Perfil epidemiológico dos nascimentos no Brasil (1930-2018) e nos hospitais no município do Rio de Janeiro (2011-2017)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lourenço, Renata dos Santos
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/47330
Resumo: Objetivo: caracterizar o perfil clínico-epidemiológico dos nascimentos no Brasil (1930 a 2018) e nos hospitais no município do Rio de Janeiro (2011 a 2017), a partir de dados obtidos no Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos e Registro Civil. Método: O presente estudo foi dividido em duas partes. Para avaliar o perfil epidemiológico dos nascimentos no Brasil, realizou-se uma revisão integrativa da literatura expressa em forma de artigo científico visando avaliar a evolução histórica dos nascimentos e partos. A busca eletrônica foi efetuada nas bases do SciELO e LILACS via BVS, Medline via PubMed e Google Scholar. A busca dos artigos sobre os locais e tipos de partos foram utilizados os descritores “live birth”, “nascimentos”, “nascidos vivos”, “SINASC”, “local de parto”, “município”, “partos vaginais”, “partos cesáreos”, “Brasil”, e suas variações.. Foram incluídos na revisão os artigos, dissertações e teses com textos completos, publicados em português, inglês ou espanhol, realizados em locais com mais de 500 nascidos vivos. Em seguida foi realizado um estudo descritivo transversal na coorte de nascidos vivos nos hospitais do município do Rio de Janeiro entre 2011 a 2017. Foram coletadas as características sociodemográficas maternas, obstétricas e dos nascidos vivos, disponíveis na ficha de notificação de nascidos vivos. As análises foram efetuadas no Statistical Package for Social Science 22.0 com um nível de significância de 5%. Resultados: Das 87 publicações identificadas no período de 1930 a 2018, 81,6% foram publicadas a partir da década de 90, sendo que 9 (10,34%) informavam sobre local, 27 (31,03%) sobre local e tipo, e 51 (58,63%) somente sobre tipo de parto Os partos domiciliares diminuíram progressivamente entre a década de 30 (93,8%) e década de 60 (51,9%), sendo superados pelos partos hospitalares, que a partir da década de 70 aumentaram de 66,1% para 99% ao final da década de 2010. O parto vaginal foi o mais frequente entre década de 50 (97%) e 80 (56%) e foi superado pelos partos cesáreos que chegou a 80% ao final da década de 2010. No município do Rio de Janeiro, do total de 640.126 nascidos vivos entre 2011 a 2017, 99,2% ocorreram em hospitais. Nesse período, observou-se um aumento de mães com idade superior a 35 anos (16,4%) e redução proporcional de mães adolescentes (15,1%), 47,4% apresentaram ensino médio, 49,4% pardas, 62,6% solteiras, 98,9% das mães residiam no município do Rio de Janeiro, houve aumento do número de consultas do pré-natal (73,8%), com 81,1% da primeira consulta realizada no 1º trimestre gestacional, sendo 56,4% dos partos cesáreos. O setor público foi responsável pela a maioria dos atendimentos (65,56%), atendendo maior percentual de mães adolescentes (22,45%), escolaridade intermediária (54,67%), pardas (61,54%), solteiras (78,51%), com menor número de consultas no pré-natal (64,07%) e parto vaginal mais frequente (61,81%). Já no privado, destacou-se uma parcela de mães com idade \226535 anos (26,85%), com ensino superior (51,01%), brancas (66,77%), casadas (59,78%), com mais de 7 consultas no pré-natal (92,58%), com maior percentual de primeira consulta realizada no 1º trimestre gestacional (94,34%) e com elevado percentual de cesarianas (91,05%). Conclusão: Entre o período de 1930 a 2018 no Brasil, o local de parto deixou de ser realizado no ambiente domiciliar e passou a ocorrer em hospitais, enquanto o tipo de parto deixou de ser vaginal a partir da década 50 e passou a ser majoritariamente cesáreo até o final da década de 2010 Já no município do Rio de Janeiro houve a predominância dos partos em ambiente hospitalar no período de 2011 a 2017 e um elevado percentual de parto cesáreos (56,39%), tanto no setor público (38,19%) quanto no privado (91,05%), sendo estatisticamente maior no setor privado.
