Bionomia de Peckia (euboettcheria) anguilla (Curran e Walley, 1934), Peckia (Euboettcheria) collusor (Curran e Walley, 1934), Peckia (Sarcodexia) lambens (Wiedemann, 1830) e Ravinia belforti (Prado e Fonseca, 1932) (Diptera: Sarcophagidae), em diferentes temperaturas, sob condições de laboratório

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nascimento, Raquel Fernandes Silva Chagas do
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/31125
Resumo: O hábito necrófago dos sarcofagideos faz com que sejam frequentemente encontradas colonizando cadáveres, atribuindo a eles grande importância forense. Além disso, apresentam importância sanitária por carrearem mecanicamente agentes patogênicos como bactérias, fungos, ovos e larvas de helmintos, protozoários e vírus, pelo hábito de frenquentar excrementos humanos e animais. O trabalho objetivou conhecer a bionomia das espécies Peckia (Euboettcheria) anguilla, Peckia (Euboettcheria) collusor, Peckia (Sarcodexia) lambens e Ravinia belforti em diferentes temperaturas. Os adultos dessas espécies foram coletados no campus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/FIOCRUZ), Rio de Janeiro e transportados para o Laboratório de Entomologia Médica e Forense (LEMEF/IOC) para serem criados. As larvas recém-eclodidas da segunda geração das colônias foram separadas em dois grupos, contendo quatro repetições com 50 larvas cada. Estes experimentos foram mantidos em estantes ventiladas reguladas com temperatura de 27±1 °C, URA de 60 ± 10 % e 12h de fotofase e em estufas do tipo B.O.D. reguladas com temperaturas de 22±1°C e 32±1°C, URA de 60 ± 10 % e 12h de fotofase para verificar a duração e viabilidade do desenvolvimento pós-embrionário. Foram utilizadas quatro gaiolas de madeira contendo 15 casais cada para avaliar o potencial biótico e a longevidade dessas espécies. A espécie Peckia (Euboettcheria) anguilla obteve a 22 ºC uma média de 26,5 ± 2,9 dias (experimento 1) e 30,1 ± 6,7 dias (experimento 2) para o período de neolarvaadulto. A longevidade máxima foi de 53 dias (macho) e 53,3 dias (fêmea) Foram postas 251 larvas L1 ao longo do experimento (1,18 larvas por fêmea). A viabilidade de L1-L3 foi de 94,4 %. O pico foi de 4,88 larvas por fêmea (37º dia). A 27 ºC essa espécie obteve no período de neolarva a adulto uma média de 22,6 ± 5,4 dias (experimento 1) e 21,8 ± 4,4 dias (experimento 2). A longevidade máxima foi de 75 dias (macho) e 69,6 dias (fêmea). Foram postas 2298 larvas L1 ao longo do experimento (2,92 larvas por fêmea). A viabilidade de L1-L3 foi de 90,7 %. O pico foi de 10 larvas por fêmea (79º dia). A 32 ºC essa espécie obteve no período larval uma média de 12,07 ± 3,12 dias (experimento 1) e 11,37 ± 0,95 dias (experimento 2). A espécie Peckia (Euboettcheria) collusor obteve a 22 ºC no período de neolarva a adulto uma média de 30,2 ± 1,8 dias no primeiro experimento. A 27 ºC essa espécie obteve para esse período uma média de 25,9 ± 3,6 dias (experimento 1) e 23,8 ± 2,7 dias (experimento 2). A longevidade máxima foi de 77,5 dias (macho) e 73,5 dias (fêmea). Foram postas 1961 larvas L1 ao longo do experimento (2,36 larvas por fêmea) A viabilidade de L1-L3 foi de 85,1 %. O pico foi de 7 larvas por fêmea (25º dia). A 32 ºC essa espécie obteve no período larval uma média de 16,71 ± 4,59 dias (experimento 1) e 15,36 ± 5,36 dias (experimento 2). A espécie Peckia (Sarcodexia) lambens obteve a 22 ºC uma média de 18,5 ± 1,7 dias (experimento 1) e 15,3 ± 1,1 dias (experimento 2) no período de neolarva-adulto. A longevidade máxima foi de 31 dias (macho) e 35 dias (fêmea). Foram postas 18 larvas L1 ao longo do experimento (1,38 larvas por fêmea). A viabilidade de L1-L3 foi de 100 %. A única postura se deu no 14º dia. A 27 ºC o período de neolarva a adulto dessa espécie apresentou média de 11,17 ± 5,09 dias (experimento 1) e 9,84 ± 0 dias (experimento 2). A longevidade máxima foi de 34,3 dias (macho) e 25,3 dias (fêmea). Foram postas 1216 larvas L1 ao longo do experimento (6,9 larvas por fêmea). A viabilidade de L1-L3 foi de 93,2%. O pico foi de 19 larvas por fêmea (24º dia). A espécie Ravinia belforti obteve a 27 ºC no período de neolarva a adulto uma média de 29,8 ± 5,9 dias (experimento 1) e 28,5 ± 7,4 dias (experimento 2). Conhecer os aspectos relacionados com a biologia desses dípteros poderia auxiliar na datação do intervalo pós-morte (IPM), contribuindo para os estudos de entomologia forense.
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spelling Nascimento, Raquel Fernandes Silva Chagas doSánchez, Carlos Manuel DutokMello, Rubens Pinto deMoura, Maurício OsvaldoMendonça, Paloma MartinsFamadas, Kátia MariaBauer, Maria Luíza FelipeQueiroz, Margareth Maria de Carvalho2019-01-17T16:57:04Z2019-01-17T16:57:04Z2018NASCIMENTO, Raquel Fernandes Silva Chagas do. Bionomia de Peckia (euboettcheria) anguilla (Curran e Walley, 1934), Peckia (Euboettcheria) collusor (Curran e Walley, 1934), Peckia (Sarcodexia) lambens (Wiedemann, 1830) e Ravinia belforti (Prado e Fonseca, 1932) (Diptera: Sarcophagidae), em diferentes temperaturas, sob condições de laboratório. 2018. 156 f. Dissertação (Mestrado em Biodiversidade e Saúde) - Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2018.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/31125O hábito necrófago dos sarcofagideos faz com que sejam frequentemente encontradas colonizando cadáveres, atribuindo a eles grande importância forense. Além disso, apresentam importância sanitária por carrearem mecanicamente agentes patogênicos como bactérias, fungos, ovos e larvas de helmintos, protozoários e vírus, pelo hábito de frenquentar excrementos humanos e animais. O trabalho objetivou conhecer a bionomia das espécies Peckia (Euboettcheria) anguilla, Peckia (Euboettcheria) collusor, Peckia (Sarcodexia) lambens e Ravinia belforti em diferentes temperaturas. Os adultos dessas espécies foram coletados no campus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/FIOCRUZ), Rio de Janeiro e transportados para o Laboratório de Entomologia Médica e Forense (LEMEF/IOC) para serem criados. As larvas recém-eclodidas da segunda geração das colônias foram separadas em dois grupos, contendo quatro repetições com 50 larvas cada. Estes experimentos foram mantidos em estantes ventiladas reguladas com temperatura de 27±1 °C, URA de 60 ± 10 % e 12h de fotofase e em estufas do tipo B.O.D. reguladas com temperaturas de 22±1°C e 32±1°C, URA de 60 ± 10 % e 12h de fotofase para verificar a duração e viabilidade do desenvolvimento pós-embrionário. Foram utilizadas quatro gaiolas de madeira contendo 15 casais cada para avaliar o potencial biótico e a longevidade dessas espécies. A espécie Peckia (Euboettcheria) anguilla obteve a 22 ºC uma média de 26,5 ± 2,9 dias (experimento 1) e 30,1 ± 6,7 dias (experimento 2) para o período de neolarvaadulto. A longevidade máxima foi de 53 dias (macho) e 53,3 dias (fêmea) Foram postas 251 larvas L1 ao longo do experimento (1,18 larvas por fêmea). A viabilidade de L1-L3 foi de 94,4 %. O pico foi de 4,88 larvas por fêmea (37º dia). A 27 ºC essa espécie obteve no período de neolarva a adulto uma média de 22,6 ± 