Duração da Imunidade Pós-Vacinação Contra Febre Amarela em Adultos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/23665 |
Resumo: | No Brasil, a Febre Amarela está presente principalmente na região Norte, Centro Oeste, parte do Maranhão, Bahia e Região Sudeste. Estudos recentes do Ministério da Saúde do Brasil (MS) têm demonstrado uma expansão considerável da área de risco de infecção pelo vírus da febre amarela, com consequente ampliação mandatória da área territorial de cobertura vacinal antiamarílica. A suscetibilidade à doença é geral e irrestrita. Não há tratamento específico para a doença e a vacina é a forma mais segura de prevenção. Diante disso, foi realizado um estudo descritivo-analítico de aspectos fenotípicos e funcionais da memória imunológica no contexto da duração da imunidade pós-vacinação contra Febre Amarela em adultos primovacinados. E para tal, foram aplicadas técnicas para identificar um conjunto mínimo de biomarcadores como correlatos de proteção. O Estado de memória das células T circulantes (Naive-N / early efector-eEf / Memória Central-CM / Memória efetora-EM) e células B (Naive-N / Memória-não-clássica-nCM / Memória-Clássica-CM) juntamente com o perfil de citocinas intracitoplasmáticas (TNF/IFN/IL- 10/ IL-5) e com o perfil de expressão gênica de citocinas e cuimiocinas (CCL2, CXL10,CCL5, CXCL8,IL-6, INFb1,TNF,IL-12 , IFN g, IL-5 e IL-10) foram monitorados antes de vacinação NV(day0) e em pontos de tempo distintos após a vacinação primária com a vacina 17DD (PV(day30-45); PV(year1-9) e PV(year10-11)). A vacinação primária desencadeou no dia 30-45 um aumento de vários biomarcadores relacionados com a memória fenotípica e funcional em comparação com o dia 0 (eEfCD4; EMCD4; CMCD19; EMCD8; IFNCD4; IL-5CD8; TNFCD4; IFNCD8; TNFCD8; IL-5CD19; IL-5CD4) com a maioria deles persistindo em PV(year1-9) e diminuindo consideravelmente 10 anos após a vacinação PV(year10-11), independentemente da idade do indivíduo. A expressão gênica de CCL5, CXCL8, TNF, IL-12, INF e IL-10 apresentou um diferença significativa nos indivíduos vacinados PV(day30-45) e PV(year1-9) em relação ao indivíduos não vacinados NV(day0) e diminuiu consideravelmente no grupo PV(year10-11).O tratamento de dados de alta dimensionalidade, a partir de algoritmos abrangentes de biologia de sistemas, definiram EMCD8 e IL-5CD4 como os dois melhores preditores fenotípicos e funcionais de memória, e IFN e IL-10 como os melhores biomarcadores de expressão gênica pós-vacinação com a vacina17DD. Estes 4 biomarcadores associados ao PRNT foram considerados uma ferramenta útil para monitorar as respostas da vacina antiamarílica e a persistência da memória em populações distintas. Essas descobertas podem, em última análise, contribuir para rever ou manter as atuais diretrizes nacionais de políticas de imunização que recomendam uma dose de reforço 10 anos após a vacinação primária com a vacina 17DD. |
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Pereira, Christiane CostaAzevedo, Ana Carolina CampiAraújo, Márcio Sobreira SilvaMartins Filho, Olindo AssisOliveira, Edward José deAlves, Érica Alessandra RochaFigueiredo, Suzane PrettiChaves, Daniel GonçalvesJangola, Soraya Torres GazeMartins Filho, Olindo Assis2017-12-14T17:30:46Z2017-12-14T17:30:46Z2016PEREIRA, Christiane Costa. Duração da Imunidade Pós-Vacinação Contra Febre Amarela em Adultos. 2016. 96 f. Tese (Doutorado em Ciências – Concentração Biologia Celular e Molecular)-Centro de Pesquisa Rene Rachou, Fundação Oswaldo Cruz, Belo Horizonte, 2016.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/23665No Brasil, a Febre Amarela está presente principalmente na região Norte, Centro Oeste, parte do Maranhão, Bahia e Região Sudeste. Estudos recentes do Ministério da Saúde do Brasil (MS) têm demonstrado uma expansão considerável da área de risco de infecção pelo vírus da febre amarela, com consequente ampliação mandatória da área territorial de cobertura vacinal antiamarílica. A suscetibilidade à doença é geral e irrestrita. Não há tratamento específico para a doença e a vacina é a forma mais segura de prevenção. Diante disso, foi realizado um estudo descritivo-analítico de aspectos fenotípicos e funcionais da memória imunológica no contexto da duração da imunidade pós-vacinação contra Febre Amarela em adultos primovacinados. E para tal, foram aplicadas técnicas para identificar um conjunto mínimo de biomarcadores como correlatos de proteção. 