Avaliação da atividade anti-inflamatória de diferentes frações de Solidago chilensis Meyen e caracterização de fitoconstituintes
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/35616 |
Resumo: | Entre os anos de 2013 e 2015, a busca por tratamentos à base de plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos através do SUS cresceu em aproximadamente 161%. Atualmente o SUS oferta 12 medicamentos fitoterápicos nas unidades de atenção primária e conta com a pesquisa e desenvolvimento das espécies presentes na Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS ampliar a disponibilização desse acervo. Solidago chilensis Meyen (Asteraceae) é uma espécie nativa da América do Sul (Brasil) conhecida popularmente como arnica. Na medicina popular brasileira, inflorescências e rizomas desta planta são usadas desde o final do século XIX em substituição à espécie exógena e hepatotóxica da Arnica montana L. no tratamento de edemas e patologias inflamatórias. S. chilensis está presente no Memento Terapêutico Fitoterápico, desde a sua primeira edição, sendo produzidos e utilizados seus extratos, tinturas, cremes e pomadas para uso tópico. Entretanto, esta espécie é amplamente utilizada sem definição ou descrição dos marcadores químicos e/ou biológicos e seus teores. Embora a atividade anti-inflamatória da espécie vegetal em questão esteja evidenciada na literatura, há uma carência de estudos com frações enriquecidas ou substâncias isoladas. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar fitoquimicamente e avaliar a ação farmacológica in vivo e in vitro do extrato bruto (EB) e das diferentes frações (hexânica, diclorometânica, acetálica, butanólica, aquosa) isoladas da inflorescência de Solidago chilensis. Camundongos Swiss Webster pré-tratados 1 hora antes com o EB e frações (10 mg/kg) foram desafiados com injeção intra-toráxica contendo lipopolissacarídeo (LPS). Vinte quatro horas após desafio, o EB e todas as frações reduziram o infiltrado de leucócitos totais, bem como, a população de neutrófilos, sendo que as frações diclorometânica, hexânica e aquosa apresentaram melhor atividade. Por outro lado, as frações diclorometânica e hexânica apresentaram um potente efeito inibidor na migração de eosinófilos. O EB e todas as frações testadas inibiram a produção de TNF-α e CXCL2, sendo o EB e as frações diclorometânica e hexânica capazes de inibir a produção de Eotaxina-1; e somente a fração hexânica a única capaz de modular KC. Nos ensaios in vitro, a fração diclorometânica apresentou o melhor perfil de redução de óxido nítrico, seguido da fração hexância. Dados preliminares apontam para uma atividade redutora da expressão de COX-2 no EB, sendo a fração diclorometânica com maior atividade repressora dessa expressão. No EB foi encontrado 23,1% de solidagenona, e 39,1% de flavonoides derivados da quercetina e do kaempferol. Foi encontrado 35,8% de derivados da quercetina na fração diclorometânica. De acordo com o observado neste estudo, a quercetina e seus derivados seriam ótimos biomarcadores de atividade anti-inflamatória para os extratos provenientes das inflorescências de Solidago chilensis. Ela foi encontrada no extrato bruto e na fração diclorometânica em boas proporções, e já é bem descrita na literatura suas propriedades anti-inflamatória e antioxidante. |
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Brito, Thais Morais deAmendoeira, Fabio CoelhoDelgado, Isabella FernandesCorrêa, Arthur LuizPádua, Tatiana AlmeidaFerraris, Fausto Klabund2019-09-16T20:20:00Z2019-09-16T20:20:00Z2018BRITO, T. M. Avaliação da atividade anti-inflamatória de diferentes frações de Solidago chilensis Meyen e caracterização de fitoconstituintes. 2018. 74 f. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Vigilância Sanitária) – Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2018.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/35616Entre os anos de 2013 e 2015, a busca por tratamentos à base de plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos através do SUS cresceu em aproximadamente 161%. Atualmente o SUS oferta 12 medicamentos fitoterápicos nas unidades de atenção primária e conta com a pesquisa e desenvolvimento das espécies presentes na Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS ampliar a disponibilização desse acervo. Solidago chilensis Meyen (Asteraceae) é uma espécie nativa da América do Sul (Brasil) conhecida popularmente como arnica. Na medicina popular brasileira, inflorescências e rizomas desta planta são usadas desde o final do século XIX em substituição à espécie exógena e hepatotóxica da Arnica montana L. no tratamento de edemas e patologias inflamatórias. S. chilensis está presente no Memento Terapêutico Fitoterápico, desde a sua primeira edição, sendo produzidos e utilizados seus extratos, tinturas, cremes e pomadas para uso tópico. Entretanto, esta espécie é amplamente utilizada sem definição ou descrição dos marcadores químicos e/ou biológicos e seus teores. Embora a atividade anti-inflamatória da espécie vegetal em questão esteja evidenciada na literatura, há uma carência de estudos com frações enriquecidas ou substâncias isoladas. 