5,4 dias (experimento 1) e 21,8 ± 4,4 dias (experimento 2). A longevidade máxima foi de 75 dias (macho) e 69,6 dias (fêmea). Foram postas 2298 larvas L1 ao longo do experimento (2,92 larvas por fêmea). A viabilidade de L1-L3 foi de 90,7 %. O pico foi de 10 larvas por fêmea (79º dia). A 32 ºC essa espécie obteve no período larval uma média de 12,07 ± 3,12 dias (experimento 1) e 11,37 ± 0,95 dias (experimento 2). A espécie Peckia (Euboettcheria) collusor obteve a 22 ºC no período de neolarva a adulto uma média de 30,2 ± 1,8 dias no primeiro experimento. A 27 ºC essa espécie obteve para esse período uma média de 25,9 ± 3,6 dias (experimento 1) e 23,8 ± 2,7 dias (experimento 2). A longevidade máxima foi de 77,5 dias (macho) e 73,5 dias (fêmea). Foram postas 1961 larvas L1 ao longo do experimento (2,36 larvas por fêmea) A viabilidade de L1-L3 foi de 85,1 %. O pico foi de 7 larvas por fêmea (25º dia). A 32 ºC essa espécie obteve no período larval uma média de 16,71 ± 4,59 dias (experimento 1) e 15,36 ± 5,36 dias (experimento 2). 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Conhecer os aspectos relacionados com a biologia desses dípteros poderia auxiliar na datação do intervalo pós-morte (IPM), contribuindo para os estudos de entomologia forense.The necrophagous habit of sarcofagids causes them to be frequently found colonizing corpses, giving them great forensic importance and being of paramount importance for mechanically carrying pathogens such as bacteria, fungi, eggs and larvae of helminths, protozoa and viruses, by the habit of passing human excrements and animals. The objective of this work was to know the bionomies of the species Peckia (Euboettcheria) anguilla, Peckia (Euboettcheria) collusor, Peckia (Sarcodexia) lambens e Ravinia belforti at different temperatures. The adults of this species were collected at the campus of the Oswaldo Cruz Institute (IOC / FIOCRUZ), Rio de Janeiro and transported to the Laboratory of Medical and Forensic Entomology (LEMEF / IOC) to be created. The newly hatched larvae of the second generation of the colonies were separated into two groups, containing four replicates with 50 larvae each. These experiments were maintained on regulated ventilated shelves with a temperature of 27 ± 1 °C, 60 ± 10% RH and 12h photophase, and in BOD-type greenhouses regulated at temperatures of 22 ± 1 °C and 32 ± 1 °C, IVU of 60 ± 10 % and 12h of photophase to verify the duration and viability of the post-embryonic development. Four wooden cages containing 15 couples each were used to evaluate the biotic potential and the longevity of these species The species Peckia (Euboettcheria) anguilla obtained a mean of 26.5 ± 2.9 days (experiment 1) and 30.1 ± 6.7 days (experiment 2) at 22 ºC for the neolarva-adult period. Maximum longevity was 53 days (male) and 53.3 days (female). 251 L1 larvae were placed throughout the experiment (1.18 larvae per female). The viability of L1-L3 was 94.4%. The peak was 4.88 larvae per female (37th day). At 27 °C this species obtained an average of 22.6 ± 5.4 days in the neolarva period (experiment 1) and 21.8 ± 4.4 days (experiment 2). Maximum longevity was 75 days (male) and 69.6 days (female). 2298 L1 larvae were placed throughout the experiment (2.92 larvae per female). The viability of L1-L3 was 90.7 %. The peak was 10 larvae per female (79th day). At 32ºC this species obtained in the larval period a mean of 12.07 ± 3.12 days (experiment 1) and 11.37 ± 0.95 days (experiment 2). The species Peckia (Euboettcheria) collusor obtained at 22 ºC in the neolarva period the adult an average of 30.2 ± 1.8 days in the first experiment. At 27 ºC this species obtained an average of 25.9 ± 3.6 days (experiment 1) and 23.8 ± 2.7 days (experiment 2) for that period The maximum longevity was 77.5 days (male) and 73.5 days (female). 