id CRUZ_49146b6e5d42e5c8d287942f73db8ef7
oai_identifier_str oai:www.arca.fiocruz.br:icict/47330
network_acronym_str CRUZ
network_name_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
repository_id_str 2135
spelling Lourenço, Renata dos SantosSilva, Ilce Ferreira da SilvaSaraceni, Valéria2021-05-24T17:16:50Z2021-05-24T17:16:50Z2020LOURENÇO, Renata dos Santos. Perfil epidemiológico dos nascimentos no Brasil (1930-2018) e nos hospitais no município do Rio de Janeiro (2011-2017). 2020. 208 f. Dissertação (Mestrado em Pesquisa Aplicada à Saúde da Criança e da Mulher)-Instituto Nacional de Saúde da Mulher da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2020.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/47330Objetivo: caracterizar o perfil clínico-epidemiológico dos nascimentos no Brasil (1930 a 2018) e nos hospitais no município do Rio de Janeiro (2011 a 2017), a partir de dados obtidos no Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos e Registro Civil. Método: O presente estudo foi dividido em duas partes. Para avaliar o perfil epidemiológico dos nascimentos no Brasil, realizou-se uma revisão integrativa da literatura expressa em forma de artigo científico visando avaliar a evolução histórica dos nascimentos e partos. A busca eletrônica foi efetuada nas bases do SciELO e LILACS via BVS, Medline via PubMed e Google Scholar. A busca dos artigos sobre os locais e tipos de partos foram utilizados os descritores “live birth”, “nascimentos”, “nascidos vivos”, “SINASC”, “local de parto”, “município”, “partos vaginais”, “partos cesáreos”, “Brasil”, e suas variações.. Foram incluídos na revisão os artigos, dissertações e teses com textos completos, publicados em português, inglês ou espanhol, realizados em locais com mais de 500 nascidos vivos. Em seguida foi realizado um estudo descritivo transversal na coorte de nascidos vivos nos hospitais do município do Rio de Janeiro entre 2011 a 2017. Foram coletadas as características sociodemográficas maternas, obstétricas e dos nascidos vivos, disponíveis na ficha de notificação de nascidos vivos. As análises foram efetuadas no Statistical Package for Social Science 22.0 com um nível de significância de 5%. Resultados: Das 87 publicações identificadas no período de 1930 a 2018, 81,6% foram publicadas a partir da década de 90, sendo que 9 (10,34%) informavam sobre local, 27 (31,03%) sobre local e tipo, e 51 (58,63%) somente sobre tipo de parto Os partos domiciliares diminuíram progressivamente entre a década de 30 (93,8%) e década de 60 (51,9%), sendo superados pelos partos hospitalares, que a partir da década de 70 aumentaram de 66,1% para 99% ao final da década de 2010. O parto vaginal foi o mais frequente entre década de 50 (97%) e 80 (56%) e foi superado pelos partos cesáreos que chegou a 80% ao final da década de 2010. No município do Rio de Janeiro, do total de 640.126 nascidos vivos entre 2011 a 2017, 99,2% ocorreram em hospitais. Nesse período, observou-se um aumento de mães com idade superior a 35 anos (16,4%) e redução proporcional de mães adolescentes (15,1%), 47,4% apresentaram ensino médio, 49,4% pardas, 62,6% solteiras, 98,9% das mães residiam no município do Rio de Janeiro, houve aumento do número de consultas do pré-natal (73,8%), com 81,1% da primeira consulta realizada no 1º trimestre gestacional, sendo 56,4% dos partos cesáreos. O setor público foi responsável pela a maioria dos atendimentos (65,56%), atendendo maior percentual de mães adolescentes (22,45%), escolaridade intermediária (54,67%), pardas (61,54%), solteiras (78,51%), com menor número de consultas no pré-natal (64,07%) e parto vaginal mais frequente (61,81%). Já no privado, destacou-se uma parcela de mães com idade \226535 anos (26,85%), com ensino superior (51,01%), brancas (66,77%), casadas (59,78%), com mais de 7 consultas no pré-natal (92,58%), com maior percentual de primeira consulta realizada no 1º trimestre gestacional (94,34%) e com elevado percentual de cesarianas (91,05%). Conclusão: Entre o período de 1930 a 2018 no Brasil, o local de parto deixou de ser realizado no ambiente domiciliar e passou a ocorrer em hospitais, enquanto o tipo de parto deixou de ser vaginal a partir da década 50 e passou a ser majoritariamente cesáreo até o final da década de 2010 Já