Análisis geoespacial del suicidio en el Uruguay, período 2016 a 2018
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/47595 |
Resumo: | O suicídio é um problema de saúde pública em nível global, regional e sul-americano. No Uruguai, estamos em terceiro lugar na América do Sul, com uma taxa de suicídio de 20,25 / 100.000 habitantes [2018], e com tendência temporária de aumento. O suicídio requer uma abordagem integrada do ponto de vista ecoepidemiológica, estudando os determinantes sociais da saúde, sendo os estudos gê espaciais uma alternativa metodológica para a medição das desigualdades sociais observadas como estratificações espaciais. O objetivo é realizar uma análise geoespacial do suicídio e investigar a correlação dos determinantes sociais com a taxa de suicídio. Foi aplicado um estudo ecológico exploratório, tendo como população de estudo pessoas que morreram por suicídio no Uruguai no período de 2016 a 2018. A unidade geoespacial corresponde aos 615 locais censitários e a unidade de observação é a população contida nas regiões identificadas. Os softwares utilizados foram R, QGis e SatScan. Os resultados obtidos mostram que no período de 2016 a 2018 ocorreram 2.113 suicídios correspondendo a uma Taxa de Suicídio de 64,24 por 100.000 habitantes, 78% homens, com idade média de 48 anos e faixa etária de 11 a 99 anos. As 200 das 615 localidades apresentaram mortalidade por suicídio, concentrando 65% dos suicídios em 81 localidades localizadas no sul do país. Identificaram 7 clusters espaciais e 8 clusters espaciais estatisticamente significativos [p <0,05] que são compostos por 82 localidades, das quais 81 localidades estão localizadas no sul do país e uma única localidade no noroeste do país, departamento de Salto. As localidades Fracción Progreso, departamento de Canelones e Paso de Las Piedritas Arerungua departamento de Salto, foram as que apresentaram os maiores RR 222,98 [2018] e 648,39 [2016] respectivamente. O estudo da correlação com indicadores socioeconômicos e demográficos não nos permitiu tirar conclusões relevantes. Os resultados deste estudo permitem localizar a mortalidade por suicídio predominantemente no sul do país, e um aglomerado formado por um município a noroeste no departamento de Salto. Consideramos necessário dar continuidade a este estudo analisando a tendência temporal da distribuição geoespacial da mortalidade por suicídio e ampliá-la com estudos do contexto espaço-temporal de uma perspectiva local que permita observar a complexidade e os níveis de complexidade da mortalidade por suicídio. |
id |
CRUZ_14bee61b6e9923be19d6d4589d6bc20b |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.arca.fiocruz.br:icict/47595 |
network_acronym_str |
CRUZ |
network_name_str |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
repository_id_str |
2135 |
spelling |
Méndez Pizzo, AdrianaHein, PabloSantos, Reinaldo Souza dos2021-06-10T00:58:36Z2021-06-10T00:58:36Z2021MÉNDEZ PIZZO, Adriana. Análisis geoespacial del suicidio en el Uruguay, período 2016 a 2018. 2021. 92 f. Dissertação (Mestrado em Epidemiologia em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Montevideo/UY, 2021.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/47595O suicídio é um problema de saúde pública em nível global, regional e sul-americano. No Uruguai, estamos em terceiro lugar na América do Sul, com uma taxa de suicídio de 20,25 / 100.000 habitantes [2018], e com tendência temporária de aumento. O suicídio requer uma abordagem integrada do ponto de vista ecoepidemiológica, estudando os determinantes sociais da saúde, sendo os estudos gê espaciais uma alternativa metodológica para a medição das desigualdades sociais observadas como estratificações espaciais. O objetivo é realizar uma análise geoespacial do suicídio e investigar a correlação dos determinantes sociais com a taxa de suicídio. Foi aplicado um estudo ecológico exploratório, tendo como população de estudo pessoas que morreram por suicídio no Uruguai no período de 2016 a 2018. A unidade geoespacial corresponde