Uma clareira no sertão? Saúde, nação e região na construção de Brasília (1956-1960)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vieira, Tamara Rangel
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/6108
Resumo: No final do século XIX foi organizada pelo governo a primeira comissão de estudos ao Planalto Central com o objetivo de demarcar a região para onde deveria ser transferida a capital do Brasil. Naquela época, a Comissão Cruls observou que a região percorrida possuía as maiores qualidades possíveis para abarcar o empreendimento. Alguns anos depois, já no início do século XX, uma viagem de médicos sanitaristas à mesma região considerou-a vítima da pobreza, do isolamento e das doenças – imagem que inviabilizou o projeto mudancista e ficou associada ao Brasil Central desde então. Até a construção de Brasília outras comissões de estudos foram organizadas, mas sempre mantendo em sua pauta de preocupações as condições de salubridade do interior do país. Em 1956, no contexto do governo de Juscelino Kubitschek, no auge do desenvolvimentismo e do ‘otimismo sanitário’, o novo presidente decidiu, aparentemente de forma paradoxal, efetuar a mudança da capital para a região outrora demarcada pela Comissão Cruls. Qual seria o significado contido na inauguração de uma capital federal em pleno sertão do país, em uma região historicamente associada ao isolamento e às doenças endêmicas? Motivado por esta questão principal, este trabalho analisa as diferentes imagens de sertão que acompanharam as iniciativas em torno da mudança da capital, e que interferiram na viabilização do projeto mudancista; o lugar do saneamento dos sertões nos projetos de governo na primeira metade do século XX; a permanência de uma preocupação com o clima e a salubridade do Brasil Central nas comissões organizadas nos anos 40 e 50; a participação ativa de Goiás na defesa da transferência da capital para a região do Planalto Central goiano e finalmente, uma análise sobre a importância do papel dos médicos e sanitaristas, ligados ou não ao governo, na construção de Brasília.
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spelling Vieira, Tamara RangelLima, Nísia Trindade2013-01-07T15:55:02Z2013-01-07T15:55:02Z2007VIEIRA, Tamara Rangel. Uma clareira no sertão? Saúde, nação e região na construção de Brasília (1956 - 1960). 2007. 173 f. Dissertação (Mestrado em História das Ciências e da Saúde) - Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2007.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/6108No final do século XIX foi organizada pelo governo a primeira comissão de estudos ao Planalto Central com o objetivo de demarcar a região para onde deveria ser transferida a capital do Brasil. Naquela época, a Comissão Cruls observou que a região percorrida possuía as maiores qualidades possíveis para abarcar o empreendimento. Alguns anos depois, já no início do século XX, uma viagem de médicos sanitaristas à mesma região considerou-a vítima da pobreza, do isolamento e das doenças – imagem que inviabilizou o projeto mudancista e ficou associada ao Brasil Central desde então. Até a construção de Brasília outras comissões de estudos foram organizadas, mas sempre mantendo em sua pauta de preocupações as condições de salubridade do interior do país. Em 1956, no contexto do governo de Juscelino Kubitschek, no auge do desenvolvimentismo e do ‘otimismo sanitário’, o novo presidente decidiu, aparentemente de forma paradoxal, efetuar a mudança da capital para a região outrora demarcada pela Comissão Cruls. Qual seria o significado contido na inauguração de uma capital federal em pleno sertão do país, em uma região historicamente associada ao isolamento e às doenças endêmicas? Motivado por esta questão principal, este trabalho analisa as diferentes imagens de sertão que acompanharam as iniciativas em torno da mudança da capital, e que interferiram na viabilização do projeto mudancista; o lugar do saneamento dos sertões nos projetos de governo na primeira metade do século XX; a permanência de uma preocupação com o clima e a salubridade do Brasil Central nas comissões organizadas nos anos 40 e 50; a participação ativa de Goiás na defesa da transferência da capital para a região do Planalto Central goiano e finalmente, uma análise sobre a importância do papel dos médicos e sanitaristas, ligados ou não ao governo, na construção de Brasília.At the end of the nineteenth century the first study commission to the Central Plateau was organized by the government with the objective of demarking the region where the capital of Brazil should be transferred. At that time, the Cruls Commission had observed that the explored region had the perfect qualities to undertake the enterprise. Some years later, at the beginning of the twentieth century, two scientists took a trip to the same region as Cruls Commission had taken, and qualified it as a victim of poverty, isolation and diseases – image that interfered in the decision of moving the capital. This image was associated to the central of Brazil since then. Before the building of Brasilia, other study commissions were organized, but always keeping among their worries the salubrious conditions of the interior of the Brazil. In 1956, during the Juscelino Kubitschek government, in the peak of the development and the ‘sanitary optimism’, the new president decided, apparently in a paradoxal way, to conclude the capital move to inside the region that had been chosen by the Cruls Commission. What would be the meaning of the inauguration of the republic’s capital in the middle of the backlands of the country, in a place historically associated to the isolation and to the endemic diseases? Moved by this question, this work analysis the different images of the backlands that followed the initiative around the capital move, that interfered in the realization of the moving project; the place of the backlands sanitation in the government agenda in the first part of the twentieth century; the constant worry over the climatic and sanitary conditions of the Brazil Central in all the commissions that were organized between the 40s and the 50s; the active participation of the state of Goiás in the defense of the transferring of the capital to the Central Plateau region; and finally an analysis of the importance of the doctors and sanitarians role, who were connected or not to the government, throughout the building of Brasilia.Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porUma clareira no sertão? Saúde, nação e região na construção de Brasília (1956-1960)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisCasa de Oswaldo CruzFundação Oswaldo CruzMestreMestreMestreRio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em História das Ciências e da SaúdePublic HealthHistoryRural SanitationSaúde PúblicaHistóriaSaneamento Ruralinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/6108/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINAL17.pdfapplication/pdf42052641https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/6108/2/17.pdf6b3854ad65a07635a9365278fbd7c3ebMD52TEXT17.pdf.txt17.pdf.txtExtracted texttext/plain432617https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/6108/5/17.pdf.txt0d81c3a37acef9a6be9ba5115e2c4a37MD55THUMBNAIL17.pdf.jpg17.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg969https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/6108/4/17.pdf.jpg1abd3f9fb3c64572328530f313dbcd44MD54icict/61082023-01-05 14:25:17.146oai:www.arca.fiocruz.br:icict/6108Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-01-05T17:25:17Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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