Análise comparativa de métodos parasitológicos, sorológicos e moleculares na confirmação do diagnóstico em cães com sorologia positiva para leishmaniose visceral canina
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/34514 |
Resumo: | No presente trabalho foram selecionados quarenta e quatro cães soropositivos para leishmaniose visceral canina, provenientes de Janaúba, Montes Claros e Paracatu, municípios endêmicos para a doença, em Minas Gerais. Esses animais foram recolhidos e eutanasiados, tendo como critério o resultado da sorologia para LVC, realizada pelos municípios ou pela Gerência Regional de Saúde, como parte das ações do Programa de Controle da Leishmaniose Visceral. Os animais foram submetidos à necrópsia para coleta de amostras de tecidos, posteriormente utilizadas para exame parasitológico em lâmina, isolamento em meio de cultura, PCR e testei munocromatográfico, com o objetivo de confirmar o diagnóstico. sorológico inicial e identificar a espécie de Leishmania. O valor do percentual de positividade do método parasitológico foi de 67%, quando comparado ao padrão-ouro sorologia (ELISA e RIFI). O isolamento em mielocultura foi positivo em 25 amostras, com percentual de positividade de 58%, quando comparado ao padrão-ouro sorologia. A identificação da espécie de Leishmania foi possível em 38 animais (86,4%). Um cão foi encontrado infectado por L. braziliensis, em Montes Claros; cinco por L. amazonensis, em Paracatu; nos demais animais o parasito identificado foi L. chagasi. O teste imunocromatográfico Kalazar detectTM identificou. 80% dos animais soropositivos, porém foi capaz de detectar 100% daqueles que eram animais sintomáticos. A técnica da PCR obteve percentual de positividade de 64%, quando comparado ao padrão-ouro sorologia. Em 93,2% da amostra total de cães foi possível a confirmação da sorologia por pelo menos uma das técnicas de diagnóstico utilizadas. Em 43,2% dos animais a sorologia foi confirmada por todos os métodos utilizados. O percentual de positividade foi maior para o grupo dos animais sintomáticos do que para os assintomáticos, em todos os testes. Em três animais (6,8%), um proveniente de Paracatu e dois de Janaúba, não houve confirmação da sorologia (RIFI ou ELISA) por nenhuma das técnicas; todos eles pertenciam ao grupo de cães assintomáticos, admitindo-se então a possibilidade de reações cruzadas com outras patologias. Esses resultados comprovam que L. chagasi é a principal espécie envolvida. na epidemiologia da LVC na área de estudo e que o diagnóstico diferencial com a infecção por outras espécies de Leishmania deve ser considerado, evitando assim, resultados falso positivos. |
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Esses animais foram recolhidos e eutanasiados, tendo como critério o resultado da sorologia para LVC, realizada pelos municípios ou pela Gerência Regional de Saúde, como parte das ações do Programa de Controle da Leishmaniose Visceral. Os animais foram submetidos à necrópsia para coleta de amostras de tecidos, posteriormente utilizadas para exame parasitológico em lâmina, isolamento em meio de cultura, PCR e testei munocromatográfico, com o objetivo de confirmar o diagnóstico. sorológico inicial e identificar a espécie de Leishmania. O valor do percentual de positividade do método parasitológico foi de 67%, quando comparado ao padrão-ouro sorologia (ELISA e RIFI). O isolamento em mielocultura foi positivo em 25 amostras, com percentual de positividade de 58%, quando comparado ao padrão-ouro sorologia. A identificação da espécie de Leishmania foi possível em 38 animais (86,4%). Um cão foi encontrado infectado por L. braziliensis, em Montes Claros; cinco por L. amazonensis, em Paracatu; nos demais animais o parasito identificado foi L. chagasi. O teste imunocromatográfico Kalazar detectTM identificou. 80% dos animais soropositivos, porém foi capaz de detectar 100% daqueles que eram animais sintomáticos. A técnica da PCR obteve percentual de positividade de 64%, quando comparado ao padrão-ouro sorologia. Em 93,2% da amostra total de cães foi possível a confirmação da sorologia por pelo menos uma das técnicas de diagnóstico utilizadas. Em 43,2% dos animais a sorologia foi confirmada por todos os métodos utilizados. O percentual de positividade foi maior para o grupo dos animais sintomáticos do que para os assintomáticos, em todos os testes. Em três animais (6,8%), um proveniente de Paracatu e dois de Janaúba, não houve confirmação da sorologia (RIFI ou ELISA) por nenhuma das técnicas; todos eles pertenciam ao grupo de cães assintomáticos, admitindo-se então a possibilidade de reações cruzadas com outras patologias. Esses resultados comprovam que L. chagasi é a principal espécie envolvida. na epidemiologia da LVC na área de estudo e que o diagnóstico diferencial com a infecção por outras espécies de Leishmania deve ser considerado, evitando assim, resultados falso positivos.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Rene Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.porAnálise comparativa de métodos parasitológicos, sorológicos e moleculares na confirmação do diagnóstico em cães com sorologia positiva para leishmaniose visceral caninaComparative analysis of methods parasitological, serological and molecular confirmation of the diagnosis in dogs with positive serology for canine visceral leishmaniasisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2009Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou. 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