aos 615 locais censitários e a unidade de observação é a população contida nas regiões identificadas. Os softwares utilizados foram R, QGis e SatScan. Os resultados obtidos mostram que no período de 2016 a 2018 ocorreram 2.113 suicídios correspondendo a uma Taxa de Suicídio de 64,24 por 100.000 habitantes, 78% homens, com idade média de 48 anos e faixa etária de 11 a 99 anos. As 200 das 615 localidades apresentaram mortalidade por suicídio, concentrando 65% dos suicídios em 81 localidades localizadas no sul do país. Identificaram 7 clusters espaciais e 8 clusters espaciais estatisticamente significativos [p <0,05] que são compostos por 82 localidades, das quais 81 localidades estão localizadas no sul do país e uma única localidade no noroeste do país, departamento de Salto. As localidades Fracción Progreso, departamento de Canelones e Paso de Las Piedritas Arerungua departamento de Salto, foram as que apresentaram os maiores RR 222,98 [2018] e 648,39 [2016] respectivamente. O estudo da correlação com indicadores socioeconômicos e demográficos não nos permitiu tirar conclusões relevantes. Os resultados deste estudo permitem localizar a mortalidade por suicídio predominantemente no sul do país, e um aglomerado formado por um município a noroeste no departamento de Salto. Consideramos necessário dar continuidade a este estudo analisando a tendência temporal da distribuição geoespacial da mortalidade por suicídio e ampliá-la com estudos do contexto espaço-temporal de uma perspectiva local que permita observar a complexidade e os níveis de complexidade da mortalidade por suicídio.El suicidio es un problema de salud pública a nivel mundial, regional y América del Sur. En Uruguay nos encontramos en tercer lugar en América del Sur con una tasa de suicidio de 20.25/100.000 habitantes [2018], y con una tendencia temporal en ascenso. El suicidio requiere un abordaje integrado desde una perspectiva ecoepidemiológica, estudiando los determinantes sociales de la salud, siendo los estudios geoespaciales una alternativa metodológica para la medición de desigualdades sociales observadas como estratificaciones espaciales. El objetivo es realizar un análisis geoespacial del suicidio y pesquisar la correlación de determinantes sociales con la tasa de suicidios. Se aplicó un estudio ecológico exploratorio, siendo la población de estudio personas fallecidas por suicidio en el Uruguay periodo del 2016 a 2018. La unidad geoespacial son las 615 localidades censales y la unidad de observación es la población contenida en las regiones identificadas. Los softwares utilizados fueron R, QGis y SatScan. Los resultados obtenidos muestran que en el período de 2016 al 2018 hubo 2113 suicidios correspondiendo a una Tasa Suicidios 64.24 por 100.000 habitantes, el 78 % hombres, con un promedio de 48 años edad, y rango de edad va desde los 11 años a los 99 años. Presentaron mortalidad por suicidios 200 de las 615 localidades, concentrando en 81 localidades ubicadas al sur del país el 65% de los suicidios. Identificaron 7 clusters espaciales y 8 tiempo espaciales estadísticamente significativos [p < 0.05] que están compuestos por 82 localidades, de las cuales 81 localidades se sitúan al sur del país y uno sola localidad en el noroeste del país, departamento de Salto. Las localidades Fracción Progreso departamento de Canelones y Paso de las Piedritas Arerungua departamento de Salto fueron las que presentaron mayor RR 222.98 [2018] y 648.39 [2016] respectivamente. El estudio de correlación con los indicadores socioeconómicos y demográficos no nos permitió llegar a conclusiones relevantes. Los resultados de este estudio nos permiten ubicar la mortalidad por suicidio en forma predominante al sur del país, y un clúster compuesto por una localidad al noroeste en el departamento de Salto. Entendemos necesario continuar este estudio analizando la tendencia temporal de la distribución geoespacial de la mortalidad por suicidio, y ampliarse con estudios de contexto tiempo espacial desde una mirada local que permita observar la complejidad y niveles de complejidad de la mortalidad por suicidio.