Morfologia do complexo Nyssomyia intermedia (Diptera: Psychodidae: Phlebotominae)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/53086 |
Resumo: | As duas espécies do complexo Nyssomyia intermedia, N. intermedia s. s. e N. neivai, vem sendo apontadas como importantes vetoras de leishmaniose tegumentar americana em ampla área do cone sul da América do Sul e, em algumas delas, ocorrem em simpatria. Morfologicamente são muito próximas. Este trabalho teve como objetivo estudar a morfologia de adultos das espécies N. intermedia (Lutz & Neiva, 1912) e N. neivai (Pinto, 1926), na busca de caracteres que permitissem a distinção dos táxons e também o estudo de sua distribuição geográfica e importância na veiculação de leishmanioses, biologia, polimorfismo e variação interpopulacional e interespecífica. Foram analisados espécimes de ambas, provenientes de coleções científicas e de capturas realizadas em algumas regiões dos Estados de Minas Gerais e de São Paulo. As estruturas morfológicas da cabeça, tórax e abdômen de adultos das espécies envolvidas foram estudadas ao microscópio óptico, e após a correta identificação das duas espécies foi atualizada sua distribuição geográfica, levando-se em conta também os dados bibliográficos. Tentou-se associar essa distribuição com os casos de leishmaniose tegumentar. Para o estudo da biologia, as fêmeas provenientes do campo: Além Paraíba, Minas Gerais para N. intermedia e Lassance, Minas Gerais para N. neivai, foram individualizadas e anotados todos os dados referentes ao desenvolvimento de cada estádio imaturo. Para a análise do polimorfismo e variação interpopulacional e interespecífica, foram analisados o número de dentes horizontais do cibário, forma da cabeça da espermateca e números de anéis nas espermatecas, formando-se cinco populações para cada uma das espécies. O estudo morfológico mostrou ser possível separar as duas espécies, os machos por meio da ponta do filamento genital, que é em forma de concha em N. intermedia e em forma de colher em N. neivai. As fêmeas foram separadas por características das espermatecas, como número de anéis, forma da cabeça da espermateca e comprimento dos dutos individuais e comum das espermatecas. Exceto para a forma da cabeça da espermateca de N. neivai, todas populações mostraram-se altamente polimórficas em todas as estruturas analisadas. O estudo biológico mostrou que o ciclo de N. neivai é mais longo que o de N. intermedia, principalmente em L2 e L3. As duas espécies ocorrem em simpatria em algumas localidades dos Estados de Minas Gerais e São Paulo, sendo que no Brasil, N. neivai está presente nas Regiões Norte, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, enquanto N. intermedia ocorre nas Regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste. N. neivai também está presente na Bolívia, Argentina e Paraguai. Na região Sudeste e Sul, as duas são as principais suspeitas de transmitir leishmaniose e N. neivai, também parece desempenhar esse papel na Argentina e Paraguai. Em suma, o estudo possibilitou identificar que, apesar de altamente polimórficas ambas as espécies, é possível distinguí-las, mesmo em áreas onde ocorrem em simpatria. |
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Andrade Filho, José DilermandoGalati, Eunice Aparecida Bianchi2022-06-06T17:37:48Z2022-06-06T17:37:48Z2003ANDRADE FILHO, José Dilermando. Morfologia do complexo Nyssomyia intermedia (Diptera: Psychodidae: Phlebotominae). 2003. 