Estudo dos compostos mesoiônicos tiadiazólicos contra Leishmania sp e inibição da tripanotiona redutase

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Raquel Ferreira
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4275
Resumo: A leishmaniose é uma das principais doenças parasitárias com prioridades de pesquisa segundo a Organização Mundial da Saúde. Aurgência por drogas mais seletivas e menos tóxicas tenm conduzido a pesquisa por novas terapias químicas. Os compostos mesoiônicos (Mls) da classe 1,3,2 - tiadiazol-2-aminida, apresentam um amplo espectro de atividades biológica, incluindo efeitos antitumoral e leishmanicida. Neste estudo investigamos a atividade in vitro de Ml-HH, Ml-4-NO2, Ml-3OCH3 e Ml-4-OCH3 sobre promastigotas e amastigotas axênicas de L. infantum e amastigotas intracelulares de L. infantum e L. amazonensis. Uma alta atividade leishmanicida foi demonstrada contra L. infantum e constatou-se uma relação de dose-resposta para formas amastigotas intracelulares de L. infantum e L. amazonensis pelo Ml-4-NO2. Em etapa seguinte investigamos in vivo o efeito de Mls nos seguintes modelos camundongo/parasito: CBA/J e L. amazonensis, BALB/c e L. amazonensis e BALB/c e L. infantum. No primeiro modelo, a administração por via subcutânea de Ml-HH e Ml-4-OCH3 levou a uma diminuição da carga parasitária no linfonodo adjacente à lesão e no baço. Nos dois modelos seguintes, altamente sensíveis à infecção, foram estudados Ml-HH, Ml-4-NO2, avaliando além de parâmetros daresposta terapêutica e tóxicos, possíveis efeitos imunomoduladores. Camundongos susceptíveis da linhagem BALB/c foram infectados por via subcutânea na pata com promastigotas de L. amazonensis e viaintraperitonal por L. infantum. Os tratamentos utilizados foram por vias tópica, intralesional para leishmaniose cutâna (LC) e intraperitoneal para leishmaniose visceral (LV). Glucantime, droga anti-Leishmania clássica, foi utilizada como referência. Embora a cura completa não tenha sido observada nos animais com LC, os grupos tratados com Ml-4 - NO2 e Ml-4-OCH3 apresentaram pequenas lesões na pata infectada até 12ª semana após a infecção sem apresentar ulcerações. Ogrupo LV tratado com Ml-4-NO2 apresentou carga parasitária negativa no baçço e no fígado. O tratamento de LV com Glucantime e Ml-4-OCH3 reduziu de forma significativa a carga parasitária. Porém o tratamento com Ml-HH, em todas as vias utilizadas, não apresentou atividade terapêutica para LC ou LV. A avaliação de enzimas hepáticas (AST e ALT) e de creatinina apontam para a ausência de toxidade no tratamento com Mls. Além disso, também foram realizados estudos na tentativa de buscar um alvo de ação destes compostos, investigando-se a tripanotiona redutase, enzima específica no parasito, responsável por desencadear uma cascata dedetoxificação nos parasitos. Estudos de cinética enzimática (enzimas recombinantes de L. infantum e T. cruzi) e modelagem molecular indicaram que Ml-4-NO2 é o único derivado mesoionico, dentre os estudados, capaz de inibir de forma não- competitiva esta enzima. Todos esses resultados demonstraram que Mls podem ser uma nova perspectiva no desenvolvimento de drogas com menor toxidade e capazes de modificar a resposta imunológica no combate a infecção por Leishmania, além de atuar sobre um alvo específico no parasito
