A Implantação do Programa Vila Viva em áreas de Belo Horizonte: uma análise documental
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/10746 |
Resumo: | O Programa Vila Viva, implantado em Belo Horizonte (BH), em 2005, caracteriza-se como uma política de inclusão social, a partir de intervenções integradas de urbanização, desenvolvimento social e de regularização de áreas destinadas à moradia de grupos de baixa renda, com objetivo de transformar essas áreas, integrando-as à cidade formal. O Vila Viva tem suas ações planejadas por meio do Plano Global Específico (PGE), que é estruturado em três grandes setores – urbanístico-ambiental; socioeconômico e jurídico-legal. A integração desses três setores permite o diagnóstico detalhado das características de uma determinada localidade, além de apresentar propostas de intervenção para os problemas e necessidades levantados pelos diferentes atores envolvidos. Essa pesquisa teve o objetivo de analisar o PGE das seguintes Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) de BH do Programa Vila Viva: Aglomerados Barragem Santa Lúcia, Morro das Pedras, Serra e Vila São Tomás, tendo como marco teórico o conceito de Saúde Urbana. Os PGE foram tratados pela Análise Documental em três etapas: classificação de acordo com ano e fonte de publicação; análise preliminar considerando: contexto, autores, autenticidade, natureza, conceitos chave e lógica interna do texto; análise de conteúdo norteada pelas dimensões teóricas, ambiente físico e social, moradia, equipamentos comunitários e públicos. Observamos que os PGE foram elaborados entre 2000 e 2004, por empresas contratadas pela Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte – URBEL. Todos seguiram o mesmo padrão, com levantamento de dados urbanístico-ambientais, socioeconômicos e jurídico-legais; diagnóstico; propostas e hierarquização das intervenções. O principal conceito-chave identificado foi o de participação comunitária. As demandas da população, nas quatro ZEIS, relacionaram-se ao saneamento básico, saúde, ações sanitárias, sistema viário, segurança, educação, obras de infraestrutura e de regularização fundiária. O PGE representa um instrumento de caráter singular que, ao propor um diagnóstico integrado, considera o local de moradia não apenas como um espaço físico, mas como um espaço geográfico ou socialmente organizado, a partir de componentes históricos, sociais e culturais. Os resultados apontaram a adequação e efetiva contribuição do PGE como instrumento norteador de intervenções nas ZEIS do município. |
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Silveira, Danielle CostaCarmo, Rose FerrazLuz, Zélia Maria Profeta daModena, Celina MariaAndrade, Luciana Teixeira deFirmo, Josélia Oliveira AraújoLuz, Zélia Maria Profeta da2015-06-09T15:56:48Z2015-06-09T15:56:48Z2015SILVEIRA, Danielle Costa. A Implantação do Programa Vila Viva em áreas de Belo Horizonte: uma análise documental. 2015. 93 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva com concentração em Ciências Humanas e Sociais em Saúde)-Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva, Centro de Pesquisas René Rachou, Fundação Oswaldo Cruz, Belo Horizonte, 2015https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/10746O Programa Vila Viva, implantado em Belo Horizonte (BH), em 2005, caracteriza-se como uma política de inclusão social, a partir de intervenções integradas de urbanização, desenvolvimento social e de regularização de áreas destinadas à moradia de grupos de baixa renda, com objetivo de transformar essas áreas, integrando-as à cidade formal. O Vila Viva tem suas ações planejadas por meio do Plano Global Específico (PGE), que é estruturado em três grandes setores – urbanístico-ambiental; socioeconômico e jurídico-legal. A integração desses três setores permite o diagnóstico detalhado das características de uma determinada localidade, além de apresentar propostas de intervenção para os problemas e necessidades levantados pelos diferentes atores envolvidos. Essa pesquisa teve o objetivo de analisar o PGE das seguintes Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) de BH do Programa Vila Viva: Aglomerados Barragem Santa Lúcia, Morro das Pedras, Serra e Vila São Tomás, tendo como marco teórico o conceito de Saúde Urbana. Os PGE foram tratados pela Análise