Indicadores de risco para esquistossomose mansoni na Localidade de carne de vaca, Goiana, Pernambuco: análise do padrão espacial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Paredes, Helen
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5364
Resumo: A esquistossomose continua a ser um problema de Saúde Pública no Nordeste do Brasil. O Estado de Pernambuco apresenta perfil epidemiológico de elevadas prevalências na região rural e casos recentes de infecção aguda no litoral. Com o objetivo de descrever aspectos epidemiológicos da esquistossomose mansoni, características dos domicílios e padrões de contato com a água pela população humana com base em análise espacial no nível de localidade, procedeu-se à análise dos dados secundários de levantamentos parasitológicos e epidemiológicos da localidade de Carne de Vaca. Estes dados foram coletados durante a execução do projeto “Diagnóstico epidemiológico e controle da esquistossomose em focos do litoral de Pernambuco”, projeto desenvolvido pelo Departamento de Parasitologia do Centro de pesquisas Aggeu Magalhães, Recife-PE, durante o ano de 2006 e 2007. Foram analisados os dados de 202 entrevistas de indivíduos residentes na Localidade de Carne de Vaca, de ambos os sexos, que no momento estavam no domicílio (uma pessoa por domicílio). Os achados do presente estudo mostram que a localidade de Carne de Vaca pode ser considerada de média endemicidade de esquistossomose, com uma prevalência de 17,3 casos por 100 habitantes. Dos 70 quarteirões da localidade 62,85% encontram-se representados na amostra. Os resultados dos aspectos epidemiológicos obtidos mostram que a prevalência entre os homens e mulheres no período foi de 18,71 e 15,96 casos por 100 habitantes respectivamente, sem diferenças estatísticas entre sexos. A faixa etária mais atingida em homens e mulheres foi de 20-29 e 10-19 anos respectivamente, também sem diferenças estatísticas. A carga parasitária mais freqüente foi de 1-99 ovos por grama de fezes nos dois sexos e em todas as faixas etárias. Como os quarteirões de Carne de Vaca possuem características sócioeconômicas e do ambiente domiciliar homogêneas, o risco pode ser considerado o mesmo para os indivíduos dos quarteirões, dependendo apenas das condições as quais está submetida a população para as variações nas prevalências. Devido a isso, podemos dizer que a metodologia de análise Bayesiana Empírica Global se aplica nesse estudo, por ser uma técnica que pondera os valores de cada quarteirão pela média global da população. A classificação dos quarteirões segundo o indicador construído mostrou que nenhum local está classificado como sendo de alto risco, o que já era esperado devido à prevalência da doença naquele ano, mas os locais de maiores riscos são também aqueles que ficam próximos a córregos onde habitam moluscos transmissores da doença. Desta forma, o indicador de risco mostrou-se satisfatório, pois, assim como mostra o mapa da prevalência ajustada, aponta a região central do vilarejo como sendo áreas onde o problema é mais relevante.
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spelling Paredes, HelenBarbosa, Constança SimõesSouza-Santos, Reinaldo2012-09-06T01:12:32Z2012-09-06T01:12:32Z2008PAREDES, Helen. Indicadores de risco para esquistossomose mansoni na Localidade de carne de vaca, Goiana, Pernambuco: análise do padrão espacial. 2008. 68 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2008.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5364A esquistossomose continua a ser um problema de Saúde Pública no Nordeste do Brasil. O Estado de Pernambuco apresenta perfil epidemiológico de elevadas prevalências na região rural e casos recentes de infecção aguda no litoral. Com o objetivo de descrever aspectos epidemiológicos da esquistossomose mansoni, características dos domicílios e padrões de contato com a água pela população humana com base em análise espacial no nível de localidade, procedeu-se à análise dos dados secundários de levantamentos parasitológicos e epidemiológicos da localidade de Carne de Vaca. Estes dados foram coletados durante a execução do projeto “Diagnóstico epidemiológico e controle da esquistossomose em focos do litoral de Pernambuco”, projeto desenvolvido pelo Departamento de Parasitologia do Centro de pesquisas Aggeu Magalhães, Recife-PE, durante o ano de 2006 e 2007. Foram analisados os dados de 202 entrevistas de indivíduos residentes na Localidade de Carne de Vaca, de ambos os sexos, que no momento estavam no domicílio (uma pessoa por domicílio). Os achados do presente estudo mostram que a localidade de Carne de Vaca pode ser considerada de média endemicidade de esquistossomose, com uma prevalência de 17,3 casos por 100 habitantes. Dos 70 quarteirões da localidade 62,85% encontram-se representados na amostra. Os resultados dos aspectos epidemiológicos obtidos mostram que a prevalência entre os homens e mulheres no período foi de 18,71 e 15,96 casos por 100 habitantes respectivamente, sem diferenças estatísticas entre sexos. A faixa etária mais atingida em homens e mulheres foi de 20-29 e 10-19 anos respectivamente, também sem