Avaliação da efetividade do tratamento hospitalar do acidente vascular cerebral agudo no Sistema Único de Saúde-SUS: utilização da mortalidade hospitalar como Indicador de desempenho
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/2405 |
Resumo: | OBJETIVO: Avaliar a efetividade do tratamento hospitalar do Acidente Vascular Cerebral Agudo no Sistema Único de Saúde – SUS, comparando a mortalidade hospitalar ajustada entre pacientes que realizaram ou não a tomografia computadorizada. MÉTODO: A fonte de informação utilizada foi o Sistema de Informação Hospitalar do SUS (SIH-SUS). Foram selecionadas 328.087 internações ocorridas no SUS em todo o território nacional entre abril de 2006 e dezembro de 2007. As internações foram reunidas e estudadas em 4 grupos: Acidente Isquêmico Transitório (CID-10: G459); Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (CID-10: I60; I61 e I62); Acidente Vascular Isquêmico (CID-10: I63) e Acidente Vascular Cerebral não especificado (CID-10: I64). Foram utilizadas as mortalidades hospitalares até o sétimo e até o trigésimo dias, como medidas de resultado para comparar pacientes que realizaram e não realizaram tomografia computadorizada. RESULTADOS: Em geral os pacientes que realizaram a tomografia computadorizada apresentaram menores taxas de mortalidade hospitalar em relação àqueles que não realizaram o exame, sendo essa diferença em favor da realização do exame observada principalmente até o segundo dia de internação em todos os 4 grupos. A diferença entre os que realizaram e os que não realizaram o exame foi acentuada no grupo do Acidente Vascular Isquêmico (OR: 0,325; p>0,000), sendo que no primeiro dia o odds ratio foi de 0,021(p>0,000), em favor dos que realizaram o exame. CONCLUSÕES: Os exames de tomografia computadorizada no SUS, em geral, são realizados mais tardiamente que o recomendado pela literatura. Apesar das limitações ainda existentes na qualidade da informação diagnóstica disponível no SIH-SUS que restringiram a estratégia de ajuste de risco empregada nesse estudo, sugere-se o uso da tomografia computadorizada, o mais cedo possível, como tecnologia auxiliar no diagnóstico e tratamento do AVC. Além disso, sugere-se o emprego mais amplo de medidas de desempenho, tais como a mortalidade hospitalar aqui empregada, para o monitoramento da qualidade do cuidado prestado no âmbito do SUS. |
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Rolim, Cristina Lúcia Rocha CubasCaetano, RosângelaNoronha, José Carvalho deMartins, Mônica SilvaMartins, Mônica2011-05-04T12:36:23Z2011-05-04T12:36:23Z2009ROLIM, Cristina Lúcia Rocha Cubas. Avaliação da efetividade do tratamento hospitalar do acidente vascular cerebral agudo no Sistema Único de Saúde-SUS: utilização da mortalidade hospitalar como Indicador de desempenho. 2009. 84 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2009.BR526.1; R616.81, R748ahttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/2405OBJETIVO: Avaliar a efetividade do tratamento hospitalar do Acidente Vascular Cerebral Agudo no Sistema Único de Saúde – SUS, comparando a mortalidade hospitalar ajustada entre pacientes que realizaram ou não a tomografia computadorizada. MÉTODO: A fonte de informação utilizada foi o Sistema de Informação Hospitalar do SUS (SIH-SUS). Foram selecionadas 328.087 internações ocorridas no SUS em todo o território nacional entre abril de 2006 e dezembro de 2007. As internações foram reunidas e estudadas em 4 grupos: Acidente Isquêmico Transitório (CID-10: G459); Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (CID-10: I60; I61 e I62); Acidente Vascular Isquêmico (CID-10: I63) e Acidente Vascular Cerebral não especificado (CID-10: I64). Foram utilizadas as mortalidades hospitalares até o sétimo e até o trigésimo dias, como medidas de resultado para comparar pacientes que realizaram e não realizaram tomografia computadorizada. RESULTADOS: Em geral os pacientes que realizaram a tomografia computadorizada apresentaram menores taxas de mortalidade hospitalar em relação àqueles que não realizaram o exame, sendo essa diferença em favor da realização do exame observada principalmente até o segundo dia de internação em todos os 4 grupos. A diferença entre os que realizaram e os que não realizaram o exame foi acentuada no grupo do Acidente Vascular Isquêmico (OR: 0,325; p>0,000), sendo que no primeiro dia o odds ratio foi de 0,021(p>0,000), em favor dos que realizaram o exame. CONCLUSÕES: Os exames de tomografia computadorizada no SUS, em geral, são realizados mais tardiamente que o recomendado pela literatura. Apesar das limitações ainda existentes na qualidade da informação diagnóstica