Perfil clínico-epidemiológico da Leishmaniose visceral em Teresina-PI

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Correia, Ângela Valéria Guimarães de Miranda
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/13944
Resumo: INTRODUÇÃO: A leishmaniose visceral é um importante problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Tal fato se deve ao processo de desenvolvimento e urbanização descontrolada, além da reemergência de focos antigos, e ainda, pelo número crescente de casos de LV associados a infecção pelo HIV. OBJETIVOS: O objetivo deste trabalho foi descrever os aspectos clínicos e epidemiológicos da Leishmaniose Visceral no município de Teresina, no estado do Piauí, no período de Janeiro de 2007 a Agosto 2015. METODOS: Foi realizado um escudo do tipo série de casos, sendo os dados obtidos através de formulário do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN). RESULTADOS: No município de Teresina, foram identificados 668 notificações no período do estudo. Destes, 605 (90,5%) foram classificados como casos novos de LV; 39 (5,8%) como recidiva. Pode-se constatar uma certa regularidade nos casos de leishmaniose ao longo dos anos. Destaca \2013 se apenas o ano de 2008, quando ocorreram 98 casos de LV. Observou-se maior frequência de casos de leishmaniose visceral, nos meses de Junho e Julho, bem como predominância do sexo masculino (67%) e da raça parda (94,6%) Foi evidenciado que a maioria dos casos apresentaram baixa escolaridade e a faixa etária mais acometida é aquela entre um ano e nove anos , além de frequência aumentada de casos de leishmaniose em adultos com idade entre 35 a 49 anos. O tempo entre o início dos sintomas ao diagnóstico variou de menos de dez a 365 dias, com uma média de 38,6 dias. Dos casos notificados, 22,5% eram de coinfecção com HIV. Os sintomas mais frequentes foram febre (93,3%), fraqueza (84,4%), palidez (79,3%), hepatomegalia (60,7%) e esplenomegalia (84,2%). O método diagnóstico mais utilizado foi parasitológico, com 56,7% de positividade. Já a imunofluorescência (RIFI) teve 48,6% de positividade. Em 50,8%, a droga de escolha para o tratamento inicial da LV foi o antimônio pentavalente. Nos pacientes portadores de HIV/Aids, a faixa etária mais comprometida é entre 31 e 40anos. A taxa de letalidade na população geral foi de 6,28%; em indivíduos coinfectados foi 11,45%, e nos pacientes sem qualquer imunodeficiência, 5,9%. CONCLUSÃO: Observou-se predominância do sexo masculino, residentes em zona urbana com elevada frequência de casos de coinfecção com HIV/Aids
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spelling Correia, Ângela Valéria Guimarães de MirandaEulálio, Kelsen DantasSalmito, Maria do Amparo CavalcantiCosta, VladmirCosta, Filipe Aníbal CarvalhoEulálio, Kelsen DantasMartins, Liline Maria Soares2016-04-20T12:52:33Z2016-04-20T12:52:33Z2015CORREIA, A. V. G. de M. Perfil clínico-epidemiológico da Leishmaniose visceral em Teresina-PI. 2015.88f. Dissertação (Mestrado em Medicina Tropical) - Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Oswaldo Cruz, Rio de janeiro, RJ, 2015https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/13944INTRODUÇÃO: A leishmaniose visceral é um importante problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Tal fato se deve ao processo de desenvolvimento e urbanização descontrolada, além da reemergência de focos antigos, e ainda, pelo número crescente de casos de LV associados a infecção pelo HIV. OBJETIVOS: O objetivo deste trabalho foi descrever os aspectos clínicos e epidemiológicos da Leishmaniose Visceral no município de Teresina, no estado do Piauí, no período de Janeiro de 2007 a Agosto 2015. METODOS: Foi realizado um escudo do tipo série de casos, sendo os dados obtidos através de formulário do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN). RESULTADOS: No município de Teresina, foram identificados 668 notificações no período do estudo. Destes, 605 (90,5%) foram classificados como casos novos de LV; 39 (5,8%) como recidiva. Pode-se constatar uma certa regularidade nos casos de leishmaniose ao longo dos anos. Destaca \2013 se apenas o ano de 2008, quando ocorreram 98 casos de LV. Observou-se maior frequência de casos de leishmaniose visceral, nos meses de Junho e Julho, bem como predominância do sexo masculino (67%) e da raça parda (94,6%) Foi evidenciado que a maioria dos casos apresentaram baixa escolaridade e a faixa etária mais acometida