Avaliação das ações de controle da leishmaniose visceral canina em regiões endêmicas de Teresina-Piauí, 2014 a 2018
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/53301 |
Resumo: | A leishmaniose visceral é uma doença infecciosa tropical, negligenciada, causada pelo parasita do gênero Leishmania e que representa um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. No Brasil, é uma zoonose transmitida pela picada de fêmeas infectadas do vetor Lutzomyia longipalpis, sendo o cão considerado o principal reservatório para a Leishmania infantum. O Programa de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral no Brasil, entre outras medidas, recomenda a avaliação sorológica periódica dos cães seguida da remoção e eutanásia dos cães soropositivos nas áreas de transmissão moderada ou intensa. Teresina, capital do estado do Piauí, é uma área endêmica da doença há quase 50 anos e a prevalência da infecção canina por L. infantum não tem mostrado redução substancial ao longo dos anos. Assim, estudos epidemiológicos para avaliar as ações de controle atualmente em uso são essenciais neste contexto, visando um planejamento que resulte na implantação de medidas preventivas mais efetivas. Este estudo tem por objetivo avaliar a ocorrência da leishmaniose visceral canina (LVC) em regiões endêmicas na cidade de Teresina-PI, no período de 2014 a 2018 e sua relação com as medidas de controle implementadas pela Gerência de zoonoses de Teresina (Gezoon). Os dados da LVC foram obtidos por meio dos inquéritos sorológicos caninos realizados pela Gezoon. A distribuição da LVC nas regiões endêmicas da cidade foram apresentadas em gráficos de tendência em cada região dos bairros endêmicos: Angelim, Dirceu e Santa Maria da Codipi, assim como, a quantidade de imóveis que tiveram o controle vetorial e imóveis que tiveram recusa em participar dos inquéritos. Foram avaliadas as correlações e a porcentagem das recusas. A LVC continua apresentando um perfil endêmico nas áreas de estudo de Teresina, devido a quantidade de casos sorologicamente positivos encontrados. A maior proporção encontrada foi na região da Santa Maria da Codipi no ano de 2015 apresentando 16,8%, seguido da região do bairro Angelim que em 2016 apresentou 14,3% de proporção. Um fator preocupante para o controle da LVC é a recusa dos tutores de animais em participarem dos inquéritos, a região do bairro Angelim apresentou a maior quantidade de recusas em todos os anos de estudo, em 2018 com 21,5% de recusas. Outro fator de preocupação foram as dificuldades operacionais encontradas na avaliação das ações do programa de controle da LV, que interferem diretamente na análise da efetividade do programa. Este trabalho traz algumas importantes reflexões sobre a importância dos programas de controles da LVC/LVH, evidenciando os benefícios, mas também os problemas encontrados pelos profissionais de saúde, que trabalham nesta tão importante doença que acomete não somente a capital Teresina, mas o estado, o Nordeste, o Brasil e o mundo |
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Machado, Jéssica Laís CoutoCalabrese, Kátia da SilvaMartins, Maria do Carmo de Carvalho eBarros, Veruska CavalcantiBrazil, Reginaldo PeçanhaOliveira, Beatriz Fátima Alves deGomes, Régis Bernardo BrandimWerneck, Guilherme Loureiro2022-06-16T00:21:34Z2022-06-16T00:21:34Z2021MACHADO, Jéssica Laís Couto. Avaliação das ações de controle da leishmaniose visceral canina em regiões endêmicas de Teresina-Piauí, 2014 a 2018. 2021. 73 f. Dissertação (Mestrado em Medicina Tropical) - Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Teresina, 2021.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/53301A leishmaniose visceral é uma doença infecciosa tropical, negligenciada, causada pelo parasita do gênero Leishmania e que representa um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. No Brasil, é uma zoonose transmitida pela picada de fêmeas infectadas do vetor Lutzomyia longipalpis, sendo o cão considerado o principal reservatório para a Leishmania infantum. O Programa de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral no Brasil, entre outras medidas, recomenda a avaliação sorológica periódica dos cães seguida da remoção e eutanásia dos cães soropositivos nas áreas de transmissão moderada ou intensa. Teresina, capital do estado do Piauí, é uma área endêmica da doença há quase 50 anos e a prevalência da infecção canina por L. infantum não tem mostrado redução substancial ao longo dos anos. Assim, estudos epidemiológicos para avaliar as ações de controle atualmente em uso são essenciais neste contexto, visando um planejamento que resulte na implantação de medidas preventivas mais efetivas. Este estudo tem por objetivo avaliar a ocorrência da leishmaniose visceral canina (LVC) em regiões endêmicas na cidade de Teresina-PI, no período de 2014 a 2018 e sua relação com as medidas de controle implementadas pela Gerência de zoonoses de Teresina (Gezoon). Os dados da LVC foram obtidos por meio dos inquéritos sorológicos caninos realizados pela Gezoon. A distribuição da LVC nas regiões endêmicas da cidade foram apresentadas