Perfil epidemiológico de intoxicados por Aldicarb registrados no Instituto Médico Legal no Estado do Rio de Janeiro durante o período de 1998 a 2005
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/9653 |
Resumo: | O Aldicarb, conhecido vulgarmente como “chumbinho”, é comercializado clandestinamente no Estado do Rio de Janeiro e está envolvido com envenenamentos, suicídios e homicídios, acarretando um grave problema de saúde pública. Este trabalho objetiva apresentar o perfil de mortalidade por Aldicarb no Estado do Rio de Janeiro, referente ao período de 1998 a 2005. Através de um banco de dados secundários do Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto (IMLAP/RJ),que contém resultados de laudos toxicológicos e características dos periciados, foi realizado um estudo descritivo. Foram detectados 746 casos positivos de intoxicação por Aldicarb. O sexo masculino (67,2%) prevaleceu sobre o feminino (32,8%). Quanto à idade, há um predomínio de intoxicação entre indivíduos adultos (56%). Em relação à cor da pele, prevaleceu a cor branca (52,1%). O período com os maiores números de casos foi o de 1998 a 1999 (43,5%). O município com maior concentração de casos foi o Rio de Janeiro, com 440 (59,8%). Dos 746 casos, 601 (80,6%) tinham informações das circunstâncias, sendo que a maior prevalência de hospitalização foi para circunstância indeterminada com remoção do cadáver em via pública (45,1%). Sua comercialização e uso irregular, principalmente na região metropolitana do Rio de Janeiro, demonstram que ações de fiscalização para coibir a sua utilização deveriam ser mais intensas. |
id |
CRUZ_25ab93adb19b8d17969278c277c1355d |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.arca.fiocruz.br:icict/9653 |
network_acronym_str |
CRUZ |
network_name_str |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
repository_id_str |
2135 |
spelling |
Cruz, Carla da CostaCarvalho, Flávia Nascimento deCosta, Vanessa Índio do Brasil daSarcinelli, Paula de NovaesSilva, Jefferson Jose Oliveira daMartins, Tathiana de SouzaBochner, RosanyAlves, Sergio Rabello2015-03-06T18:58:54Z2015-03-06T18:58:54Z2012CRUZ, Carla da Costa et al. Perfil epidemiológico de intoxicados por Aldicarb registrados no Instituto Médico Legal no Estado do Rio de Janeiro durante o período de 1998 a 2005, Cadernos Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v.21, n.1, p.63-70, 2012.1414-462Xhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/965310.1590/S1414-462X2013000100010O Aldicarb, conhecido vulgarmente como “chumbinho”, é comercializado clandestinamente no Estado do Rio de Janeiro e está envolvido com envenenamentos, suicídios e homicídios, acarretando um grave problema de saúde pública. Este trabalho objetiva apresentar o perfil de mortalidade por Aldicarb no Estado do Rio de Janeiro, referente ao período de 1998 a 2005. Através de um banco de dados secundários do Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto (IMLAP/RJ),que contém resultados de laudos toxicológicos e características dos periciados, foi realizado um estudo descritivo. Foram detectados 746 casos positivos de intoxicação por Aldicarb. O sexo masculino (67,2%) prevaleceu sobre o feminino (32,8%). Quanto à idade, há um predomínio de intoxicação entre indivíduos adultos (56%). Em relação à cor da pele, prevaleceu a cor branca (52,1%). O período com os maiores números de casos foi o de 1998 a 1999 (43,5%). O município com maior concentração de casos foi o Rio de Janeiro, com 440 (59,8%). Dos 746 casos, 601 (80,6%) tinham informações das circunstâncias, sendo que a maior prevalência de hospitalização foi para circunstância indeterminada com remoção do cadáver em via pública (45,1%). Sua comercialização e uso irregular, principalmente na região metropolitana do Rio de Janeiro, demonstram que ações de fiscalização para coibir a sua utilização deveriam ser mais intensas.Aldicarb, commonly known as “chumbinho”, is sold illegally in the State of Rio de Janeiro and has been involved in