Aspectos ecológicos da febre maculosa no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Claudio Manuel
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Geise, Lena, Gazeta, Gilberto Salles, Oliveira, Stefan Vilges de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/45075
Resumo: Introdução: A febre maculosa é uma doença febril aguda causada por agentes bacterianos do gênero Rickettsia, transmitida aos seres humanos principalmente por carrapatos e considerada reemergente no sudeste brasileiro a partir dos anos 1980 por diversos fatores ecológicos. Objetivo: Apresentar o estado da arte sobre as interações ecológicas relacionadas aos ciclos enzoóticos e ao transbordamento zoonótico relacionados à doença no Brasil. Metodologia: Revisão crítica e pormenorizada da literatura a respeito da doença publicada e indexada a Bireme/BVS até o ano de 2017. Resultados: Dentre outros, demonstrou-se a preocupação crescente dos pesquisadores para com a domiciliação da doença através do contato de animais domésticos com carrapatos infectados em ecótonos e áreas de recente urbanização. Conclusão: Modificações recentes dos padrões de uso e ocupação do solo podem influenciar a dinâmica populacional de determinadas espécies de carrapatos, sendo necessárias atividades de pesquisa que busquem caracterizar os agentes riquetsiais, principalmente em regiões ainda consideradas epidemiologicamente silenciosas. É necessária a organização de uma rede nacional de vigilância de ambientes que operacionalize as atividades de investigação e os processos de vigilância voltada para esta e as demais doenças transmitidas por artrópodes vetores ápteros no país.
id CRUZ_3faf743b9ca2f0bc81de2a6cd70b504b
oai_identifier_str oai:www.arca.fiocruz.br:icict/45075
network_acronym_str CRUZ
network_name_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
repository_id_str 2135
spelling Rodrigues, Claudio ManuelGeise, LenaGazeta, Gilberto SallesOliveira, Stefan Vilges de2020-12-22T17:05:16Z2020-12-22T17:05:16Z2020RODRIGUES, Claudio Manuel et al. Aspectos ecológicos da febre maculosa no Brasil. Saúde & Meio Ambiente, v. 9, p. 143-163, 2020.2316-347Xhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4507510.24302/sma.v9i0.2663Introdução: A febre maculosa é uma doença febril aguda causada por agentes bacterianos do gênero Rickettsia, transmitida aos seres humanos principalmente por carrapatos e considerada reemergente no sudeste brasileiro a partir dos anos 1980 por diversos fatores ecológicos. Objetivo: Apresentar o estado da arte sobre as interações ecológicas relacionadas aos ciclos enzoóticos e ao transbordamento zoonótico relacionados à doença no Brasil. Metodologia: Revisão crítica e pormenorizada da literatura a respeito da doença publicada e indexada a Bireme/BVS até o ano de 2017. Resultados: Dentre outros, demonstrou-se a preocupação crescente dos pesquisadores para com a domiciliação da doença através do contato de animais domésticos com carrapatos infectados em ecótonos e áreas de recente urbanização. Conclusão: Modificações recentes dos padrões de uso e ocupação do solo podem influenciar a dinâmica populacional de determinadas espécies de carrapatos, sendo necessárias atividades de pesquisa que busquem caracterizar os agentes riquetsiais, principalmente em regiões ainda consideradas epidemiologicamente silenciosas. É necessária a organização de uma rede nacional de vigilância de ambientes que operacionalize as atividades de investigação e os processos de vigilância voltada para esta e as demais doenças transmitidas por artrópodes vetores ápteros no país.Introduction: Spotted fever is an acute febrile disease caused by bacterial agents of the genus Rickettsia, transmitted to humans mainly by ticks