Deficiência de vitamina a no binômio mãe-filho e distribuição intraplacentário de retinol

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Coelho, Cláudia Saunders de Paiva
Data de Publicação: 2003
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4331
Resumo: O presente estudo investigou a deficiência de vitamina A (DVA) entre 262 puérperas e recém-nascidos atendidos em uma maternidade pública do município do Rio de Janeiro, por meio dos indicadores bioquímico (retinol sérico) e funcional (cegueira noturna - XN). Também foi estudada a distribuição de retinol nas placentas das puérperas. Empregou-se a dosagem espectrofotométrica para determinação dos níveis de retinol séricos e nas placentas. Adotou-se, como ponto de corte para a DVA, retinol sérico menor ou igual a 1,05 µmol/l. Na avaliação funcional, diagnosticou-se a XN gestacional através de entrevista elaborada com base na proposta da Organização Mundial da Saúde (OMS) e verificou-se que 17,9 por cento das mulheres eram acometidas. Tal sintoma ocular mostrou-se independente das características sociodemográficas, da paridade, do intervalo intergestacional e da presença de intercorrências durante a gestação. A sensibilidade e especificidade da entrevista padronizada para o diagnóstico da XN, calculadas segundo o indicador bioquímico, foram respectivamente 34 por cento e 87,2 oir cento. Na avaliação da distribuição intraplacentária de retinol, realizada em 234 amostras de placentas, de 39 puérperas, verificou-se que, apesar das diferenças observadas nos teores de retinol das amostras, a variação intratecidual não invalidou o uso de qualquer porção do órgão para ser representativa dos níveis de retinol da placenta. Os achados relacionados com a XN sugerem que apesar da baixa sensibilidade, a entrevista pode ser empregada na triagem das mulheres que necessitam de maior investigação do estado nutricional de vitamina A. A alta especificidade do teste reforça o seu uso como estratégia a ser incorporada na rotina da assistência pré-natal, permitindo a detecção de gestantes com DVA. Diante dos achados, pode-se concluir que a carência em questão é um problema significativo entre as puérperas e seus recém-nascidos e que a sua investigação deve ser incorporada às rotinas de assistência pré-natal. Os achados em relação à distribuição intraplacentária de retinol representam um avanço para as pesquisas que pretendam incorporar coleta de amostras e dosagem da vitamina A na placenta em suas análises. Este método pode contribuir para o aumento do arsenal de marcadores de estado subclínico da DVA, permitindo ações mais precoces de combate aos problemas nutricionais no grupo materno-infantil.
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spelling Coelho, Cláudia Saunders de PaivaLeal, Maria do Carmo2012-09-05T18:23:37Z2012-09-05T18:23:37Z2003COELHO, Cláudia Saunders de Paiva. Deficiência de vitamina a no binômio mãe-filho e distribuição intraplacentário de retinol. 2003. 198 f. Tese (Doutorado em Saúde Pública)-Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2003.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4331O presente estudo investigou a deficiência de vitamina A (DVA) entre 262 puérperas e recém-nascidos atendidos em uma maternidade pública do município do Rio de Janeiro, por meio dos indicadores bioquímico (retinol sérico) e funcional (cegueira noturna - XN). Também foi estudada a distribuição de retinol nas placentas das puérperas. Empregou-se a dosagem espectrofotométrica para determinação dos níveis de retinol séricos e nas placentas. Adotou-se, como ponto de corte para a DVA, retinol sérico menor ou igual a 1,05 µmol/l. Na avaliação funcional, diagnosticou-se a XN gestacional através de entrevista elaborada com base na proposta da Organização Mundial da Saúde (OMS) e verificou-se que 17,9 por cento das mulheres eram acometidas. Tal sintoma ocular mostrou-se independente das características sociodemográficas, da paridade, do intervalo intergestacional e da presença de intercorrências durante a gestação. A sensibilidade e especificidade da entrevista padronizada para o diagnóstico da XN, calculadas segundo o indicador bioquímico, foram respectivamente 34 por cento e 87,2 oir cento. Na avaliação da distribuição intraplacentária de retinol, realizada em 234 amostras de placentas, de 39 puérperas, verificou-se que, apesar das diferenças observadas nos teores de retinol das amostras, a variação intratecidual não invalidou o uso de qualquer porção do órgão para ser representativa dos níveis de retinol da placenta. Os achados relacionados com a XN sugerem que apesar da baixa sensibilidade, a entrevista pode ser empregada na triagem das mulheres que necessitam de maior investigação do estado nutricional de vitamina A. A alta