Ácido delta aminolevulínico desidratase (ALAD) de Tilápia (Oreochromis niloticus) no monitoramento do chumbo no ambiente aquático

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Carlucio Rocha dos
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5331
Resumo: O chumbo é um metal com características físico-químicas largamente empregadas na indústria levando à sua grande dispersão no ambiente. O chumbo causa alguns efeitos hematológicos na biogênese do radical Heme da hemoglobina inibindo a enzima delta aminolevulínico desidratase (ALAD; EC 2.4.1.24). O objetivo desse estudo é avaliar o potencial da tilápia (Oreochromis niloticus), que resiste a muitas condições adversas e está sendo extensamente cultivada para monitorar o chumbo em ambiente aquático usando ALAD como biomarcador. Machos de tilápia pesando ao redor de 200g foram obtidos de um criador comercial e até três peixes foram aclimatados em tanques de plástico contendo 40L de água filtrada por celulose e carvão ativado sob aeração constante. Os peixes foram anestesiados com eugenol e injetados através do peritônio com doses de 1, 10 e 100mg de acetato de chumbo por kg de peixe. Depois de 24 horas, os peixes foram anestesiados com eugenol e o sangue foi coletado por punção da veia caudal e o fígado foi coletado depois do sacrifício por secção da espinha dorsal. A atividade de ALAD foi determinada no sangue e em homogeneizados de fígado pelo de método de SAKAI (Int. Arch. Occup. Environ. Health 68(2):126-32, 1996) sem usar DTT, que não reativa a ALAD de tilápia. Nos controles, a atividade de ALAD foi 2327±359μmol de porfobilinogênio (PBG) por hora (Unidades) por litro de eritrócito para sangue e 374±82 Unidades por kg de tecido para fígado. A dose in vivo que inibiu 50% de atividade de ALAD (IC50) foi 0,114mg/kg para sangue e 8,511mg/kg para fígado, indicando que a enzima de sangue é 75 vezes mais exposta que a enzima de fígado nesse peixe. O nível de chumbo no sangue (Pb-S) foi 276μg/L com a dose de 1mg/kg, uma concentração de chumbo 2.42 vezes maior que o IC50 calculado, com uma total recuperação da atividade de ALAD depois de sete dias para sangue e somente dois dias para fígado. Em conclusão, esses resultados indicam que a atividade de ALAD de sangue de tilápias pode ser usada para monitorar chumbo e que é necessário determinar os valores normais porque DTT não reativa a ALAD desse peixe.
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spelling Santos, Carlucio Rocha dosMattos, Rita de Cássia Oliveira da Costa2012-09-06T01:12:28Z2012-09-06T01:12:28Z2008SANTOS, Carlucio Rocha dos. Ácido delta aminolevulínico desidratase (ALAD) de Tilápia (Oreochromis niloticus) no monitoramento do chumbo no ambiente aquático. 2008. 48 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2008.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5331O chumbo é um metal com características físico-químicas largamente empregadas na indústria levando à sua grande dispersão no ambiente. O chumbo causa alguns efeitos hematológicos na biogênese do radical Heme da hemoglobina inibindo a enzima delta aminolevulínico desidratase (ALAD; EC 2.4.1.24). O objetivo desse estudo é avaliar o potencial da tilápia (Oreochromis niloticus), que resiste a muitas condições adversas e está sendo extensamente cultivada para monitorar o chumbo em ambiente aquático usando ALAD como biomarcador. Machos de tilápia pesando ao redor de 200g foram obtidos de um criador comercial e até três peixes foram aclimatados em tanques de plástico contendo 40L de água filtrada por celulose e carvão ativado sob aeração constante. Os peixes foram anestesiados com eugenol e injetados através do peritônio com doses de 1, 10 e 100mg de acetato de chumbo por kg de peixe. Depois de 24 horas, os peixes foram anestesiados com eugenol e o sangue foi coletado por punção da veia caudal e o fígado foi coletado depois do sacrifício por secção da espinha dorsal. A atividade de ALAD foi determinada no sangue e em homogeneizados de fígado pelo de método de SAKAI (Int. Arch. Occup. Environ. Health 68(2):126-32, 1996) sem usar DTT, que não reativa a ALAD de tilápia. Nos controles, a atividade de ALAD foi 2327±359μmol de porfobilinogênio (PBG) por hora (Unidades) por litro de eritrócito para sangue e 374±82 Unidades por kg de tecido para fígado. 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Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porÁcido delta aminolevulínico desidratase (ALAD) de Tilápia (Oreochromis niloticus) no monitoramento do chumbo no ambiente aquáticoDelta aminolevulinic acid dehydratase (ALAD) of tilapia (Oreochromis niloticus) in the monitoring of lead in the aquatic environmentinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisEscola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz.Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca.MestreRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Saúde PúblicaThe lead is a metal with physical-chemical characteristics widely used in industry prompting its great dispersion in the environment. Lead causes some hematological effects in the biosynthesis of the Heme radical of hemoglobin inhibiting the enzyme 5 aminolevulinate dehydratase (ALAD; EC 2.4.1.24). This study is to evaluate the potential of tilapia (Oreochromis niloticus), which resists many adverse conditions and is being widely cultivated, for monitoring lead in aquatic e nvironmental using ALAD as biomarker. Male tilapias weighing around 200g were obtained from a commercial breeder and up to three fish were acclimatized in plastic tanks filled with 40L of cellulose and activated charcoal filtered water with constant aeration. Fish were anesthetized with eugenol and were injected intraperitoneal with doses of 1, 10 and 100mg of lead acetate per kg of fish. After 24 hours, fish were anesthetized with eugenol, blood was collected by tail vein and liver was collected after sacrifice cutting spinal cord. ALAD activity was assayed in blood and liver homogenates by SAKAI method (Int. Arch. Occup. Environ. Health 68(2):126-32, 1996) without using DTT, which do not reactivates tilapia ALAD. In the controls, ALAD activity was 2327±359μmol of porphobilinogen (PPG) per hour (Units) per liter of erythrocytes for blood and 374±82 Units per kg of tissue for liver. The in vivo lead dose which inhibited 50% of ALAD activity (IC50) was 0.114mg/kg for blood and 8.511mg/kg for liver, indicating that blood enzyme is 75 times more exposed than liver enzyme in this fish. The blood lead levels (Pb-S) was 276μg/L with 1mg/kg dose, a lead concentration 2.42 times bigger than the calculated IC50, with a total recovery of ALAD activity after seven days for blood and just after two days for liver. In conclusion, these results indicate that blood ALAD activity of tilapias can be used for monitoring lead and that is necessary determining normal levels because DTT do not reactivate ALAD of this fish.TilapiaMonitoringLeadAquatic EnvironmentAminolevulinic AcidTilápiaMonitoramentoChumboAmbiente AquáticoÁcido Aminolevulínicoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/5331/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALcarlucio_rocha_santos_ensp_mest_2008.pdfapplication/pdf868325https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/5331/2/carlucio_rocha_santos_ensp_mest_2008.pdf004f29bcc1817017cc6a821b0a0377d4MD52TEXT1124.pdf.txt1124.pdf.txtExtracted texttext/plain119051https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/5331/5/1124.pdf.txt26e682fc7ead65acd030b9e0d21eb581MD55THUMBNAIL1124.pdf.jpg1124.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1180https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/5331/4/1124.pdf.jpg70c6e42c8fac7fb67c7dc67de16fcedfMD54icict/53312023-01-17 14:41:09.863oai:www.arca.fiocruz.br:icict/5331Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-01-17T17:41:09Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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