no município do Rio de Janeiro houve a predominância dos partos em ambiente hospitalar no período de 2011 a 2017 e um elevado percentual de parto cesáreos (56,39%), tanto no setor público (38,19%) quanto no privado (91,05%), sendo estatisticamente maior no setor privado.Objective: to characterize the clinic-epidemiological profile of births in Brazil (1930-2018) and in hospitals in the city of Rio de Janeiro (2011-2017), from data gathered in The Information System about Live Births and civil record. Methods: This paper was divided in two sections. To evaluate the epidemiological profile of the births in Brazil was performed an integrative review of literature in papers aiming to analyze the historical development of births. In order to a perform the electronical search were consulted the SciELO and LILACS databases through BVS, Medline through PubMed and Google Scholar. For the search of papers related to place and type pf births were used the descriptors “live birth”, “nascimentos”, “nascidos vivos”, “SINASC”, “local de parto”, “município”, “partos vaginais”, “partos cesáreos”, “Brasil”, and its variations. Were considered in this review the complete papers, Masters dissertations and thesis, published in Portuguese, Spanish or English with more than 500 births alive. Then was executed a transversal descriptive study in the cohort of living births in hospital in the city of Rio de Janeiro between 2011 and 2017. Were collected sociodemographic and obstetrics characteristics and also information about the births alive, available in the notification file of the alive births. The analysis were performed in Statistical Package for Social Science 22.0 with significance level of 5%. Results: Considering 87 publications between 1930 and 2018, 81,6% of them published from the \20181990 decade, 9 (10,34%) informed about place, 27 (31,03%) about place and type and 51 (58,63%) only about type of childbirth. The home deliveries decrease progressively since the \201930 decade (93,8%) until de \201960 decade (51,9%), been overcame by the hospital deliveries from de \201970 decade, increasing from 66,1% then to 99% at the end of the 2010 decade The vaginal delivery were the most frequent between the \201950 decade (97%) and the \201980 decade (56%), and was overcame by the caesarean deliveries that reached 80% at the end of the 2010 decade. In the city of Rio de Janeiro, were 640.126 live births between 2011 and 2017, 99,2% of them in hospitals. In that time there were an increase of 35 years-old or more mothers (16,4%) and proportional decrease of teenage mothers (15,1%); the schooling was intermediate, with 47,4% of the mothers with high school graduation; 49,4% where brown race; 62,6% single, 98,9% living in the city of Rio de Janeiro; increase in the numbers of prenatal medical appointments (73,8%); 81,1% of the first prenatal medical appointment in the pregnancy first trimester; and 56,4% of cesarean delivery. The public healthcare was accountable for most of the deliveries (65,56%), with a higher percentage of teenagers mother (22,45%), with intermediate schooling (54,67%), brown race (61,54%), single (78,51%), with less prenatal medical appointments (61,54%) and vaginal delivery been the most common (61,81%). In the private healthcare, a significant portion older than 35 years (26,85%), high schooling with graduation (51,01%), white (66,77%), married (59,78%), with seven or more prenatal medical appointments (92,58%), with first one in the first trimester (94,34%) and a high percentage of caesarean deliveries (91,05%). Conclusion: Between 1930 and 2018 in Brazil, the place of birth was displaced from the household to hospitals. Regarding the mode of delivery, a shift from the vaginal to cesarean section started in the 1950 decade on, being mostly C-section by the end of the 2010 decade. In the city of Rio de Janeiro there were a predominance of childbirth in hospitals in the considered period and a high proportion of cesarean (56,39%) both in the public (38,19%) and the private sector (91,05%), far higher in private sector.