and considered reemergent in southeastern Brazil from the 1980s onwards by several ecological factors. Objective: To present the state of the art on ecological interactions related to enzootic cycles and zoonotic overflow related to the disease in Brazil. Methodology: Critical and detailed review of the literature regarding the disease published and indexed to Bireme / BVS until the year 2017. Results: Among others, the growing concern of researchers towards the domiciliation of the disease through contact with domestic animals was demonstrated. with infected ticks in ecotones and areas of recent urbanization. Conclusion: Recent changes in land use and occupation patterns may influence the population dynamics of certain species of ticks, requiring research activities that seek to characterize rickettsial agents, especially in regions still considered epidemiologically silent. It is necessary to organize a national network for the surveillance of environments that operationalizes the research activities and the surveillance processes aimed at this and the other diseases transmitted by arthropod vectors in the country.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Instituto de Biologia. Departamento de Zoologia. Rio de Janeiro. RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Serviço de Referência Nacional em Vetores das Riquetsioses. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porFebre MaculosaRickettsiaCarrapatosZoonosesEcologiaSpotted FeverRickettsiaTicksZoonosesEcologyAspectos ecológicos da febre maculosa no BrasilEcological aspects of spotted fever in Brazilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83067https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/45075/1/license.txtfb81149b9aa623f9029db77effb71c30MD51ORIGINAL2663-Texto do artigo-12346-1-10-20200828.pdf2663-Texto do artigo-12346-1-10-20200828.pdfapplication/pdf818242https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/45075/2/2663-Texto%20do%20artigo-12346-1-10-20200828.pdf9872598d833ab866f4e07bb2d06a79a0MD52TEXT2663-Texto do artigo-12346-1-10-20200828.pdf.txt2663-Texto do artigo-12346-1-10-20200828.pdf.txtExtracted texttext/plain61108https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/45075/3/2663-Texto%20do%20artigo-12346-1-10-20200828.pdf.txta4d2759d3aeb3244ee15ce93dead2156MD53icict/450752023-01-26 09:37:21.661oai:www.arca.fiocruz.br:icict/45075Q0VTU8ODTyBOw4NPIEVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUw0KDQpDTEFVRElPIFJPRFJJR1VFUywgQ1BGOiAwMTQuNzcwLjgxNy02MywgdmluY3VsYWRvIGEgUHJlc2lkw6puY2lhIEZpb2NydXoKCkFvIGFjZWl0YXIgb3MgVEVSTU9TIGUgQ09OREnDh8OVRVMgZGVzdGEgQ0VTU8ODTywgbyBBVVRPUiBlL291IFRJVFVMQVIgZGUgZGlyZWl0b3MKYXV0b3JhaXMgc29icmUgYSBPQlJBIGRlIHF1ZSB0cmF0YSBlc3RlIGRvY3VtZW50bzoKCigxKSBDRURFIGUgVFJBTlNGRVJFLCB0b3RhbCBlIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIMOgIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWiwgZW0KY2Fyw6F0ZXIgcGVybWFuZW50ZSwgaXJyZXZvZ8OhdmVsIGUgTsODTyBFWENMVVNJVk8sIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIHBhdHJpbW9uaWFpcyBOw4NPCkNPTUVSQ0lBSVMgZGUgdXRpbGl6YcOnw6NvIGRhIE9CUkEgYXJ0w61zdGljYSBlL291IGNpZW50w61maWNhIGluZGljYWRhIGFjaW1hLCBpbmNsdXNpdmUgb3MgZGlyZWl0b3MKZGUgdm96IGUgaW1hZ2VtIHZpbmN1bGFkb3Mgw6AgT0JSQSwgZHVyYW50ZSB0b2RvIG8gcHJhem8gZGUgZHVyYcOnw6NvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgZW0KcXVhbHF1ZXIgaWRpb21hIGUgZW0gdG9kb3Mgb3MgcGHDrXNlczsKCigyKSBBQ0VJVEEgcXVlIGEgY2Vzc8OjbyB0b3RhbCBuw6NvIGV4Y2x1c2l2YSwgcGVybWFuZW50ZSBlIGlycmV2b2fDoXZlbCBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMKcGF0cmltb25pYWlzIG7Do28gY29tZXJjaWFpcyBkZSB1dGlsaXphw6fDo28gZGUgcXVlIHRyYXRhIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvIGluY2x1aSwgZXhlbXBsaWZpY2F0aXZhbWVudGUsCm9