em gráficos de tendência em cada região dos bairros endêmicos: Angelim, Dirceu e Santa Maria da Codipi, assim como, a quantidade de imóveis que tiveram o controle vetorial e imóveis que tiveram recusa em participar dos inquéritos. Foram avaliadas as correlações e a porcentagem das recusas. A LVC continua apresentando um perfil endêmico nas áreas de estudo de Teresina, devido a quantidade de casos sorologicamente positivos encontrados. A maior proporção encontrada foi na região da Santa Maria da Codipi no ano de 2015 apresentando 16,8%, seguido da região do bairro Angelim que em 2016 apresentou 14,3% de proporção. Um fator preocupante para o controle da LVC é a recusa dos tutores de animais em participarem dos inquéritos, a região do bairro Angelim apresentou a maior quantidade de recusas em todos os anos de estudo, em 2018 com 21,5% de recusas. Outro fator de preocupação foram as dificuldades operacionais encontradas na avaliação das ações do programa de controle da LV, que interferem diretamente na análise da efetividade do programa. Este trabalho traz algumas importantes reflexões sobre a importância dos programas de controles da LVC/LVH, evidenciando os benefícios, mas também os problemas encontrados pelos profissionais de saúde, que trabalham nesta tão importante doença que acomete não somente a capital Teresina, mas o estado, o Nordeste, o Brasil e o mundoVisceral leishmaniasis is a neglected tropical infectious disease caused by a parasite of the genus Leishmania and it represents a serious public health problem in Brazil and worldwide. In Brazil, it´s a zoonosis transmitted by the bite of infected Lutzomyia longipalpis female vector, and the dog is considered the main reservoir of Leishmania infantum. The Visceral Leishmaniasis Surveillance and Control Program in Brazil, among other measures, recommends periodic serological test in dogs followed by removal and euthanasia of seropositive animals in areas of moderate or intense transmission. Teresina, capital of the state of Piauí, has been an endemic area for the disease for almost 50 years and the prevalence of canine infection by L. infantum has not shown a substantial reduction over the years. Thus, epidemiological studies to assess the control actions currently in use are essential in this context, aiming the actions able to result in the implementation of more effective preventive measures. This study aims to evaluate the occurrence of canine visceral leishmaniasis (CVL) in endemic regions in the city of Teresina-PI, from 2014 to 2018 and its relationship with the control measures implemented by the Zoonoses Management of Teresina (Gezoon). LVC data were obtained through canine serological surveys carried out by Gezoon. The temporal of LVC in the endemic regions of the city were presented in trend graphs in each region of the endemic neighborhoods: Angelim, Dirceu and Santa Maria da Codipi, as well as the number of properties that had vector control and properties that refused to participate in the program. The correlations and the percentage of rejection were evaluated. LVC continues to present an endemic profile in the study areas of Teresina, due to the number of serologically positive cases detected. The highest prevalence was in the region of Santa Maria da Codipi in 2015, with 16.8%, followed by the Angelim neighborhood, which in 2016 showed a prevalence of 14.3%. A worrying factor for the control of LVC is the refusal of pet owners to participate in the surveys, the Angelim neighborhood had the highest number of refusals in all the study period, in 2018 with 21.5% of refusals. Another concern was the operational difficulties in the evaluation of the actions of the VL control program, which directly interfere in the analysis of the program's effectiveness. This work brings some important reflections on the importance of the LVC/LVH control programs, highlighting the benefits but also the problems encountered by health professionals who work in this very important disease that affects not only the capital Teresina but the state, Brazil and the worldFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porLeishmaniose Visceral CaninaMedidas de prevençãoMedidas de controleTeresinaCanine visceral leishmaniasisPrevention measuresControl measuresTeresinaLeishmaniose VisceralCãesEpidemiologiaAvaliação das ações de controle da leishmaniose visceral canina em regiões endêmicas de Teresina-Piauí, 2014 a 2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2021Instituto Oswaldo CruzFundação Oswaldo CruzMestrado AcadêmicoTeresinaPrograma de Pós-Graduação em Medicina Tropicalinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/53301/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINAL000250125.pdfapplication/pdf1837701https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/53301/2/000250125.pdf83c1517afd02f429d83f714e65e6c955MD52icict/533012022-06-15 21:21:34.938oai:www.arca.fiocruz.br:icict/53301Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352022-06-16T00:21:34Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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