Microbiópsia de pele na avaliação da capacidade de transmissão de cães infectados por leishmania infantum ao inseto vetor e no diagnóstico da leishmaniose visceral canina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mota, Tiago Feitosa
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/30538
Resumo: INTRODUÇÃO: A leishmaniose visceral é uma zoonose negligenciada de importância global. Nas Américas é causada por protozoários da espécie Leishmania infantum, e transmitida por meio da picada de flebotomíneos da espécie Lutzomyia longipalpis. O cão é o principal hospedeiro no meio urbano e quando infectado possui alta carga parasitária na pele, favorecendo seu papel na transmissão do parasito ao vetor. Assim, torna-se importante a realização de estudos para avaliar sua capacidade de transmissão ao vetor. A única técnica utilizada na avaliação da transmissibilidade é o xenodiagnóstico, que é muito laborioso, tem custo elevado e baixa sensibilidade. A microbiópsia de pele (MB) pode ser uma alternativa mais rápida e simples para sua substituição, dado que coleta tecido cutâneo e sanguíneo como ocorre na picada de flebotomíneos. A MB também pode ser uma alternativa promissora para ser utilizada no diagnóstico da leishmaniose visceral canina (LVC) por ser menos invasiva que a biópsia convencional de pele (BC), podendo ser realizada em qualquer sitio anatômico onde a BC não é indicada devido ao risco de lesões e sangramentos. OBJETIVO: Avaliar a utilização da MB como alternativa para o xenodiagnóstico na avaliação da transmissibilidade e como alternativa para o diagnóstico da LVC frente a BC. MÉTODO: A MB foi realizada em diversos locais como patas, região escapular, orelhas, focinho e áreas de alopecia de 26 animais naturalmente infectados e seus resultados foram comparados aos obtidos na qPCR de aspirado esplênico e BC. Foram realizados xenodiagnósticos, BCs na região escapular esquerda e MB no focinho, abdômen e face interna da orelha esquerda de outros 35 cães infectados por L. infantum. Todos os animais foram classificados em sintomáticos e assintomáticos por meio de um sistema de escore clínico. Os flebotomíneos utilizados no xenodiagnóstico foram mantidos no insetário e dissecados em dois momentos, no 2° ou 3° dia e entre o 8° e 10° dia, com observação direta sob microscopia óptica (40x) dos intestinos médios na busca por formas promastigotas de L. infantum. As amostras de pele obtidas nas MBs e BCs tiveram o seu DNA extraído e foi realizada qPCR buscando o kDNA do parasita. As positividades dos testes foram comparadas utilizando o teste exato de Fisher e o índice kappa. A carga parasitária obtida nas MBs positivas dos dois grupos de animais foi correlacionada pelo teste de Kruskal-Wallis. RESULTADOS: Não houve diferença estatística entre a sensibilidade da qPCR da MB, do aspirado esplênico e BC. Da mesma forma a positividade no xenodiagnóstico não foi diferente dentre as classificações clínicas. A MB detectou mais animais positivos em comparação ao xenodiagnóstico de forma estatisticamente significante (p < 0,05). Não houve diferença significativa entre a carga parasitária da MB e BC. CONCLUSÃO: A MB pode vir a ser utilizada como alternativa para o diagnóstico da LVC pois é tão sensível quanto a BC e pode auxiliar na identificação de locais da pele do cão onde o xenodiagnóstico terá maior sensibilidade. Ela também pode substituir o xenodiagnóstico na avaliação da ingesta do parasito que antecede a defecação do flebotomíneo após o repasto sanguíneo.
