Estudo Filogenético, Biológico e Morfológico de isolados de Angiostrongylus cantonensis provenientes de diferentes áreas geográficas do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Monte, Tainá Carneiro de Castro
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/12867
Resumo: Angiostrongylus cantonensis é responsável por causar meningoencefalite eosinofílica em humanos e casos já foram registrados em diversas partes do mundo incluindo o Brasil (ES, PE e SP). Nesse estudo, relatamos a variabilidade genética entre isolados de A. cantonensis do Brasil utilizando sequências do gene mitocondrial COI. Foram identificados três haplótipos brasileiros de A. cantonensis, baseados em oito haplótipos conhecidos (ac1-ac8). O haplótipo brasileiro ac5 ficou agrupado com isolados do Japão e o haplótipo brasileiro ac8 (isolados do RJ, SP, PA e PE) formaram um clado distinto. Foi relatado um novo haplótipo brasileiro, haplótipo ac9, o qual se encontra intimamente relacionado com os haplótipos da China (ac6) e do Japão (ac7). Dois isolados brasileiros de A. cantonensis, Olinda e Caju (haplótipos ac8 e ac9, respectivamente) relatados no presente estudo, tiveram sua biologia e morfologia caracterizadas após infecção experimental. Foi observada diferença significativa com maior carga parasitária recuperada nos isolados de Caju e um número significativamente maior de larvas L1 eliminadas nas fezes no início do período patente. Entretanto, quando comparado o total de larvas eliminadas não foi verificada diferença significativa entre os dois isolados O isolado de Caju apresentou diferença significativa na proporção entre espécimes fêmeas e machos (0,64:1), enquanto que o mesmo não foi observado para o isolado de Olinda (1,16:1). A análise morfométrica revelou que os espécimes machos e fêmeas do isolado de Olinda foram significativamente maiores com relação aos caracteres analisados quando comparados com os espécimes de Caju. A análise morfológica evidenciou pequena variação no nível das bifurcações que unem os raios laterais no lobo direito da bolsa copuladora, entre os dois isolados. A variação genética observada apoia a hipótese que o aparecimento do parasito no Brasil é um resultado de múltiplas introduções de ratos parasitados e pelo molusco Achatina fulica, o qual contribui para a dispersão. As variações biológicas, morfológicas e morfométricas entre os dois haplótipos estudados, reforçam a variação observada pelo marcador COI e pela possível influência do isolamento geográfico. Estudos futuros devem ser realizados para verificar a possível presença do haplótipo recentemente relatado, ac9, em outras áreas do país, além da zona portuária da cidade do Rio de Janeiro
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spelling Monte, Tainá Carneiro de CastroSilva, Claudia Portes SantosMayo Iñiguez, AlenaSilva, Jairo Pinheiro daCohen, Simone ChiniczSilva, José Roberto Machado eMaldonado Junior, Arnaldo2016-02-26T13:38:42Z2016-02-26T13:38:42Z2014MONTE, T. C. de C. Estudo Filogenético, Biológico e Morfológico de isolados de Angiostrongylus cantonensis provenientes de diferentes áreas geográficas do Brasil. 2014. 87f. Dissertação (Mestrado em Biologia Parasitária) - Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Oswaldo Cruz, Rio de janeiro, RJ, 2014https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/12867Angiostrongylus cantonensis é responsável por causar meningoencefalite eosinofílica em humanos e casos já foram registrados em diversas partes do mundo incluindo o Brasil (ES, PE e SP). Nesse estudo, relatamos a variabilidade genética entre isolados de A. cantonensis do Brasil utilizando sequências do gene mitocondrial COI. Foram identificados três haplótipos brasileiros de A. cantonensis, baseados em oito haplótipos conhecidos (ac1-ac8). O haplótipo brasileiro ac5 ficou agrupado com isolados do Japão e o haplótipo brasileiro ac8 (isolados do RJ, SP, PA e PE) formaram um clado distinto. Foi relatado um novo haplótipo brasileiro, haplótipo ac9, o qual se encontra intimamente relacionado com os haplótipos da China (ac6) e do Japão (ac7). Dois isolados brasileiros de A. cantonensis, Olinda e Caju (haplótipos ac8 e ac9, respectivamente) relatados no presente estudo, tiveram sua biologia e morfologia caracterizadas após infecção experimental. Foi observada diferença significativa com maior carga parasitária recuperada nos isolados de Caju e um número significativamente maior de larvas L1 eliminadas nas fezes no início do período patente. Entretanto, quando comparado o total de larvas eliminadas não foi verificada diferença significativa entre os dois isolados O isolado de Caju apresentou diferença significativa na proporção entre espécimes fêmeas e machos (0,64:1), enquanto que o mesmo não foi observado