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porSuicídioSaúde PúblicaEpidemiologia EspacialSuicídioSalud PúblicaEpidemiologia EspacialSuicídioSaúde PúblicaEpidemiologiaAnálise EspacialDeterminantes Sociais da SaúdeArmazenamento e Recuperação da InformaçãoAnálise Espaço-TemporalAnálisis geoespacial del suicidio en el Uruguay, período 2016 a 2018Geospacial analisys of suicide em Uruguay, period 2016 to 2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2021-03-04Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz.Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca.Mestrado AcadêmicoMontevideo/UYPrograma de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/47595/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51TEXTadriana_mendez_pizzo_ensp_mest_2021.pdf.txtadriana_mendez_pizzo_ensp_mest_2021.pdf.txtExtracted texttext/plain144616https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/47595/3/adriana_mendez_pizzo_ensp_mest_2021.pdf.txt4add816644d09167b70fa40f06ea2839MD53adriana_méndez_pizzo_ensp_mest_2021.pdf.txtadriana_méndez_pizzo_ensp_mest_2021.pdf.txtExtracted texttext/plain145031https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/47595/5/adriana_m%c3%a9ndez_pizzo_ensp_mest_2021.pdf.txt73a5aa08e17cc02bd132bbe333025ff5MD55ORIGINALadriana_méndez_pizzo_ensp_mest_2021.pdfadriana_méndez_pizzo_ensp_mest_2021.pdfapplication/pdf2966010https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/47595/4/adriana_m%c3%a9ndez_pizzo_ensp_mest_2021.pdf1d69704cd3c34f9ccdc2ad5e43d4b203MD54icict/475952021-09-14 02:01:31.749oai:www.arca.fiocruz.br:icict/47595Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352021-09-14T05:01:31Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Análisis geoespacial del suicidio en el Uruguay, período 2016 a 2018 |
dc.title.alternative.none.fl_str_mv |
Geospacial analisys of suicide em Uruguay, period 2016 to 2018 |
title |
Análisis geoespacial del suicidio en el Uruguay, período 2016 a 2018 |
spellingShingle |
Análisis geoespacial del suicidio en el Uruguay, período 2016 a 2018 Méndez Pizzo, Adriana Suicídio Saúde Pública Epidemiologia Espacial Suicídio Salud Pública Epidemiologia Espacial Suicídio Saúde Pública Epidemiologia Análise Espacial Determinantes Sociais da Saúde Armazenamento e Recuperação da Informação Análise Espaço-Temporal |
title_short |
Análisis geoespacial del suicidio en el Uruguay, período 2016 a 2018 |
title_full |
Análisis geoespacial del suicidio en el Uruguay, período 2016 a 2018 |
title_fullStr |
Análisis geoespacial del suicidio en el Uruguay, período 2016 a 2018 |
title_full_unstemmed |
Análisis geoespacial del suicidio en el Uruguay, período 2016 a 2018 |
title_sort |
Análisis geoespacial del suicidio en el Uruguay, período 2016 a 2018 |
author |
Méndez Pizzo, Adriana |
author_facet |
Méndez Pizzo, Adriana |
author_role |
author |
dc.contributor.advisorco.none.fl_str_mv |
Hein, Pablo |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Méndez Pizzo, Adriana |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Santos, Reinaldo Souza dos |
contributor_str_mv |
Santos, Reinaldo Souza dos |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Suicídio Saúde Pública Epidemiologia Espacial |
topic |
Suicídio Saúde Pública Epidemiologia Espacial Suicídio Salud Pública Epidemiologia Espacial Suicídio Saúde Pública Epidemiologia Análise Espacial Determinantes Sociais da Saúde Armazenamento e Recuperação da Informação Análise Espaço-Temporal |
dc.subject.es.pt_BR.fl_str_mv |
Suicídio Salud Pública Epidemiologia Espacial |
dc.subject.decs.pt_BR.fl_str_mv |
Suicídio Saúde Pública Epidemiologia Análise Espacial Determinantes Sociais da Saúde Armazenamento e Recuperação da Informação Análise Espaço-Temporal |
description |