id CRUZ_5752135a80d1aff2f98919eccefeb3c6
oai_identifier_str oai:www.arca.fiocruz.br:icict/30538
network_acronym_str CRUZ
network_name_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
repository_id_str 2135
spelling Mota, Tiago FeitosaWarburg, AlonMelo, Stella Maria BarrouindosSantos, Washington Luis ConradoFraga, Deborah Bittencourt MothéFraga, Deborah Bittencourt Mothé2018-12-12T18:00:13Z2018-12-12T18:00:13Z2018MOTA, T. F. Microbiópsia de pele na avaliação da capacidade de transmissão de cães infectados por leishmania infantum ao inseto vetor e no diagnóstico da leishmaniose visceral canina. 2018. 78 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) – Instituto Gonçalo Moniz, Fundação Oswaldo Cruz, Universidade Federal da Bahia, 2018.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/30538INTRODUÇÃO: A leishmaniose visceral é uma zoonose negligenciada de importância global. Nas Américas é causada por protozoários da espécie Leishmania infantum, e transmitida por meio da picada de flebotomíneos da espécie Lutzomyia longipalpis. O cão é o principal hospedeiro no meio urbano e quando infectado possui alta carga parasitária na pele, favorecendo seu papel na transmissão do parasito ao vetor. Assim, torna-se importante a realização de estudos para avaliar sua capacidade de transmissão ao vetor. A única técnica utilizada na avaliação da transmissibilidade é o xenodiagnóstico, que é muito laborioso, tem custo elevado e baixa sensibilidade. A microbiópsia de pele (MB) pode ser uma alternativa mais rápida e simples para sua substituição, dado que coleta tecido cutâneo e sanguíneo como ocorre na picada de flebotomíneos. A MB também pode ser uma alternativa promissora para ser utilizada no diagnóstico da leishmaniose visceral canina (LVC) por ser menos invasiva que a biópsia convencional de pele (BC), podendo ser realizada em qualquer sitio anatômico onde a BC não é indicada devido ao risco de lesões e sangramentos. OBJETIVO: Avaliar a utilização da MB como alternativa para o xenodiagnóstico na avaliação da transmissibilidade e como alternativa para o diagnóstico da LVC frente a BC. MÉTODO: A MB foi realizada em diversos locais como patas, região escapular, orelhas, focinho e áreas de alopecia de 26 animais naturalmente infectados e seus resultados foram comparados aos obtidos na qPCR de aspirado esplênico e BC. Foram realizados xenodiagnósticos, BCs na região escapular esquerda e MB no focinho, abdômen e face interna da orelha esquerda de outros 35 cães infectados por L. infantum. Todos os animais foram classificados em sintomáticos e assintomáticos por meio de um sistema de escore clínico. Os flebotomíneos utilizados no xenodiagnóstico foram mantidos no insetário e dissecados em dois momentos, no 2° ou 3° dia e entre o 8° e 10° dia, com observação direta sob microscopia óptica (40x) dos intestinos médios na busca por formas promastigotas de L. infantum. As amostras de pele obtidas nas MBs e BCs tiveram o seu DNA extraído e foi realizada qPCR buscando o kDNA do parasita. As positividades dos testes foram comparadas utilizando o teste exato de Fisher e o índice kappa. A carga parasitária obtida nas MBs positivas dos dois grupos de animais foi correlacionada pelo teste de Kruskal-Wallis. RESULTADOS: Não houve diferença estatística entre a sensibilidade da qPCR da MB, do aspirado esplênico e BC. Da mesma forma a positividade no xenodiagnóstico não foi diferente dentre as classificações clínicas. A MB detectou mais animais positivos em comparação ao xenodiagnóstico de forma estatisticamente significante (p < 0,05). Não houve diferença significativa entre a carga parasitária da MB e BC. CONCLUSÃO: A MB pode vir a ser utilizada como alternativa para o diagnóstico da LVC pois é tão sensível quanto a BC e pode auxiliar na identificação de locais da pele do cão onde o xenodiagnóstico terá maior sensibilidade. Ela também pode substituir o xenodiagnóstico na avaliação da ingesta do parasito que antecede a defecação do flebotomíneo após o repasto sanguíneo.INTRODUCTION: Visceral leishmaniasis is a neglected zoonosis of global importance. In the Americas it is caused by protozoa of the species Leishmania infantum, and transmitted by the bite of sandflies of the species Lutzomyia longipalpis. The dog is the main host in the urban area and when infected has high parasite load in the skin, favoring its role in the parasite transmission. Thus, it is important to carry out studies to evaluate its transmission potential. The only technique used for infectiousness evaluations is the xenodiagnosis, which is very laborious, has a high cost and low sensitivity. Skin microbiology (MB) may be a quicker and simpler alternative for its replacement, since it collects cutaneous and blood tissue as occurs in the sandfly bite. MB can also be a promising alternative to be used in the diagnosis of canine visceral leishmaniasis (CVL) because it is less invasive than conventional skin biopsy (SB), and can be performed in any anatomic site where SB is not indicated due to the risk of lesions and bleeding. OBJECTIVE: To evaluate the use of MB as an alternative for xenodiagnosis in the