diferenças estatísticas. A carga parasitária mais freqüente foi de 1-99 ovos por grama de fezes nos dois sexos e em todas as faixas etárias. Como os quarteirões de Carne de Vaca possuem características sócioeconômicas e do ambiente domiciliar homogêneas, o risco pode ser considerado o mesmo para os indivíduos dos quarteirões, dependendo apenas das condições as quais está submetida a população para as variações nas prevalências. Devido a isso, podemos dizer que a metodologia de análise Bayesiana Empírica Global se aplica nesse estudo, por ser uma técnica que pondera os valores de cada quarteirão pela média global da população. A classificação dos quarteirões segundo o indicador construído mostrou que nenhum local está classificado como sendo de alto risco, o que já era esperado devido à prevalência da doença naquele ano, mas os locais de maiores riscos são também aqueles que ficam próximos a córregos onde habitam moluscos transmissores da doença. Desta forma, o indicador de risco mostrou-se satisfatório, pois, assim como mostra o mapa da prevalência ajustada, aponta a região central do vilarejo como sendo áreas onde o problema é mais relevante.The schistosomiasis is still a Public Health problem in northeastern Brazil. The state of Pernambuco presents high prevalence in the rural areas and recent cases of acute infection on the coast. In order to describe the epidemiological aspects of schistosomiasis mansoni, characteristics of households and patterns of water contact by the human population, were analyzed based on spatial analysis at local level. Were used secondary epidemiological and parasitological data. These were collected during the development of the project "Diagnostic and epidemiological control of schistosomiasis in outbreaks of the coast of Pernambuco," coordinate by the Department of Parasitology of the Centre for Research Aggeu Magalhães, Recife-PE, during 2006 and 2007. We analyzed the data from 202 interviews of residents of the Carne de Vaca and, of both sexes, which were at home at the time (one person per household). The findings of this study show that the Carne de Vaca village can be considered an endemic area for schistosomiasis, with a prevalence of 17.3 cases per 100 inhabitants. 62.85% of the 70 blocks are represented in the sample. The results of the epidemiological aspects show that the prevalence among men and women was 18.71 and 15.96 cases per 100 inhabitants respectively, with no statistical differences between genders. The most affected age group in men and women was 20-29 and 10-19 years respectively, also without statistical differences. The most common parasite load was 1-99 eggs per gram of feces in both sexes and all age groups. As the blocks have homogeneity concern to socio-economic and environmental characteristics of households, the risk can be considered the same for individuals of each block. Because of this, we can say that the Empirical Global Bayesian analysis is applicable in this study, since the technique weighs the values of each quarter by the global average. The classification of the blocks built under the indicator showed that no place is classified as high risk, which was already expected according to of the prevalence of the disease that year. But, but the places with greatest risk are those close to streams with mollusks vectors of the disease. Thus, the indicator of risk proved to be satisfactory, because, as well as the map shows the prevalence adjusted, indicates the central region of the village as areas where the problem is more relevant.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porEsquistossomoseEpidemiologiaRisco AmbientalAnálise EspacialSchistosomiasisEpidemiologyEnvironmental RiskSpatial AnalysisEsquistossomose mansoniEpidemiologiaRiscos AmbientaisAnálise EspacialIndicadores de risco para esquistossomose mansoni na Localidade de carne de vaca, Goiana, Pernambuco: análise do padrão espacialIndicators of risk for schistosomiasis mansoni in the City of beef, Goiana, Pernambuco: analysis of the spatial patterninfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisEscola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz.Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca.MestreRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/5364/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALhelen_paredes_ensp_mest_2008.pdfapplication/pdf825679https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/5364/2/helen_paredes_ensp_mest_2008.pdf9ef4d68567e205c61b6070927bb763c7MD52TEXT1028.pdf.txt1028.pdf.txtExtracted texttext/plain136186https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/5364/5/1028.pdf.txt40da1e0227bdcffc11c5ecf20988c8b1MD55THUMBNAIL1028.pdf.jpg1028.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1101https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/5364/4/1028.pdf.jpgca636df5d8111d20f70679731fce9795MD54icict/53642023-01-17 14:41:08.003oai:www.arca.fiocruz.br:icict/5364Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-01-17T17:41:08Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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