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyBlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gcMO6YmxpY2EgZGEgT0JSQSwgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSB2ZcOtY3VsbywKaW5jbHVzaXZlIGVtIFJlcG9zaXTDs3Jpb3MgRGlnaXRhaXMsIGJlbSBjb21vIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHJlcHJvZHXDp8OjbywgZXhpYmnDp8OjbywgZXhlY3XDp8OjbywKZGVjbGFtYcOnw6NvLCByZWNpdGHDp8OjbywgZXhwb3Npw6fDo28sIGFycXVpdmFtZW50bywgaW5jbHVzw6NvIGVtIGJhbmNvIGRlIGRhZG9zLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLCBkaWZ1c8OjbywKZGlzdHJpYnVpw6fDo28sIGRpdnVsZ2HDp8OjbywgZW1wcsOpc3RpbW8sIHRyYWR1w6fDo28sIGR1YmxhZ2VtLCBsZWdlbmRhZ2VtLCBpbmNsdXPDo28gZW0gbm92YXMgb2JyYXMgb3UKY29sZXTDom5lYXMsIHJldXRpbGl6YcOnw6NvLCBlZGnDp8OjbywgcHJvZHXDp8OjbyBkZSBtYXRlcmlhbCBkaWTDoXRpY28gZSBjdXJzb3Mgb3UgcXVhbHF1ZXIgZm9ybWEgZGUKdXRpbGl6YcOnw6NvIG7Do28gY29tZXJjaWFsOwoKKDMpIFJFQ09OSEVDRSBxdWUgYSBjZXNzw6NvIGFxdWkgZXNwZWNpZmljYWRhIGNvbmNlZGUgw6AgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETwpDUlVaIG8gZGlyZWl0byBkZSBhdXRvcml6YXIgcXVhbHF1ZXIgcGVzc29hIOKAkyBmw61zaWNhIG91IGp1csOtZGljYSwgcMO6YmxpY2Egb3UgcHJpdmFkYSwgbmFjaW9uYWwgb3UKZXN0cmFuZ2VpcmEg4oCTIGEgYWNlc3NhciBlIHV0aWxpemFyIGFtcGxhbWVudGUgYSBPQlJBLCBzZW0gZXhjbHVzaXZpZGFkZSwgcGFyYSBxdWFpc3F1ZXIKZmluYWxpZGFkZXMgbsOjbyBjb21lcmNpYWlzOwoKKDQpIERFQ0xBUkEgcXVlIGEgb2JyYSDDqSBjcmlhw6fDo28gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgw6kgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhcXVpIGNlZGlkb3MgZSBhdXRvcml6YWRvcywKcmVzcG9uc2FiaWxpemFuZG8tc2UgaW50ZWdyYWxtZW50ZSBwZWxvIGNvbnRlw7pkbyBlIG91dHJvcyBlbGVtZW50b3MgcXVlIGZhemVtIHBhcnRlIGRhIE9CUkEsCmluY2x1c2l2ZSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSB2b3ogZSBpbWFnZW0gdmluY3VsYWRvcyDDoCBPQlJBLCBvYnJpZ2FuZG8tc2UgYSBpbmRlbml6YXIgdGVyY2Vpcm9zIHBvcgpkYW5vcywgYmVtIGNvbW8gaW5kZW5pemFyIGUgcmVzc2FyY2lyIGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaIGRlCmV2ZW50dWFpcyBkZXNwZXNhcyBxdWUgdmllcmVtIGEgc3Vwb3J0YXIsIGVtIHJhesOjbyBkZSBxdWFscXVlciBvZmVuc2EgYSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBvdQpkaXJlaXRvcyBkZSB2b3ogb3UgaW1hZ2VtLCBwcmluY2lwYWxtZW50ZSBubyBxdWUgZGl6IHJlc3BlaXRvIGEgcGzDoWdpbyBlIHZpb2xhw6fDtWVzIGRlIGRpcmVpdG9zOwoKKDUpIEFGSVJNQSBxdWUgY29uaGVjZSBhIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08KT1NXQUxETyBDUlVaIGUgYXMgZGlyZXRyaXplcyBwYXJhIG8gZnVuY2lvbmFtZW50byBkbyByZXBvc2l0w7NyaW8gaW5zdGl0dWNpb25hbCBBUkNBLgoKQSBQb2zDrXRpY2EgSW5zdGl0dWNpb25hbCBkZSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIGRhIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWiByZXNlcnZhCmV4Y2x1c2l2YW1lbnRlIGFvIEFVVE9SIG9zIGRpcmVpdG9zIG1vcmFpcyBlIG9zIHVzb3MgY29tZXJjaWFpcyBzb2JyZSBhcyBvYnJhcyBkZSBzdWEgYXV0b3JpYQplL291IHRpdHVsYXJpZGFkZSwgc2VuZG8gb3MgdGVyY2Vpcm9zIHVzdcOhcmlvcyByZXNwb25zw6F2ZWlzIHBlbGEgYXRyaWJ1acOnw6NvIGRlIGF1dG9yaWEgZSBtYW51dGVuw6fDo28KZGEgaW50ZWdyaWRhZGUgZGEgT0JSQSBlbSBxdWFscXVlciB1dGlsaXphw6fDo28uCgpBIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaCnJlc3BlaXRhIG9zIGNvbnRyYXRvcyBlIGFjb3Jkb3MgcHJlZXhpc3RlbnRlcyBkb3MgQXV0b3JlcyBjb20gdGVyY2Vpcm9zLCBjYWJlbmRvIGFvcyBBdXRvcmVzCmluZm9ybWFyIMOgIEluc3RpdHVpw6fDo28gYXMgY29uZGnDp8O1ZXMgZSBvdXRyYXMgcmVzdHJpw6fDtWVzIGltcG9zdGFzIHBvciBlc3RlcyBpbnN0cnVtZW50b3MuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-01-26T12:37:21Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Aspectos ecológicos da febre maculosa no Brasil
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Ecological aspects of spotted fever in Brazil
title Aspectos ecológicos da febre maculosa no Brasil
spellingShingle Aspectos ecológicos da febre maculosa no Brasil
Rodrigues, Claudio Manuel
Febre Maculosa
Rickettsia
Carrapatos
Zoonoses
Ecologia
Spotted Fever
Rickettsia
Ticks
Zoonoses
Ecology
title_short Aspectos ecológicos da febre maculosa no Brasil
