Estudo epidemiológico para a avaliação da eliminação da Oncocercose em áreas sentinelas da Região Amazônica, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Verônica Marchon da
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/15057
Resumo: No Brasil, a área endêmica para oncocercose está restrita a Amazônia, em Terra Indígena Yanomami. O Programa Brasileiro de Eliminação da Oncocercose (PBEO) adota como principal estratégia de controle o tratamento em massa dessa população com Ivermectina, estando em consonância com o Programa para Eliminação da Oncocercose nas Américas (OEPA) e os outros cinco países endêmicos na América Latina \2013 México, Guatemala, Equador, Colômbia e Venezuela. De acordo com estratégias de monitoramento definidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi realizado esse estudo visando à disponibilização de ferramentas para avaliação do estado epidemiológico da oncocercose baseadas em análises de parâmetros entomológicos, fornecendo subsídios para medidas e as ações efetivas de controle. Foram realizadas, de 2009 a 2011, avaliações entomológicas, moleculares e epidemiológicas nos três polos base sentinelas para o PBEO \2013 Xitei (subpolo Ketaa e Watatase), Balawau (subpolo Maxapapi e Wanapiu) e Toototobi (subpolo Xiroxiropiu) para o monitoramento do impacto das estratégias de controle do PBEO/OEPA na transmissão da oncocercose no Brasil. Para análise dos parâmetros entomológicos foram realizadas capturas sistemáticas mensais de simulídeos, de 4-8 dias consecutivos de 7-18h Para análise molecular, grupos de até 50 fêmeas foram organizados de acordo com a espécie e outros parâmetros, separados em cabeças e corpos e cada grupo foi testado para a presença de DNA do parasito por PCR-ELISA. Do total de 74.397 simulídeos capturados (54% S. guianense; 40% S. incrustatum; 6% S. oyapockense), 16.971 foram coletados em Xitei/Watatase, 22.910 em Xitei/Ketaa, 2.301 em Balawaú/Maxapapi, 10.986 em Balawaú/Wanapiu e 21.229 de Toototobi. Do total de 1559 pools examinados (821 de Xitei, 302 de Balawaú e 436 de Toototobi), a prevalência estimada de S. guianense infectado foi de 1,0/2.000 simulídeos (95% LSIC \2013 2,2) no polo base Toototobi e 0,5/2.000 simulídeos (95% LSIC \2013 1,4) no polo base Balawaú. Simulim incrustatum e S. oyapockense não apresentaram nenhum pool considerado positivo. Neste estudo, o uso de diagnóstico molecular combinado com a identificação e aspectos bionômicos das espécies vetores e análises epidemiológicas possibilitou avaliar as informações sobre o estado da transmissão da oncocercose após a intervenção de 15 anos de tratamento com ivermectina. Com base nos parâmetros entomológicos de prevalência da infectividade (TI) e o potencial de transmissão anual (PTA) detectado abaixo do preconizado para as áreas sentinela foi possível verificar para período estudado a supressão da transmissão da oncocercose nas três áreas sentinela \2013 Xitei, Balawaú e Toototobi
id CRUZ_326da38914e9cfb2fb9608d0419ee6cf
oai_identifier_str oai:www.arca.fiocruz.br:icict/15057
network_acronym_str CRUZ
network_name_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
repository_id_str 2135
spelling Silva, Verônica Marchon daFernandes, OctavioCoutinho, Carlos José Pereira da Cunha de AraújoConceição, Maria JoséAmendoeira, Maria ReginaAlencar, Jerônimo Augusto FonsecaBrazil, Reginaldo PeçanhaEscobar, Patricia CuervoHerzog, Marilza Maia2016-07-21T19:07:35Z2016-07-21T19:07:35Z2015SILVA, V. M. da. Estudo epidemiológico para a avaliação da eliminação da Oncocercose em áreas sentinelas da Região Amazônica, Brasil. 2015. 