Análise espacial e temporal dos casos de febre de chikungunya no Maranhão, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Emile Danielly Amorim
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/27921
Resumo: A febre de chikungunya (CHIK) é uma síndrome febril de início súbito e debilitante com elevada taxa de morbidade associada à artralgia persistente, tendo como consequência a redução da produtividade e da qualidade de vida. O agente etiológico é um arbovírus transmitido por artrópodes, Aedes aegypti e Aedes albopictus. O presente estudo objetivou analisar a distribuição espacial e temporal dos casos prováveis de febre de CHIK no estado do Maranhão, no período de 2015 a 2016. Este estudo compreendeu duas fases distintas: a primeira um estudo exploratório e descritivo sobre os aspectos epidemiológicos dos casos prováveis de febre de CHIK, a partir de dados secundários do Sistema de Informação de Agravo de Notificação (SINAN) no período de janeiro de 2015 a dezembro de 2016 e o segundo um estudo ecológico, de base populacional e de dados climáticos, a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Atlas Brasil e Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Inicialmente foi realizada a análise descritiva das variáveis referente aos casos da doença. Na análise espacial realizamos uma análise exploratória para caracterizar o estado do Maranhão de acordo com as variáveis socioeconômicas e demográficas. Em seguida foram utilizadas as técnicas de estatística espacial, Índice de Moran e Local Indicators of Spacial Association (LISA) para a identificação de clusters espaciais e a estatística Scan para a identificação das áreas de risco ou críticas para a ocorrência de febre de CHIK. Já na abordagem temporal foi utilizado o modelo binomial negativo ajustado para verificar o efeito das variáveis climáticas e do Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti na ocorrência de casos. Os resultados apontaram que os indivíduos do sexo feminino, na faixa etária de 20 a 34 anos e que moravam na zona urbana foram os mais acometidos. Em 70,7% dos casos o tempo entre o início dos primeiros sintomas e a notificação foi inferior a nove dias. Dentro deste perfil 96,9% dos casos estavam na fase aguda da doença no momento da notificação e 85,5% tiveram confirmação pelo critério laboratorial. Na análise espacial identificou-se que a maioria dos municípios do estado possui pequeno porte populacional, baixa densidade, déficit dos serviços de saneamento básico e população de baixa renda. Os clusters e áreas de riscos foram identificados em municípios com alta densidade demográfica, médio e alto risco para epidemia de arboviroses, melhores índices de Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e as maiores concentrações de desigualdades – GINI, localizados nas mesmas regiões Norte, Leste, Sul e Oeste do estado. Na análise temporal as variáveis que apresentaram significância estatística no modelo binomial negativo ajustado com o número de casos foram velocidade e direção do vento, segunda, terça, quarta, quinta, sexta e levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa). Na análise da estimativa de aumento de casos encontrou-se maior chance de ocorrência durante a semana, sendo 4,27 vezes maior nas terças feiras. Houve predomínio de casos na estação de estiagem (56,66%). A análise espacial pode auxiliar a vigilância epidemiológica na identificação de áreas de transmissão de doenças e de populações sob risco de adoecimento.
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Este estudo compreendeu duas fases distintas: a primeira um estudo exploratório e descritivo sobre os aspectos epidemiológicos dos casos prováveis de febre de CHIK, a partir de dados secundários do Sistema de Informação de Agravo de Notificação (SINAN) no período de janeiro de 2015 a dezembro de 2016 e o segundo um estudo ecológico, de base populacional e de dados climáticos, a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Atlas Brasil e Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Inicialmente foi realizada a análise descritiva das variáveis referente aos casos da doença. Na análise espacial realizamos uma análise exploratória para caracterizar o estado do Maranhão de acordo com as variáveis socioeconômicas e demográficas. Em seguida foram utilizadas as técnicas de estatística espacial, Índice de Moran e Local Indicators of Spacial Association (LISA) para a identificação de clusters espaciais e a estatística Scan para a identificação das áreas de risco ou críticas para a ocorrência de febre de CHIK. Já na abordagem temporal foi utilizado o modelo binomial negativo ajustado para verificar o efeito das variáveis climáticas e do Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti na ocorrência de casos. Os resultados apontaram que os indivíduos do sexo feminino, na faixa etária de 20 a 34 anos e que moravam na zona urbana foram os mais acometidos. Em 70,7% dos casos o tempo entre o início dos primeiros sintomas e a notificação foi inferior a nove dias. Dentro deste perfil 96,9% dos casos estavam na fase aguda da doença no momento da notificação e 85,5% tiveram confirmação pelo critério laboratorial. Na análise espacial identificou-se que a maioria dos municípios do estado possui pequeno porte populacional, baixa densidade, déficit dos serviços de saneamento básico e população de baixa renda. Os clusters e áreas de riscos foram identificados em municípios com alta densidade demográfica, médio e alto risco para epidemia de arboviroses, melhores índices de Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e as maiores concentrações de desigualdades – GINI, localizados nas mesmas regiões Norte, Leste, Sul e Oeste do estado. Na análise temporal as variáveis que apresentaram significância estatística no modelo binomial negativo ajustado com o número de casos foram velocidade e direção do vento, segunda, terça, quarta, quinta, sexta e levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa). Na análise da estimativa de aumento de casos encontrou-se maior chance de ocorrência durante a semana, sendo 4,27 vezes maior nas terças feiras. Houve predomínio de casos na estação de estiagem (56,66%). A análise espacial pode auxiliar a vigilância epidemiológica na identificação de áreas de transmissão de doenças e de populações sob risco de adoecimento.Chikungunya fever (CHIK) is a febrile syndrome, sudden and debilitating onset with a high morbidity rate associated with persistent arthralgia, resulting in reduced productivity and quality of life. The etiologic agent is arbovirus transmitted by arthropods, Aedes aegypti and Aedes albopictus. CHIK is a febrile syndrome, sudden and debilitating onset with a high morbidity rate associated with persistent arthralgia, resulting in reduced productivity and quality of life. The etiologic agent is arbovirus transmitted by arthropods, Aedes aegypti and Aedes albopictus. The present study aimed to analyze the spatial and temporal distribution of probable CHIK fever cases in the state of Maranhão, between 2015 and 2016. This study comprised two distinct phases: the first an exploratory and descriptive study on the epidemiological aspects of the probable cases of CHIK fever, from secondary data from the SINAN Information System from January 2015 to December 2016 and the second an ecological, population-based and climate-based study, based on data from the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), Atlas Brasil and Nacional Institute of Metrolgy (INMET). Initially, the descriptive analysis of the variables related to the cases of the disease was performed. In the spatial analysis we performed an exploratory analysis to characterize the state of Maranhão according to the socioeconomic and demographic variables. Next, the spatial statistics, Moran Index and Local Indicators of Spacial Association (LISA) techniques were used for the identification of spatial clusters and the Scan statistic for the identification of areas of risk or criticism for the occurrence of CHIK fever. In the temporal approach, the negative binomial model was used to verify the effect of climatic variables and the Aedes aegypti Fast Index Survey on the occurrence of cases. The results showed that the female subjects, aged 20 to 34 years and living in the urban area were the most affected. In 70.7% of cases, the time between the onset of the first symptoms and the notification was less than nine days. Within this profile, 96.9% of the cases were in the acute phase of the disease at the time of the notification and 85.5% were confirmed by laboratory criteria. In the spatial analysis, it was found that most of the municipalities of the state have small population size, low density, lack of basic sanitation services and low income population. Clusters and risk areas were identified in municipalities with high demographic density, medium and high risk for epidemics of arboviruses, better indexes of Municipal Human Development Index (MHDI) and the highest concentrations of inequalities (GINI) located in the same regions North, Leste, South and West of the state. In the temporal analysis, the variables that presented statistical significance in the negative binomial model adjusted with the number of cases were wind speed and direction, Monday, Tuesday, Wednesday, Thursday, Friday and Aedes aegypti Fast Index Survey (LIRAa). In the analysis of the estimated increase in cases, there was a greater chance of occurrence during the week, being 4.27 times higher on Tuesdays. There was a predominance of cases in the dry season (56.66%). Spatial analysis may assist epidemiological surveillance in identifying areas of disease transmission and populations at risk of becoming ill.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porFebre de chikungunyaAedes aegyptiEpidemiologiaFatores de riscoAnálise espacialDistribuição temporalChikungunya feverAedes aegyptiEpidemiologyRisk factorsSpatial analysisTemporal distributionFebre de ChikungunyaAedesAnálise EspacialAnálise espacial e temporal dos casos de febre de chikungunya no Maranhão, BrasilAnálise espacial e temporal dos casos de febre de chikungunya no Maranhão, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisFundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio AroucaRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/27921/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALve_Emile_Danielly_ENSP_2018.pdfapplication/pdf2849769https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/27921/2/ve_Emile_Danielly_ENSP_2018.pdf94671c1eb88dcc3598018590bd799ff5MD52TEXTemile_danielly_amorim.pdf.txtemile_danielly_amorim.pdf.txtExtracted texttext/plain229182https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/27921/3/emile_danielly_amorim.pdf.txt1d1dd3e9f9a921b633288b24e0ad11ceMD53ve_Emile_Danielly_ENSP_2018.pdf.txtve_Emile_Danielly_ENSP_2018.pdf.txtExtracted texttext/plain229182https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/27921/4/ve_Emile_Danielly_ENSP_2018.pdf.txt1d1dd3e9f9a921b633288b24e0ad11ceMD54icict/279212023-01-17 11:11:41.105oai:www.arca.fiocruz.br:icict/27921Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-01-17T14:11:41Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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