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Neste estudo investigamos a atividade in vitro de Ml-HH, Ml-4-NO2, Ml-3OCH3 e Ml-4-OCH3 sobre promastigotas e amastigotas axênicas de L. infantum e amastigotas intracelulares de L. infantum e L. amazonensis. Uma alta atividade leishmanicida foi demonstrada contra L. infantum e constatou-se uma relação de dose-resposta para formas amastigotas intracelulares de L. infantum e L. amazonensis pelo Ml-4-NO2. Em etapa seguinte investigamos in vivo o efeito de Mls nos seguintes modelos camundongo/parasito: CBA/J e L. amazonensis, BALB/c e L. amazonensis e BALB/c e L. infantum. No primeiro modelo, a administração por via subcutânea de Ml-HH e Ml-4-OCH3 levou a uma diminuição da carga parasitária no linfonodo adjacente à lesão e no baço. Nos dois modelos seguintes, altamente sensíveis à infecção, foram estudados Ml-HH, Ml-4-NO2, avaliando além de parâmetros daresposta terapêutica e tóxicos, possíveis efeitos imunomoduladores. 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Todos esses resultados demonstraram que Mls podem ser uma nova perspectiva no desenvolvimento de drogas com menor toxidade e capazes de modificar a resposta imunológica no combate a infecção por Leishmania, além de atuar sobre um alvo específico no parasitoLeishmaniasis is a parasitic disease with the main research priorities according to World Health Organization Aurgência drug more selective and less toxic tenm conducting research for new chemical therapies. The mesoionic compound (mls) of the class 1,3,2 - thiadiazol-2-aminida, have a broad spectrum of biological activities, including antitumor effects and antileishmanial. We investigated the in vitro activity of HH-Ml, Ml-4-NO2,-3OCH3 Ml and Ml-4-OCH3 on promastigotes and axenic amastigotes of L. infantum and intracellular amastigotes of L. infantum and L. amazonensis. A high leishmanicidal activity was demonstrated against L. infantum and it was observed a dose-response for intracellular amastigote L. infantum and L. amazonensis by ML-4-NO 2. In next step we investigate in vivo the effect of MLS in the following models mouse / parasite: CBA / J and L. amazonensis, BALB / c and L. amazonensis and BALB / c and L. infantum. In the first model, the subcutaneous administration of ML-HH and ML-4-OCH 3 led to a reduction of parasite load in lymph node adjacent to the lesion and the spleen. In both models the following, highly susceptible to infection have been studied HH-ML, ML-4-NO 2, besides evaluating parameters daresposta therapeutic and toxic potential immunomodulatory effects. Susceptible mice of BALB / c mice were infected subcutaneously in the foot with a promastigote L. by L. amazonensis and viaintraperitonal infantum.   The treatments were used by inland topical, intralesional cutâna for leishmaniasis (CL) and intraperitoneal for visceral leishmaniasis (VL). Glucantime, anti-Leishmania classical drug was used as reference. While the complete healing was not observed in animals with LC, the groups treated with ML-4 - NO2 and ML-4-OCH 3 showed small lesions in the infected foot up to 12 weeks after infection without presenting ulcerations. GROUP Ml treated with LV-4-NO2 showed negative bacco parasite load and liver. Treatment of VL with Glucantime and Ml-4-OCH3 significantly reduced parasite burden. However, treatment with ML-HH in all pathways used, had no therapeutic activity for LV or LC. The evaluation of liver enzymes (ALT and AST) and creatinine indicate the absence of toxicity in the treatment mls. In addition, studies were performed in an attempt to seek a target of action of these compounds by investigating whether the trypanothione reductase, an enzyme specific to the parasite responsible for triggering a cascade dedetoxificação in parasites. Kinetic studies enzyme (enzymes of L. infantum and recombinant T. cruzi) and molecular modeling indicated that ML-4-one derivative is NO2 mesoionico, of those studied, capable of inhibiting a non-competitive this enzyme. All these results showed that MLs may be a new perspective in the development of drugs with lower toxicity and can modify the immune response to fight infection by Leishmania, and act on a specific target in the parasiteFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porCompostos