152f. Tese (Doutorado em Medicina Tropical) - Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Oswaldo Cruz, Rio de janeiro, RJ, 2015https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/15057No Brasil, a área endêmica para oncocercose está restrita a Amazônia, em Terra Indígena Yanomami. O Programa Brasileiro de Eliminação da Oncocercose (PBEO) adota como principal estratégia de controle o tratamento em massa dessa população com Ivermectina, estando em consonância com o Programa para Eliminação da Oncocercose nas Américas (OEPA) e os outros cinco países endêmicos na América Latina \2013 México, Guatemala, Equador, Colômbia e Venezuela. De acordo com estratégias de monitoramento definidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi realizado esse estudo visando à disponibilização de ferramentas para avaliação do estado epidemiológico da oncocercose baseadas em análises de parâmetros entomológicos, fornecendo subsídios para medidas e as ações efetivas de controle. Foram realizadas, de 2009 a 2011, avaliações entomológicas, moleculares e epidemiológicas nos três polos base sentinelas para o PBEO \2013 Xitei (subpolo Ketaa e Watatase), Balawau (subpolo Maxapapi e Wanapiu) e Toototobi (subpolo Xiroxiropiu) para o monitoramento do impacto das estratégias de controle do PBEO/OEPA na transmissão da oncocercose no Brasil. Para análise dos parâmetros entomológicos foram realizadas capturas sistemáticas mensais de simulídeos, de 4-8 dias consecutivos de 7-18h Para análise molecular, grupos de até 50 fêmeas foram organizados de acordo com a espécie e outros parâmetros, separados em cabeças e corpos e cada grupo foi testado para a presença de DNA do parasito por PCR-ELISA. Do total de 74.397 simulídeos capturados (54% S. guianense; 40% S. incrustatum; 6% S. oyapockense), 16.971 foram coletados em Xitei/Watatase, 22.910 em Xitei/Ketaa, 2.301 em Balawaú/Maxapapi, 10.986 em Balawaú/Wanapiu e 21.229 de Toototobi. Do total de 1559 pools examinados (821 de Xitei, 302 de Balawaú e 436 de Toototobi), a prevalência estimada de S. guianense infectado foi de 1,0/2.000 simulídeos (95% LSIC \2013 2,2) no polo base Toototobi e 0,5/2.000 simulídeos (95% LSIC \2013 1,4) no polo base Balawaú. Simulim incrustatum e S. oyapockense não apresentaram nenhum pool considerado positivo. Neste estudo, o uso de diagnóstico molecular combinado com a identificação e aspectos bionômicos das espécies vetores e análises epidemiológicas possibilitou avaliar as informações sobre o estado da transmissão da oncocercose após a intervenção de 15 anos de tratamento com ivermectina. Com base nos parâmetros entomológicos de prevalência da infectividade (TI) e o potencial de transmissão anual (PTA) detectado abaixo do preconizado para as áreas sentinela foi possível verificar para período estudado a supressão da transmissão da oncocercose nas três áreas sentinela \2013 Xitei, Balawaú e ToototobiAbstract: In Brazil, the onchocerciasis endemic area is restricted to the Amazon region, in the Yanomami area. The Brazilian Program to Eliminate Onchocerciasis (PBEO) adopts as the most important strategy to control the mass treatment of this population with Ivermectina, and so does the Onchocerciasis Elimination Program for the Americas (OEPA), as well as the other five endemic countries in Latin America - Mexico, Guatemala, Equador, Colombia and Venezuela. According to the strategies defined by the World Health Organization (WHO) this study was done aiming the availability of tools for the evaluation of the epidemiological status onchocerciasis based on entomologic parameters, offering subsidies for the study and effective controlling actions. Were conducted, from 2009 to 2011, entomological, molecular and epidemiological evaluations in three sentinels areas under surveillance of PBEO \2013 Xitei (Ketaa and Watatase), Balawau (Maxapapi and Wanapiu) and Toototobi (Xiroxiropiu) to monitor the PBEO/OEPA controlling strategies impact in the onchocerciasis transmission in Brazil. To analyze the entomological parameters, monthly, simulids captures from 4-8 consecutive days, between the hours of 7am\20136pm were done. For the molecular analysis, groups of up to 50 females were organized according to species and other parameters, separated in heads and bodies and each group was tested through PCR-ELISA, for the presence of the DNA parasite From a total of 74,397 captured simulids (54% S. guianense, 40% S. incrustatum; 3% S. oyapockense); 16,971 were captured from Xitei/ Watatase, 22,910 from Xitei/Ketaa, 2,301 from Balawau/Maxapapi, 10,986 from Balawau/Wanapiu