Trajetória profissional de egressos de curso de mestrado profissional em atenção primária em saúde

• Autor(a) principal: Engstrom, Elyne
• Data de Publicação: 2018
• Outros Autores: Hortale, Virginia Alonso, Moreira, Carlos Otávio Fiúza
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
• Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38616
• topic: Egressos; Mestrado Profissional; Saúde Coletiva; Atenção à Saúde

A expansão dos cursos de mestrado profissional (MP) tem sido marcante na saúde coletiva/atenção à saúde; alguns cursos trazem inovações metodológicas, com adoção de metodologias ativas, estabelecendo competências aos egressos, mas poucas avaliações de egressos são implementadas, para conhecer as contribuições de cursos nos cenários de práticas. Estudar a trajetória profissional de alunos egressos de duas turmas do Mestrado Profissional em Atenção Primária à Saúde (MPAPS) no Rio de Janeiro, as fortalezas e fragilidades desta formação, vis-à-vis as competências propostas. Estudo exploratório, seccional, realizado com egressos das turmas (2011-2013/2013-2015;22 alunos/cada). Utilizou-se questionário eletrônico para preenchimento on line, sem identificação nominal, composto por quatro blocos: dados cadastrais; natureza da atividade profissional atual; relação do curso com a situação profissional atual e avaliação do curso. As questões fechadas foram consolidadas em planilhas Excel, com análises das frequências simples, além de transcrição e consolidação de questões semiabertas. Houve 23 respondentes (metade do universo). A maioria tinha um ou mais cursos de especialização prévios. Mais de 80% permaneciam trabalhando na APS; metade trabalhava diretamente na atenção à saúde e destes, 50% como preceptores. A grande maioria atuava em serviços públicos, com diversidade de vínculos trabalhistas (50% CLT e 23% servidor público). Mais de 80% desenvolvia atividade no trabalho relacionada ao curso. Mais de 75% considerou alto o impacto do curso. O menor efeito foi na remuneração dos profissionais, e os maiores na formação profissional, nas redes de relações (80 e 90%, respectivamente); mais de 70% também referiram impacto alto no crescimento pessoal e no trabalho. As metodologias ativas tiveram excelente avaliação. Os resultados evidenciaram-se promissores e subsidiaram o desenvolvimento de novas turmas. Espera-se, ainda, ampliar o uso desta metodologia de avaliação de cursos, para o melhor entendimento da trajetória profissional de egressos de cursos de pós-graduação stricto sensu na área da saúde com vistas ao aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde.