Análise dos atendimentos antirrábico humano pós-exposição às agressões por animais silvestres, em Pernambuco
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/28882 |
Resumo: | A raiva representa um importante problema de saúde pública, devido a sua alta letalidade, por isso deve estar sempre sob vigilância e controle. O objetivo desse trabalho foi descrever e analisar as características dos atendimentos antirrábico humano, pós-exposição por animais silvestres, em Pernambuco no período de 2001 a 2010. Para isso, foram utilizados os dados de 4.852 fichas de atendimento antirrábico humano disponíveis no Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Foram analisadas variáveis relativas à pessoa, à agressão, ao animal e ao tratamento. A raposa foi a principal espécie agressora com 40,9 por cento dos casos, observando-se um maior número de atendimentos em indivíduos do sexo masculino, procedentes de zonas rurais, com ferimentos únicos e múltiplos, profundos, em membros inferiores e pés provocados por mordeduras. Em morcegos e macacos ocorreu a homogeneidade entre os sexos e a zona mais acometida foi a urbana. Os ferimentos predominantes foram únicos, divididos entre superficiais e profundos, localizados nas mãos e gerados por mordeduras. Na média geral a faixa etária mais acometida foi dos 20 aos 49 anos. Na condição final do animal 30,1 por cento dos casos registrados nesse item foram fechados clinicamente e 51,1 por cento observaram-se como ignorados ou não preenchidos. Houve indicação de tratamento para 88,6 por cento dos casos, porém na indicação do soro 284 casos de agressões por morcegos não receberam infiltração do soro e a taxa de abandonos de tratamento foi de 4,8 por cento. O tratamento foi o item que apresentou maiores problemas, principalmente, nas recomendações para espécie quiróptera. Portanto, para otimização das ações das equipes de vigilância epidemiológica, indica-se comprometimento com o preenchimento das fichas e acompanhamento dos pacientes para que haja o controle efetivo da raiva humana. |
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Foram analisadas variáveis relativas à pessoa, à agressão, ao animal e ao tratamento. A raposa foi a principal espécie agressora com 40,9 por cento dos casos, observando-se um maior número de atendimentos em indivíduos do sexo masculino, procedentes de zonas rurais, com ferimentos únicos e múltiplos, profundos, em membros inferiores e pés provocados por mordeduras. Em morcegos e macacos ocorreu a homogeneidade entre os sexos e a zona mais acometida foi a urbana. Os ferimentos predominantes foram únicos, divididos entre superficiais e profundos, localizados nas mãos e gerados por mordeduras. Na média geral a faixa etária mais acometida foi dos 20 aos 49 anos. Na condição final do animal 30,1 por cento dos casos registrados nesse item foram fechados clinicamente e 51,1 por cento observaram-se como ignorados ou não preenchidos. Houve indicação de tratamento para 88,6 por cento dos casos, porém na indicação do soro 284 casos de agressões por morcegos não receberam infiltração do soro e a taxa de abandonos de tratamento foi de 4,8 por cento. O tratamento foi o item que apresentou maiores problemas, principalmente, nas recomendações para espécie quiróptera. Portanto, para otimização das ações das equipes de vigilância epidemiológica, indica-se comprometimento com o preenchimento das fichas e acompanhamento dos pacientes para que haja o controle efetivo da raiva humana.Rabies is a major public health problem, due to its high lethality, so it must be under surveillance and control. The objective of this study was to describe and analyze the characteristics of visits anti human rabies, post exposure by wild animals, in Pernambuco in the period 2001 to 2010. For this, we used data from 4.852 medical records available anti human rabies in the Information System of Notification of Injuries. Variables were analyzed relative to the person, assault, animal and treatment. The fox was the main aggressor species with 40.9% of cases, observing a larger number of patients in males, coming from rural areas, with single and multiples injuries, deep, on his legs and feet caused by bites. Bats and monkeys occurred in the homogeneity between the sexes and the area most affected was the city. Predominant injuries were unique, divided into superficial and deep, located on the hands produced by bites. Media in general, the most affected age group was 20 to 49 years. The final condition of the animal 30.1% of reported cases were closed this item clinically and 51.1% observed as unknown or not filled. Was indication of treatment for 88.6% of cases, but in an indication of serum 284 cases of aggression by bats did not receive the serum infiltration and rate of treatment dropouts was 4.8%. The treatment was the item that presented the greatest problem, mainly, in the recommendation of chiropteran species. Therefore, for the optimization of the shares of epidemiological surveillance teams, it is stated commitment to filling in the forms and follow-up of patients so that there is effective control of rabies.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.porRaivaQuirópterosPrimatasRaposasRabiesChiropteranPrimatesFoxRaiva/epidemiologiaRaiva/transmissäoFatores EpidemiológicosAnimais SelvagensAgressãoAnálise dos atendimentos antirrábico humano pós-exposição às agressões por animais silvestres, em PernambucoAnalysis of human rabies anti care post exposure to attacks by wild animals, in Pernambucoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis2011Departamento de Saúde ColetivaInstituto Aggeu MagalhãesRecife/PEPrograma de Residência Multiprofissional em Saúde Coletivainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINAL418.pdfapplication/pdf474953https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/28882/1/418.pdf8b9951dac0e39c8003a81798be064a04MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/28882/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXT418.pdf.txt418.pdf.txtExtracted texttext/plain86625https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/28882/3/418.pdf.txtc7bb9a735cca6af6c8b275c3903aef68MD53icict/288822018-10-01 09:33:50.564oai:www.arca.fiocruz.br:icict/28882Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352018-10-01T12:33:50Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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