O uso de armadilhas de oviposição (ovitrampas) como ferramenta para monitoramento populacional do Aedes spp em bairros do Recife
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/3956 |
Resumo: | A falta de indicadores sensíveis de densidade populacional e a carência de estudos que determinem o limiar de densidade vetorial abaixo do qual se pode impedir a circulação do vírus DENV, demonstram que muito precisa ser feito para garantir proteção eficaz contra a dengue e indica a necessidade de desenvolvimento de métodos sensíveis e de fácil operacionalização para monitorar a população de Aedes spp. Esta pesquisa avaliou a sensibilidade, a eficácia e a viabilidade operacional da aplicação de um sistema de monitoramento populacional contínuo, utilizando ovitrampas georeferenciadas e tecnologia de informação, em áreas urbanas com características ambientais diferentes. O estudo foi realizado no Recife-PE, entre abril de 2004 a abril de 2005, com o apoio de várias instituições e participação direta de agentes do Programa de Saúde Ambiental da Secretaria de Saúde desse município. Realizou-se a coleta contínua de ovos, por meio de 464 ovitrampas modificadas, instaladas em cinco áreas, abrangendo sete bairros da cidade. A ovitrampa utilizada comporta dois litros de infusão de gramínea tratada com larvicida microbiano (Bti) e contém três palhetas como suporte para oviposição. O resgate de 92,1% do material esperado (palhetas com ovos) revela viabilidade operacional do método. A área de suporte para oviposição na ovitrampa mostrou ter capacidade para receber números elevados de ovos de Aedes (8.000 em uma ovitrampa). O índice de positividade da ovitrampa (IPO) variou entre 85,3% e 96,7%, revelando grande sensibilidade para indicar a presença do vetor, quando comparado com a pesquisa larvária. O índice de densidade de ovos permitiu detectar flutuações temporais da população reprodutivamente ativa de Aedes, bem como áreas com maior concentração populacional. Nenhuma relação foi encontrada entre as condições socioeconômicas dos habitantes das áreas estudadas e a densidade vetorial, mas constatou-se que a densidade demográfica, a irregularidade no fornecimento de água, o sombreamento da área peridomiciliar e a precipitação pluviométrica influenciam na concentração do vetor, sendo legítimo afirmar que uma conjunção de fatores é responsável pelo aumento da densidade vetorial. As operações de campo para o monitoramento por ovitrampas são mais simples, mais rápidas e possivelmente mais econômicas, e os procedimentos laboratoriais menos numerosos e complexos do que no caso da pesquisa larvária. O uso de técnicas de análise espacial, capazes de detectar pontos e momentos críticos de concentração populacional, poderá transformar o monitoramento por ovitrampas georeferenciadas em um instrumento de grande utilidade para a vigilância vetorial, como indicador de prioridades para ações de controle, permitindo maior agilidade e precisão na tomada de decisões |
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Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) – Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, Recife, 2006.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/3956A falta de indicadores sensíveis de densidade populacional e a carência de estudos que determinem o limiar de densidade vetorial abaixo do qual se pode impedir a circulação do vírus DENV, demonstram que muito precisa ser feito para garantir proteção eficaz contra a dengue e indica a necessidade de desenvolvimento de métodos sensíveis e de fácil operacionalização para monitorar a população de Aedes spp. Esta pesquisa avaliou a sensibilidade, a eficácia e a viabilidade operacional da aplicação de um sistema de monitoramento populacional contínuo, utilizando ovitrampas georeferenciadas e tecnologia de informação, em áreas urbanas com características ambientais diferentes. 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O índice de densidade de ovos permitiu detectar flutuações temporais da população reprodutivamente ativa de Aedes, bem como áreas com maior concentração populacional. Nenhuma relação foi encontrada entre as condições socioeconômicas dos habitantes das áreas estudadas e a densidade vetorial, mas constatou-se que a densidade demográfica, a irregularidade no fornecimento de água, o sombreamento da área peridomiciliar e a precipitação pluviométrica influenciam na concentração do vetor, sendo legítimo afirmar que uma conjunção de fatores é responsável pelo aumento da densidade vetorial. As operações de campo para o monitoramento por ovitrampas são mais simples, mais rápidas e possivelmente mais econômicas, e os procedimentos laboratoriais menos numerosos e complexos do que no caso da pesquisa larvária. O uso de técnicas de análise espacial, capazes de detectar pontos e momentos críticos de concentração populacional, poderá transformar o monitoramento por ovitrampas georeferenciadas em um instrumento de grande utilidade para a vigilância vetorial, como indicador de prioridades para ações de controle, permitindo maior agilidade e precisão na tomada de decisõesFundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.porMonitoramento ambientalControle de mosquitosVigilância da populaçãoEstimativas de populaçãoDistribuição espacial da populaçãoDengueO uso de armadilhas de oviposição (ovitrampas) como ferramenta para monitoramento populacional do Aedes spp em bairros do RecifeThe use of oviposition traps (ovitrampas) as a tool for population monitoring of Aedes spp in neighborhoods of Recifeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisCentro de Pesquisas Aggeu MagalhãesFundação Oswaldo CruzMestrado AcadêmicoRecife/PEinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/3956/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINAL000065.pdfapplication/pdf6840665https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/3956/2/000065.pdf71ae26c813132898b0f62a7f8ee03dadMD52TEXT000065.pdf.txt000065.pdf.txtExtracted texttext/plain247973https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/3956/5/000065.pdf.txt591301178f648bcc2605a41f3e13ebd5MD55THUMBNAIL000065.pdf.jpg000065.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1624https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/3956/4/000065.pdf.jpgb8ed428df10f201ab45b9a578553baf8MD54icict/39562023-10-03 11:23:39.257oai:www.arca.fiocruz.br:icict/3956Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-10-03T14:23:39Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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