title_full Aspectos ecológicos da febre maculosa no Brasil
title_fullStr Aspectos ecológicos da febre maculosa no Brasil
title_full_unstemmed Aspectos ecológicos da febre maculosa no Brasil
title_sort Aspectos ecológicos da febre maculosa no Brasil
author Rodrigues, Claudio Manuel
author_facet Rodrigues, Claudio Manuel
Geise, Lena
Gazeta, Gilberto Salles
Oliveira, Stefan Vilges de
author_role author
author2 Geise, Lena
Gazeta, Gilberto Salles
Oliveira, Stefan Vilges de
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Rodrigues, Claudio Manuel
Geise, Lena
Gazeta, Gilberto Salles
Oliveira, Stefan Vilges de
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Febre Maculosa
Rickettsia
Carrapatos
Zoonoses
Ecologia
topic Febre Maculosa
Rickettsia
Carrapatos
Zoonoses
Ecologia
Spotted Fever
Rickettsia
Ticks
Zoonoses
Ecology
dc.subject.en.pt_BR.fl_str_mv Spotted Fever
Rickettsia
Ticks
Zoonoses
Ecology
description Introdução: A febre maculosa é uma doença febril aguda causada por agentes bacterianos do gênero Rickettsia, transmitida aos seres humanos principalmente por carrapatos e considerada reemergente no sudeste brasileiro a partir dos anos 1980 por diversos fatores ecológicos. Objetivo: Apresentar o estado da arte sobre as interações ecológicas relacionadas aos ciclos enzoóticos e ao transbordamento zoonótico relacionados à doença no Brasil. Metodologia: Revisão crítica e pormenorizada da literatura a respeito da doença publicada e indexada a Bireme/BVS até o ano de 2017. Resultados: Dentre outros, demonstrou-se a preocupação crescente dos pesquisadores para com a domiciliação da doença através do contato de animais domésticos com carrapatos infectados em ecótonos e áreas de recente urbanização. Conclusão: Modificações recentes dos padrões de uso e ocupação do solo podem influenciar a dinâmica populacional de determinadas espécies de carrapatos, sendo necessárias atividades de pesquisa que busquem caracterizar os agentes riquetsiais, principalmente em regiões ainda consideradas epidemiologicamente silenciosas. É necessária a organização de uma rede nacional de vigilância de ambientes que operacionalize as atividades de investigação e os processos de vigilância voltada para esta e as demais doenças transmitidas por artrópodes vetores ápteros no país.
publishDate 2020
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-12-22T17:05:16Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-12-22T17:05:16Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2020
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv RODRIGUES, Claudio Manuel et al. Aspectos ecológicos da febre maculosa no Brasil. Saúde & Meio Ambiente, v. 9, p. 143-163, 2020.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/45075
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 2316-347X
dc.identifier.doi.pt_BR.fl_str_mv 10.24302/sma.v9i0.2663
identifier_str_mv RODRIGUES, Claudio Manuel et al. Aspectos ecológicos da febre maculosa no Brasil. Saúde & Meio Ambiente, v. 9, p. 143-163, 2020.
2316-347X
10.24302/sma.v9i0.2663
url https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/45075
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
collection Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/45075/1/license.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/45075/2/2663-Texto%20do%20artigo-12346-1-10-20200828.pdf
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/45075/3/2663-Texto%20do%20artigo-12346-1-10-20200828.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv fb81149b9aa623f9029db77effb71c30
9872598d833ab866f4e07bb2d06a79a0
a4d2759d3aeb3244ee15ce93dead2156
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv repositorio.arca@fiocruz.br
_version_ 1798325054260379648