Ninfas são mesmo todas iguais? Estudo morfométrico das estruturas externas de Triatoma jatai e Triatoma costalimai (Hemiptera: Reduviidae: Triatominae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Laura Cristina
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/47484
Resumo: Triatoma jatai (Tj) e Triatoma costalimai (Tc) são espécies afins, rupestres e encontradas no ambiente de cerrado, vivendo em simpatria no estado do Tocantins, Brasil. Estas, no estádio adulto podem ser diferenciadas pela morfologia clássica de estruturas externas, da genitália dos machos e fêmeas, morfologia dos ovos, morfometria geométrica das asas e por análises moleculares. Contudo, não se tem na literatura descrições morfológica ou morfométricas de suas formas jovens, que podem gerar dados para identificação taxonômica dos espécimes a serem utilizados nos programas de vigilância entomológica e de controle da doença de Chagas. Neste trabalho, espera-se verificar se as ninfas de T. jatai e T. costalimai, tão semelhantes à primeira vista, apresentam diferenças de tamanho que possam ser utilizadas na identificação específica de espécimes coletados nas expedições de campo e quais características morfológicas seriam mais adequadas neste sentido, descrevendo também os valores médios de tamanho das ninfas de cada espécie em todos os estádios do ciclo de desenvolvimento. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi realizar um estudo de morfométria clássica, descritivo e comparativo, de ninfas de ambas espécies. Foram mensuradas as estruturas morfológicas externa de importância taxonômica de ninfas dos cinco estádios das duas espécies, segundo os critérios de Lent & Wygodzinsky (1979) e Jurberg et al. (2010). Utilizaram-se 30 exemplares de cada estádio de ambas espécies (exceto para ninfas de quarto de T. jatai com 29), totalizando 149 ninfas de T. jatai e 150 ninfas de T. costalimai nas quais foram mensuradas (em mm) as seguintes variáveis: Comprimento do corpo (C), Comprimento da Cabeça (CC), Comprimento do Pescoço (CP), Comprimento da Região Anteocular (CRA), Comprimento da Região Pós-ocular (CRP), Largura da Cabeça na região ocular (LC), Distância Interocular (DI), comprimento dos quatro segmentos antenais (A1, A2, A3, A4), comprimento dos três segmentos rostrais (R1, R2, R3), Comprimento do Pronoto na altura da linha mediana (CPR), Largura do Bordo Anterior do Pronoto (LBAP) e Largura do Bordo Posterior do Pronoto (LBPP). Foram calculados os valores mínimo, máximo, média e o desvio padrão em cada estádio por espécie e realizadas as comparações dos pares das espécies com base no teste t. Conforme esperado, para ambas espécies foi observado o aumento de tamanho corporal e das estruturas avaliadas entre os estádios, contudo a sobreposição de tamanho corporal e de algumas estruturas dificulta a identificação do estádio ninfal somente pelo tamanho. Entre as espécies, foi evidente o tamanho corporal maior em T. costalimai que T. jatai. No terceiro estádio poucas estruturas apresentaram diferença significativa de tamanho indicando que este seria o de mais difícil diferenciação entre as espécies. Pela morfometria clássica pode-se concluir que as ninfas não são tão iguais como parecem ser, contudo para fins taxonômicos sugerimos a utilização combinada da morfometria clássica com outros métodos morfológicos e moleculares, bem como da morfometria geométrica sabidamente eficiente para a taxonomia de triatomíneos adultos.
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Contudo, não se tem na literatura descrições morfológica ou morfométricas de suas formas jovens, que podem gerar dados para identificação taxonômica dos espécimes a serem utilizados nos programas de vigilância entomológica e de controle da doença de Chagas. Neste trabalho, espera-se verificar se as ninfas de T. jatai e T. costalimai, tão semelhantes à primeira vista, apresentam diferenças de tamanho que possam ser utilizadas na identificação específica de espécimes coletados nas expedições de campo e quais características morfológicas seriam mais adequadas neste sentido, descrevendo também os valores médios de tamanho das ninfas de cada espécie em todos os estádios do ciclo de desenvolvimento. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi realizar um estudo de morfométria clássica, descritivo e comparativo, de ninfas de ambas espécies. 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Pela morfometria clássica pode-se concluir que as ninfas não são tão iguais como parecem ser, contudo para fins taxonômicos sugerimos a utilização combinada da morfometria clássica com outros métodos morfológicos e moleculares, bem como da morfometria geométrica sabidamente eficiente para a taxonomia de triatomíneos adultos.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porTriatomaanatomia & histologiaTriatominaeTriatomaanatomia & histologiaTriatominaeNinfas são mesmo todas iguais? 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