Validação e implementação de método multirresíduo de agrotóxicos na matriz arroz por UPLC-MS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santana, Thaiz Emanuelle Antunes de
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/35946
Resumo: O arroz é um cereal da família das gramíneas e possui cerca de vinte espécies, sendo a mais cultivada a Oryza sativa L.. É atualmente um dos cereais mais produzidos e consumidos no mundo, perdendo apenas para o trigo e o milho, sendo caracterizado como o principal alimento de mais da metade da população mundial, em especial para os brasileiros. Na região tropical, os arrozais são atacados por muitas espécies de pragas como lagartas, percevejos, dentre outras, que atrapalham o desenvolvimento da plantação, sendo necessário o seu controle, utilizando estratégias como o controle químico com agrotóxicos, principalmente da categoria dos inseticidas, fungicidas e herbicidas. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) disponibiliza a monografia das substâncias (agrotóxicos) permitidas para uso no Brasil, juntamente com as culturas e a quantidade máxima de resíduo oficialmente permitido em decorrência da aplicação, o limite máximo de resíduo (LMR), expresso em miligramas do agrotóxico por quilo do alimento (mg/kg). Buscando a segurança alimentar é necessário o desenvolvimento e validação de métodos analíticos eficientes para a determinação desses resíduos nos alimentos. Com esse objetivo, foi realizada a validação do método analítico quantitativo para a determinação de resíduos de agrotóxicos em arroz, usando o método QuEChERS (do inglês: rápido, fácil, barato, robusto e seguro) com algumas modificações para a extração, seguido de análise, separação e detecção por cromatografia líquida acoplada ao espectrômetro de massas sequencial (UPLC-MS/MS). Foram avaliados 305 agrotóxicos e validados 204 para a matriz arroz. Após a etapa de validação foram avaliadas 10 amostras e dois itens de ensaio referentes a um ensaio de proficiência (EP). Os resultados mostraram que 80 % das amostras apresentaram pelo menos um resíduo de agrotóxico, sendo consideradas satisfatórias as amostras que apresentaram resíduos de agrotóxicos permitidos para a cultura abaixo do LMR estabelecido. Já as amostras insatisfatórias, tiveram esse resultado principalmente pela presença de agrotóxicos não autorizados à cultura. Diante desses resultados, podemos concluir que o método foi validado, implementado e são necessárias políticas públicas para controle e monitoramento de resíduos de agrotóxicos, além da orientação correta dos produtores a fim de serem fornecidos alimentos seguros ao consumidor.
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É atualmente um dos cereais mais produzidos e consumidos no mundo, perdendo apenas para o trigo e o milho, sendo caracterizado como o principal alimento de mais da metade da população mundial, em especial para os brasileiros. Na região tropical, os arrozais são atacados por muitas espécies de pragas como lagartas, percevejos, dentre outras, que atrapalham o desenvolvimento da plantação, sendo necessário o seu controle, utilizando estratégias como o controle químico com agrotóxicos, principalmente da categoria dos inseticidas, fungicidas e herbicidas. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) disponibiliza a monografia das substâncias (agrotóxicos) permitidas para uso no Brasil, juntamente com as culturas e a quantidade máxima de resíduo oficialmente permitido em decorrência da aplicação, o limite máximo de resíduo (LMR), expresso em miligramas do agrotóxico por quilo do alimento (mg/kg). Buscando a segurança alimentar é necessário o desenvolvimento e validação de métodos analíticos eficientes para a determinação desses resíduos nos alimentos. Com esse objetivo, foi realizada a validação do método analítico quantitativo para a determinação de resíduos de agrotóxicos em arroz, usando o método QuEChERS (do inglês: rápido, fácil, barato, robusto e seguro) com algumas modificações para a extração, seguido de análise, separação e detecção por cromatografia líquida acoplada ao espectrômetro de massas sequencial (UPLC-MS/MS). Foram avaliados 305 agrotóxicos e validados 204 para a matriz arroz. Após a etapa de validação foram avaliadas 10 amostras e dois itens de ensaio referentes a um ensaio de proficiência (EP). Os resultados mostraram que 80 % das amostras apresentaram pelo menos um resíduo de agrotóxico, sendo consideradas satisfatórias as amostras que apresentaram resíduos de agrotóxicos permitidos para a cultura abaixo do LMR estabelecido. Já as amostras insatisfatórias, tiveram esse resultado principalmente pela presença de agrotóxicos não autorizados à cultura. Diante desses resultados, podemos concluir que o método foi validado, implementado e são necessárias políticas públicas para controle e monitoramento de resíduos de agrotóxicos, além da orientação correta dos produtores a fim de serem fornecidos alimentos seguros ao consumidor.Rice is a grasses family cereal and it has about twenty species, the most cultivated being Oryza sativa L.. Actually it is the most produced and consumed cereal in the world, losing only to wheat and corn, being characterized as the main food for more than half the world population, especially for Brazilians. In the tropical region, the rice fields are attacked by many species of insects such as caterpillars, bedbugs, and others, that hinder the development of the plantation, being necessary its control, using strategies like the chemical control with pesticides, mainly of the category of insecticides, fungicides and herbicides. The ‘Agência Nacional de Vigilância Sanitária’ (ANVISA) provides the monograph of the substances (pesticides) that are allowed or not to use in Brazil, with the crops and the maximum quantity of residue officially allowed as a result of the application, the maximum residue limit (MRL), expressed as milligrams of the pesticide per kilogram of feed (mg / kg). Aiming food’s safety, it’s necessary to develop and validate an efficient analytical methods for the determination of these residues in food. With this objective, the quantitative analytical method was validated for the determination of residues of pesticides in rice using QuEChERS method (Quick, Easy, Cheap, Effective, Rugged and Safe) with some modifications for the extraction, followed by analysis, separation and detection by liquid chromatography with tandem mass spectrometry (UPLC-MS / MS). We evaluated 305 pesticides and validated 204 for the rice matrix. After the validation step were studied 10 samples and two test item from a proficiency test. The results showed that 80 % of the samples had at least one pesticide residue, and the samples that it was show an allowed pesticide residues for the crop below the established MRL were considered satisfactory. The unsatisfactory samples, however, had this result mainly to the presence of pesticides not authorized for the crop. With these results, we can conclude that the method was validated, implemented and are required public policies for the control and monitoring of pesticide residues, and the correct orientation of the producers, are necessary in order to provide safe food to the consumer.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porQuEChERSArrozAgrotóxicosQuEChERSRicePesticidesOryzaAgroquímicosExtração em Fase SólidaValidação e implementação de método multirresíduo de agrotóxicos na matriz arroz por UPLC-MSinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis2018-02-20Coordenação de Pós GraduaçãoFundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em SaúdeResidência MultiprofissionalRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Vigilância Sanitáriainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/35946/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALRESIDÊNCIA_Thaiz _Emanuelle_Antunes_Santana.pdfRESIDÊNCIA_Thaiz _Emanuelle_Antunes_Santana.pdfapplication/pdf1445315https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/35946/2/RESID%c3%8aNCIA_Thaiz%20_Emanuelle_Antunes_Santana.pdfba33c5b0b85b4135d41258a33d05c86cMD52TEXTRESIDÊNCIA_Thaiz _Emanuelle_Antunes_Santana.pdf.txtRESIDÊNCIA_Thaiz _Emanuelle_Antunes_Santana.pdf.txtExtracted texttext/plain120362https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/35946/3/RESID%c3%8aNCIA_Thaiz%20_Emanuelle_Antunes_Santana.pdf.txt3b11c43a40f5531ad2792c089f40ac1aMD53icict/359462019-09-27 02:01:53.302oai:www.arca.fiocruz.br:icict/35946Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352019-09-27T05:01:53Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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