Comportamento de Biomphalaria glabrata (Say, 1818) como critério de toxicidade em ensaios biológicos com moluscicidas
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 1981 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/42071 |
Resumo: | Visando à aplicação sistemática de parâmetros comportamentais como indicadores da ação tóxica de moluscicidas empregados no combate aos hospedeiros intermediários do Schistosoma mansoni, um procedimento para avaliação quantitativa do efeito de dose sobre o comportamento de Biomphalaria glabrata foi desenvolvido, com base no paradigma recomendado pela O.M.S. para ensaios biológicos e envolvendo registro comportamental por cinematografia com lapso de tempo: caramujos com 5 7/8 ± 1/8 giros eram submetidos a diferentes concentrações subletais de sulfato de cobre durante 24 horas e em seguida transferidos para recuperação em água destilada desionizada; a partir da análise dos registros foram computados (a) a freqüência total de subidas à superfície por indivíduo, (b) a freqüência total de saídas da água por indivíduo e (c) a proporção média de indivíduos no terço superior do recipiente de teste. O método Litchfield-Wilcoxon foi empregado para determinação de índices de referência (denominados "concentrações de efeito comportamental de 50%" ou CEC50) em relação a cada parâmetro, e os valores obtidos - (a) 0,010, (b) 0,006 e (c) 0,029 ppm de cobre - não só evidenciaram a exeqüibilidade da aplicação sistemática de critérios comportamentais de toxidade, como se revelaram capazes de detectar o efeito tóxico do produto em concentrações muito inferiores às obtidas nas determinações convencionais de letalidade. Os dados também mostraram alterações na atividade dos caramujos em decorrência do ciclo de iluminação dia-noite. Embora o esclarecimento dos aspectos etológicos envolvidos no problema do controle químico do vetor dependa da análise das relações entre o indivíduo e seu ambiente natural, estudos de laboratório com mensurações acuradas de parâmetros relacionados a comportamentos de proteção podem fornecer subsídios relevantes a respeito. |
id |
CRUZ_45c739d96f9ce7e6a7f98c4fa8f6d991 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.arca.fiocruz.br:icict/42071 |
network_acronym_str |
CRUZ |
network_name_str |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
repository_id_str |
2135 |
spelling |
Pieri, Otávio S.Jurberg, Pedro2020-07-03T19:59:45Z2020-07-03T19:59:45Z1981PIERI, Otávio S.; JURBERG, Pedro. Comportamento de Biomphalaria glabrata (Say, 1818) como critério de toxicidade em ensaios biológicos com moluscicidas. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v. 76, n. 2, p. 147-160, abr./jun. 1981.0074-0276https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4207110.1590/S0074-027619810002000061678-8060Visando à aplicação sistemática de parâmetros comportamentais como indicadores da ação tóxica de moluscicidas empregados no combate aos hospedeiros intermediários do Schistosoma mansoni, um procedimento para avaliação quantitativa do efeito de dose sobre o comportamento de Biomphalaria glabrata foi desenvolvido, com base no paradigma recomendado pela O.M.S. para ensaios biológicos e envolvendo registro comportamental por cinematografia com lapso de tempo: caramujos com 5 7/8 ± 1/8 giros eram submetidos a diferentes concentrações subletais de sulfato de cobre durante 24 horas e em seguida transferidos para recuperação em água destilada desionizada; a partir da análise dos registros foram computados (a) a freqüência total de subidas à superfície por indivíduo, (b) a freqüência total