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Ela foi encontrada no extrato bruto e na fração diclorometânica em boas proporções, e já é bem descrita na literatura suas propriedades anti-inflamatória e antioxidante.Between 2013 and 2015, the search for herbal treatments and herbal medicines through SUS increased by approximately 161%. SUS currently offers 12 herbal medicines in the primary care units and counts on the research and development of the species present in RENISUS to expand the availability of this collection. Solidago chilensis Meyen (Asteraceae) is a species native to South America (Brazil) popularly known as arnica. In Brazilian popular medicine, inflorescences and rhizomes of this plant have been used since the end of the 19th century to replace the exogenous and hepatotoxic Arnica montana L. in the treatment of edema and inflammatory pathologies. S. chilensis has been present in the Therapeutic Phytotherapeutic Memento since its first edition, and its extracts, dyes, creams and ointments have been produced for topical use. However, this species is widely used without definition or description of chemical and / or biological markers and their contents. Although the anti-inflammatory activity of the plant species in question is evidenced in the literature, there is a lack of studies with enriched fractions or substances isolated from it. The present work had as objective to characterize phytochemically and to evaluate the pharmacological action in vivo and in vitro of the crude extract (EB) and the different fractions (hexane, dichloromethane, acetal, butanolic, aqueous) isolated from the inflorescence of Solidago chilensis. Swiss Webster mice pretreated 1 hour before with EB and fractions (10 mg / kg) were challenged with intra-thoracic injection containing lipopolysaccharide (LPS). Twenty four hours after challenge, EB and all fractions reduced the total leukocyte infiltrate, as well as the neutrophil population, and the dichloromethane, hexane and aqueous fractions presented better activity. On the other hand, dichloromethane and hexane fractions presented a potent inhibitory effect on the migration of eosinophils The EB and all fractions tested inhibited the production of TNF-α and CXCL2, being EB and dichloromethane and hexane fractions capable of inhibiting the production of Eotaxin-1; and the hexane fraction is the only one capable of modulating KC. In the in vitro tests, the dichloromethane fraction obtained the best nitric oxide reduction profile, followed by the hexance fraction. Preliminary data point to a reductive activity of COX-2 expression in EB, being the dichloromethane fraction with the greatest repression activity of this expression. In EB, 23.1% of solidagenone and 39.1% of flavonoids derived from quercetin and kaempferol were found. 35.8% of quercetin derivatives were found in the dichloromethane fraction. According to the observed in this study, quercetin and its derivatives would be excellent biomarkers of anti-inflammatory activity for the extracts from the inflorescences of Solidago chilensis. It was found in the crude extract and the dichloromethane fraction in good proportions, and it is well described in the literature its anti-inflammatory and antioxidant properties.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porSolidago chilensis MeyenInflamaçãoQuercetinaFitocomponentesBiomarcadoresControle de QualidadeFitoterápicosRENISUSSolidago chilensis MeyenInflammationPhytocomponentsQuercetinPhytotherapicsBiomarkersQuality ControlRENISUSAsteraceaeInflamaçãoQuercetinaMedicamentos FitoterápicosBiomarcadoresControle de QualidadeAvaliação da atividade anti-inflamatória de diferentes frações de Solidago chilensis Meyen e caracterização de fitoconstituintesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2018-03-06Coordenação de Pós GraduaçãoFundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em SaúdeMestrado AcadêmicoRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Vigilância Sanitáriainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/35616/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALDISSERTAÇÃO_Thais_Morais_Brito.pdfDISSERTAÇÃO_Thais_Morais_Brito.pdfapplication/pdf1346756https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/35616/2/DISSERTA%c3%87%c3%83O_Thais_Morais_Brito.pdfe47bd66d342c2bcab292b8257e8b0456MD52TEXTDISSERTAÇÃO_Thais_Morais_Brito.pdf.txtDISSERTAÇÃO_Thais_Morais_Brito.pdf.txtExtracted texttext/plain130418https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/35616/3/DISSERTA%c3%87%c3%83O_Thais_Morais_Brito.pdf.txt8b27d3061b434cbf7c7893d75274b6d2MD53icict/356162019-09-17 02:02:11.998oai:www.arca.fiocruz.br:icict/35616Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352019-09-17T05:02:11Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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