A Campanha Continental para a Erradicação do Aedes aegypti da OPAS e a cooperação internacional em saúde nas Américas (1918-1968)
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Tese |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/16242 |
Resumo: | Esta tese tem como objeto a Campanha Continental para a Erradicação do Aedes Aegypti, lançada pela Organização Sanitária Pan-Americana (OSP), em 1947. As suas origens, contudo, remontam à Campanha Mundial de Erradicação da Febre Amarela, idealizada em 1914 por Wycliffe Rose,o primeiro Diretor da Comissão de Saúde Internacional (CSI) da Fundação Rockefeller (FR), e iniciada oficialmente em 1918, após o término da Primeira Guerra Mundial (19414-1918). A Campanha se desenvolveu entre as décadas de 1910 e 1930, nas América e na África tendo sido marcada por uma série de inflexões até ser reformulada nos anos da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e relançada, em 1947, sob os auspícios da OSP, na época dirigida por Fred Soper, um ex-funcionário da Fundação Rockefeller com uma longa trajetória de atuação na América do Sul, no combate à doenças como ancilostomíase, malária e febre amarela. Desta data até o final dos anos 1960, a meta de erradicar o vetor da febre amarela das Américas foi perseguida, com maior ou menor intensidade, por praticamente todas as Repúblicas americanas. O objetivo é analisar as origens, desenvolvimento histórico,impactos e controvérsias suscitadas por este que foi o primeiro e mais duradouro programa internacional de erradicação de uma doença já implantado. A hipótese é que a Campanha Mundial de Erradicação da Febre Amarela da FR fortaleceu a cooperação interamericana em saúde, estreitando as relações entre as Repúblicas americanas entre as décadas de 1920 e 1940, processo que resultaria na Campanha para erradicação do Aedes aegypti que constitui-se em uma nova fase da campanha da FR, só que em um outro contexto internacional. Assim, através da análise da Campanha, com seus avanços, retrocessos e inflexões,em diferentes contextos políticos e sanitários, se discute a crescente cooperação internacional em saúde que vai se estabelecendo nas Américas ao longo do seu desenvolvimento. |
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Magalhães, Rodrigo Cesar da SilvaPinheiro, LetíciaSantos, Luiz Antônio de CastroHochman, GilbertoCueto, MarcosTeixeira, Luiz Antonio da SilvaPires-Alves, Fernando AntônioMaio, Marcos Chor2016-10-14T13:05:33Z2016-10-14T13:05:33Z2013MAGALHÃES, Rodrigo Cesar da Silva. A Campanha Continental para a Erradicação do Aedes aegypti da OPAS e a cooperação internacional em saúde nas Américas (1918-1968). Tese (Doutorado em História das Ciências e da Saúde) - Casa de Oswaldo Cruz / Fiocruz, Rio de Janeiro, 2013. 456 f.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/16242Esta tese tem como objeto a Campanha Continental para a Erradicação do Aedes Aegypti, lançada pela Organização Sanitária Pan-Americana (OSP), em 1947. As suas origens, contudo, remontam à Campanha Mundial de Erradicação da Febre Amarela, idealizada em 1914 por Wycliffe Rose,o primeiro Diretor da Comissão de Saúde Internacional (CSI) da Fundação Rockefeller (FR), e iniciada oficialmente em 1918, após o término da Primeira Guerra Mundial (19414-1918). A Campanha se desenvolveu entre as décadas de 1910 e 1930, nas América e na África tendo sido marcada por uma série de inflexões até ser reformulada nos anos da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e relançada, em 1947, sob os auspícios da OSP, na época dirigida por Fred Soper, um ex-funcionário da Fundação Rockefeller com uma longa trajetória de atuação na América do Sul, no combate à doenças como ancilostomíase, malária e febre amarela. Desta data até o final dos anos 1960, a meta de erradicar o vetor da febre amarela das Américas foi perseguida, com maior ou menor intensidade, por praticamente todas as Repúblicas americanas. O objetivo é analisar as origens, desenvolvimento histórico,impactos e controvérsias suscitadas por este que foi o primeiro e mais duradouro programa internacional de erradicação de uma doença já implantado. A hipótese é que a Campanha Mundial de Erradicação da Febre Amarela da FR fortaleceu a cooperação interamericana em saúde, estreitando as relações entre as Repúblicas americanas entre as décadas de 1920 e 1940, processo que resultaria na Campanha para erradicação do Aedes aegypti que constitui-se em uma nova fase da campanha da FR, só que em um outro contexto internacional. Assim, através da análise da Campanha, com seus avanços, retrocessos e inflexões,em diferentes contextos políticos e sanitários, se discute a crescente cooperação internacional em saúde que vai se estabelecendo nas Américas ao longo do seu desenvolvimento.This Ph.D. dissertation focuses on the Continental Campaign for the Eradication of Aedes aegypti, launched by the Pan American Health Organization (PAHO) in 1947. Its origins, however, date back to the Worldwide Campaign for the Eradication of Yellow Fever - conceived in 1914 by Wycliffe Rose, the first Director of the International Health Board (IHB) of the Rockefeller Foundation (RF) - and officially launched in 1918, after the end of World War I (1914-1918). The Campaign was developed between the 1910s and 1930s, in the Americas and Africa, and was marked by a series of inflections until its reformulation during World War II (1939- 1945) and was relaunched in 1947, under the auspices of PAHO, at that time directed by Fred L. Soper (1947-1959), a former official of the Rockefeller Foundation, with a long career in South America, where he fought diseases like hookworm, malaria and yellow fever. From this moment until the late 1960s, the goal of eradicating the vector of yellow fever of the Americas was pursued, with greater or lesser intensity, by practically all the American Republics. My aim is to analyze the origins, the historical development, and both the impacts and the controversies raised by this Campaign, which was the first and most lasting international eradication program already implemented. My hypothesis is that the Rockefeller’s Worldwide Campaign for the Eradication of Yellow Fever strengthened inter-American cooperation in health, narrowing the relationship between the American Republics between 1920 and 1940, a process which resulted, in the aftermath of World War II, in the Continental Campaign for the Eradication of Aedes aegypti which, as I tried to demonstrate, constituted a new phase of the RFcampaign, but in a new international context. Therefore, through the analysis of the Campaign, with its advances, setbacks and inflections, in different political and health contexts, I intend to discuss the growing international cooperation in health which was eventually settling in the Americas throughout its development.Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porFred SoperYellow FeverPublic HealthVector ControlDisease EradicationHistoryFiebre AmarillaSalud PúblicaControl de VectoresErradicación de la EnfermedadHistoriaFebre AmarelaSaúde PúblicaControle de VetoresAedesErradicação de DoençasHistóriaA Campanha Continental para a Erradicação do Aedes aegypti da OPAS e a cooperação internacional em saúde nas Américas (1918-1968)The Continental Campaign to Eradicate Aedes aegypti PAHO and international cooperation in health in the Americas (1918-1968)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2013Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo CruzRio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúdeinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/16242/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINAL154.pdfapplication/pdf3093937https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/16242/2/154.pdf918716b589d18e1e0f0abe0dcbcc0d98MD52TEXT154.pdf.txt154.pdf.txtExtracted texttext/plain1378918https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/16242/3/154.pdf.txt29002c9244ae4a8b8646ffb21a207865MD53icict/162422018-04-02 08:01:33.025oai:www.arca.fiocruz.br:icict/16242Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352018-04-02T11:01:33Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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