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porPerfil epidemiológicoNascimento vivoTipo de partoHospital públicoHospital privadoNascimento vivoHospitaisRegistro civilCesáreaParto DomiciliarParto NornalPerfil epidemiológico dos nascimentos no Brasil (1930-2018) e nos hospitais no município do Rio de Janeiro (2011-2017)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2020Instituto Nacional de Saúde da Mulher da Criança e do Adolescente Fernandes FigueiraFundação Oswaldo CruzRio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Pesquisa Aplicada à Saúde da Criança e da Mulherinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/47330/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALrenata_lourenco_iff_mest_2020.pdfapplication/pdf1515740https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/47330/2/renata_lourenco_iff_mest_2020.pdf7b41964f2e0cd584004d92941f342d13MD52TEXTrenata_lourenco_iff_mest_2020.pdf.txtrenata_lourenco_iff_mest_2020.pdf.txtExtracted texttext/plain274592https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/47330/3/renata_lourenco_iff_mest_2020.pdf.txtf444a5d40c97b56f7d3e61f7c6016634MD53icict/473302023-08-23 13:25:39.732oai:www.arca.fiocruz.br:icict/47330Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-08-23T16:25:39Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Perfil epidemiológico dos nascimentos no Brasil (1930-2018) e nos hospitais no município do Rio de Janeiro (2011-2017)
title Perfil epidemiológico dos nascimentos no Brasil (1930-2018) e nos hospitais no município do Rio de Janeiro (2011-2017)
spellingShingle Perfil epidemiológico dos nascimentos no Brasil (1930-2018) e nos hospitais no município do Rio de Janeiro (2011-2017)
Lourenço, Renata dos Santos
Perfil epidemiológico
Nascimento vivo
Tipo de parto
Hospital público
Hospital privado
Nascimento vivo
Hospitais
Registro civil
Cesárea
Parto Domiciliar
Parto Nornal
title_short Perfil epidemiológico dos nascimentos no Brasil (1930-2018) e nos hospitais no município do Rio de Janeiro (2011-2017)
title_full Perfil epidemiológico dos nascimentos no Brasil (1930-2018) e nos hospitais no município do Rio de Janeiro (2011-2017)
title_fullStr Perfil epidemiológico dos nascimentos no Brasil (1930-2018) e nos hospitais no município do Rio de Janeiro (2011-2017)
title_full_unstemmed Perfil epidemiológico dos nascimentos no Brasil (1930-2018) e nos hospitais no município do Rio de Janeiro (2011-2017)
title_sort Perfil epidemiológico dos nascimentos no Brasil (1930-2018) e nos hospitais no município do Rio de Janeiro (2011-2017)
author Lourenço, Renata dos Santos
author_facet Lourenço, Renata dos Santos
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Lourenço, Renata dos Santos
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Silva, Ilce Ferreira da Silva
Saraceni, Valéria
contributor_str_mv Silva, Ilce Ferreira da Silva
Saraceni, Valéria
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Perfil epidemiológico
Nascimento vivo
Tipo de parto
Hospital público
Hospital privado
topic Perfil epidemiológico
Nascimento vivo
Tipo de parto
Hospital público
Hospital privado
Nascimento vivo
Hospitais
Registro civil
Cesárea
Parto Domiciliar
Parto Nornal
dc.subject.decs.pt_BR.fl_str_mv Nascimento vivo
Hospitais
Registro civil
Cesárea
Parto Domiciliar
Parto Nornal
description Objetivo: caracterizar o perfil clínico-epidemiológico dos nascimentos no Brasil (1930 a 2018) e nos hospitais no município do Rio de Janeiro (2011 a 2017), a partir de dados obtidos no Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos e Registro Civil. Método: O presente estudo foi dividido em duas partes. Para avaliar o perfil epidemiológico dos nascimentos no Brasil, realizou-se uma revisão integrativa da literatura expressa em forma de artigo científico visando avaliar a evolução histórica dos nascimentos e partos. A busca eletrônica foi efetuada nas bases do SciELO e LILACS via BVS, Medline via PubMed e Google Scholar. A busca dos artigos sobre os locais e tipos de partos foram utilizados os descritores “live birth”, “nascimentos”, “nascidos vivos”, “SINASC”, “local de parto”, “município”, “partos vaginais”, “partos cesáreos”, “Brasil”, e suas variações.. Foram incluídos na revisão os artigos, dissertações e teses com textos completos, publicados em português, inglês ou espanhol, realizados em locais com mais de 500 nascidos vivos. Em seguida foi realizado um estudo descritivo transversal na coorte de nascidos vivos nos