Caracterização do fenótipo antenal e da morfologia dos ovos de populações de Triatoma maculata (Erichson, 1848), (Hemiptera: Reduviidae), procedentes de Roraima, Brasil
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/19332 |
Resumo: | Triatoma maculata, vetor da doença de Chagas, encontra-se associado a unidades domiciliares do Estado de Roraima - Brasil, diferente de outras espécies de triatomíneos da região amazônica estabelecidas em habitat silvestre. Esta região apresenta um cenário ambiental em mosaico, com diferentes ecorregiões, como áreas planas, serras, florestas e savanas. Para responder a distintas perguntas biológicas, metodologias como abordagens morfológicas, morfométricas, moleculares e biogeográficas, entre outras, podem ser utilizadas. Entre as morfológicas, o fenótipo antenal vem contribuindo e elucidando de forma expressiva como indicador de habitat em espécies de Triatominae. Neste sentido, buscou-se caracterizar populações de T. maculata de diferentes habitats (colônia de laboratório, peridomiciliar, intradomiciliar e silvestre \2013 encontrados na literatura), com base no estudo do padrão morfológico e morfométrico dos ovos associado ao fenótipo antenal, para avaliar o processo de adaptação deste vetor ao ambiente domiciliar. Foram analisados ovos e antenas de populações de T. maculata, oriundas das localidades, Amajari, Boa Vista, Bonfim e Uiramatã. Os estudos morfológicos e morfométricos dos ovos foram realizados pela Microscopia Óptica (MO), com base em 30 ovos de Amajari e Bonfim, respectivamente, e pela Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), utilizando-se 10 ovos de Amajari, Bonfim e Boa Vista, respectivamente, e destes 30 células do opérculo e corpo do ovo, de cada população. Os ovos foram medidos pela MO, enquanto a morfologia e as estruturas exocoriais do opérculo e do corpo do ovo, bem como a análise da conformação, número e localização das pontuações (região cefálica, mediana e caudal) foram feitos pela MEV Quatro tipos de sensilla antenais quimiorreceptoras (TPF, TPG e BA) e uma mecanorreceptora (BR) situadas no pedicelo e os dois segmentos flagelares, foram analisadas pela MO em 43 espécimes adultos provenientes das populações de Roraima, acima mencionadas. A prova de ANOVA foi utilizada para contrastar a existência de diferenças significativas entre as variáveis analisadas, tanto a caracterização morfológica dos ovos quanto o fenótipo antenal. O exocório do ovo apresentou média do comprimento e largura de 1,70mm e 1,08mm, respectivamente, e as análises das células exocoriais do opérculo entre as populações mostraram diferença significativa entre Amajari e Bonfim. Pela MEV os polígonos do corpo do ovo variaram de forma quadrilátera a octogonal, predominando a hexagonal. As análises morfológicas não possibilitaram a caracterização das três populações, enquanto as morfométricas evidenciaram diferenças significativas entre as populações de Bonfim x Boa Vista e Amajari x Bonfim. O fenótipo antenal mostrou dimorfismo sexual para as sensilla TPF e TPG, mesmo entre os espécimes mantidos em colônia de laboratório. Quando comparados aos espécimes silvestres (dados da literatura) os do peri e intradomicílio mostraram uma redução na maioria das sensilla com exceção de TPF que apresentou-se em maior quantidade. A caracterização fenotípica, mapa fatorial e o dendograma UPGMA mostraram uma clara diferenciação na população criada no laboratório, indicando um processo de adaptação dos triatomíneos possivelmente devido à frequência e tipo de alimentação, condições ambientais, de agregação, etc. Os resultados do fenótipo antenal e da morfologia dos ovos de T. maculata das restantes populações analisadas não mostraram uma caracterização definida |
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Muller, Josiane NogueiraGalvão, Cleberd`Almeida, José MarioSantos, Carolina Magalhães dosFreitas, Simone Patrícia Carneiro deLopes, Catarina MacedoGonçalves, Teresa Cristina MonteCarbajal de la Fuente, Ana Laura2017-06-06T18:46:05Z2017-06-06T18:46:05Z2016MÜLLER , J. N. Caracterização do fenótipo antenal e da morfologia dos ovos de populações de Triatoma maculata (Erichson, 1848), (Hemiptera: Reduviidae), procedentes de Roraima, Brasil. 2016. 70f. Dissertação (Mestrado em Medicina Tropical) - Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Oswaldo Cruz, Rio de janeiro, RJ, 2016https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/19332Triatoma maculata, vetor da doença de Chagas, encontra-se associado a unidades domiciliares do Estado de Roraima - Brasil, diferente de outras espécies de triatomíneos da região amazônica estabelecidas em habitat silvestre. Esta região apresenta um cenário ambiental em mosaico, com diferentes ecorregiões, como áreas planas, serras, florestas e savanas. Para responder a distintas perguntas biológicas, metodologias como abordagens morfológicas, morfométricas, moleculares e biogeográficas, entre outras, podem ser utilizadas. Entre as morfológicas, o fenótipo antenal vem contribuindo e elucidando de forma expressiva como indicador de habitat em espécies de Triatominae. Neste sentido, buscou-se caracterizar populações de T. maculata de diferentes habitats (colônia de laboratório, peridomiciliar, intradomiciliar e silvestre \2013 encontrados na literatura), com base no estudo do padrão morfológico e morfométrico dos ovos associado ao fenótipo antenal, para avaliar o processo de adaptação deste vetor ao ambiente domiciliar. Foram analisados ovos e antenas de populações de T. maculata, oriundas das localidades, Amajari, Boa Vista, Bonfim e Uiramatã. 