de saídas da água por indivíduo e (c) a proporção média de indivíduos no terço superior do recipiente de teste. O método Litchfield-Wilcoxon foi empregado para determinação de índices de referência (denominados "concentrações de efeito comportamental de 50%" ou CEC50) em relação a cada parâmetro, e os valores obtidos - (a) 0,010, (b) 0,006 e (c) 0,029 ppm de cobre - não só evidenciaram a exeqüibilidade da aplicação sistemática de critérios comportamentais de toxidade, como se revelaram capazes de detectar o efeito tóxico do produto em concentrações muito inferiores às obtidas nas determinações convencionais de letalidade. Os dados também mostraram alterações na atividade dos caramujos em decorrência do ciclo de iluminação dia-noite. Embora o esclarecimento dos aspectos etológicos envolvidos no problema do controle químico do vetor dependa da análise das relações entre o indivíduo e seu ambiente natural, estudos de laboratório com mensurações acuradas de parâmetros relacionados a comportamentos de proteção podem fornecer subsídios relevantes a respeito.The possibility of using reliable behavioural parameters in toxicity determinations of molluscicides was assessed through the development of a method based on W.H.O. standard procedures of bioassying molluscicides and involving behavioural records by time-lapse cinematogrphy. B. glabrata adults (5 7/8 ± 1/8 whorls) were subjected to different sublethal doses of copper sulfate during 24 hours and then transferred to deionized distilled water for recovery; from those records it was possible to compute: (a) frequency of climbs to surface, (b) frequency of crawlings out of water and (c) proportion of snails on the upper, middle and botton thirds of the test containers. The Litchfield-Wilcoxon test was employed in determining a reference value (called "concentration of behavioural effect of 50%" of CBE50) in relation to each parameter. The indices thus obtained - (a) 0,010, (b) 0,006 and (c) 0,029 ppm of copper - showed the freasibility of systematic uses of behavioural criteria of toxicity and also proved capable of detecting toxic effects of the product under concentrations much lower than those obtained from conventional lethality determinations. The data also showed an effect/log dose lienar relationship for all the parameters considered and revealed changes in snail activity as a consequence of the daily light cycle. Although the clarification of the ethological aspects involved in the control of schistosome hsot snails depends on the analysis of the relationships between the snail and its natural habitat, laboratory studies, carried out with accurate measuremente of the parameters related to protective modes of behaviour, can be of great value as well.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Comportamento Animal. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Comportamento Animal. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz.Biomphalaria glabrataMoluscicidasEnsaios biológicosToxicidadeBiomphalaria glabrataMolluscicidesBioassyingToxicityComportamento de Biomphalaria glabrata (Say, 1818) como critério de toxicidade em ensaios biológicos com moluscicidasBehavior of Biomphalaria glabrata (Say, 1818) as a parameter of toxicity in biological assays with molluscicidesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82991https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/42071/1/license.txt5a560609d32a3863062d77ff32785d58MD51ORIGINALOtavioSPieri_PedroJuberg_IOC_1981.pdfOtavioSPieri_PedroJuberg_IOC_1981.pdfapplication/pdf647026https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/42071/2/OtavioSPieri_PedroJuberg_IOC_1981.pdf173b904961a3c2befaa915f534c015a6MD52TEXTOtavioSPieri_PedroJuberg_IOC_1981.pdf.txtOtavioSPieri_PedroJuberg_IOC_1981.pdf.txtExtracted