Documental em três etapas: classificação de acordo com ano e fonte de publicação; análise preliminar considerando: contexto, autores, autenticidade, natureza, conceitos chave e lógica interna do texto; análise de conteúdo norteada pelas dimensões teóricas, ambiente físico e social, moradia, equipamentos comunitários e públicos. Observamos que os PGE foram elaborados entre 2000 e 2004, por empresas contratadas pela Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte – URBEL. Todos seguiram o mesmo padrão, com levantamento de dados urbanístico-ambientais, socioeconômicos e jurídico-legais; diagnóstico; propostas e hierarquização das intervenções. O principal conceito-chave identificado foi o de participação comunitária. As demandas da população, nas quatro ZEIS, relacionaram-se ao saneamento básico, saúde, ações sanitárias, sistema viário, segurança, educação, obras de infraestrutura e de regularização fundiária. O PGE representa um instrumento de caráter singular que, ao propor um diagnóstico integrado, considera o local de moradia não apenas como um espaço físico, mas como um espaço geográfico ou socialmente organizado, a partir de componentes históricos, sociais e culturais. Os resultados apontaram a adequação e efetiva contribuição do PGE como instrumento norteador de intervenções nas ZEIS do município.The Vila Viva Program was deployed in Belo Horizonte (BH) in 2005, and is characterized as a social inclusion policy, from integrated interventions of urbanization, social development and regulation of areas destined to house low-income groups, with the objective of transforming these areas and integrating them into the formal city. The actions of Vila Viva are planned through the Specific Global Plan (PGE), which is structured into three major sectors: urban and environmental, socioeconomic, and judicial-legal. The integration of these three sectors permits the detailed diagnosis of the characteristics of a particular locality, and the presentation of intervention proposals for the problems and the needs raised by the different actors involved. The objective of this research is to analyze, in the theoretical framework of the concept of Urban Health, the PGE in the following Special Zones of Social Interest (ZEIS) of the Vila Viva Program in BH: Aglomerados Barragem Santa Lúcia, Morro das Pedras, Serra and Vila São Tomás. The PGE was treated by Documental Analysis in three steps: classification according to year and source of publication; preliminary analysis considering context, authors, authenticity, nature, key concepts, and internal logic of the text; and analysis of the content guided by theoretical dimensions, physical and social environment, housing, and community and public facilities. We observed that the PGE was developed between 2000 and 2004 for companies contracted by Urbanization Company and Belo Horizonte Housing- URBEL. All followed the same pattern with the collection of urban-environmental, socioeconomic, and judicial-legal data; diagnostics; and proposals and prioritization of interventions. The main key-concept identified was that of community participation. The demands of the population in the four ZEIS were related to basic sanitation, health, sanitary works, the road system, security, education, infrastructure projects, and land regulation. The PGE is an instrument of singular character that, by proposing an integrated diagnosis, considers the place of residence as not only the physical space, but also as a geographic or socially organized space from historical, social, and cultural components. The results showed the adequacy and effective contribution of the PGE as a guiding instrument of intervention in the ZEIS of the municipality.