O aprisionamento do feminino: um estudo sobre o encarceramento e a vivência do cárcere pelas mulheres
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/46201 |
Resumo: | O texto apresentado é um ensaio, e, como tal, de natureza crítica, sobre o encarceramento de mulheres no Brasil. Atravessa fundamentalmente o texto a perspectiva autoetnográfica. Como método de pesquisa qualitativa, a autoetnografia se inscreve nas Ciências Sociais a partir do campo da Antropologia, e se posiciona insurgentemente contra os modelos tradicionais de pesquisa já que identifica a autoria e o \201Ca favor de quem se fala\201D. No caso, o texto é composição discursiva que configura uma autonarrativa que busca a interpretação do vivido pelo trabalhador em saúde e pesquisador em sua relação com o objeto e os sujeitos da pesquisa, as mulheres em situação prisional. O arranjo metodológico junta, sob a perspectiva autoetnográfica, apontamentos históricos marcados pelos pensamentos póscolonial e descolonial, na busca do esclarecimento da dimensão antropológica da mulher no contexto das relações sociais contemporâneas, e elementos da análise de discurso para o tratamento de narrativas de mulheres da vivência do encarceramento, selecionadas de fontes disponíveis na literatura produzida sobre o tema. É apresentada uma seção de \201CPerspectivas críticas sobre o feminino, colonização e dominação\201D, disposta em duas partes: \201CMares uterinos do tempo e do feminino \2013 o tempo das Deusas e o destronamento\201D e \201CA gênese do horror: perseguição, exploração, tortura, genocídio, escravidão e colonização\201D; segue-se a essa uma seção denominada \201CPenas, prisões e narrativas do encarceramento das mulheres\201D, onde são apresentadas e analisadas narrativas de mulheres obtidas de referências publicadas sobre o tema; seguem-se depois as \201CConsiderações finais\201D. No todo, o texto constitui um posicionamento crítico, alimentado pela experiência pessoal do autor, sobre o drama do encarceramento feminino no Brasil. |
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Rocha, Victor Ferreira RoqueSevalho, GilVasconcelos, Luiz Carlos Fadel de2021-02-26T00:15:43Z2021-02-26T00:15:43Z2020ROCHA, Victor Ferreira Roque. O aprisionamento do feminino: um estudo sobre o encarceramento e a vivência do cárcere pelas mulheres. 2020. 171 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2020.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/46201O texto apresentado é um ensaio, e, como tal, de natureza crítica, sobre o encarceramento de mulheres no Brasil. Atravessa fundamentalmente o texto a perspectiva autoetnográfica. Como método de pesquisa qualitativa, a autoetnografia se inscreve nas Ciências Sociais a partir do campo da Antropologia, e se posiciona insurgentemente contra os modelos tradicionais de pesquisa já que identifica a autoria e o \201Ca favor de quem se fala\201D. 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É apresentada uma seção de \201CPerspectivas críticas sobre o feminino, colonização e dominação\201D, disposta em duas partes: \201CMares uterinos do tempo e do feminino \2013 o tempo das Deusas e o destronamento\201D e \201CA gênese do horror: perseguição, exploração, tortura, genocídio, escravidão e colonização\201D; segue-se a essa uma seção denominada \201CPenas, prisões e narrativas do encarceramento das mulheres\201D, onde são apresentadas e analisadas narrativas de mulheres obtidas de referências publicadas sobre o tema; seguem-se depois as \201CConsiderações finais\201D. No todo, o texto constitui um posicionamento crítico, alimentado pela experiência pessoal do autor, sobre o drama do encarceramento feminino no Brasil.The text presented is an essay, and, as such, of a critical nature, on the incarceration of women in Brazil. Fundamentally the text crosses the autoetnographic perspective. As a qualitative research method, self-ethnography is inscribed in the Social Sciences from the field of Anthropology, and takes an insurgent stand against traditional models of research as it identifies authorship and the \201Cin favor of those who speak\201D. In this case, the text is a discursive composition that configures a self-narrative that seeks to interpret what the health worker and researcher experienced in their relationship with the object and the research subjects, women in prison. The methodological arrangement brings together, under the autoetnographic perspective, historical points marked by postcolonial and decolonial thoughts, in the search for clarification of the anthropological dimension of women in the context of contemporary social relations, and elements of discourse analysis for the treatment narratives of women from the experience of incarceration, selected from sources available in the literature produced on the subject. A section of \201CCritical perspectives on the feminine, colonization and domination\201D is presented, arranged in two parts: \201CUterine seas of time and the feminine - the time of the Goddesses and dethronement\201D and \201CThe genesis of horror: persecution, exploitation, torture, genocide, slavery and colonization \201D; this is followed by a section called \201CPenalties, prisons and women's incarceration narratives\201D, where women's narratives obtained from published references on the topic are presented and analyzed; then the \201CFinal Considerations\201D follow. In all, the text constitutes a critical position, fed by the author's personal experience, on the drama of female incarceration in Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porEncarceramento de mulheresColonialidadePós-Colonialidade e DescolonialidadeDireitos HumanosSaúde ColetivaIncarceration of WomenPost-Coloniality and DecolonialityHuman rightsCollective HealthPrisõesMulheresDireitos HumanosSaúde PúblicaColonialidadeNarrativa PessoalPesquisa QualitativaO aprisionamento do feminino: um estudo sobre o encarceramento e a vivência do cárcere pelas mulheresThe female imprisonment: a study on the incarceration and the experience of prison by womeninfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2020-05-27Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz.Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca.Mestrado AcadêmicoRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/46201/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALvictor_ferreira_roque_rocha_ensp_mest_2020.pdfapplication/pdf1446404https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/46201/2/victor_ferreira_roque_rocha_ensp_mest_2020.pdf36a1b547fe5a38236b2916f9addafa4cMD52TEXTvictor_ferreira_roque_rocha_ensp_mest_2020.pdf.txtvictor_ferreira_roque_rocha_ensp_mest_2020.pdf.txtExtracted texttext/plain461346https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/46201/3/victor_ferreira_roque_rocha_ensp_mest_2020.pdf.txt021a1d3c7425ab1d8cc57ded3ecd21d5MD53icict/462012021-02-26 02:05:25.664oai:www.arca.fiocruz.br:icict/46201Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352021-02-26T05:05:25Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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