texttext/plain14https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/42071/3/OtavioSPieri_PedroJuberg_IOC_1981.pdf.txt06b7e51e8fc077b8c75076712e4dd2b3MD53icict/420712022-06-24 13:09:01.553oai:www.arca.fiocruz.br:icict/42071Q0VTU8ODTyBOw4NPIEVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUwoKQW8gYWNlaXRhciBvcyBURVJNT1MgZSBDT05EScOHw5VFUyBkZXN0YSBDRVNTw4NPLCBvIEFVVE9SIGUvb3UgVElUVUxBUiBkZSBkaXJlaXRvcwphdXRvcmFpcyBzb2JyZSBhIE9CUkEgZGUgcXVlIHRyYXRhIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvOgoKKDEpIENFREUgZSBUUkFOU0ZFUkUsIHRvdGFsIGUgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgw6AgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaLCBlbQpjYXLDoXRlciBwZXJtYW5lbnRlLCBpcnJldm9nw6F2ZWwgZSBOw4NPIEVYQ0xVU0lWTywgdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgcGF0cmltb25pYWlzIE7Dg08KQ09NRVJDSUFJUyBkZSB1dGlsaXphw6fDo28gZGEgT0JSQSBhcnTDrXN0aWNhIGUvb3UgY2llbnTDrWZpY2EgaW5kaWNhZGEgYWNpbWEsIGluY2x1c2l2ZSBvcyBkaXJlaXRvcwpkZSB2b3ogZSBpbWFnZW0gdmluY3VsYWRvcyDDoCBPQlJBLCBkdXJhbnRlIHRvZG8gbyBwcmF6byBkZSBkdXJhw6fDo28gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBlbQpxdWFscXVlciBpZGlvbWEgZSBlbSB0b2RvcyBvcyBwYcOtc2VzOwoKKDIpIEFDRUlUQSBxdWUgYSBjZXNzw6NvIHRvdGFsIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBwZXJtYW5lbnRlIGUgaXJyZXZvZ8OhdmVsIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcwpwYXRyaW1vbmlhaXMgbsOjbyBjb21lcmNpYWlzIGRlIHV0aWxpemHDp8OjbyBkZSBxdWUgdHJhdGEgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gaW5jbHVpLCBleGVtcGxpZmljYXRpdmFtZW50ZSwKb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIGUgY29tdW5pY2HDp8OjbyBww7pibGljYSBkYSBPQlJBLCBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IHZlw61jdWxvLAppbmNsdXNpdmUgZW0gUmVwb3NpdMOzcmlvcyBEaWdpdGFpcywgYmVtIGNvbW8gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgcmVwcm9kdcOnw6NvLCBleGliacOnw6NvLCBleGVjdcOnw6NvLApkZWNsYW1hw6fDo28sIHJlY2l0YcOnw6NvLCBleHBvc2nDp8OjbywgYXJxdWl2YW1lbnRvLCBpbmNsdXPDo28gZW0gYmFuY28gZGUgZGFkb3MsIHByZXNlcnZhw6fDo28sIGRpZnVzw6NvLApkaXN0cmlidWnDp8OjbywgZGl2dWxnYcOnw6NvLCBlbXByw6lzdGltbywgdHJhZHXDp8OjbywgZHVibGFnZW0sIGxlZ2VuZGFnZW0sIGluY2x1c8OjbyBlbSBub3ZhcyBvYnJhcyBvdQpjb2xldMOibmVhcywgcmV1dGlsaXphw6fDo28sIGVkacOnw6NvLCBwcm9kdcOnw6NvIGRlIG1hdGVyaWFsIGRpZMOhdGljbyBlIGN1cnNvcyBvdSBxdWFscXVlciBmb3JtYSBkZQp1dGlsaXphw6fDo28gbsOjbyBjb21lcmNpYWw7CgooMykgUkVDT05IRUNFIHF1ZSBhIGNlc3PDo28gYXF1aSBlc3BlY2lmaWNhZGEgY29uY2VkZSDDoCBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPCkNSVVogbyBkaXJlaXRvIGRlIGF1dG9yaXphciBxdWFscXVlciBwZXNzb2Eg4oCTIGbDrXNpY2Egb3UganVyw61kaWNhLCBww7pibGljYSBvdSBwcml2YWRhLCBuYWNpb25hbCBvdQplc3RyYW5nZWlyYSDigJMgYSBhY2Vzc2FyIGUgdXRpbGl6YXIgYW1wbGFtZW50ZSBhIE9CUkEsIHNlbSBleGNsdXNpdmlkYWRlLCBwYXJhIHF1YWlzcXVlcgpmaW5hbGlkYWRlcyBuw6NvIGNvbWVyY2lhaXM7CgooNCkgREVDTEFSQSBxdWUgYSBvYnJhIMOpIGNyaWHDp8OjbyBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSDDqSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGFxdWkgY2VkaWRvcyBlIGF1dG9yaXphZG9zLApyZXNwb25zYWJpbGl6YW5kby1zZSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIHBlbG8gY29udGXDumRvIGUgb3V0cm9zIGVsZW1lbnRvcyBxdWUgZmF6ZW0gcGFydGUgZGEgT0JSQSwKaW5jbHVzaXZlIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBlIGltYWdlbSB2aW5jdWxhZG9zIMOgIE9CUkEsIG9icmlnYW5kby1zZSBhIGluZGVuaXphciB0ZXJjZWlyb3MgcG9yCmRhbm9zLCBiZW0gY29tbyBpbmRlbml6YXIgZSByZXNzYXJjaXIgYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVogZGUKZXZlbnR1YWlzIGRlc3Blc2FzIHF