and 21,229 from Toototobi. In a total of 1,559 pools examined (821 from Xitei, 302 from Balawau and 436 from Toototobi), the estimated prevalence of infected S. guianense was 1.0/2,000 simulids (95% L SIC\20132.2) in the Toototobi area, and 0.5/2,000, simulids (95% L SIC \2013 1.4) in the Balawau area. Simulium incrustatum and S. oyapockense did not present any pool considered positive. In this study, the use of molecular diagnostic combined with the identification and bionomic aspects of the vector species, and epidemiologic analysis, assisted in the evaluation of the Onchocerciasis transmission after 15 years of Ivermectina treatment, there are presenting an updated epidemiological profile of the disease in the Brazilian Amazon. Based on entomological parameters of prevalence of infectivity (IT) and the potential for transmission (PTA) detected below levels considered the sentinel areas was verified for the period studied the suppression of onchocerciasis transmission in the three sentinel areas\2013 Xitei, Balawaú e ToototobiFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, BrasilporEstudo epidemiológico para a avaliação da eliminação da Oncocercose em áreas sentinelas da Região Amazônica, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2015Pós-Graduação em Medicina TropicalFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo CruzRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Medicina TropicalOnchocercaOnchocerca volvulusSimuliidaeEpidemiologiainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/15057/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALveronica_silva_ioc_dout_2015.pdfveronica_silva_ioc_dout_2015.pdfapplication/pdf2172041https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/15057/2/veronica_silva_ioc_dout_2015.pdf706d176d456c37e0c405bbdd3df5101aMD52TEXTveronica_silva_ioc_dout_2015.pdf.txtveronica_silva_ioc_dout_2015.pdf.txtExtracted texttext/plain281274https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/15057/3/veronica_silva_ioc_dout_2015.pdf.txt8b93a496811a8170d8c33c90d561d0f6MD53icict/150572023-09-04 11:49:31.28oai:www.arca.fiocruz.br:icict/15057Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-09-04T14:49:31Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Estudo epidemiológico para a avaliação da eliminação da Oncocercose em áreas sentinelas da Região Amazônica, Brasil
title Estudo epidemiológico para a avaliação da eliminação da Oncocercose em áreas sentinelas da Região Amazônica, Brasil
spellingShingle Estudo epidemiológico para a avaliação da eliminação da Oncocercose em áreas sentinelas da Região Amazônica, Brasil
Silva, Verônica Marchon da
Onchocerca
Onchocerca volvulus
Simuliidae
Epidemiologia
title_short Estudo epidemiológico para a avaliação da eliminação da Oncocercose em áreas sentinelas da Região Amazônica, Brasil
title_full Estudo epidemiológico para a avaliação da eliminação da Oncocercose em áreas sentinelas da Região Amazônica, Brasil
title_fullStr Estudo epidemiológico para a avaliação da eliminação da Oncocercose em áreas sentinelas da Região Amazônica, Brasil
title_full_unstemmed Estudo epidemiológico para a avaliação da eliminação da Oncocercose em áreas sentinelas da Região Amazônica, Brasil
title_sort Estudo epidemiológico para a avaliação da eliminação da Oncocercose em áreas sentinelas da Região Amazônica, Brasil
author Silva, Verônica Marchon da
author_facet Silva, Verônica Marchon da
author_role author
dc.contributor.member.none.fl_str_mv Fernandes, Octavio
Coutinho, Carlos José Pereira da Cunha de Araújo
Conceição, Maria José
Amendoeira, Maria Regina
Alencar, Jerônimo Augusto Fonseca
Brazil, Reginaldo Peçanha
Escobar, Patricia Cuervo
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva, Verônica Marchon da
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Herzog, Marilza Maia
contributor_str_mv Herzog, Marilza Maia
dc.subject.decs.pt_BR.fl_str_mv Onchocerca
Onchocerca volvulus
Simuliidae
Epidemiologia
topic Onchocerca
Onchocerca volvulus
Simuliidae
Epidemiologia