infectiousness evaluation and as an alternative for the diagnosis of CVL in comparison with SB. METHODS: MB was performed in several places such as paws, scapular region, ears, muzzle and areas of alopecia of 26 naturally infected animals and their results were compared to those obtained in qPCR of splenic aspirate and SB. Xenodiagnosis, BCs in the left scapular region and MB were performed on the muzzle, abdomen and inner face of the left ear of another 35 dogs infected with L. infantum. All animals were classified as symptomatic and asymptomatic by means of a clinical score system. The sandflies used in the xenodiagnosis were kept in the insectary and dissected in two moments, on the 2nd or 3rd day and between the 8th and 10th day, with direct observation under light microscopy (40x) of the midguts in the search for promastigote forms of L. infantum. The skin samples obtained in the MBs and SBs had their DNA extracted and qPCR was performed looking for the kDNA of the parasite. Positive tests were compared using Fisher exact test and the kappa index. The parasite load obtained in the positive MBs of the two groups of animals was correlated by Kruskal-Wallis test. RESULTS: There was no statistical difference between the qPCR sensitivity of MB, splenic aspirate and SB. Likewise, positivity in xenodiagnosis was not different among clinical classifications. MB detected more positive animals compared to xenodiagnosis in a statistically significant way (p <0.05). There was no significant difference between the MB and SB parasite load. CONCLUSION: MB can be used as an alternative for the diagnosis of CVL, since it is as sensitive as SB and can help in the identification of dog’s skin sites where xenodiagnosis will be more sensitive. It may also replace xenodiagnosis in the evaluation of parasite ingestion that precedes defecation of sand flies after blood meal.CNPqFundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.porInstituto Gonçalo MonizPeleXenodiagnósticoTransmissibilidadeBiópsiaLeishmaniose visceralSkinXenodiagnosisTransmissibilityBiopsyVisceral leishmaniasisMicrobiópsia de pele na avaliação da capacidade de transmissão de cães infectados por leishmania infantum ao inseto vetor e no diagnóstico da leishmaniose visceral caninaRole of skin microbiopsy in the evaluation of the infectiousness of dogs infected with L. infantum and in the diagnosis of canine visceral leishmaniasisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2018-05-04Coordenação de EnsinoUniversidade de Federal da Bahia. Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Gonçalo MonizSalvador/BaPós-Graduação em Patologiainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/30538/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALTiago Feitosa Mota Microbiópsia de pele... 2018.pdfTiago Feitosa Mota Microbiópsia de pele... 2018.pdfapplication/pdf3789949https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/30538/2/Tiago%20Feitosa%20Mota%20Microbi%c3%b3psia%20de%20pele...%202018.pdfd8edd6397906c338804337d59b306f3eMD52TEXTTiago Feitosa Mota Microbiópsia de pele... 2018.pdf.txtTiago Feitosa Mota Microbiópsia de pele... 2018.pdf.txtExtracted texttext/plain164498https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/30538/3/Tiago%20Feitosa%20Mota%20Microbi%c3%b3psia%20de%20pele...%202018.pdf.txtdad80e694bbc673d0e322ca65936f89bMD53icict/305382021-07-30 16:00:16.573oai:www.arca.fiocruz.br:icict/30538Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352021-07-30T19:00:16Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Microbiópsia de pele na avaliação da capacidade de transmissão de cães infectados por leishmania infantum ao inseto vetor e no diagnóstico da leishmaniose visceral canina
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Role of skin microbiopsy in the evaluation of the infectiousness of dogs infected with L. infantum and in the diagnosis of canine visceral leishmaniasis
title Microbiópsia de pele na avaliação da capacidade de transmissão de cães infectados por leishmania infantum ao inseto vetor e no diagnóstico da leishmaniose visceral canina
spellingShingle Microbiópsia de pele na avaliação da capacidade de transmissão de cães infectados por leishmania infantum ao inseto vetor e no diagnóstico da leishmaniose visceral canina
Mota, Tiago Feitosa
Pele
Xenodiagnóstico
Transmissibilidade
Biópsia
Leishmaniose visceral
Skin
Xenodiagnosis
Transmissibility
Biopsy
Visceral leishmaniasis
title_short Microbiópsia de pele na avaliação da capacidade de transmissão de cães infectados por leishmania infantum ao inseto vetor e no diagnóstico da leishmaniose visceral canina
title_full Microbiópsia de pele na avaliação da capacidade de transmissão de cães infectados por leishmania infantum ao inseto vetor e no diagnóstico da leishmaniose visceral canina
title_fullStr Microbiópsia de pele na avaliação da capacidade de transmissão de cães infectados por leishmania infantum ao inseto vetor e no diagnóstico da leishmaniose visceral canina
title_full_unstemmed Microbiópsia de pele na avaliação da capacidade de transmissão de cães infectados por leishmania infantum ao inseto vetor e no diagnóstico da leishmaniose visceral canina
