Signos, significados e ações associados à esquistossomose hematóbica no bairro Sassacária, Bengo - Angola/2004
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/20789 |
Resumo: | A esquistossomose é endêmica em 13 das 18 províncias de Angola o que corresponde a 72,2% do território naciona l (RELATÓRIO do MINSA, 2001). Não há dúvida sobre a dimensão do problema em termos de saúde pública, entretanto o grande desafio é o desenvolvimento de inte rvenções adequadas para enfrentá-lo. Vários autores enfatizam a necessidade de enraizar as ações educativas e o planejamento em saúde em um conhecimento prévio dos fatores sociais e culturais que influenciam a aceitação e participaç ão das populações em um determinado programa. No presente es tudo, utilizou-se a abordagem antropológica para investigar as maneiras de pensar e de agir associadas à esquistossomose hematóbica pela população residente no bairro Sassacária, província do Bengo- Angola e com base nessa investigação i dentificar elementos que possam orientar uma ação educativa na comuni dade. A coleta e análise dos dados basearam-se no modelo de Signos, Significados e Ações elaborado por Corin et al. (1989, 1990, 1992ª, 1993b) que foi instrumentalizado atravé s de entrevistas semi-estruturadas. Foram entrevistados 45 informantes chave se lecionados entre os habitantes locais. A análise do conjunto de entrevi stas nos colocou frente a uma rede cultural de significados interligando idéias sobr e manifestações, gravidade, causas e tratamentos e configurando maneiras típicas de pensar e agir frente à esquistossomose hematóbica. Ela apontou também a necessidade de implementação de programas educ ativos junto à comunida de estudada e, ao revelar um universo de maneiras típicas de pensar e agir dessa comunidade, apontou também algumas diretrizes para a construção desses programas. |
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Maghema, Tazi Nimi MariaFirmo, Josélia Oliveira AraújoDemicheli, Elizabeth Uchôa de OliveiraNations, Marylin KModena, Celina MariaDemicheli, Elizabeth Uchôa de Oliveira2017-08-28T19:03:05Z2017-08-28T19:03:05Z2005MAGHEMA, Tazi Nimi Maria. Signos, significados e ações associados à esquistossomose hematóbica no bairro Sassacária, Bengo - Angola/2004. 2005. 98 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Centro de Pesquisa René Rachou, Programa de Pós Graduação em Ciências da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz, Belo Horizonte. 2005.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/20789A esquistossomose é endêmica em 13 das 18 províncias de Angola o que corresponde a 72,2% do território naciona l (RELATÓRIO do MINSA, 2001). Não há dúvida sobre a dimensão do problema em termos de saúde pública, entretanto o grande desafio é o desenvolvimento de inte rvenções adequadas para enfrentá-lo. Vários autores enfatizam a necessidade de enraizar as ações educativas e o planejamento em saúde em um conhecimento prévio dos fatores sociais e culturais que influenciam a aceitação e participaç ão das populações em um determinado programa. No presente es tudo, utilizou-se a abordagem antropológica para investigar as maneiras de pensar e de agir associadas à esquistossomose hematóbica pela população residente no bairro Sassacária, província do Bengo- Angola e com base nessa investigação i dentificar elementos que possam orientar uma ação educativa na comuni dade. A coleta e análise dos dados basearam-se no modelo de Signos, Significados e Ações elaborado por Corin et al. (1989, 1990, 1992ª, 1993b) que foi instrumentalizado atravé s de entrevistas semi-estruturadas. Foram entrevistados 45 informantes chave se lecionados entre os habitantes locais. A análise do conjunto de entrevi stas nos colocou frente a uma rede cultural de significados interligando idéias sobr e manifestações, gravidade, causas e tratamentos e configurando maneiras típicas de pensar e agir frente à esquistossomose hematóbica. Ela apontou também a necessidade de implementação de programas educ ativos junto à comunida de estudada e, ao revelar um universo de maneiras típicas de pensar e agir dessa comunidade, apontou também algumas diretrizes para a construção desses programas.Schistosomiasis is endemic in 13 among the 18 countries in Angola, which corresponds to 72,2% of the national terri tory (MINSA report, 2001). Although there is no doubt about the