description No Brasil, a área endêmica para oncocercose está restrita a Amazônia, em Terra Indígena Yanomami. O Programa Brasileiro de Eliminação da Oncocercose (PBEO) adota como principal estratégia de controle o tratamento em massa dessa população com Ivermectina, estando em consonância com o Programa para Eliminação da Oncocercose nas Américas (OEPA) e os outros cinco países endêmicos na América Latina \2013 México, Guatemala, Equador, Colômbia e Venezuela. De acordo com estratégias de monitoramento definidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi realizado esse estudo visando à disponibilização de ferramentas para avaliação do estado epidemiológico da oncocercose baseadas em análises de parâmetros entomológicos, fornecendo subsídios para medidas e as ações efetivas de controle. Foram realizadas, de 2009 a 2011, avaliações entomológicas, moleculares e epidemiológicas nos três polos base sentinelas para o PBEO \2013 Xitei (subpolo Ketaa e Watatase), Balawau (subpolo Maxapapi e Wanapiu) e Toototobi (subpolo Xiroxiropiu) para o monitoramento do impacto das estratégias de controle do PBEO/OEPA na transmissão da oncocercose no Brasil. Para análise dos parâmetros entomológicos foram realizadas capturas sistemáticas mensais de simulídeos, de 4-8 dias consecutivos de 7-18h Para análise molecular, grupos de até 50 fêmeas foram organizados de acordo com a espécie e outros parâmetros, separados em cabeças e corpos e cada grupo foi testado para a presença de DNA do parasito por PCR-ELISA. Do total de 74.397 simulídeos capturados (54% S. guianense; 40% S. incrustatum; 6% S. oyapockense), 16.971 foram coletados em Xitei/Watatase, 22.910 em Xitei/Ketaa, 2.301 em Balawaú/Maxapapi, 10.986 em Balawaú/Wanapiu e 21.229 de Toototobi. Do total de 1559 pools examinados (821 de Xitei, 302 de Balawaú e 436 de Toototobi), a prevalência estimada de S. guianense infectado foi de 1,0/2.000 simulídeos (95% LSIC \2013 2,2) no polo base Toototobi e 0,5/2.000 simulídeos (95% LSIC \2013 1,4) no polo base Balawaú. Simulim incrustatum e S. oyapockense não apresentaram nenhum pool considerado positivo. Neste estudo, o uso de diagnóstico molecular combinado com a identificação e aspectos bionômicos das espécies vetores e análises epidemiológicas possibilitou avaliar as informações sobre o estado da transmissão da oncocercose após a intervenção de 15 anos de tratamento com ivermectina. Com base nos parâmetros entomológicos de prevalência da infectividade (TI) e o potencial de transmissão anual (PTA) detectado abaixo do preconizado para as áreas sentinela foi possível verificar para período estudado a supressão da transmissão da oncocercose nas três áreas sentinela \2013 Xitei, Balawaú e Toototobi
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-07-21T19:07:35Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-07-21T19:07:35Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SILVA, V. M. da. Estudo epidemiológico para a avaliação da eliminação da Oncocercose em áreas sentinelas da Região Amazônica, Brasil. 2015. 152f. Tese (Doutorado em Medicina Tropical) - Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Oswaldo Cruz, Rio de janeiro, RJ, 2015
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/15057
identifier_str_mv SILVA, V. M. da. Estudo epidemiológico para a avaliação da eliminação da Oncocercose em áreas sentinelas da Região Amazônica, Brasil. 2015. 152f. Tese (Doutorado em Medicina Tropical) - Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Oswaldo Cruz, Rio de janeiro, RJ, 2015
url https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/15057
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
collection Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/15057/1/license.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/15057/2/veronica_silva_ioc_dout_2015.pdf
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/15057/3/veronica_silva_ioc_dout_2015.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
706d176d456c37e0c405bbdd3df5101a
8b93a496811a8170d8c33c90d561d0f6
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv repositorio.arca@fiocruz.br
_version_ 1798324973430898688