para o isolado de Olinda (1,16:1). A análise morfométrica revelou que os espécimes machos e fêmeas do isolado de Olinda foram significativamente maiores com relação aos caracteres analisados quando comparados com os espécimes de Caju. A análise morfológica evidenciou pequena variação no nível das bifurcações que unem os raios laterais no lobo direito da bolsa copuladora, entre os dois isolados. A variação genética observada apoia a hipótese que o aparecimento do parasito no Brasil é um resultado de múltiplas introduções de ratos parasitados e pelo molusco Achatina fulica, o qual contribui para a dispersão. As variações biológicas, morfológicas e morfométricas entre os dois haplótipos estudados, reforçam a variação observada pelo marcador COI e pela possível influência do isolamento geográfico. Estudos futuros devem ser realizados para verificar a possível presença do haplótipo recentemente relatado, ac9, em outras áreas do país, além da zona portuária da cidade do Rio de JaneiroAngiostrongylus cantonensis is respons ible for causing eosinophili c meningoencephalitis in humans and cases have been recorded in various part s of the world including Brazil (ES, PE and SP) . In this study, we report the geneti c variability among Brazilian isolates of A. cantonensis using seque nces of the mitochondrial COI gen e . We identified three Brazilian haplotypes of A. cantonensis , based o n eight known haplotypes (ac1 - ac8) . The Brazilian haplotype ac 5 , was clustered with isolates from Japan and the Brazilian haplotype ac8 ( is olates from R J, SP, PA and PE) formed a distinct clade . It was reported a new Brazilian haplotype , haplotype ac9 , which is closely re lated to haplotype from China (ac6) and Japan (ac7) . Two Brazilian isolates of A. cantonensis , Olinda and Caju (haplotypes ac8 and ac9 , respectively ) reported in this st udy, had their biology and morphology characterized after experimental infection . Significant differences were observed with higher parasite load recovered in the isolates from Caju and a significantly greater number of L1 larvae eliminated in the feces at the beg inning of the patent pe riod . However , when compared to the total larvae eliminated there was no significant difference between the two isolates . The isolates from Caju showed significant difference in the proportion of female and male spec imens (0,64 :1) , but it was not observe d for isolates from Olinda (1,16 :1 ) . The m orphom etric analysis showed that male and female spec imens from Olinda were significantly higher with respect to the analyzed characters when c ompared w it h specimens from Caju. The m orphologic al analysis showed little variation in the level of bifurcations that unite the lateral rays in the right lobe of copulatory bursa , betwe en the two isolates . Genetic variation among isolates supports the hypothesis t hat the appearance of the parasite in Brazil is a result of multiple introd uctions of infected rodents and by the mollusc , Achatina fulica , which contributes to the dispersion . Biological, morphological and morphometric variation between the two haplotype s of A. cantonensis studied , reinforce the observed v ariation by the COI marker and the possible influence of geographical isolation. Future studies should be performed to verify the possible presence of the haplotype recently reported, ac 9, in other areas of the country, beyond the port area of the city of Rio de Janeiro.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, BrasilporEstudo Filogenético, Biológico e Morfológico de isolados de Angiostrongylus cantonensis provenientes de diferentes áreas geográficas do Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2014Pós-Graduação em Biologia ParasitáriaFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo CruzRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Biologia ParasitáriaAngiostrongylus cantonensisFilogeniaEstudo ComparativoHaplotiposinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINALtaina_monte_ioc_mest_2014.pdfapplication/pdf2518433https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/12867/1/taina_monte_ioc_mest_2014.pdf7691ab89b672f7a5b9084cbb9979957cMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/12867/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTtaina_monte_ioc_mest_2014.pdf.txttaina_monte_ioc_mest_2014.pdf.txtExtracted texttext/plain192056https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/12867/3/taina_monte_ioc_mest_2014.pdf.txt7087136074fae0a7e2b734a69d25aea0MD53icict/128672022-06-24 13:08:47.089oai:www.arca.fiocruz.br:icict/12867Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352022-06-24T16:08:47Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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