O estigma da mulher obesa no trabalho: "um corpo a serviço de quê?"
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/48149 |
Resumo: | Nesta dissertação analisou-se, como um ensaio, aspectos do estigma relacionado ao peso corporal no trabalho, mais especificamente, das mulheres gordas/obesas. Para o objetivo geral foi fundamental o cumprimento dos seguintes objetivos específicos: descrever a importância epidemiológica da obesidade; compreender o conceito de gênero relacionado à história do corpo feminino e ao controle social dos corpos; analisar aspectos ligados ao Pathos da obesidade e dos jogos de interesse que o constitui; tratar das inter-relações entre a centralidade do trabalho e as desigualdades nas relações sociais de sexo; descrever e analisar aspectos do estigma da obesidade e estabelecer conexões entre as desigualdades sociais de sexo e o estigma relacionado ao peso corporal no trabalho. A pesquisa foi desenvolvida a partir de busca bibliográfica sobre o estigma da mulher obesa no trabalho e com o intuito de percorrer um caminho na literatura, segundo os conceitos envolvidos na temática, desde o controle sobre os corpos femininos, passando pelo estigma da mulher obesa para então chegar no estigma da mulher obesa no trabalho. Não houve aleatoriedade no uso das informações. Com os dados obtidos foi possível notar que as desigualdades nas relações sociais de sexo se mantém na História do trabalho e do controle social dos corpos, envolvidas na complexa teia das relações de poder. A dissertação sugere o desenvolvimento de políticas públicas para reduzir as desigualdades resultantes do estigma de peso e sexo. Uma indicação importante da literatura é o trabalho de educação dos profissionais de Recursos Humanos sobre a estigmatização do peso e a necessidade de incluir no tratamento clínico da obesidade o estigma do peso e as possíveis estratégias de enfrentamento do estigma ao reconhecerem o quanto as experiências de estigmatização prejudicam o indivíduo obeso, sobretudo, as mulheres. Ao considerar a importância de uma abordagem so- cial da obesidade, os grupos foram apontados como lugares privilegiados para cui- dado em saúde pelo estigma comum. Se, no Brasil, o excesso de peso ultrapassa os 50 %, culpabilizar sujeitos por suas escolhas e seus números individuais mostra-se inadequado. O estudo apontou para a ciência como possibilidade de transformação de algumas formas de ver, conviver e acolher o outro nas suas múltiplas possibilidades de existir no mundo. |
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Vasconcelos, Nathália Matoso deGomes, LucianaCosta, Dirce de Sá Freire Alves SilveiraMoraes, Danielle Ribeiro deGomes, LucianaWaissmann, WilliamWaissmann, William2021-07-12T16:01:52Z2021-07-12T16:01:52Z2020VASCONCELOS, Nathália Matoso de. O estigma da mulher obesa no trabalho: "um corpo a serviço de quê?". 2020. 106 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) – Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2020.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/48149Nesta dissertação analisou-se, como um ensaio, aspectos do estigma relacionado ao peso corporal no trabalho, mais especificamente, das mulheres gordas/obesas. Para o objetivo geral foi fundamental o cumprimento dos seguintes objetivos específicos: descrever a importância epidemiológica da obesidade; compreender o conceito de gênero relacionado à história do corpo feminino e ao controle social dos corpos; analisar aspectos ligados ao Pathos da obesidade e dos jogos de interesse que o constitui; tratar das inter-relações entre a centralidade do trabalho e as desigualdades nas relações sociais de sexo; descrever e analisar aspectos do estigma da obesidade e estabelecer conexões entre as desigualdades sociais de sexo e o estigma relacionado ao peso corporal no trabalho. A pesquisa foi desenvolvida a partir de busca bibliográfica sobre o estigma da mulher obesa no trabalho e com o intuito de percorrer um caminho na literatura, segundo os conceitos envolvidos na temática, desde o controle sobre os corpos femininos, passando pelo estigma da mulher obesa para então chegar no estigma da mulher obesa no trabalho. Não houve aleatoriedade no uso das informações. Com os dados obtidos foi possível notar que as desigualdades nas relações sociais de sexo se mantém na História do trabalho e do controle social dos corpos, envolvidas na complexa teia das relações de poder. A dissertação sugere o desenvolvimento de políticas públicas para reduzir as desigualdades resultantes do estigma de peso e sexo. Uma indicação importante da literatura é o trabalho de educação dos profissionais de Recursos Humanos sobre a estigmatização do peso e a necessidade de incluir no tratamento clínico da obesidade o estigma do peso e as possíveis estratégias de enfrentamento do estigma ao reconhecerem o quanto as experiências de estigmatização prejudicam o indivíduo obeso, sobretudo, as mulheres. Ao considerar a importância de uma abordagem so- cial da obesidade, os grupos foram apontados como lugares privilegiados para cui- dado em saúde pelo estigma comum. Se, no Brasil, o excesso de peso ultrapassa os 50 %, culpabilizar sujeitos por suas escolhas e seus números individuais mostra-se inadequado. O estudo apontou para a ciência como possibilidade de transformação de algumas formas de ver, conviver e acolher o outro nas suas múltiplas possibilidades de existir no mundo.In this dissertation, aspects of stigma related to body weight at work were analyzed as an assay, more specifically of fat/obese women. For the general objective, compliance with the following specific objectives was fundamental: to describe the epidemiological importance of obesity; understand the concept of gender related to the history of the female body and the social control of bodies; to analyze aspects related to Pathos of obesity and games of interest that constitutes it; to address the interrelations between the centrality of work and inequalities in social relations of sex; to describe and to analyze aspects of the stigma of obesity and to establish connections between social inequalities of sex and stigma related to body weight at work. The research was developed based on a bibliographic search on the stigma of obese women at work and in order to go through a path in the literature, according to the concepts involved in the theme, from control over female bodies, through the stigma of obese women and then reaching the stigma of obese women at work. There was no randomness in the use of the information. With the data obtained it was possible to note that inequalities in social relations of sex remain in the history of work and social control of bodies, involved in the complex web of power relations. The dissertation suggests the development of public policies to reduce inequalities resulting from weight and sex stigma. An important indication of the literature is the education work of human resources professionals on weight stigmatization and the need to include weight stigma and possible strategies to cope with stigma in recognizing how stigmatization experiences harm obese individuals, especially women. When considering the importance of a social approach to obesity, the groups were pointed out as privileged places for health care by the common stigma. If, in Brazil, overweight exceeds 50%, blaming subjects for their choices and their individual numbers is inadequate. The study pointed to science as a possibility of transforming some ways of seeing, living and welcoming the other in its multiple possibilities of existing in the world.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porDiscriminaçãoEstigma socialMulherObesidadeTrabalhoDiscriminationSocial stigmaWomanObesityWorkDiscriminação SocialEstigma SocialMulheresObesidadeTrabalhoO estigma da mulher obesa no trabalho: "um corpo a serviço de quê?"The stigma of obese woman at work: "a body at the service of what?"info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2020-02-27Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz.Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca.Mestrado AcadêmicoRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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