Barreiras e facilitadores à inovação tecnológica: técnicas de laboratório sem o uso de animais em pesquisa
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/53220 |
Resumo: | A tecnologia vem se transformando rapidamente, forçando as organizações a se adaptarem. O mundo de hoje propicia uma rápida e ampla difusão de informações e, com isso, as pessoas passam a ter maior conhecimento dos impactos da humanidade sobre outras espécies e o planeta. Essa tendência afeta também a área científica, que sofre pressão pelo fim de testes e experimentos de laboratório realizados em animais. Em 1959, surge o conceito de testes de substituição, como alternativas ao uso de animais. Hoje, esse conceito é base para várias metodologias alternativas laboratoriais validadas no exterior e aceitas no Brasil. Além disso, muitos produtos testados e aprovados em diferentes espécies são incapazes de repetir seus resultados em humanos, resultando em perdas financeiras para a indústria, danos à saúde dos consumidores e o sacrifício inútil dos animais. No Brasil, a regulamentação de setembro de 2019 que impõe a adoção de 17 metodologias por todos os laboratórios, obrigando-os a abandonarem ou reduzirem o uso de animais para certas finalidades. O objetivo deste estudo é determinar as principais barreiras e os facilitadores mais relevantes para que laboratórios de pesquisa abandonem os métodos animais e adotem métodos alternativos. A pesquisa foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas, com base em fatores que podem agir como facilitadores e barreiras à adoção de métodos alternativos, provenientes da literatura de administração de empresas e de laboratório. Os profissionais entrevistados pertencem, em igual proporção, a empresas privadas e a laboratórios públicos que realizam métodos alternativos que predizem efeitos de substância nos tecidos ocular ou cutâneo. Posteriormente, as informações obtidas foram analisadas de forma qualitativa, sendo que uma parte dos dados coletados foi submetida à análise não paramétrica para determinar se houve concordância entre respostas de subgrupos dentro da amostra. As barreiras mais importantes à adoção de métodos alternativos são os altos custos e a dificuldade de validação dessas tecnologias. Os facilitadores mais relevantes são a pressão social que afeta a marca da empresa, a colaboração entre instituições e a rapidez de realização dos métodos alternativos. Entre os subgrupos de usuários de metodologias diferentes houve diferença entre as barreiras mais importantes e concordância total para os facilitadores de destaque. Entre os subgrupos de pesquisadores de segmentos privado e público houve discordância quanto às barreiras mais importantes e concordância parcial em relação aos facilitadores. |
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