MesoiônicosTripanotionaModelo MurinoQuimioterapiaLeishmaniaModelo/ MuridaeEstudo dos compostos mesoiônicos tiadiazólicos contra Leishmania sp e inibição da tripanotiona redutaseinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2011-08-04Instituto Oswaldo CruzFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo CruzDoutoradoRio de Janeiro / RJPrograma Pós-graduação em Biologia Parasitáriainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINALraquel_f_rodrigues_ioc_bp_0056_2011.pdfraquel_f_rodrigues_ioc_bp_0056_2011.pdfapplication/pdf571332https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4275/1/raquel_f_rodrigues_ioc_bp_0056_2011.pdfb292e41b82ba36c32976100adb623288MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81990https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4275/2/license.txtb6ead4607e393dee1190c21ba08397beMD52TEXTraquel_f_rodrigues_ioc_bp_0056_2011.pdf.txtraquel_f_rodrigues_ioc_bp_0056_2011.pdf.txtExtracted texttext/plain194075https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4275/5/raquel_f_rodrigues_ioc_bp_0056_2011.pdf.txtb984380526bee1cc4635f436cbb2b0ffMD55THUMBNAILraquel_f_rodrigues_ioc_bp_0056_2011.pdf.jpgraquel_f_rodrigues_ioc_bp_0056_2011.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1103https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4275/4/raquel_f_rodrigues_ioc_bp_0056_2011.pdf.jpge5a532978aaf2f4194d5d0ce0a637320MD54icict/42752019-05-07 16:46:33.464oai:www.arca.fiocruz.br:icict/4275TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvL2EgU3IuL1NyYS4gKGF1dG9yIG91IGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBhdXRvcik6CgpBbyBjb25jb3JkYXIgZSBhY2VpdGFyIGVzdGEgbGljZW7Dp2Egdm9jw6ogKGF1dG9yIG91IGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyk6CgphKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8uCgpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIEZ1bmRhw6fDo28gT3N3YWxkbyBDcnV6IChGSU9DUlVaKS4KCmMpIENvbmNlZGUgw6AgRklPQ1JVWiBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIGRhIEZJT0NSVVosIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8vYWJzdHJhY3QpIGVtIGZvcm1hdG8gZGlnaXRhbCBvdSBwb3IgcXVhbHF1ZXIgb3V0cm8gbWVpby4KCmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgRklPQ1JVWiBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGFycXVpdm8sIG1laW8gb3Ugc3Vwb3J0ZSwgcGFyYSBlZmVpdG9zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIHByZXNlcnZhw6fDo28gKGJhY2t1cCkgZSBhY2Vzc28uCgplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwsIGUgcXVlIGRldMOpbSBvIGRpcmVpdG8gZGUgY29uY2VkZXIgYSB0ZXJjZWlyb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIERlY2xhcmEgdGFtYsOpbSBxdWUgYSBlbnRyZWdhIGRvIGRvY3VtZW50byBuw6NvIGluZnJpbmdlIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHF1YWxxdWVyIG91dHJhIHBlc3NvYSBvdSBlbnRpZGFkZS4KCmYpIERlY2xhcmEgcXVlLCBubyBjYXNvIGRvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gY29udGVyIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIG9idGV2ZSBhIGF1dG9yaXphw6fDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyByZXNwZWN0aXZvIGRldGVudG9yIGRlc3NlcyBkaXJlaXRvcywgcGFyYSBjZWRlciBhIEZJT0NSVVogb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBMaWNlbsOnYSBlIGF1dG9yaXphciBhIHV0aWxpesOhLWxvcyBsZWdhbG1lbnRlLiBEZWNsYXJhIHRhbWLDqW0gcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKZykgU0UgTyBET0NVTUVOVE8gRU5UUkVHVUUgw4kgQkFTRUFETyBFTSBUUkFCQUxITyBGSU5BTkNJQURPIE9VIEFQT0lBRE8gUE9SIE9VVFJBIElOU1RJVFVJw4fDg08gUVVFIE7Dg08gQSBGSU9DUlVaLCBERUNMQVJBIFFVRSBDVU1QUklVIFFVQUlTUVVFUiBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUEVMTyBSRVNQRUNUSVZPIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4gQSBGSU9DUlVaIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352019-05-07T19:46:33Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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