Evolução do estado nutricional e caracterização do padrão alimentar de pacientes com leishmaniose tegumentar americana

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Analucia Gomes Lopes
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/37727
Resumo: A desnutrição resulta em um aumento da susceptibilidade á infecção, e esta causa a deterioração do estado nutricional, um ciclo de desnutrição-infecção. Além de seu reconhecido papel na estimulação do sistema imune, os nutrientes também participam do processo de cicatrização de feridas. A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) é uma doença infecciosa, não contagiosa, endêmica no Brasil, de evolução crônica, acometendo a pele e as mucosas das vias aero-digestivas superiores. O estado nutricional tem sido associado como risco de desenvolvimento de leishmaniose mucosa (LM), além de ter sido demonstrado sua influência no curso da LTA, com um menor percentual de cura das lesões cutâneas e maior tempo de cicatrização das lesões mucosas. O objetivo desta pesquisa é caracterizar o perfil nutricional e o padrão de ingestão alimentar de pacientes com LTA, antes e após o tratamento. Foi realizado um estudo prospectivo e longitudinal nos pacientes a partir de 20 anos com leishmaniose cutânea (LC) ou com LM, atendidos no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas/Fiocruz a partir de 2011, participantes do projeto principal \201CEstudo para a sistematização do atendimento de pacientes com Leishmaniose Tegumentar Americana no Laboratório de Pesquisa Clínica e Vigilância em Leishmanioses - Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas - Fiocruz\201D Foram realizadas consultas nutricionais compostas de avaliação nutricional antropométrica (peso, estatura, índice de massa corporal, circunferências do braço e muscular do braço e dobra cutânea triciptal) e bioquímica (albumina e transferrina) e avaliação da ingestão alimentar (recordatórios de 24h) antes, ao término, até 3 meses e 1 a 2 anos após o tratamento específico. Foram descritas as frequências simples das variáveis categóricas (sexo, grau de instrução, renda familiar e diagnóstico nutricional) e as medidas de tendência central e dispersão das variáveis contínuas (idade e parâmetros antropométricos). A estimativa da ingestão alimentar foi analisada através do programa NutriQuanti. Foi caracterizado o perfil nutricional dos pacientes com LTA e observou-se o comprometimento do estado nutricional associado á LM, que também esteve associada à idosos, sinais e sintomas como lesões orais e faríngeas, obstrução nasal, dispneia, disfagia, odinofagia, redução da ingestão alimentar e a ingestão deficiente de zinco. A maioria dos pacientes com LTA apresentou desnutrição calórica e ingestão deficiente de selênio, magnésio, cálcio e fibras. No final do tratamento, sintomas considerados efeitos adversos do tratamento da LTA foram associados à alteração do estado nutricional. Um a dois anos após o final do tratamento não se observou associação de sintomas relacionados à LM ou ao seu tratamento ao estado nutricional e houve melhora do estado nutricional dos pacientes.
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O estado nutricional tem sido associado como risco de desenvolvimento de leishmaniose mucosa (LM), além de ter sido demonstrado sua influência no curso da LTA, com um menor percentual de cura das lesões cutâneas e maior tempo de cicatrização das lesões mucosas. O objetivo desta pesquisa é caracterizar o perfil nutricional e o padrão de ingestão alimentar de pacientes com LTA, antes e após o tratamento. Foi realizado um estudo prospectivo e longitudinal nos pacientes a partir de 20 anos com leishmaniose cutânea (LC) ou com LM, atendidos no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas/Fiocruz a partir de 2011, participantes do projeto principal \201CEstudo para a sistematização do atendimento de pacientes com Leishmaniose Tegumentar Americana no Laboratório de Pesquisa Clínica e Vigilância em Leishmanioses - Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas - Fiocruz\201D Foram realizadas consultas nutricionais compostas de avaliação nutricional antropométrica (peso, estatura, índice de massa corporal, circunferências do braço e muscular do braço e dobra cutânea triciptal) e bioquímica (albumina e transferrina) e avaliação da ingestão alimentar (recordatórios de 24h) antes, ao término, até 3 meses e 1 a 2 anos após o tratamento específico. Foram descritas as frequências simples das variáveis categóricas (sexo, grau de instrução, renda familiar e diagnóstico nutricional) e as medidas de tendência central e dispersão das variáveis contínuas (idade e parâmetros antropométricos). A estimativa da ingestão alimentar foi analisada através do programa NutriQuanti. Foi caracterizado o perfil nutricional dos pacientes com LTA e observou-se o comprometimento do estado