Diabetes melito como fator associado às disfunções do trato urinário inferior em mulheres atendidas em serviço de referência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Eneida Gonçalves de
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Marinheiro, Lizanka Paola Figueiredo, Silva, Kátia Silveira da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/6006
Resumo: OBJETIVO: Descrever as disfunções do trato urinário inferior e as características demográficas e clínicas de mulheres com queixas urinárias, estimando a prevalência de diabetes melito e de alterações urodinâmicas nestas mulheres. MÉTODOS: Estudo observacional, transversal, retrospectivo, com análise de 578 prontuários. As prevalências de diabetes melito e de cada diagnóstico urodinâmico nas pacientes com disfunções do trato urinário inferior foram estimadas, com seus respectivos intervalos de confiança de 95%. Foram calculadas as razões de prevalência das alterações urodinâmicas segundo o diagnóstico de diabetes. RESULTADOS: Setenta e sete pacientes (13,3%) eram diabéticas e a maioria (96,1%) tinha diabetes tipo 2. O diagnóstico urodinâmico mais frequente nas pacientes diabéticas foi o de incontinência urinária de esforço (39%), seguido de hiperatividade do detrusor (23,4%). A prevalência de urodinâmica alterada foi associada à de diabetes melito (RP=1,31; IC95%=1,17-1,48). As alterações de contratilidade do detrusor (hiper ou hipoatividade) estiveram presentes em 42,8% das pacientes diabéticas e em 31,5% das não diabéticas. CONCLUSÕES: As mulheres diabéticas apresentaram maior prevalência de alterações urodinâmicas do que as não diabéticas. Não houve associação entre o diabetes e as alterações de contratilidade do detrusor (p=0,80).
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spelling Oliveira, Eneida Gonçalves deMarinheiro, Lizanka Paola FigueiredoSilva, Kátia Silveira da2012-12-17T11:08:10Z2012-12-17T11:08:10Z2011OLIVEIRA, Eneida Gonçalves de. et al. Diabetes melito como fator associado às disfunções do trato urinário inferior em mulheres atendidas em serviço de referência. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., Rio de Janeiro, v. 33, n. 12, p. 414-420, dec. 2011.0100-7203https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/600610.1590/S0100-72032011001200007OBJETIVO: Descrever as disfunções do trato urinário inferior e as características demográficas e clínicas de mulheres com queixas urinárias, estimando a prevalência de diabetes melito e de alterações urodinâmicas nestas mulheres. MÉTODOS: Estudo observacional, transversal, retrospectivo, com análise de 578 prontuários. As prevalências de diabetes melito e de cada diagnóstico urodinâmico nas pacientes com disfunções do trato urinário inferior foram estimadas, com seus respectivos intervalos de confiança de 95%. Foram calculadas as razões de prevalência das alterações urodinâmicas segundo o diagnóstico de diabetes. RESULTADOS: Setenta e sete pacientes (13,3%) eram diabéticas e a maioria (96,1%) tinha diabetes tipo 2. O diagnóstico urodinâmico mais frequente nas pacientes diabéticas foi o de incontinência urinária de esforço (39%), seguido de hiperatividade do detrusor (23,4%). A prevalência de urodinâmica alterada foi associada à de diabetes melito (RP=1,31; IC95%=1,17-1,48). As alterações de contratilidade do detrusor (hiper ou hipoatividade) estiveram presentes em 42,8% das pacientes diabéticas e em 31,5% das não diabéticas. CONCLUSÕES: As mulheres diabéticas apresentaram maior prevalência de alterações urodinâmicas do que as não diabéticas. Não houve associação entre o diabetes e as alterações de contratilidade do detrusor (p=0,80).PURPOSE: to describe lower urinary tract dysfunctions and clinical demographic characteristics of patients with urinary symptoms. This study assessed the prevalence of diabetes mellitus and urodynamic changes in these women. METHODS: We conducted a cross-sectional, retrospective study on 578 women. The prevalence of diabetes mellitus and urodynamic diagnoses was assessed in patients with lower urinary tract dysfunctions, with their respective 95% confidence intervals. The prevalence ratios of urodynamic alterations were calculated according to the diabetes mellitus diagnoses. RESULTS: Seventy-seven patients (13.3%) had diabetes and type 2 diabetes was predominant (96.1%). Stress urinary incontinence was the most frequent urodynamic diagnosis (39%) in diabetic patients, followed by detrusor overactivity (23.4%). The prevalence of urodynamic alterations was associated with diabetes (PR=1.31; 95%CI=1.17-1.48). Changes in detrusor contractility (over- or underactivity) were diagnosed in 42.8% diabetic patients and in 31.5% non-diabetic patients. CONCLUSIONS: Diabetic women had a greater prevalence of urodynamic alterations than the non-diabetic ones. There was no association between diabetes mellitus and detrusor contractility alterations (p=0.80).Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ginecologia. Rio de Janeiro, RJ, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ginecologia. Rio de Janeiro, RJ, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Pesquisa. Rio de Janeiro, RJ, BrasilporFederação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e ObstetriciaHaylen BT, De Ridder D, Freeman RM, Swift SE, Berghmans B, Lee J, et al. An International Urogynecological Association (IUGA)/International Continence Society (ICS) joint report on the terminology for female pelvic floor dysfunction. Int Urogynecol J. 2010;21(1):5-26.Brown JS, Vittinghoff E, Lin F, Nyberg LM, Kusek JW, Kanaya AM. 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