é aquela entre um ano e nove anos , além de frequência aumentada de casos de leishmaniose em adultos com idade entre 35 a 49 anos. O tempo entre o início dos sintomas ao diagnóstico variou de menos de dez a 365 dias, com uma média de 38,6 dias. Dos casos notificados, 22,5% eram de coinfecção com HIV. Os sintomas mais frequentes foram febre (93,3%), fraqueza (84,4%), palidez (79,3%), hepatomegalia (60,7%) e esplenomegalia (84,2%). O método diagnóstico mais utilizado foi parasitológico, com 56,7% de positividade. Já a imunofluorescência (RIFI) teve 48,6% de positividade. Em 50,8%, a droga de escolha para o tratamento inicial da LV foi o antimônio pentavalente. Nos pacientes portadores de HIV/Aids, a faixa etária mais comprometida é entre 31 e 40anos. A taxa de letalidade na população geral foi de 6,28%; em indivíduos coinfectados foi 11,45%, e nos pacientes sem qualquer imunodeficiência, 5,9%. CONCLUSÃO: Observou-se predominância do sexo masculino, residentes em zona urbana com elevada frequência de casos de coinfecção com HIV/AidsINTRODUCTION: Visceral Leishmaniasis is a major public health problem in Brazil and worldwide. This is due to the development and uncontrolled urbanization process, and the re-emergence of old foci and also the growing number of VL cases associated with HIV infection. OBJECTIVES: The aim of this study was to describe the clinical and epidemiological aspects of Visceral Leishmaniasis in the city of Teresina, state of Piaui, from January 2007 to August 2015. METHODS: A shell case series was conducted with the data obtained form the National Notifiable Diseases System (SINAN). RESULTS: In the city of Teresina, 668 notifications were identified during the study period. From these data, 605 (90.5%) were classified as new cases of VL and 39 (5.8%) as a relapse. It was observed certain regularity in cases of leishmaniasis over the years. Highlights only the year 2008, when there were 98 cases of VL. A higher frequency of cases of visceral leishmaniasis was observed in the months of June and July, and predominantly male (67%) and mulattos (94.6%) It was shown that most cases had low education and the most affected age group is between one and nine years, and increased frequency of cases of leishmaniasis in adults aged 35-49 years. The time between the onset of symptoms to diagnosis ranged from zero to 365 days, with an average of 38.6 days. Of the reported cases, 22.5% were co-infected with HIV. The most frequent symptoms were fever (93.3%), weakness (84.4%), pale (79.3%), hepatomegaly (60.7%) and splenomegaly (84.2%). The most commonly used diagnostic method was parasitological, with 56.7% positivity. Already immunofluorescence (IFA) had 48.6% positivity. At 50.8%, the drug of choice for initial treatment of VL was the pentavalent antimony. In patients with HIV / AIDS, the most affected age group is between 31 and 40 years. The case fatality rate in general population was 6.28%; in coinfected individuals was 11.45%, and in patients without immunodeficiency, 5.9%. CONCLUSION: There was a predominance of males residing in urban areas with high frenquência cases of coinfection with HIV / AIDSFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, BrasilporPerfil clínico-epidemiológico da Leishmaniose visceral em Teresina-PIinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2015-11-19Pós-Graduação em Medicina TropicalFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo CruzTeresina/PIPrograma de Pós-Graduação em Medicina TropicalleishmanioseCoinfecçãoPerfil de SaúdeImunofluorescênciaHIVSistemas de Informação em Saúdeinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINALangela_correia_ioc_mest_2015.pdfapplication/pdf4981968https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/13944/1/angela_correia_ioc_mest_2015.pdf4be10bc3b3000dfdcbd4997c611f2441MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/13944/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTangela_correia_ioc_mest_2015.pdf.txtangela_correia_ioc_mest_2015.pdf.txtExtracted texttext/plain166164https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/13944/3/angela_correia_ioc_mest_2015.pdf.txtddf64654e15ab18c4c2e3e79adb12f55MD53icict/139442022-06-24 13:02:50.123oai:www.arca.fiocruz.br:icict/13944Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352022-06-24T16:02:50Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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