Modos de subjetivação: um estudo sobre a atividade de profissionais de saúde em formação no hospital de um instituto nacional
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38023 |
Resumo: | Uma dupla tarefa se impõe à Política Nacional de Humanização/PNH (2003): a produção de saúde e a produção de subjetividade. Caminhar na direção da humanização do SUS, no sentido mais substancial do que propõe a política, implica em uma mudança nas relações de cuidado a partir de uma nova forma de produção de subjetividade. Esse estudo busca conhecer os instituídos, os movimentos instituintes e o jogo que se dá entre a atividade realizada e o real da atividade na formação, no campo específico, tendo em vista à tarefa de produção de subjetividade imposta à PNH. Para tanto, foi realizada uma pesquisa-intervenção do ano de 2016 ao ano de 2017, que utilizou como referenciais teórico-metodológicos, a Clínica da Atividade e Análise Institucional. A pesquisa composta de 3 etapas: revisão bibliográfica, pesquisa documental e pesquisa de campo, utilizou como métodos: a observação direta, diário de campo e rodas de conversa. Os dados colhidos a partir das técnicas utilizadas apontaram para algumas problemáticas que corroboram estudos anteriores, como: forte hierarquização das relações com repercussões na qualidade da comunicação. Contudo, alguns processos indicaram um funcionamento institucional próximo das propostas da PNH que, com características eminentemente instituintes, mostram que esta já se impõe como uma política pública consolidada, instituída. O coletivo, nas atividades relatas e observadas, aparece como protagonista, afirmando e sustentando os princípios da PNH: o aumento do grau de transversalidade e a corresponsabilidade da atenção e da gestão. As experiências de formação relatadas pelos participantes e as observações dos processos/movimentos indicaram algumas atividades que demonstram o funcionamento da PNH enquanto política pública consolidada - fruto de uma relação de complementariadade entre macro e micropolítica, de estratégias extensivas e intensivas - com repercussões importantes nos modos de subjetivação do campo estudado. |
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Esse estudo busca conhecer os instituídos, os movimentos instituintes e o jogo que se dá entre a atividade realizada e o real da atividade na formação, no campo específico, tendo em vista à tarefa de produção de subjetividade imposta à PNH. Para tanto, foi realizada uma pesquisa-intervenção do ano de 2016 ao ano de 2017, que utilizou como referenciais teórico-metodológicos, a Clínica da Atividade e Análise Institucional. A pesquisa composta de 3 etapas: revisão bibliográfica, pesquisa documental e pesquisa de campo, utilizou como métodos: a observação direta, diário de campo e rodas de conversa. Os dados colhidos a partir das técnicas utilizadas apontaram para algumas problemáticas que corroboram estudos anteriores, como: forte hierarquização das relações com repercussões na qualidade da comunicação. Contudo, alguns processos indicaram um funcionamento institucional próximo das propostas da PNH que, com características eminentemente instituintes, mostram que esta já se impõe como uma política pública consolidada, instituída. O coletivo, nas atividades relatas e observadas, aparece como protagonista, afirmando e sustentando os princípios da PNH: o aumento do grau de transversalidade e a corresponsabilidade da atenção e da gestão. As experiências de formação relatadas pelos participantes e as observações dos processos/movimentos indicaram algumas atividades que demonstram o funcionamento da PNH enquanto política pública consolidada - fruto de uma relação de complementariadade entre macro e micropolítica, de estratégias extensivas e intensivas - com repercussões importantes nos modos de subjetivação do campo estudado.Universidade Federal Fluminense. Niterói, RJ, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal Fluminense. Niterói, RJ, Brasil.Universidade Federal Fluminense. Niterói, RJ, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal Fluminense. Niterói, RJ, Brasil.porABRASCOPolítica Nacional de HumanizaçãoPNHHumanizaçãoSUSRelações de cuidadoProdução de subjetividadeModos de subjetivação: um estudo sobre a atividade de profissionais de saúde em formação no hospital de um instituto nacionalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObject2018Rio de Janeiro/RJ12° Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva: fortalecer o SUS, os direitos e a democraciaCongressoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38023/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALJuliane_Almeida_Chaves.pdfapplication/pdf962781https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38023/2/Juliane_Almeida_Chaves.pdfe616d12d7a87f3c58f4e91fcac408ec3MD52TEXTJuliane_Almeida_Chaves.pdf.txtJuliane_Almeida_Chaves.pdf.txtExtracted texttext/plain2https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38023/3/Juliane_Almeida_Chaves.pdf.txte1c06d85ae7b8b032bef47e42e4c08f9MD53icict/380232020-09-08 13:16:20.236oai:www.arca.fiocruz.br:icict/38023Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352020-09-08T16:16:20Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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