especificidade do teste reforça o seu uso como estratégia a ser incorporada na rotina da assistência pré-natal, permitindo a detecção de gestantes com DVA. Diante dos achados, pode-se concluir que a carência em questão é um problema significativo entre as puérperas e seus recém-nascidos e que a sua investigação deve ser incorporada às rotinas de assistência pré-natal. Os achados em relação à distribuição intraplacentária de retinol representam um avanço para as pesquisas que pretendam incorporar coleta de amostras e dosagem da vitamina A na placenta em suas análises. Este método pode contribuir para o aumento do arsenal de marcadores de estado subclínico da DVA, permitindo ações mais precoces de combate aos problemas nutricionais no grupo materno-infantil.The present study investigates vitamin A deficiency (VAD) in 262 post partum women and newborns seen at a public maternity in the city of Rio de Janeiro, Brazil, using biochemical (serum retinol) and functional (night blindness - XN) indicators. Placental retinol distribution was also studied. Spectrophotometric dosage was used in order determine serum and placental retinol. Cutoff point for VAD was established at <1.05 µmol/l. In functional evaluation, gestational XN was diagnosed through an interview based on WHO recommendations, which found a 17.9% prevalence. This ocular symptom was unrelated to sociodemographic characteristics, parity, birth intervals, and the presence of intercurrent factors during pregnancy. However, low coverage of antenatal care – under 5 appointments ( p = 0.04) - and history of one or more abortions were found to be associated with gestational XN (p = 0.02). There was an association between maternal VAD and gestational XN (OR = 3.50; 95% CI = 1.69-7.27). The inadequacy levels of serum retinol levels observed in 217 post partum women and in umbilical cord blood of 222 newborns was 24.4% and 45.5%, respectively. There was an association between maternal and newborn serum retinol (OR = 4.79; 95 % CI = 2.40-9.57). The sensitivity and specificity of the standardized interview for XN diagnosis, calculated in relation with the biochemical indicator, were 34% and 87.2%, respectively. Intraplacental retinol distribution, carried out on 234 samples from 39 mothers, revealed that, in spite of the differences in retinol content between samples, intra-tissue variation did not invalidate the use of any portion of the organ as representative of placental retinol levels. Findings related with XN suggest that, despite their low sensitivity, interviews may be employed for screening purposes in women that require greater investigation of vitamin A nutritional status. The test’s high specificity reinforces its usage as a strategy to be incorporated into routine antenatal care, allowing for VAD mothers to be detected. These findings suggest that VAD is a significant problem among post partum women and their newborn, and that its investigation must be consistently incorporated into the routines of antenatal care. The findings related to placental retinol distribution represent an advance for surveys intending to incorporate the collection and dosage of placental vitamin A levels into their analyses. The method proposed may contribute towards an increase in the arsenal of subclinical VAD markers, which can allow for earlier intervention on the maternal-infant group.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porDeficiência de Vitamina APlacentaCegueira Noturna GestacionalSaúde Materno-InfantilRecém-nascidosPuérperasGestational night blindnessNewbornsPost partum womenVitamin A deficiencyDeficiência de vitamina a no binômio mãe-filho e distribuição intraplacentário de retinolVitamin deficiency the in the binomial mother-son and distribution retinol placentalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisEscola Nacional de Saúde Pública Sergio AroucaFundação Oswaldo CruzDoutorRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4331/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINAL177.pdfapplication/pdf5310330https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4331/2/177.pdf9f2b86090ad50f12c62fa647821a9eefMD52TEXT177.pdf.txt177.pdf.txtExtracted texttext/plain327034https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4331/5/177.pdf.txt44fb644cb78b40ebcfb7155d6ab19a33MD55THUMBNAIL177.pdf.jpg177.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1255https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4331/4/177.pdf.jpgf3363352666b99dd9ba5f2651d17d325MD54icict/43312023-08-23 12:31:55.912oai:www.arca.fiocruz.br:icict/4331Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-08-23T15:31:55Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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