Psicofarmacologia Geriátrica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Érico Castro
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Aguiar, Clayton, Blay, Sérgio Luis
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/8628
Resumo: O desenvolvimento da psicofarmacologia geriátrica ocorreu nos últimos 30 anos após as grandes modificações ocorridas na psiquiatria e no acelerado envelhecimento da população. Esse estudo tem como objetivo apresentar uma visão histórica do desenvolvimento da psicofarmacologia geriátrica com uma descrição dos avanços nas três principais classes de medicamentos psiquiátricos utilizados pelos idosos: antidepressivos, antipsicóticos e as medicações para o tratamento da doença de Alzheimer. A nortriptilina foi a primeira opção para o tratamento da depressão em geriatria por muitos anos. Entretanto após o surgimento dos Inibidores Seletivos de Serotonina, observou-se uma redução da sua utilização. O mesmo ocorreu com os antipsicóticos convencionais que gradativamente foram substituídos pela utilização dos antipsicóticos atípicos. Entretanto, os antipsicóticos atípicos devem ser utilizados com muito cautela nos idosos devido ao risco aumentado de obesidade, diabetes, intolerância a glicose e hipercolesterolemia nessa população Também o risco aumentado de mortalidade observada com o uso de antipsicóticos atípicos no tratamento de alterações comportamentais tem que ser levados em consideração. Com relação aos inibidores de acetilcolinesterase, não há grandes diferenças de eficácia e tolerabilidade, no entanto não há comparações diretas entre essas substâncias. Finalmente, psicofarmacologia geriátrica permite esclarecer de maneira mais precisa como lesões clinicas especificas ou neurológicas podem contribuir para os sintomas psiquiátricos nos idosos. Além disso, contribui para uma melhor compreensão dos limites entre as estruturas e funções do cérebro com o desenvolvimento dos processos patológicos e de seus tratamentos psiquiátricos.
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O mesmo ocorreu com os antipsicóticos convencionais que gradativamente foram substituídos pela utilização dos antipsicóticos atípicos. Entretanto, os antipsicóticos atípicos devem ser utilizados com muito cautela nos idosos devido ao risco aumentado de obesidade, diabetes, intolerância a glicose e hipercolesterolemia nessa população Também o risco aumentado de mortalidade observada com o uso de antipsicóticos atípicos no tratamento de alterações comportamentais tem que ser levados em consideração. Com relação aos inibidores de acetilcolinesterase, não há grandes diferenças de eficácia e tolerabilidade, no entanto não há comparações diretas entre essas substâncias. Finalmente, psicofarmacologia geriátrica permite esclarecer de maneira mais precisa como lesões clinicas especificas ou neurológicas podem contribuir para os sintomas psiquiátricos nos idosos. Além disso, contribui para uma melhor compreensão dos limites entre as estruturas e funções do cérebro com o desenvolvimento dos processos patológicos e de seus tratamentos psiquiátricos.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa René Rachou. Belo Horizonte, MG, BrasilUniversidade de Fortaleza. Fortaleza,CE, BrasilUniversidade Federal de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil.porAssociação Brasileira de PsiquiatriaidosospsicofarmacologiageriatriaPsicofarmacologia Geriátricainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINAL. Psicofarmacologia Geriátrica.pdf. 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