122 f. Dissertação (Mestrado em Epidemiologia) - Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/53086As duas espécies do complexo Nyssomyia intermedia, N. intermedia s. s. e N. neivai, vem sendo apontadas como importantes vetoras de leishmaniose tegumentar americana em ampla área do cone sul da América do Sul e, em algumas delas, ocorrem em simpatria. Morfologicamente são muito próximas. Este trabalho teve como objetivo estudar a morfologia de adultos das espécies N. intermedia (Lutz & Neiva, 1912) e N. neivai (Pinto, 1926), na busca de caracteres que permitissem a distinção dos táxons e também o estudo de sua distribuição geográfica e importância na veiculação de leishmanioses, biologia, polimorfismo e variação interpopulacional e interespecífica. Foram analisados espécimes de ambas, provenientes de coleções científicas e de capturas realizadas em algumas regiões dos Estados de Minas Gerais e de São Paulo. As estruturas morfológicas da cabeça, tórax e abdômen de adultos das espécies envolvidas foram estudadas ao microscópio óptico, e após a correta identificação das duas espécies foi atualizada sua distribuição geográfica, levando-se em conta também os dados bibliográficos. Tentou-se associar essa distribuição com os casos de leishmaniose tegumentar. Para o estudo da biologia, as fêmeas provenientes do campo: Além Paraíba, Minas Gerais para N. intermedia e Lassance, Minas Gerais para N. neivai, foram individualizadas e anotados todos os dados referentes ao desenvolvimento de cada estádio imaturo. Para a análise do polimorfismo e variação interpopulacional e interespecífica, foram analisados o número de dentes horizontais do cibário, forma da cabeça da espermateca e números de anéis nas espermatecas, formando-se cinco populações para cada uma das espécies. O estudo morfológico mostrou ser possível separar as duas espécies, os machos por meio da ponta do filamento genital, que é em forma de concha em N. intermedia e em forma de colher em N. neivai. As fêmeas foram separadas por características das espermatecas, como número de anéis, forma da cabeça da espermateca e comprimento dos dutos individuais e comum das espermatecas. Exceto para a forma da cabeça da espermateca de N. neivai, todas populações mostraram-se altamente polimórficas em todas as estruturas analisadas. O estudo biológico mostrou que o ciclo de N. neivai é mais longo que o de N. intermedia, principalmente em L2 e L3. As duas espécies ocorrem em simpatria em algumas localidades dos Estados de Minas Gerais e São Paulo, sendo que no Brasil, N. neivai está presente nas Regiões Norte, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, enquanto N. intermedia ocorre nas Regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste. N. neivai também está presente na Bolívia, Argentina e Paraguai. Na região Sudeste e Sul, as duas são as principais suspeitas de transmitir leishmaniose e N. neivai, também parece desempenhar esse papel na Argentina e Paraguai. Em suma, o estudo possibilitou identificar que, apesar de altamente polimórficas ambas as espécies, é possível distinguí-las, mesmo em áreas onde ocorrem em simpatria.The two species of the complex Nyssomyia intermedia, N. intermedia s. s. (Lutz & Neiva, 1912) and N. neivai (Pinto, 1926), are suspected of being vectors of American Cutaneous Leishmaniasis over a large area of the southern cone of South America and, in some parts of this region, both species occur in sympatry. Morphologically they are very close. The objective of this work was to study the adult morphology of the species N. intermedia and N. neivai to identify characters that allow the taxa to be distinguished and further to the study their geographical distribution, transmission of leishmaniasis, biology, polymorphism, interpopulation and interspecific variation. Insects of both species from scientific collections and from captures undertaken in some regions of the States of Minas Gerais and São Paulo were analyzed. The morphological structures of head, thorax and abdomen were studied by optical microscopy. After the two species had been correctly identified and the relevant literature reviewed information on geographical distribution was up-dated. An