O suicídio é um problema de saúde pública em nível global, regional e sul-americano. No Uruguai, estamos em terceiro lugar na América do Sul, com uma taxa de suicídio de 20,25 / 100.000 habitantes [2018], e com tendência temporária de aumento. O suicídio requer uma abordagem integrada do ponto de vista ecoepidemiológica, estudando os determinantes sociais da saúde, sendo os estudos gê espaciais uma alternativa metodológica para a medição das desigualdades sociais observadas como estratificações espaciais. O objetivo é realizar uma análise geoespacial do suicídio e investigar a correlação dos determinantes sociais com a taxa de suicídio. Foi aplicado um estudo ecológico exploratório, tendo como população de estudo pessoas que morreram por suicídio no Uruguai no período de 2016 a 2018. A unidade geoespacial corresponde aos 615 locais censitários e a unidade de observação é a população contida nas regiões identificadas. Os softwares utilizados foram R, QGis e SatScan. Os resultados obtidos mostram que no período de 2016 a 2018 ocorreram 2.113 suicídios correspondendo a uma Taxa de Suicídio de 64,24 por 100.000 habitantes, 78% homens, com idade média de 48 anos e faixa etária de 11 a 99 anos. As 200 das 615 localidades apresentaram mortalidade por suicídio, concentrando 65% dos suicídios em 81 localidades localizadas no sul do país. Identificaram 7 clusters espaciais e 8 clusters espaciais estatisticamente significativos [p <0,05] que são compostos por 82 localidades, das quais 81 localidades estão localizadas no sul do país e uma única localidade no noroeste do país, departamento de Salto. As localidades Fracción Progreso, departamento de Canelones e Paso de Las Piedritas Arerungua departamento de Salto, foram as que apresentaram os maiores RR 222,98 [2018] e 648,39 [2016] respectivamente. O estudo da correlação com indicadores socioeconômicos e demográficos não nos permitiu tirar conclusões relevantes. Os resultados deste estudo permitem localizar a mortalidade por suicídio predominantemente no sul do país, e um aglomerado formado por um município a noroeste no departamento de Salto. Consideramos necessário dar continuidade a este estudo analisando a tendência temporal da distribuição geoespacial da mortalidade por suicídio e ampliá-la com estudos do contexto espaço-temporal de uma perspectiva local que permita observar a complexidade e os níveis de complexidade da mortalidade por suicídio. |
publishDate |
2021 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2021-06-10T00:58:36Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2021-06-10T00:58:36Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2021 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
MÉNDEZ PIZZO, Adriana. Análisis geoespacial del suicidio en el Uruguay, período 2016 a 2018. 2021. 92 f. Dissertação (Mestrado em Epidemiologia em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Montevideo/UY, 2021. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/47595 |
identifier_str_mv |
MÉNDEZ PIZZO, Adriana. Análisis geoespacial del suicidio en el Uruguay, período 2016 a 2018. 2021. 92 f. Dissertação (Mestrado em Epidemiologia em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Montevideo/UY, 2021. |
url |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/47595 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) instacron:FIOCRUZ |
instname_str |
Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
instacron_str |
FIOCRUZ |
institution |
FIOCRUZ |
reponame_str |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
collection |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/47595/1/license.txt https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/47595/3/adriana_mendez_pizzo_ensp_mest_2021.pdf.txt https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/47595/5/adriana_m%c3%a9ndez_pizzo_ensp_mest_2021.pdf.txt https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/47595/4/adriana_m%c3%a9ndez_pizzo_ensp_mest_2021.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 4add816644d09167b70fa40f06ea2839 73a5aa08e17cc02bd132bbe333025ff5 1d69704cd3c34f9ccdc2ad5e43d4b203 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
repository.mail.fl_str_mv |
repositorio.arca@fiocruz.br |
_version_ |
1798324968099938304 |