hospitais do município do Rio de Janeiro entre 2011 a 2017. Foram coletadas as características sociodemográficas maternas, obstétricas e dos nascidos vivos, disponíveis na ficha de notificação de nascidos vivos. As análises foram efetuadas no Statistical Package for Social Science 22.0 com um nível de significância de 5%. Resultados: Das 87 publicações identificadas no período de 1930 a 2018, 81,6% foram publicadas a partir da década de 90, sendo que 9 (10,34%) informavam sobre local, 27 (31,03%) sobre local e tipo, e 51 (58,63%) somente sobre tipo de parto Os partos domiciliares diminuíram progressivamente entre a década de 30 (93,8%) e década de 60 (51,9%), sendo superados pelos partos hospitalares, que a partir da década de 70 aumentaram de 66,1% para 99% ao final da década de 2010. O parto vaginal foi o mais frequente entre década de 50 (97%) e 80 (56%) e foi superado pelos partos cesáreos que chegou a 80% ao final da década de 2010. No município do Rio de Janeiro, do total de 640.126 nascidos vivos entre 2011 a 2017, 99,2% ocorreram em hospitais. Nesse período, observou-se um aumento de mães com idade superior a 35 anos (16,4%) e redução proporcional de mães adolescentes (15,1%), 47,4% apresentaram ensino médio, 49,4% pardas, 62,6% solteiras, 98,9% das mães residiam no município do Rio de Janeiro, houve aumento do número de consultas do pré-natal (73,8%), com 81,1% da primeira consulta realizada no 1º trimestre gestacional, sendo 56,4% dos partos cesáreos. O setor público foi responsável pela a maioria dos atendimentos (65,56%), atendendo maior percentual de mães adolescentes (22,45%), escolaridade intermediária (54,67%), pardas (61,54%), solteiras (78,51%), com menor número de consultas no pré-natal (64,07%) e parto vaginal mais frequente (61,81%). Já no privado, destacou-se uma parcela de mães com idade \226535 anos (26,85%), com ensino superior (51,01%), brancas (66,77%), casadas (59,78%), com mais de 7 consultas no pré-natal (92,58%), com maior percentual de primeira consulta realizada no 1º trimestre gestacional (94,34%) e com elevado percentual de cesarianas (91,05%). Conclusão: Entre o período de 1930 a 2018 no Brasil, o local de parto deixou de ser realizado no ambiente domiciliar e passou a ocorrer em hospitais, enquanto o tipo de parto deixou de ser vaginal a partir da década 50 e passou a ser majoritariamente cesáreo até o final da década de 2010 Já no município do Rio de Janeiro houve a predominância dos partos em ambiente hospitalar no período de 2011 a 2017 e um elevado percentual de parto cesáreos (56,39%), tanto no setor público (38,19%) quanto no privado (91,05%), sendo estatisticamente maior no setor privado.
publishDate 2020
dc.date.issued.fl_str_mv 2020
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-05-24T17:16:50Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-05-24T17:16:50Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv LOURENÇO, Renata dos Santos. Perfil epidemiológico dos nascimentos no Brasil (1930-2018) e nos hospitais no município do Rio de Janeiro (2011-2017). 2020. 208 f. Dissertação (Mestrado em Pesquisa Aplicada à Saúde da Criança e da Mulher)-Instituto Nacional de Saúde da Mulher da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2020.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/47330
identifier_str_mv LOURENÇO, Renata dos Santos. Perfil epidemiológico dos nascimentos no Brasil (1930-2018) e nos hospitais no município do Rio de Janeiro (2011-2017). 2020. 208 f. Dissertação (Mestrado em Pesquisa Aplicada à Saúde da Criança e da Mulher)-Instituto Nacional de Saúde da Mulher da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2020.
url https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/47330
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
collection Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/47330/1/license.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/47330/2/renata_lourenco_iff_mest_2020.pdf
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/47330/3/renata_lourenco_iff_mest_2020.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
7b41964f2e0cd584004d92941f342d13
f444a5d40c97b56f7d3e61f7c6016634
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv repositorio.arca@fiocruz.br
_version_ 1798324635651014656