Modelos animais para infecção experimental pelo vírus Zika: uma revisão sistemática
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Data de Publicação: | 2023 |
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Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/58770 |
Resumo: | Objetivo: Investigar na literatura modelos animais utilizados para pesquisa com o vírus Zika em que haja a possibilidade de quantificação de carga viral e análises histopatológicas. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática redigida de acordo com as diretrizes do método PRISMA (2020). Os autores realizaram a busca inicial de artigos nas plataformas PubMed, Embase, Google Acadêmico, LILACS e Scielo. Resultados: Foram encontrados inicialmente 735 artigos, dos quais 27 foram incluídos após avaliação pelos critérios de inclusão e exclusão. Camundongos e primatas não-humanos foram as espécies mais utilizadas (88,89% dos estudos). A cepa viral mais frequente foi a PRVABC59 (Porto Rico, 2015) e, em 77,78% dos estudos, o vírus foi inoculado por via subcutânea. Entre os sinais clínicos mais reportados estão a conjuntivite/secreção ocular, paralisia dos membros inferiores, letargia e postura arqueada. As análises histopatológicas foram feitas principalmente em cérebro e presença de infiltrado inflamatório e degeneração celular foram as alterações mais comuns. Considerações finais: Todos os modelos animais analisados apresentaram manifestações clínicas relevantes da infecção pelo vírus Zika. No entanto, a maior parte dos estudos investiga danos cerebrais, não caracterizando os danos histopatológicos em outros órgãos. Além disso, considerando a ampla biodiversidade de espécies, novos modelos animais podem ser investigados. |
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Bandeira, Derick MendesAlmeida, Ana Luisa Teixeira deCaldas, Gabriela CardosoVieira, Debora Ferreira Barreto2023-05-27T11:28:30Z2023-05-27T11:28:30Z2023BANDEIRA, Derick Mendes et al. Modelos animais para infecção experimental pelo vírus Zika: uma revisão sistemática. Revista Eeletrônica Acervo Saúde, v. 23, n. 5, p. 1 - 13, Maio/2023.2178-2091https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5877010.25248/REAS.e13209.2023Objetivo: Investigar na literatura modelos animais utilizados para pesquisa com o vírus Zika em que haja a possibilidade de quantificação de carga viral e análises histopatológicas. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática redigida de acordo com as diretrizes do método PRISMA (2020). Os autores realizaram a busca inicial de artigos nas plataformas PubMed, Embase, Google Acadêmico, LILACS e Scielo. Resultados: Foram encontrados inicialmente 735 artigos, dos quais 27 foram incluídos após avaliação pelos critérios de inclusão e exclusão. Camundongos e primatas não-humanos foram as espécies mais utilizadas (88,89% dos estudos). A cepa viral mais frequente foi a PRVABC59 (Porto Rico, 2015) e, em 77,78% dos estudos, o vírus foi inoculado por via subcutânea. Entre os sinais clínicos mais reportados estão a conjuntivite/secreção ocular, paralisia dos membros inferiores, letargia e postura arqueada. As análises histopatológicas foram feitas principalmente em cérebro e presença de infiltrado inflamatório e degeneração celular foram as alterações mais comuns. Considerações finais: Todos os modelos animais analisados apresentaram manifestações clínicas relevantes da infecção pelo vírus Zika. No entanto, a maior parte dos estudos investiga danos cerebrais, não caracterizando os danos histopatológicos em outros órgãos. Além disso, considerando a ampla biodiversidade de espécies, novos modelos animais podem ser investigados.Objective: To investigate in the literature animal models used for research with the Zika virus in which there is the possibility of quantification of viral load and histopathological analysis. Methods: This is a systematic review written in accordance with the guidelines of the PRISMA method (2020). The authors performed the initial search for articles on PubMed, Embase, Google Scholar, LILACS, and Scielo. Result: Initially, 735 articles were found, 27 of which included after evaluation according to the inclusion and exclusion criteria. Mice and non-human primates were the most used species (88.89% of the studies). The most frequent viral strain was PRVABC59 (Porto Rico, 2015), and in 77.78% of the studies, the virus was inoculated subcutaneously. Among the most reported clinical signs are conjunctivitis/ocular discharge, paralysis of the lower limbs, lethargy and hunched posture. Histopathological analyzes were performed mainly in the brain, and the presence of inflammatory infiltrate and cellular degeneration were the most common alterations. Final considerations: All animal models analyzed showed relevant clinical manifestations of Zika virus infection. However, most studies investigate brain damage, not characterizing histopathological damage in other organs. Furthermore, considering the wide biodiversity of species, new animal models can be investigated.Objetivo: Investigar en la literatura modelos animales utilizados para la investigación con el virus Zika con cuantificación de carga viral y análisis histopatológico. Métodos: Es una revisión sistemática redactada según el método PRISMA (2020). Los autores realizaron una búsqueda inicial de artículos en PubMed, Embase, Google Académico, LILACS y Scielo. Resultados: Inicialmente, se encontraron 735 artículos, 27 de los cuales fueron incluidos después de la evaluación por los criterios de inclusión y exclusión. Los ratones y primates no humanos fueron los más utilizados (88,89%). La cepa viral más frecuente fue PRVABC59 (Puerto Rico, 2015) y, en 77,78% de los estudios, el virus se inoculó por vía subcutánea. Entre las manifestaciones clínicas más reportadas se encontraron conjuntivitis/secreción ocular, parálisis de los miembros inferiores, letargia y postura arqueada. Los análisis histopatológicos se realizaron principalmente en el cerebro y la presencia de infiltrado inflamatorio y degeneración celular fueron las alteraciones más comunes. Consideraciones finales: Todos los modelos animales analizados mostraron manifestaciones clínicas relevantes de la infección por el virus del Zika. Sin embargo, la mayoría de los estudios investigan el daño cerebral, no caracterizando cambios histopatológicos en otros órganos. Además, considerando la amplia biodiversidad de especies, se pueden investigar nuevos modelos animales.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Morfologia e Morfogênese Viral. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Morfologia e Morfogênese Viral. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Morfologia e Morfogênese Viral. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Morfologia e Morfogênese Viral. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porRevista da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas GeraisVírus ZikaModelos animaisRevisão sistemáticaZika virusAnimal modelsSystematic review.Virus ZikaModelos animalesRevisión sistemáticaModelos animais para infecção experimental pelo vírus Zika: uma revisão sistemáticaAnimal models for experimental Zika virus infection: a systematic reviewModelos animales para la infección experimental por el virus del Zika: una revisión sistemáticainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINALDerikBandeira_AnaAlmeida_etal_IOC_2023.pdfDerikBandeira_AnaAlmeida_etal_IOC_2023.pdfapplication/pdf587377https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/58770/2/DerikBandeira_AnaAlmeida_etal_IOC_2023.pdfa89f384db7d46056c0670ed788b5271eMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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