Fatores associados à transferência de recém-nascidos elegíveis para a unidade de cuidados intermediários canguru em maternidades brasileiras
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/25228 |
Resumo: | O Método canguru é uma das ações que tem sido estimulada pelo Governo Federal desde o ano 2000, para reduzir a mortalidade infantil no país, procurando melhorar a qualidade dos atendimentos obstétrico e neonatal. No entanto, apesar do alto investimento do Ministério da Saúde no Projeto de Fortalecimento do Método canguru, a implantação da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais Canguru não é plena no Brasil. Objetivo: Analisar a dinâmica da transferência de recém-nascidos elegíveis para a Unidade de Cuidados Intermediários Canguru em maternidades brasileiras. Método: Pesquisa quantitativa, exploratória e transversal de abrangência nacional realizada com dados secundários coletados pela Coordenação Geral de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde para o monitoramento do Método Canguru no Brasil em maternidades que atuam como Centros Nacionais e Estaduais de Referência. Resultados: Foram analisadas características estruturais, processo de trabalho e utilização de leitos de Unidade de Cuidados Intermediários Canguru, das 32 maternidades de referência estadual e nacional para o Método canguru. Significativa variação em aspectos do processo de trabalho e no padrão de utilização dos leitos de unidade de cuidados intermediários canguru foi encontrada. A taxa de ocupação nas UCINCa foi de 70%, variando de 11% a 103%, e a média da proporção de dias com RN elegíveis na UTIN/UCINCo e leitos vagos na UCINCa foi de 50%. Em 60% das maternidades, os critérios de elegibilidade do RN para internação na UCINCa estão adequados e em 47% existem limitações para transferência do RN elegível para a UCINCa. Considerações finais: Discutir coletivamente e promover troca de experiências bem-sucedidas pode fomentar essa prática. Gestores estaduais e municipais de Saúde da Criança têm importante papel na efetiva utilização de leitos das UCINCa. Apesar dos avanços, é -necessárioreconhecer os desafios e a necessidade de novas estratégias para a garantia de utilização dos leitos das UCINCa. |
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Objetivo: Analisar a dinâmica da transferência de recém-nascidos elegíveis para a Unidade de Cuidados Intermediários Canguru em maternidades brasileiras. Método: Pesquisa quantitativa, exploratória e transversal de abrangência nacional realizada com dados secundários coletados pela Coordenação Geral de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde para o monitoramento do Método Canguru no Brasil em maternidades que atuam como Centros Nacionais e Estaduais de Referência. Resultados: Foram analisadas características estruturais, processo de trabalho e utilização de leitos de Unidade de Cuidados Intermediários Canguru, das 32 maternidades de referência estadual e nacional para o Método canguru. Significativa variação em aspectos do processo de trabalho e no padrão de utilização dos leitos de unidade de cuidados intermediários canguru foi encontrada. A taxa de ocupação nas UCINCa foi de 70%, variando de 11% a 103%, e a média da proporção de dias com RN elegíveis na UTIN/UCINCo e leitos vagos na UCINCa foi de 50%. Em 60% das maternidades, os critérios de elegibilidade do RN para internação na UCINCa estão adequados e em 47% existem limitações para transferência do RN elegível para a UCINCa. Considerações finais: Discutir coletivamente e promover troca de experiências bem-sucedidas pode fomentar essa prática. Gestores estaduais e municipais de Saúde da Criança têm importante papel na efetiva utilização de leitos das UCINCa. Apesar dos avanços, é -necessárioreconhecer os desafios e a necessidade de novas estratégias para a garantia de utilização dos leitos das UCINCa.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. 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