attempt was made to associate geographical distribution of the species with that of cutaneous leishmaniasis. The biological cycle of each species, N. intermedia captured in Além Paraíba and N. neivai from Lassance, both in Minas Gerais State, was studied under laboratory conditions. All data related to the development of each immature stage were noted. The polymorphism and variation were studied by analyzing the number of horizontal teeth in the cibarium, shape of the head of the spermathecae and number of rings in the spermathecae, all based on five populations of each species. The morphological study showed that it was possible to distinguish between the males of the two species by the tip of the genital filament, shaped as a ladle in N. intermedia and as a spoon in N. neivai and the females by the characteristics of their spermathecae, such as number of rings, shape of head and length of individual and common ducts. Except for the shape of the head of the spermathecae in N. neivai, all populations of both species were seen to be highly variable in all the structures analyzed. Biological studies showed that the cycle of N. neivai is longer than that of N. intermedia, mainly in the L2 and L3 instars. Both species are found in sympathy in the States of Minas Gerais and São Paulo, N. neivai is present in the North, West Center, Southeast and South Regions of Brazil, while N. intermedia is found in the West Center, Northeast and Southeast Regions. N. neivai is also present in Bolivia, Argentina and Paraguay. In the Southeast and South Regions these species are the principal suspects of the transmission of Cutaneous Leishmaniasis, and N. neivai may also play this role in Argentina and Paraguay. In short, the study made it possible to verify that, despite both species being highly polymorphic, it is possible to distinguish them, even in the areas in which they occur in sympatry.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Rene Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.porAnimaisVetores de DoençasCaracterísticas de ResidênciaInsetos VetoresLeishmaniose CutâneaPsychodidaePrevenção e controleAnatomiaHistologiaMorfologia do complexo Nyssomyia intermedia (Diptera: Psychodidae: Phlebotominae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2003Departamento de EpidemiologiaUniversidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. São Paulo, SP, BrasilMestrado AcadêmicoSão Paulo, SPinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83082https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/53086/1/license.txt9193a7c197bc67acd023525e72a03240MD51ORIGINALDissertação Andrade Filho 2003.pdfDissertação Andrade Filho 2003.pdfapplication/pdf2496867https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/53086/2/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Andrade%20Filho%202003.pdf130bd2f9b048bd59d5af98e5cdde024dMD52icict/530862022-06-13 19:23:11.141oai:www.arca.fiocruz.br:icict/53086Q0VTU8ODTyBOw4NPIEVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUw0KDQpOdXppYSBTYW50b3MsIENQRjogNjM1LjA2NC41OTYtMDAsIHZpbmN1bGFkbyBhIENQcVJSIC0gQ2VudHJvIGRlIFBlc3F1aXNhcyBSZW7DqSBSYWNob3UKCkFvIGFjZWl0YXIgb3MgVEVSTU9TIGUgQ09OREnDh8OVRVMgZGVzdGEgQ0VTU8ODTywgbyBBVVRPUiBlL291IFRJVFVMQVIgZGUgZGlyZWl0b3MKYXV0b3JhaXMgc29icmUgYSBPQlJBIGRlIHF1ZSB0cmF0YSBlc3RlIGRvY3VtZW50bzoKCigxKSBDRURFIGUgVFJBTlNGRVJFLCB0b3RhbCBlIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIMOgIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWiwgZW0KY2Fyw6F0ZXIgcGVybWFuZW50ZSwgaXJyZXZvZ8OhdmVsIGUgTsODTyBFWENMVVNJVk8sIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIHBhdHJpbW9uaWFpcyBOw4NPCkNPTUVSQ0lBSVMgZGUgdXRpbGl6YcOnw6NvIGRhIE9CUkEgYXJ0w61zdGljYSBlL291IGNpZW50w61maWNhIGluZGljYWRhIGFjaW1hLCBpbmNsdXNpdmUgb3MgZGlyZWl0b3MKZGUgdm96IGUgaW1hZ2VtIHZpbmN1bGFkb3Mgw6AgT0JSQSwgZHVyYW50