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A expressão gênica de CCL5, CXCL8, TNF, IL-12, INF e IL-10 apresentou um diferença significativa nos indivíduos vacinados PV(day30-45) e PV(year1-9) em relação ao indivíduos não vacinados NV(day0) e diminuiu consideravelmente no grupo PV(year10-11).O tratamento de dados de alta dimensionalidade, a partir de algoritmos abrangentes de biologia de sistemas, definiram EMCD8 e IL-5CD4 como os dois melhores preditores fenotípicos e funcionais de memória, e IFN e IL-10 como os melhores biomarcadores de expressão gênica pós-vacinação com a vacina17DD. Estes 4 biomarcadores associados ao PRNT foram considerados uma ferramenta útil para monitorar as respostas da vacina antiamarílica e a persistência da memória em populações distintas. Essas descobertas podem, em última análise, contribuir para rever ou manter as atuais diretrizes nacionais de políticas de imunização que recomendam uma dose de reforço 10 anos após a vacinação primária com a vacina 17DD.In Brazil, Yellow Fever is present mainly in the North, Midwest, part of Maranhão, Bahia and Southeast. Recent studies by the Brazilian Ministry of Health (MS) have shown a considerable expansion of the area of risk of infection by the yellow fever virus, with consequent mandatory extension of the territorial area of yellow fever vaccine coverage. Susceptibility to disease is general and unrestricted. There is no specific treatment for the disease and the vaccine is the safest form of prevention. A descriptive-analytical study of phenotypic and functional aspects of immunological memory was carried out in the context of the duration of post-vaccination immunity against Yellow Fever in primovaccinated adults. To that end, techniques were applied to identify a minimum set of biomarkers as protection correlates. The memory state of circulating T cells (Naive-N / early effector-eEf / Central Memory-CM / Effector Memory-EM) and B cells (Naive-N / Memory-non-classical-nCM / classical Memory-CM). Together with the profile of intracytoplasmic cytokines (TNF/IFN/IL-10/ IL-5) and with the gene expression profile of cytokines and chemokines (CCL2, CXL10, CCL5, CXCL8, IL-6, INFb1,TNF,IL-12, IFN g, IL-5e IL-10) were monitored prior to NV vaccination (day0) and at distinct time points after he primary vaccination with the 17DD vaccine (PV (day30-45); PV (year1-9) a nd PV (year 10-11)). Primary vaccination triggered on days 30-45 and increase in several biomarkers related to phenotypic and functional memory compared to day 0 (eEfCD4; EMCD4; CMCD19; EMCD8; IFNCD4; IL-5CD8; TNFCD4; IFNCD8; TNFCD8; IL-5CD19; IL-5CD4) with most of them persisting in PV (year1-9) and significantly decreasing 10 years after vaccination PV (year10-11), regardless of the individual's age. The expression of CCL5, CXCL8, TNF, IL-12, INF and IL-10 showed a significant difference in the individuals vaccinated PV (day30-45) &PV (year1-9) and decreased considerably in the group PV (year10-11). The treatment of high dimensional data, from comprehensive system biology algorithms, defined EMCD8 and IL-5CD4 as the two best phenotypic and functional memory predictors, and IFN and IL-10 as the best biomarkers of gene expression after vaccination with the 17DD vaccine. These 4 biomarkers associated with PRNT were considered a useful tool to monitor yellow fever vaccine responses and persistence of memory in distinct populations. These findings may ultimately contribute to reviewing or maintaining the current national immunization guidelines that recommend a booster dose 10 years after the primary vaccination with the 17DD vaccine.FAPEMIGCNPqFIOTECPDTISCAPESSecretaria de Vigilância em Saúde (SVS)Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Rene Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.porFebre AmarelaVacina contra Febre AmarelaImunizaçãoImunologiaUso terapêuticoDuração da Imunidade Pós-Vacinação Contra Febre Amarela em Adultosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2016Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René RachouBelo Horizonte/MGPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúdeinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83082https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/23665/1/license.txt9193a7c197bc67acd023525e72a03240MD51ORIGINALChristiane Costa.pdfChristiane Costa.pdfapplication/pdf3545047https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/23665/2/Christiane%20Costa.pdf7eef1f97dc75b47110ed011f25731b8bMD52TEXTChristiane Costa.pdf.txtChristiane Costa.pdf.txtExtracted texttext/plain173454https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/23665/3/Christiane%20Costa.pdf.txt92b30ef259fbd1bfb61934e36e907e74MD53icict/236652019-09-09 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Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
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