disponível no SIH-SUS que restringiram a estratégia de ajuste de risco empregada nesse estudo, sugere-se o uso da tomografia computadorizada, o mais cedo possível, como tecnologia auxiliar no diagnóstico e tratamento do AVC. Além disso, sugere-se o emprego mais amplo de medidas de desempenho, tais como a mortalidade hospitalar aqui empregada, para o monitoramento da qualidade do cuidado prestado no âmbito do SUS.OBJECTIVE: To evaluate the effectiveness of hospital care of the Stroke in the Brazilian Health System by comparing adjusted hospital mortality rate between patients who had done or not CT scanning. METHOD: Brazilian hospital information systems was the data source used. Three hundred twenty eight thousand and eighty seven inpatients were included in this study, covering all the Brazilian territory between April of 2006 and December of 2007. The inpatients had been grouped in 4 groups: Transient cerebral ischaemic attack, unspecified (ICD-10: G45.9); Haemorrhage Stroke (ICD -10: I60; I61 and I62); Cerebral infaction (ICD -10: I63) and Stroke not specified as haemorrhage or infarction (ICD -10: I64). Hospital mortality until seventh and the thirtieth day was used as a result measure to compare patients who had been submitted or not to Computerized tomography (CT) scanning. RESULTS: In general the patients who submitted to TC scanning presented lower hospital mortality rates in relation to those who had not done CT scanning, being this difference for the accomplishment of the examination observed until the second day of in-hospital all stroke group. The group of the ischemic stroke presented the higher difference among those who were submitted or not to Computerized tomography (CT) scanning (OR: 0.325; p>0.000). In the first in-hospital day for the stroke group the odds ratio 0.021 (p>0.000) in favor of the group who had done the CT. CONCLUSIONS: The TC scans in the Brazilian health system, in general, are used with a greater delay than the recommended in literature. This leads to a reduction of the benefits of the examination. Although the limitations in the data quality of Brazilian hospital, the use of the TC scanning, as soon as possible, is suggested as auxiliary technology in the diagnosis and treatment of the stroke. Furthermore, it is also suggested a more frequent employment of performance indicator, such as hospital mortality rate, to monitoring quality of care in Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porAcidente Vascular CerebralEfetividadeMortalidade HospitalarDesempenho HospitalarAjuste de RiscoStrokeEffectivenessHospital MortalityHospital PerformanceRisk AdjustmentAcidente Cerebrovascular/terapiaEfetividadeMortalidade HospitalarAvaliação de Processos e Resultados (Cuidados de Saúde)Sistema Único de SaúdeRisco AjustadoResultado de TratamentoAvaliação da efetividade do tratamento hospitalar do acidente vascular cerebral agudo no Sistema Único de Saúde-SUS: utilização da mortalidade hospitalar como Indicador de desempenhoEvaluation of the effectiveness of hospital treatment of acute stroke in National Health System: use of mortality as indicator of performanceinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisEscola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz.Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca.MestreRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Mestrado Profissional em Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINALENSP_Dissertação_Rolim_Cristina_Lúcia_Rocha_Cubas.pdfENSP_Dissertação_Rolim_Cristina_Lúcia_Rocha_Cubas.pdfapplication/pdf5551719https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/2405/1/ENSP_Disserta%c3%a7%c3%a3o_Rolim_Cristina_L%c3%bacia_Rocha_Cubas.pdf058cf820001ac73bbedcf615efccfeccMD51TEXTENSP_Dissertação_Rolim_Cristina_Lúcia_Rocha_Cubas.pdf.txtENSP_Dissertação_Rolim_Cristina_Lúcia_Rocha_Cubas.pdf.txtExtracted texttext/plain189580https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/2405/4/ENSP_Disserta%c3%a7%c3%a3o_Rolim_Cristina_L%c3%bacia_Rocha_Cubas.pdf.txt7d002293a25da9e6a18d0f1084594074MD54THUMBNAILENSP_Dissertação_Rolim_Cristina_Lúcia_Rocha_Cubas.pdf.jpgENSP_Dissertação_Rolim_Cristina_Lúcia_Rocha_Cubas.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1296https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/2405/3/ENSP_Disserta%c3%a7%c3%a3o_Rolim_Cristina_L%c3%bacia_Rocha_Cubas.pdf.jpg98d8e0fb5d38b83a820d8ea6d1e5f375MD53icict/24052023-08-03 11:19:13.003oai:www.arca.fiocruz.br:icict/2405Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-08-03T14:19:13Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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