1ZSB2aWVyZW0gYSBzdXBvcnRhciwgZW0gcmF6w6NvIGRlIHF1YWxxdWVyIG9mZW5zYSBhIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIG91CmRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBvdSBpbWFnZW0sIHByaW5jaXBhbG1lbnRlIG5vIHF1ZSBkaXogcmVzcGVpdG8gYSBwbMOhZ2lvIGUgdmlvbGHDp8O1ZXMgZGUgZGlyZWl0b3M7CgooNSkgQUZJUk1BIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTwpPU1dBTERPIENSVVogZSBhcyBkaXJldHJpemVzIHBhcmEgbyBmdW5jaW9uYW1lbnRvIGRvIHJlcG9zaXTDs3JpbyBpbnN0aXR1Y2lvbmFsIEFSQ0EuCgpBIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaIHJlc2VydmEKZXhjbHVzaXZhbWVudGUgYW8gQVVUT1Igb3MgZGlyZWl0b3MgbW9yYWlzIGUgb3MgdXNvcyBjb21lcmNpYWlzIHNvYnJlIGFzIG9icmFzIGRlIHN1YSBhdXRvcmlhCmUvb3UgdGl0dWxhcmlkYWRlLCBzZW5kbyBvcyB0ZXJjZWlyb3MgdXN1w6FyaW9zIHJlc3BvbnPDoXZlaXMgcGVsYSBhdHJpYnVpw6fDo28gZGUgYXV0b3JpYSBlIG1hbnV0ZW7Dp8OjbwpkYSBpbnRlZ3JpZGFkZSBkYSBPQlJBIGVtIHF1YWxxdWVyIHV0aWxpemHDp8Ojby4KCkEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVoKcmVzcGVpdGEgb3MgY29udHJhdG9zIGUgYWNvcmRvcyBwcmVleGlzdGVudGVzIGRvcyBBdXRvcmVzIGNvbSB0ZXJjZWlyb3MsIGNhYmVuZG8gYW9zIEF1dG9yZXMKaW5mb3JtYXIgw6AgSW5zdGl0dWnDp8OjbyBhcyBjb25kacOnw7VlcyBlIG91dHJhcyByZXN0cmnDp8O1ZXMgaW1wb3N0YXMgcG9yIGVzdGVzIGluc3RydW1lbnRvcy4KRepositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352022-06-24T16:09:01Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Comportamento de Biomphalaria glabrata (Say, 1818) como critério de toxicidade em ensaios biológicos com moluscicidas |
dc.title.alternative.en.fl_str_mv |
Behavior of Biomphalaria glabrata (Say, 1818) as a parameter of toxicity in biological assays with molluscicides |
title |
Comportamento de Biomphalaria glabrata (Say, 1818) como critério de toxicidade em ensaios biológicos com moluscicidas |
spellingShingle |
Comportamento de Biomphalaria glabrata (Say, 1818) como critério de toxicidade em ensaios biológicos com moluscicidas Pieri, Otávio S. Biomphalaria glabrata Moluscicidas Ensaios biológicos Toxicidade Biomphalaria glabrata Molluscicides Bioassying Toxicity |
title_short |
Comportamento de Biomphalaria glabrata (Say, 1818) como critério de toxicidade em ensaios biológicos com moluscicidas |
title_full |
Comportamento de Biomphalaria glabrata (Say, 1818) como critério de toxicidade em ensaios biológicos com moluscicidas |
title_fullStr |
Comportamento de Biomphalaria glabrata (Say, 1818) como critério de toxicidade em ensaios biológicos com moluscicidas |
title_full_unstemmed |
Comportamento de Biomphalaria glabrata (Say, 1818) como critério de toxicidade em ensaios biológicos com moluscicidas |
title_sort |
Comportamento de Biomphalaria glabrata (Say, 1818) como critério de toxicidade em ensaios biológicos com moluscicidas |
author |
Pieri, Otávio S. |
author_facet |
Pieri, Otávio S. Jurberg, Pedro |
author_role |
author |
author2 |
Jurberg, Pedro |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pieri, Otávio S. Jurberg, Pedro |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Biomphalaria glabrata Moluscicidas Ensaios biológicos Toxicidade |
topic |
Biomphalaria glabrata Moluscicidas Ensaios biológicos Toxicidade Biomphalaria glabrata Molluscicides Bioassying Toxicity |
dc.subject.en.pt_BR.fl_str_mv |
Biomphalaria glabrata Molluscicides Bioassying Toxicity |
description |