poisonings, suicides and homicides resulting in a serious public health problem. This study presents the Aldicarb mortality profile in the State of Rio de Janeiro for the period of 1998–2005. A descriptive study was made through a secondary database containing the results of the Forensic Medical Institute’s (IMLAP/RJ) reports and toxicological characteristics of the patients We detected 746 positive cases of Aldicarb poisoning. The males (67.2%) prevailed over the females (32.8%). Regarding age, there is a predominance of poisoning in adults (56%). With regard to skin color, white prevailed (52.1%). The period with the highest numbers of cases was from 1998 to 1999 (43.5%). The municipality with the highest concentration of cases was Rio de Janeiro, with a total of 440 (59.8%). Of the 746 cases, 601 (80.6%) had information on the circumstances, and the higher prevalence of hospitalization was for unspecified condition with removal of the cadaver in the street (45.1%). Its commercialization and irregular use, especially in the metropolitan region of Rio de Janeiro, shows that enforcement actions to curb their use should be intensified.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz.Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro. Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto. Departamento de Polícia Técnico-Científica. Laboratório de Toxicologia Forense. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Instituto Biomédico, Rio de Janeiro, RJ, BrasilPolícia Civil do Estado do Rio de Janeiro. Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto. Departamento de Polícia Técnico-Científica. Laboratório de Toxicologia Forense. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil/ Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro. Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto. Departamento de Polícia Técnico-Científica. Laboratório de Toxicologia Forense. Rio de Janeiro, RJ, BrasilporInstituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de JaneiroPerfil epidemiológico de intoxicados por Aldicarb registrados no Instituto Médico Legal no Estado do Rio de Janeiro durante o período de 1998 a 2005Epidemiological profile of Aldicab poisoning registered by the Forensic Medical Institute in the State of Rio de Janeiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlepoisoningAldicarbpesticidesPublic HealthEnvenenamentoAldicarbPraguicidasSaúde PúblicaEpidemiologia Descritivainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81914https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/9653/1/license.txt7d48279ffeed55da8dfe2f8e81f3b81fMD51ORIGINALPerfil epidemiológico de intoxicados por.pdfPerfil epidemiológico de intoxicados por.pdfapplication/pdf2330908https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/9653/2/Perfil%20epidemiol%c3%b3gico%20de%20intoxicados%20por.pdf90e6a6a0ef761b51e2b702a50661c522MD52TEXTPerfil epidemiológico de intoxicados por.pdf.txtPerfil epidemiológico de intoxicados por.pdf.txtExtracted texttext/plain38996https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/9653/3/Perfil%20epidemiol%c3%b3gico%20de%20intoxicados%20por.pdf.txt210d67323a0719b386dfecce90ba4725MD53icict/96532018-04-04 08:16:01.246oai:www.arca.fiocruz.br:icict/9653TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBlIGFjZWl0YXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSB2b2PDqiAoYXV0b3Igb3UgZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzKToKCmEpIERlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBwb2zDrXRpY2EgZGUgY29weXJpZ2h0IGRhIGVkaXRvcmEgZG8gc2V1IGRvY3VtZW50by4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgZSBhY2VpdGEgYXMgRGlyZXRyaXplcyBwYXJhIG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgRnVuZGHDp8OjbyBPc3dhbGRvIENydXogKEZJT0NSVVopLgoKYykgQ29uY2VkZSDDoCBGSU9DUlVaIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSBhcnF1aXZhciwgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGEgc2VndWlyKSwgY29tdW5pY2FyCiAKZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBkYSBGSU9DUlVaLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgCgpwb3IgcXVhbHF1ZXIgb3V0cm8gbWVpby4KCmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgRklPQ1JVWiBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgCgpwYXJhIHF1YWxxdWVyIGZvcm1hdG8gZGUgYXJxdWl2bywgbWVpbyBvdSBzdXBvcnRlLCBwYXJhIGVmZWl0b3MgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgcHJlc2VydmHDp8OjbyAoYmFja3VwKSBlIGFjZXNzby4KCmUpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIHN1Ym1ldGlkbyDDqSBvIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyAKCmNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBEZWNsYXJhIHRhbWLDqW0gcXVlIGEgZW50cmVnYSBkbyBkb2N1bWVudG8gbsOjbyBpbmZyaW5nZSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIAoKaXJyZXN0cml0YSBkbyByZXNwZWN0aXZvIGRldGVudG9yIGRlc3NlcyBkaXJlaXRvcywgcGFyYSBjZWRlciBhIEZJT0NSVVogb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBMaWNlbsOnYSBlIGF1dG9yaXphciBhIAoKdXRpbGl6w6EtbG9zIGxlZ2FsbWVudGUuIERlY2xhcmEgdGFtYsOpbSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcyBkaXJlaXRvcyBzw6NvIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIAoKbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZS4KCmcpIFNFIE8gRE9DVU1FTlRPIEVOVFJFR1VFIMOJIEJBU0VBRE8gRU0gVFJBQkFMSE8gRklOQU5DSUFETyBPVSBBUE9JQURPIFBPUiBPVVRSQSBJTlNUSVRVScOHw4NPIFFVRSBOw4NPIEEgRklPQ1JVWiwgREVDTEFSQSBRVUUgQ1VNUFJJVSAKClFVQUlTUVVFUiBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUEVMTyBSRVNQRUNUSVZPIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4gQSBGSU9DUlVaIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvcyAKCmRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352018-04-04T11:16:01Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Perfil epidemiológico de intoxicados por Aldicarb registrados no Instituto Médico Legal no Estado do Rio de Janeiro durante o período de 1998 a 2005 |
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv |
Epidemiological profile of Aldicab poisoning registered by the Forensic Medical Institute in the State of Rio de Janeiro |
title |
Perfil epidemiológico de intoxicados por Aldicarb registrados no Instituto Médico Legal no Estado do Rio de Janeiro durante o período de 1998 a 2005 |
spellingShingle |
Perfil epidemiológico de intoxicados por Aldicarb registrados no Instituto Médico Legal no Estado do Rio de Janeiro durante o período de 1998 a 2005 Cruz, Carla da Costa poisoning Aldicarb pesticides Public Health Envenenamento Aldicarb Praguicidas Saúde Pública Epidemiologia Descritiva |
title_short |
Perfil epidemiológico de intoxicados por Aldicarb registrados no Instituto Médico Legal no Estado do Rio de Janeiro durante o período de 1998 a 2005 |
title_full |
Perfil epidemiológico de intoxicados por Aldicarb registrados no Instituto Médico Legal no Estado do Rio de Janeiro durante o período de 1998 a 2005 |
title_fullStr |
Perfil epidemiológico de intoxicados por Aldicarb registrados no Instituto Médico Legal no Estado do Rio de Janeiro durante o período de 1998 a 2005 |
title_full_unstemmed |
Perfil epidemiológico de intoxicados por Aldicarb registrados no Instituto Médico Legal no Estado do Rio de Janeiro durante o período de 1998 a 2005 |
title_sort |
Perfil epidemiológico de intoxicados por Aldicarb registrados no Instituto Médico Legal no Estado do Rio de Janeiro durante o período de 1998 a 2005 |
author |
Cruz, Carla da Costa |
author_facet |
Cruz, Carla da Costa Carvalho, Flávia Nascimento de Costa, Vanessa Índio do Brasil da Sarcinelli, Paula de Novaes Silva, Jefferson Jose Oliveira da Martins, Tathiana de Souza Bochner, Rosany Alves, Sergio Rabello |
author_role |
author |
author2 |
Carvalho, Flávia Nascimento de Costa, Vanessa Índio do Brasil da Sarcinelli, Paula de Novaes Silva, Jefferson Jose Oliveira da Martins, Tathiana de Souza Bochner, Rosany Alves, Sergio Rabello |
author2_role |
author author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Cruz, Carla da Costa Carvalho, Flávia Nascimento de Costa, Vanessa Índio do Brasil da Sarcinelli, Paula de Novaes Silva, Jefferson Jose Oliveira da Martins, Tathiana de Souza Bochner, Rosany Alves, Sergio Rabello |