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To answer distinct biological questions, methodologies focused on morphological approaches, such as morphometric, molecular and bio-geographic, among others, may be used. Among morphological assays, the antennal phenotype has contributed expressively as a habitat indicator for Triatominae species. In this context, we sought to characterize populations of T. maculata from different habitats (laboratory colony, peridomiciliary, intradomiciliary and wild - from literature), based on the morphology and morphometric study of the eggs, associated with the antennal phenotype to assess the adaptation process of this vector to the domicile environment. Eggs and antennas of populations of T. maculata, coming from the localities of Amajari, Boa Vista, Bonfim and Uiramutã were analyzed. The morphological and morphometric studies of the eggs were conducted by Optical Microscopy (OM), 30 eggs from Amajari and Bonfim, were analyzed respectively; and by Scanning Electron Microscopy (SEM), using 10 eggs from Amajari, Bonfim and Boa Vista, respectively, and from these 30 operculum cells and body of the egg, of each population. The eggs were measured by OM, while the morphologies and exocorial structures of operculum and the body of the egg, as well as, the analysis of the conformation, number and location of the marks (the region cephalic, median and flow rate) were done by SEM Four types of sensilla antennal chemoreceptors (TPF, TPG and BA) and a mecanorreceptor (BR) located in the pedicel and the two flagellar segments were analyzed by OM, in 43 adults specimens from the population of Roraima, mentioned above. The ANOVA test was used to contrast the existence of significant differences between the variables, both the morphological characterization of the eggs as the antennal phenotype. The egg exochorion had a mean length and width of 1.70mm and 1.08mm, respectively, and analyzes of exocorias cells operculum between populations showed significant differences between Amajari and Bonfim. Under SEM the egg body polygons ranged from quadrilateral the octagonal shape, predominantly hexagonal. The morphological analysis did not allow the characterization of three populations, while morphometric analyzes showed significant differences between the populations of Bonfim x Boa Vista and Amajari x Bonfim. The antennal phenotype showed sexual dimorphism for TPF and TPG sensilla, even among specimens kept in laboratory colony. When compared to wild specimens (data from literature) the peri and intradomicile environments showed a reduction in most sensilla except TPF that showed up in greater quantities. Phenotypic characterization, factorial map and UPGMA dendrogram showed a clear differentiation in the population from in laboratory, indicating a process of adaptation of triatomine possibly because of the frequency and type of feeding, environmental conditions, aggregation, etc. The results of the antennal phenotype and morphology of T. maculata eggs of other populations analyzed showed no definite characterizationFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, BrasilporCaracterização do fenótipo antenal e da morfologia dos ovos de populações de Triatoma maculata (Erichson, 1848), (Hemiptera: Reduviidae), procedentes de Roraima, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2016-03-01Pós-Graduação em Medicina TropicalFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo CruzRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Medicina TropicalAntenas de ArtrópodesTriatoma/anatomia & histologiaMicroscopia Eletrônica de VarreduraDoença de Chagasinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/19332/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALjosiane_muller_ioc_mest_2016.pdfjosiane_muller_ioc_mest_2016.pdfapplication/pdf4833200https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/19332/2/josiane_muller_ioc_mest_2016.pdfb94e6e5bcaa8ae13a194dbe0ba76f6eaMD52TEXTjosiane_muller_ioc_mest_2016.pdf.txtjosiane_muller_ioc_mest_2016.pdf.txtExtracted texttext/plain135107https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/19332/3/josiane_muller_ioc_mest_2016.pdf.txt591ac67b18ed0d855c46465799f7ea18MD53icict/193322023-09-04 11:49:18.64oai:www.arca.fiocruz.br:icict/19332Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-09-04T14:49:18Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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