Visando à aplicação sistemática de parâmetros comportamentais como indicadores da ação tóxica de moluscicidas empregados no combate aos hospedeiros intermediários do Schistosoma mansoni, um procedimento para avaliação quantitativa do efeito de dose sobre o comportamento de Biomphalaria glabrata foi desenvolvido, com base no paradigma recomendado pela O.M.S. para ensaios biológicos e envolvendo registro comportamental por cinematografia com lapso de tempo: caramujos com 5 7/8 ± 1/8 giros eram submetidos a diferentes concentrações subletais de sulfato de cobre durante 24 horas e em seguida transferidos para recuperação em água destilada desionizada; a partir da análise dos registros foram computados (a) a freqüência total de subidas à superfície por indivíduo, (b) a freqüência total de saídas da água por indivíduo e (c) a proporção média de indivíduos no terço superior do recipiente de teste. O método Litchfield-Wilcoxon foi empregado para determinação de índices de referência (denominados "concentrações de efeito comportamental de 50%" ou CEC50) em relação a cada parâmetro, e os valores obtidos - (a) 0,010, (b) 0,006 e (c) 0,029 ppm de cobre - não só evidenciaram a exeqüibilidade da aplicação sistemática de critérios comportamentais de toxidade, como se revelaram capazes de detectar o efeito tóxico do produto em concentrações muito inferiores às obtidas nas determinações convencionais de letalidade. Os dados também mostraram alterações na atividade dos caramujos em decorrência do ciclo de iluminação dia-noite. Embora o esclarecimento dos aspectos etológicos envolvidos no problema do controle químico do vetor dependa da análise das relações entre o indivíduo e seu ambiente natural, estudos de laboratório com mensurações acuradas de parâmetros relacionados a comportamentos de proteção podem fornecer subsídios relevantes a respeito. |
publishDate |
1981 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
1981 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2020-07-03T19:59:45Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2020-07-03T19:59:45Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
PIERI, Otávio S.; JURBERG, Pedro. Comportamento de Biomphalaria glabrata (Say, 1818) como critério de toxicidade em ensaios biológicos com moluscicidas. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v. 76, n. 2, p. 147-160, abr./jun. 1981. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/42071 |
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv |
0074-0276 |
dc.identifier.doi.pt_BR.fl_str_mv |
10.1590/S0074-02761981000200006 |
dc.identifier.eissn.pt_BR.fl_str_mv |
1678-8060 |
identifier_str_mv |
PIERI, Otávio S.; JURBERG, Pedro. Comportamento de Biomphalaria glabrata (Say, 1818) como critério de toxicidade em ensaios biológicos com moluscicidas. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v. 76, n. 2, p. 147-160, abr./jun. 1981. 0074-0276 10.1590/S0074-02761981000200006 1678-8060 |
url |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/42071 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. |
publisher.none.fl_str_mv |
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) instacron:FIOCRUZ |
instname_str |
Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
instacron_str |
FIOCRUZ |
institution |
FIOCRUZ |
reponame_str |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
collection |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/42071/1/license.txt https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/42071/2/OtavioSPieri_PedroJuberg_IOC_1981.pdf https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/42071/3/OtavioSPieri_PedroJuberg_IOC_1981.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
5a560609d32a3863062d77ff32785d58 173b904961a3c2befaa915f534c015a6 06b7e51e8fc077b8c75076712e4dd2b3 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
repository.mail.fl_str_mv |
repositorio.arca@fiocruz.br |
_version_ |
1813008924064874496 |