nutricional associado á LM, que também esteve associada à idosos, sinais e sintomas como lesões orais e faríngeas, obstrução nasal, dispneia, disfagia, odinofagia, redução da ingestão alimentar e a ingestão deficiente de zinco. A maioria dos pacientes com LTA apresentou desnutrição calórica e ingestão deficiente de selênio, magnésio, cálcio e fibras. No final do tratamento, sintomas considerados efeitos adversos do tratamento da LTA foram associados à alteração do estado nutricional. Um a dois anos após o final do tratamento não se observou associação de sintomas relacionados à LM ou ao seu tratamento ao estado nutricional e houve melhora do estado nutricional dos pacientes.Malnutrition results in increased susceptibility to infection, and this causes deterioration of nutritional status, a malnutrition-infection cycle. In addition to its recognized role in immune system stimulation, nutrients also participate in the healing process of wounds. American Tegumentary Leishmaniasis (ACL) is an infectious, non-contagious, endemic disease in Brazil that has a chronic evolution, affecting the skin and mucous membranes of the upper airway digestive tracts. The nutritional status has been associated with the risk of developing mucosal leishmaniasis (MCL). It has also been shown to influence the course of ACL, with a lower percentage of healing of cutaneous lesions and longer healing time of mucosal lesions. The objective of this research is to characterize the nutritional profile and dietary intake pattern of patients with ACL, before and after treatment. A prospective and longitudinal study was carried out in patients over 20 years old with cutaneous leishmaniasis (CL) or with LM, who were attending the Evandro Chagas National Institute of Infectology / Fiocruz from 2011, participants in the main project "Study for the systematization of care of patients with American Cutaneous Leishmaniasis in the Laboratory of Clinical Research and Surveillance in Leishmaniasis - Evandro Chagas National Institute of Infectology - Fiocruz " Nutritional consultations were carried out consisting of anthropometric nutritional assessment (weight, height, body mass index, arm circumference and triceps muscle fold) and biochemistry (albumin and transferrin) and food intake evaluation (24 hour recall) at the end, up to 3 months and 1 to 2 years after the specific treatment. Simple frequencies of categorical variables (sex, educational level, family income and nutritional diagnosis) and measures of central tendency and dispersion of continuous variables (age and anthropometric parameters) were described. The estimate of food intake was analyzed through the NutriQuanti program. The nutritional profile of patients with ACL was characterized and the commitment of the nutritional status associated with ML was observed, which was also associated with the elderly, signs and symptoms such as oral and pharyngeal lesions, nasal obstruction, dyspnea, dysphagia, odynophagia, reduction of the intake food and poor zinc intake. Most patients with ACL presented caloric malnutrition and deficient intake of selenium, magnesium, calcium and fiber. At the end of treatment, symptoms considered to be adverse effects to the treatment of ACL were associated with altered nutritional status. One to two years after the end of treatment, no association of symptoms related with LM or its treatment to the nutritional status was observed, and there was an improvement in the nutritional status of the patients.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porLeishmaniose cutâneaLeishmaniose mucosaDesnutriçãoIngestão deficiente de nutrientesHipoalbuminemiaBaixo pesoLeishmaniose cutâneaAvaliação nutricionalEstado nutricionalIngestão de nutrientesDesnutriçãoEvolução do estado nutricional e caracterização do padrão alimentar de pacientes com leishmaniose tegumentar americanainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2018Instituto Nacional de Infectologia Evandro ChagasFundação Oswaldo CruzRio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosasinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/37727/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALanalucia_oliveira_ini_dout_2018.pdfapplication/pdf7075199https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/37727/2/analucia_oliveira_ini_dout_2018.pdf46a3652c4032e61157acfb0f5507c1deMD52TEXTanalucia_oliveira_ini_dout_2018.pdf.txtanalucia_oliveira_ini_dout_2018.pdf.txtExtracted texttext/plain249344https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/37727/3/analucia_oliveira_ini_dout_2018.pdf.txt69f9790da318434883584754c55d0de2MD53icict/377272019-12-11 02:01:24.328oai:www.arca.fiocruz.br:icict/37727Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352019-12-11T05:01:24Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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