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.porSaúde da População UrbanaPolíticas PúblicasPlanejamento de Cidades/utilizaçãoA Implantação do Programa Vila Viva em áreas de Belo Horizonte: uma análise documentalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2015Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René RachouMestrado AcadêmicoBelo Horizonte/MGPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletivainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82352https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/10746/1/license.txtafbdf7d7a9bcf771a1cc7edf5f618413MD51ORIGINALDissertacao_ CHSS_DanielleCostaSilveira.pdfDissertacao_ CHSS_DanielleCostaSilveira.pdfapplication/pdf746188https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/10746/2/Dissertacao_%20CHSS_DanielleCostaSilveira.pdfa1e86bb14c37775fa815985708cea46bMD52TEXTDissertacao_ CHSS_DanielleCostaSilveira.pdf.txtDissertacao_ CHSS_DanielleCostaSilveira.pdf.txtExtracted texttext/plain216997https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/10746/3/Dissertacao_%20CHSS_DanielleCostaSilveira.pdf.txt5f231db77494b413a770dce970ed4a1bMD53icict/107462019-09-09 12:20:55.695oai:www.arca.fiocruz.br:icict/10746Q0VTU8ODTyBOw4NPLUVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUwoKQW8gYWNlaXRhciBvcyBURVJNT1MgZSBDT05EScOHw5VFUyBkZXN0YSBDRVNTw4NPLCBvIEFVVE9SIGUvb3UgVElUVUxBUiBkZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBzb2JyZSBhIE9CUkEgZGUgcXVlIHRyYXRhIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvOgoKQ0VERSBlIFRSQU5TRkVSRSwgdG90YWwgZSBncmF0dWl0YW1lbnRlLCDDoCBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVosIGVtIGNhcsOhdGVyIHBlcm1hbmVudGUsIGlycmV2b2fDoXZlbCBlIE7Dg08gRVhDTFVTSVZPLCAKdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgcGF0cmltb25pYWlzIE7Dg08gQ09NRVJDSUFJUyBkZSB1dGlsaXphw6fDo28gZGEgT0JSQSBhcnTDrXN0aWNhIGUvb3UgY2llbnTDrWZpY2EgaW5kaWNhZGEgYWNpbWEsIGluY2x1c2l2ZSBvcyBkaXJlaXRvcyAKZGUgdm96IGUgaW1hZ2VtIHZpbmN1bGFkb3Mgw6AgT0JSQSwgZHVyYW50ZSB0b2RvIG8gcHJhem8gZGUgZHVyYcOnw6NvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgZW0gcXVhbHF1ZXIgaWRpb21hIGUgZW0gdG9kb3Mgb3MgcGHDrXNlczsKICAgICAgICAKQUNFSVRBIHF1ZSBhIGNlc3PDo28gdG90YWwgbsOjbyBleGNsdXNpdmEsIHBlcm1hbmVudGUgZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBuw6NvIGNvbWVyY2lhaXMgZGUgdXRpbGl6YcOnw6NvIApkZSBxdWUgdHJhdGEgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gaW5jbHVpLCBleGVtcGxpZmljYXRpdmFtZW50ZSwgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIGUgY29tdW5pY2HDp8OjbyBww7pibGljYSBkYSBPQlJBLCBlbSBxdWFscXVlciAKbWVpbyBvdSB2ZcOtY3VsbywgaW5jbHVzaXZlIGVtIFJlcG9zaXTDs3Jpb3MgRGlnaXRhaXMsIGJlbSBjb21vIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHJlcHJvZHXDp8OjbywgZXhpYmnDp8OjbywgZXhlY3XDp8OjbywgZGVjbGFtYcOnw6NvLCBleHBvc2nDp8OjbywgCmFycXVpdmFtZW50bywgaW5jbHVzw6NvIGVtIGJhbmNvIGRlIGRhZG9zLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLCBkaWZ1c8OjbywgZGlzdHJpYnVpw6fDo28sIGRpdnVsZ2HDp8OjbywgZW1wcsOpc3RpbW8sIHRyYWR1w6fDo28sIGluY2x1c8OjbyBlbSBub3ZhcyAKb2JyYXMgb3UgY29sZXTDom5lYXMsIHJldXRpbGl6YcOnw6NvLCBlZGnDp8OjbywgcHJvZHXDp8OjbyBkZSBtYXRlcmlhbCBkaWTDoXRpY28gZSBjdXJzb3Mgb3UgcXVhbHF1ZXIgZm9ybWEgZGUgdXRpbGl6YcOnw6NvIG7Do28gY29tZXJjaWFsOwogICAgICAgIApSRUNPTkhFQ0UgcXVlIGEgY2Vzc8OjbyBhcXVpIGVzcGVjaWZpY2FkYSBjb25jZWRlIMOgIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWiBvIGRpcmVpdG8gZGUgYXV0b3JpemFyIHF1YWxxdWVyIHBlc3NvYSDigJMgZsOtc2ljYSAKb3UganVyw61kaWNhLCBww7pibGljYSBvdSBwcml2YWRhLCBuYWNpb25hbCBvdSBlc3RyYW5nZWlyYSDigJMgYSBhY2Vzc2FyIGUgdXRpbGl6YXIgYW1wbGFtZW50ZSBhIE9CUkEsIHNlbSBleGNsdXNpdmlkYWRlLCBwYXJhIHF1YWlzcXVlciAKZmluYWxpZGFkZXMgbsOjbyBjb21lcmNpYWlzOwogICAgICAgIApERUNMQVJBIHF1ZSBhIG9icmEgw6kgY3JpYcOnw6NvIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIMOpIG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXF1aSBjZWRpZG9zIGUgYXV0b3JpemFkb3MsIHJlc3BvbnNhYmlsaXphbmRvLXNlIGludGVncmFsbWVudGUgCnBlbG8gY29udGXDumRvIGUgb3V0cm9zIGVsZW1lbnRvcyBxdWUgZmF6ZW0gcGFydGUgZGEgT0JSQSwgaW5jbHVzaXZlIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBlIGltYWdlbSB2aW5jdWxhZG9zIMOgIE9CUkEsIG9icmlnYW5kby1zZSBhIAppbmRlbml6YXIgdGVyY2Vpcm9zIHBvciBkYW5vcywgYmVtIGNvbW8gaW5kZW5pemFyIGUgcmVzc2FyY2lyIGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaIGRlIGV2ZW50dWFpcyBkZXNwZXNhcyBxdWUgdmllcmVtIGEgCnN1cG9ydGFyLCBlbSByYXrDo28gZGUgcXVhbHF1ZXIgb2ZlbnNhIGEgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgb3UgZGlyZWl0b3MgZGUgdm96IG91IGltYWdlbSwgcHJpbmNpcGFsbWVudGUgbm8gcXVlIGRpeiByZXNwZWl0byBhIHBsw6FnaW8gCmUgdmlvbGHDp8O1ZXMgZGUgZGlyZWl0b3M7CiAgICAgICAgCkFGSVJNQSBxdWUgY29uaGVjZSBhIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgSW5zdGl0dWnDp8OjbyBlIGFzIGRpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIGZ1bmNpb25hbWVudG8gZG8gcmVwb3NpdMOzcmlvIAppbnN0aXR1Y2lvbmFsIEFSQ0EKRepositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352019-09-09T15:20:55Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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