1961 L1 larvae were placed throughout the experiment (2.36 larvae per female). The viability of L1-L3 was 85.1 %. The peak was 7 larvae per female (25th day). At 32 ºC this species obtained in the larval period an average of 16.71 ± 4.59 days (experiment 1) and 15.36 ± 5.36 days (experiment 2). The species Peckia (Sarcodexia) lambens obtained a mean of 18.5 ± 1.7 days (experiment 1) and 15.3 ± 1.1 days (experiment 2) at 22 ºC in the neolarva-adult period. Maximum longevity was 31 days (male) and 35 days (female). 18 L1 larvae were placed throughout the experiment (1.38 larvae per female). The viability of L1-L3 was 100 %. The only posture occurred on the 14th day. At 27 ºC, the neolarva period had an average of 11.17 ± 5.09 days (experiment 1) and 9.84 ± 0 days (experiment 2). The maximum longevity was 34.3 days (male) and 25.3 days (female). 1216 L1 larvae were placed throughout the experiment (6.9 larvae per female). The viability of L1-L3 was 93.2 %. The peak was 19 larvae per female (24th day). The species Ravinia belforti obtained a mean of 29.8 ± 5.9 days (experiment 1) and 28.5 ± 7.4 days (experiment 2) at 27 ºC in the neolarva period. To know the aspects related to the biology of these dipterans could help in the dating of the postmortem interval (IPM), contributing to the studies of forensic entomology.2019-12-04Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porDípterosEntomologiaEcologiaDípterosEntomologiaBionomia de Peckia (euboettcheria) anguilla (Curran e Walley, 1934), Peckia (Euboettcheria) collusor (Curran e Walley, 1934), Peckia (Sarcodexia) lambens (Wiedemann, 1830) e Ravinia belforti (Prado e Fonseca, 1932) (Diptera: Sarcophagidae), em diferentes temperaturas, sob condições de laboratórioinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2018Pós-Graduação em Biodiversidade e SaúdeFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo CruzMestrado AcadêmicoRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Biodiversidade e Saúdeinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/31125/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALraquel_nascimento_ioc_mest_2018.pdfraquel_nascimento_ioc_mest_2018.pdfapplication/pdf2643043https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/31125/2/raquel_nascimento_ioc_mest_2018.pdf518d45ca3d2cdfca4774514640735c15MD52TEXTraquel_nascimento_ioc_mest_2018.pdf.txtraquel_nascimento_ioc_mest_2018.pdf.txtExtracted texttext/plain319748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/31125/3/raquel_nascimento_ioc_mest_2018.pdf.txt62ef2dd87ab574248684bfce947fc840MD53icict/311252021-03-24 16:32:25.565oai:www.arca.fiocruz.br:icict/31125Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352021-03-24T19:32:25Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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Entomologia
description O hábito necrófago dos sarcofagideos faz com que sejam frequentemente encontradas colonizando cadáveres, atribuindo a eles grande importância forense. Além disso, apresentam importância sanitária por carrearem mecanicamente agentes patogênicos como bactérias, fungos, ovos e larvas de helmintos, protozoários e vírus, pelo hábito de frenquentar excrementos humanos e animais. O trabalho objetivou conhecer a bionomia das espécies Peckia (Euboettcheria) anguilla, Peckia (Euboettcheria) collusor, Peckia (Sarcodexia) lambens e Ravinia belforti em diferentes temperaturas. Os adultos dessas espécies foram coletados no campus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/FIOCRUZ), Rio de Janeiro e transportados para o Laboratório de Entomologia Médica e Forense (LEMEF/IOC) para serem criados. As larvas recém-eclodidas da segunda geração das colônias foram separadas em dois grupos, contendo quatro repetições com 50 larvas cada. Estes experimentos foram mantidos em estantes ventiladas reguladas com temperatura de 27±1 °C, URA de 60 ± 10 % e 12h de fotofase e em estufas do tipo B.O.D. reguladas com temperaturas de 22±1°C e 32±1°C, URA de 60 ± 10 % e 12h de fotofase para verificar a duração e viabilidade do desenvolvimento pós-embrionário. Foram utilizadas quatro gaiolas de madeira contendo 15 casais cada para avaliar o potencial biótico e a longevidade dessas espécies. A espécie Peckia (Euboettcheria) anguilla obteve a 22 ºC uma média de 26,5 ± 2,9 dias (experimento 1) e 30,1 ± 6,7 dias (experimento 2) para o período de neolarvaadulto. A longevidade máxima foi de 53 dias (macho) e 53,3 dias (fêmea) Foram postas 251 larvas L1 ao longo do experimento (1,18 larvas por fêmea). A viabilidade de L1-L3 foi de 94,4 %. O pico foi de 4,88 larvas por fêmea (37º dia). A 27 ºC essa espécie obteve no período de neolarva a adulto uma média de 22,6 ± 5,4 dias (experimento 1) e 21,8 ± 4,4 dias (experimento 2). A longevidade máxima foi de 75 dias (macho) e 69,6 dias (fêmea). Foram postas 2298 larvas L1 ao longo do experimento (2,92 larvas por fêmea). A viabilidade de L1-L3 foi de 90,7 %. O pico foi de 10 larvas por fêmea (79º dia). A 32 ºC essa espécie obteve no período larval uma média de 12,07 ± 3,12 dias (experimento 1) e 11,37 ± 0,95 dias (experimento 2). A espécie Peckia (Euboettcheria) collusor obteve a 22 ºC no período de neolarva a adulto uma média de 30,2 ± 1,8 dias no primeiro experimento. A 27 ºC essa espécie obteve para esse período uma média de 25,9 ± 3,6 dias (experimento 1) e 23,8 ± 2,7 dias (experimento 2). A longevidade máxima foi de 77,5 dias (macho) e 73,5 dias (fêmea). Foram postas 1961 larvas L1 ao longo do experimento (2,36 larvas por fêmea) A viabilidade de L1-L3 foi de 85,1 %. O pico foi de 7 larvas por fêmea (25º dia). A 32 ºC essa espécie obteve no período larval uma média de 16,71 ± 4,59 dias (experimento 1) e 15,36 ± 5,36 dias (experimento 2). A espécie Peckia (Sarcodexia) lambens obteve a 22 ºC uma média de 18,5 ± 1,7 dias (experimento 1) e 15,3 ± 1,1 dias (experimento 2) no período de neolarva-adulto. A longevidade máxima foi de 31 dias (macho) e 35 dias (fêmea). Foram postas 18 larvas L1 ao longo do experimento (1,38 larvas por fêmea). A viabilidade de L1-L3 foi de 100 %. A única postura se deu no 14º dia. A 27 ºC o período de neolarva a adulto dessa espécie apresentou média de 11,17 ± 5,09 dias (experimento 1) e 9,84 ± 0 dias (experimento 2). A longevidade máxima foi de 34,3 dias (macho) e 25,3 dias (fêmea). Foram postas 1216 larvas L1 ao longo do experimento (6,9 larvas por fêmea). A viabilidade de L1-L3 foi de 93,2%. O pico foi de 19 larvas por fêmea (24º dia). A espécie Ravinia belforti obteve a 27 ºC no período de neolarva a adulto uma média de 29,8 ± 5,9 dias (experimento 1) e 28,5 ± 7,4 dias (experimento 2). Conhecer os aspectos relacionados com a biologia desses dípteros poderia auxiliar na datação do intervalo pós-morte (IPM), contribuindo para os estudos de entomologia forense.
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