dc.subject.en.pt_BR.fl_str_mv |
poisoning Aldicarb pesticides Public Health |
topic |
poisoning Aldicarb pesticides Public Health Envenenamento Aldicarb Praguicidas Saúde Pública Epidemiologia Descritiva |
dc.subject.decs.pt_BR.fl_str_mv |
Envenenamento Aldicarb Praguicidas Saúde Pública |
dc.subject.decs.none.fl_str_mv |
Epidemiologia Descritiva |
description |
O Aldicarb, conhecido vulgarmente como “chumbinho”, é comercializado clandestinamente no Estado do Rio de Janeiro e está envolvido com envenenamentos, suicídios e homicídios, acarretando um grave problema de saúde pública. Este trabalho objetiva apresentar o perfil de mortalidade por Aldicarb no Estado do Rio de Janeiro, referente ao período de 1998 a 2005. Através de um banco de dados secundários do Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto (IMLAP/RJ),que contém resultados de laudos toxicológicos e características dos periciados, foi realizado um estudo descritivo. Foram detectados 746 casos positivos de intoxicação por Aldicarb. O sexo masculino (67,2%) prevaleceu sobre o feminino (32,8%). Quanto à idade, há um predomínio de intoxicação entre indivíduos adultos (56%). Em relação à cor da pele, prevaleceu a cor branca (52,1%). O período com os maiores números de casos foi o de 1998 a 1999 (43,5%). O município com maior concentração de casos foi o Rio de Janeiro, com 440 (59,8%). Dos 746 casos, 601 (80,6%) tinham informações das circunstâncias, sendo que a maior prevalência de hospitalização foi para circunstância indeterminada com remoção do cadáver em via pública (45,1%). Sua comercialização e uso irregular, principalmente na região metropolitana do Rio de Janeiro, demonstram que ações de fiscalização para coibir a sua utilização deveriam ser mais intensas. |
publishDate |
2012 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2012 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2015-03-06T18:58:54Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2015-03-06T18:58:54Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
CRUZ, Carla da Costa et al. Perfil epidemiológico de intoxicados por Aldicarb registrados no Instituto Médico Legal no Estado do Rio de Janeiro durante o período de 1998 a 2005, Cadernos Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v.21, n.1, p.63-70, 2012. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/9653 |
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv |
1414-462X |
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv |
10.1590/S1414-462X2013000100010 |
identifier_str_mv |
CRUZ, Carla da Costa et al. Perfil epidemiológico de intoxicados por Aldicarb registrados no Instituto Médico Legal no Estado do Rio de Janeiro durante o período de 1998 a 2005, Cadernos Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v.21, n.1, p.63-70, 2012. 1414-462X 10.1590/S1414-462X2013000100010 |
url |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/9653 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro |
publisher.none.fl_str_mv |
Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) instacron:FIOCRUZ |
instname_str |
Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
instacron_str |
FIOCRUZ |
institution |
FIOCRUZ |
reponame_str |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
collection |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/9653/1/license.txt https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/9653/2/Perfil%20epidemiol%c3%b3gico%20de%20intoxicados%20por.pdf https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/9653/3/Perfil%20epidemiol%c3%b3gico%20de%20intoxicados%20por.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
7d48279ffeed55da8dfe2f8e81f3b81f 90e6a6a0ef761b51e2b702a50661c522 210d67323a0719b386dfecce90ba4725 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
repository.mail.fl_str_mv |
repositorio.arca@fiocruz.br |
_version_ |
1798324789972041728 |