ZSB0b2RvIG8gcHJhem8gZGUgZHVyYcOnw6NvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgZW0KcXVhbHF1ZXIgaWRpb21hIGUgZW0gdG9kb3Mgb3MgcGHDrXNlczsKCigyKSBBQ0VJVEEgcXVlIGEgY2Vzc8OjbyB0b3RhbCBuw6NvIGV4Y2x1c2l2YSwgcGVybWFuZW50ZSBlIGlycmV2b2fDoXZlbCBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMKcGF0cmltb25pYWlzIG7Do28gY29tZXJjaWFpcyBkZSB1dGlsaXphw6fDo28gZGUgcXVlIHRyYXRhIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvIGluY2x1aSwgZXhlbXBsaWZpY2F0aXZhbWVudGUsCm9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyBlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gcMO6YmxpY2EgZGEgT0JSQSwgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSB2ZcOtY3VsbywKaW5jbHVzaXZlIGVtIFJlcG9zaXTDs3Jpb3MgRGlnaXRhaXMsIGJlbSBjb21vIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHJlcHJvZHXDp8OjbywgZXhpYmnDp8OjbywgZXhlY3XDp8OjbywKZGVjbGFtYcOnw6NvLCByZWNpdGHDp8OjbywgZXhwb3Npw6fDo28sIGFycXVpdmFtZW50bywgaW5jbHVzw6NvIGVtIGJhbmNvIGRlIGRhZG9zLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLCBkaWZ1c8OjbywKZGlzdHJpYnVpw6fDo28sIGRpdnVsZ2HDp8OjbywgZW1wcsOpc3RpbW8sIHRyYWR1w6fDo28sIGR1YmxhZ2VtLCBsZWdlbmRhZ2VtLCBpbmNsdXPDo28gZW0gbm92YXMgb2JyYXMgb3UKY29sZXTDom5lYXMsIHJldXRpbGl6YcOnw6NvLCBlZGnDp8OjbywgcHJvZHXDp8OjbyBkZSBtYXRlcmlhbCBkaWTDoXRpY28gZSBjdXJzb3Mgb3UgcXVhbHF1ZXIgZm9ybWEgZGUKdXRpbGl6YcOnw6NvIG7Do28gY29tZXJjaWFsOwoKKDMpIFJFQ09OSEVDRSBxdWUgYSBjZXNzw6NvIGFxdWkgZXNwZWNpZmljYWRhIGNvbmNlZGUgw6AgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETwpDUlVaIG8gZGlyZWl0byBkZSBhdXRvcml6YXIgcXVhbHF1ZXIgcGVzc29hIOKAkyBmw61zaWNhIG91IGp1csOtZGljYSwgcMO6YmxpY2Egb3UgcHJpdmFkYSwgbmFjaW9uYWwgb3UKZXN0cmFuZ2VpcmEg4oCTIGEgYWNlc3NhciBlIHV0aWxpemFyIGFtcGxhbWVudGUgYSBPQlJBLCBzZW0gZXhjbHVzaXZpZGFkZSwgcGFyYSBxdWFpc3F1ZXIKZmluYWxpZGFkZXMgbsOjbyBjb21lcmNpYWlzOwoKKDQpIERFQ0xBUkEgcXVlIGEgb2JyYSDDqSBjcmlhw6fDo28gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgw6kgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhcXVpIGNlZGlkb3MgZSBhdXRvcml6YWRvcywKcmVzcG9uc2FiaWxpemFuZG8tc2UgaW50ZWdyYWxtZW50ZSBwZWxvIGNvbnRlw7pkbyBlIG91dHJvcyBlbGVtZW50b3MgcXVlIGZhemVtIHBhcnRlIGRhIE9CUkEsCmluY2x1c2l2ZSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSB2b3ogZSBpbWFnZW0gdmluY3VsYWRvcyDDoCBPQlJBLCBvYnJpZ2FuZG8tc2UgYSBpbmRlbml6YXIgdGVyY2Vpcm9zIHBvcgpkYW5vcywgYmVtIGNvbW8gaW5kZW5pemFyIGUgcmVzc2FyY2lyIGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaIGRlCmV2ZW50dWFpcyBkZXNwZXNhcyBxdWUgdmllcmVtIGEgc3Vwb3J0YXIsIGVtIHJhesOjbyBkZSBxdWFscXVlciBvZmVuc2EgYSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBvdQpkaXJlaXRvcyBkZSB2b3ogb3UgaW1hZ2VtLCBwcmluY2lwYWxtZW50ZSBubyBxdWUgZGl6IHJlc3BlaXRvIGEgcGzDoWdpbyBlIHZpb2xhw6fDtWVzIGRlIGRpcmVpdG9zOwoKKDUpIEFGSVJNQSBxdWUgY29uaGVjZSBhIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08KT1NXQUxETyBDUlVaIGUgYXMgZGlyZXRyaXplcyBwYXJhIG8gZnVuY2lvbmFtZW50byBkbyByZXBvc2l0w7NyaW8gaW5zdGl0dWNpb25hbCBBUkNBLgoKQSBQb2zDrXRpY2EgSW5zdGl0dWNpb25hbCBkZSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIGRhIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWiByZXNlcnZhCmV4Y2x1c2l2YW1lbnRlIGFvIEFVVE9SIG9zIGRpcmVpdG9zIG1vcmFpcyBlIG9zIHVzb3MgY29tZXJjaWFpcyBzb2JyZSBhcyBvYnJhcyBkZSBzdWEgYXV0b3JpYQplL291IHRpdHVsYXJpZGFkZSwgc2VuZG8gb3MgdGVyY2Vpcm9zIHVzdcOhcmlvcyByZXNwb25zw6F2ZWlzIHBlbGEgYXRyaWJ1acOnw6NvIGRlIGF1dG9yaWEgZSBtYW51dGVuw6fDo28KZGEgaW50ZWdyaWRhZGUgZGEgT0JSQSBlbSBxdWFscXVlciB1dGlsaXphw6fDo28uCgpBIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaCnJlc3BlaXRhIG9zIGNvbnRyYXRvcyBlIGFjb3Jkb3MgcHJlZXhpc3RlbnRlcyBkb3MgQXV0b3JlcyBjb20gdGVyY2Vpcm9zLCBjYWJlbmRvIGFvcyBBdXRvcmVzCmluZm9ybWFyIMOgIEluc3RpdHVpw6fDo28gYXMgY29uZGnDp8O1ZXMgZSBvdXRyYXMgcmVzdHJpw6fDtWVzIGltcG9zdGFzIHBvciBlc3RlcyBpbnN0cnVtZW50b3MuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352022-06-13T22:23:11Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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