relevance of the problem in terms of public health, the great challenge is the development of adequate inte rventions to confront the problem. Different authors emphasize the need of basing educational actions and health planning on previous knowledge of social and cultural factors that influence the acceptance and the participation of the popul ation in a certain program. The present study used an anthropological approach to investigate t he ways of thinking and behaving associated to haem atobium schistosomiasis among the residents of Sassacária, province Bengo-Angola, and to i dentify elements that could orientate an educational action in the community. The co llection and the analysis of data were based on the model of Signs, Meanings and Actions elaborated by Corin et al. (1989,1990,1992a,1992b) and instrumentalized by means of semi-structured interviews. 45 key informants were sele cted among the local inhabitants. The analysis of the interviews led us to a cultural chain of meanings linking ideas about episodes, degrees, causes and treatments of the disease and configuring typical manners of thinking and acting towards ha ematobium schistosomiasis. The analyses also showed the need of im plementing educational progr ams in the community, as well as it pointed out some directions for th e construction of these programs when it unveiled a universe of typical manners of thinking and acting in the community.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.porEsquistossomose hematóbicaSignos, Significados e AçõesSassacáriaBengoAngolahaematobium SchistosomiasiMeanings and ActionMeanings and ActionSignos, significados e ações associados à esquistossomose hematóbica no bairro Sassacária, Bengo - Angola/2004info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2005Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René RachouMestrado AcadêmicoBelo Horizonte/MGPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúdeinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83082https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/20789/1/license.txt9193a7c197bc67acd023525e72a03240MD51ORIGINALTazi Nimi Maria Maghema.pdfTazi Nimi Maria Maghema.pdfapplication/pdf1131101https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/20789/2/Tazi%20Nimi%20Maria%20Maghema.pdf078bda6200ea8d15b382a91158d0dac8MD52TEXTTazi Nimi Maria Maghema.pdf.txtTazi Nimi Maria Maghema.pdf.txtExtracted texttext/plain161831https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/20789/3/Tazi%20Nimi%20Maria%20Maghema.pdf.txtff93bd9ce8925321be4a5dd89984f38dMD53icict/207892019-09-09 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A esquistossomose é endêmica em 13 das 18 províncias de Angola o que corresponde a 72,2% do território naciona l (RELATÓRIO do MINSA, 2001). Não há dúvida sobre a dimensão do problema em termos de saúde pública, entretanto o grande desafio é o desenvolvimento de inte rvenções adequadas para enfrentá-lo. Vários autores enfatizam a necessidade de enraizar as ações educativas e o planejamento em saúde em um conhecimento prévio dos fatores sociais e culturais que influenciam a aceitação e participaç ão das populações em um determinado programa. No presente es tudo, utilizou-se a abordagem antropológica para investigar as maneiras de pensar e de agir associadas à esquistossomose hematóbica pela população residente no bairro Sassacária, província do Bengo- Angola e com base nessa investigação i dentificar elementos que possam orientar uma ação educativa na comuni dade. A coleta e análise dos dados basearam-se no modelo de Signos, Significados e Ações elaborado por Corin et al. (1989, 1990, 1992ª, 1993b) que foi instrumentalizado atravé s de entrevistas semi-estruturadas. Foram entrevistados 45 informantes chave se lecionados entre os habitantes locais. A análise do conjunto de entrevi stas nos colocou frente a uma rede cultural de significados interligando idéias sobr e manifestações, gravidade, causas e tratamentos e configurando maneiras típicas de pensar e agir frente à esquistossomose hematóbica. Ela apontou também a necessidade de implementação de programas educ ativos junto à comunida de estudada e, ao revelar um universo de maneiras típicas de pensar e agir dessa comunidade, apontou também algumas diretrizes para a construção desses programas. |
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