title_sort Microbiópsia de pele na avaliação da capacidade de transmissão de cães infectados por leishmania infantum ao inseto vetor e no diagnóstico da leishmaniose visceral canina
author Mota, Tiago Feitosa
author_facet Mota, Tiago Feitosa
author_role author
dc.contributor.advisorco.none.fl_str_mv Warburg, Alon
dc.contributor.member.none.fl_str_mv Melo, Stella Maria Barrouin
dosSantos, Washington Luis Conrado
Fraga, Deborah Bittencourt Mothé
dc.contributor.author.fl_str_mv Mota, Tiago Feitosa
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Fraga, Deborah Bittencourt Mothé
contributor_str_mv Fraga, Deborah Bittencourt Mothé
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Pele
Xenodiagnóstico
Transmissibilidade
Biópsia
Leishmaniose visceral
topic Pele
Xenodiagnóstico
Transmissibilidade
Biópsia
Leishmaniose visceral
Skin
Xenodiagnosis
Transmissibility
Biopsy
Visceral leishmaniasis
dc.subject.en.pt_BR.fl_str_mv Skin
Xenodiagnosis
Transmissibility
Biopsy
Visceral leishmaniasis
description INTRODUÇÃO: A leishmaniose visceral é uma zoonose negligenciada de importância global. Nas Américas é causada por protozoários da espécie Leishmania infantum, e transmitida por meio da picada de flebotomíneos da espécie Lutzomyia longipalpis. O cão é o principal hospedeiro no meio urbano e quando infectado possui alta carga parasitária na pele, favorecendo seu papel na transmissão do parasito ao vetor. Assim, torna-se importante a realização de estudos para avaliar sua capacidade de transmissão ao vetor. A única técnica utilizada na avaliação da transmissibilidade é o xenodiagnóstico, que é muito laborioso, tem custo elevado e baixa sensibilidade. A microbiópsia de pele (MB) pode ser uma alternativa mais rápida e simples para sua substituição, dado que coleta tecido cutâneo e sanguíneo como ocorre na picada de flebotomíneos. A MB também pode ser uma alternativa promissora para ser utilizada no diagnóstico da leishmaniose visceral canina (LVC) por ser menos invasiva que a biópsia convencional de pele (BC), podendo ser realizada em qualquer sitio anatômico onde a BC não é indicada devido ao risco de lesões e sangramentos. OBJETIVO: Avaliar a utilização da MB como alternativa para o xenodiagnóstico na avaliação da transmissibilidade e como alternativa para o diagnóstico da LVC frente a BC. MÉTODO: A MB foi realizada em diversos locais como patas, região escapular, orelhas, focinho e áreas de alopecia de 26 animais naturalmente infectados e seus resultados foram comparados aos obtidos na qPCR de aspirado esplênico e BC. Foram realizados xenodiagnósticos, BCs na região escapular esquerda e MB no focinho, abdômen e face interna da orelha esquerda de outros 35 cães infectados por L. infantum. Todos os animais foram classificados em sintomáticos e assintomáticos por meio de um sistema de escore clínico. Os flebotomíneos utilizados no xenodiagnóstico foram mantidos no insetário e dissecados em dois momentos, no 2° ou 3° dia e entre o 8° e 10° dia, com observação direta sob microscopia óptica (40x) dos intestinos médios na busca por formas promastigotas de L. infantum. As amostras de pele obtidas nas MBs e BCs tiveram o seu DNA extraído e foi realizada qPCR buscando o kDNA do parasita. As positividades dos testes foram comparadas utilizando o teste exato de Fisher e o índice kappa. A carga parasitária obtida nas MBs positivas dos dois grupos de animais foi correlacionada pelo teste de Kruskal-Wallis. RESULTADOS: Não houve diferença estatística entre a sensibilidade da qPCR da MB, do aspirado esplênico e BC. Da mesma forma a positividade no xenodiagnóstico não foi diferente dentre as classificações clínicas. A MB detectou mais animais positivos em comparação ao xenodiagnóstico de forma estatisticamente significante (p < 0,05). Não houve diferença significativa entre a carga parasitária da MB e BC. CONCLUSÃO: A MB pode vir a ser utilizada como alternativa para o diagnóstico da LVC pois é tão sensível quanto a BC e pode auxiliar na identificação de locais da pele do cão onde o xenodiagnóstico terá maior sensibilidade. Ela também pode substituir o xenodiagnóstico na avaliação da ingesta do parasito que antecede a defecação do flebotomíneo após o repasto sanguíneo.
publishDate 2018
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-12-12T18:00:13Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-12-12T18:00:13Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2018
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv MOTA, T. F. Microbiópsia de pele na avaliação da capacidade de transmissão de cães infectados por leishmania infantum ao inseto vetor e no diagnóstico da leishmaniose visceral canina. 2018. 78 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) – Instituto Gonçalo Moniz, Fundação Oswaldo Cruz, Universidade Federal da Bahia, 2018.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/30538
identifier_str_mv MOTA, T. F. Microbiópsia de pele na avaliação da capacidade de transmissão de cães infectados por leishmania infantum ao inseto vetor e no diagnóstico da leishmaniose visceral canina. 2018. 78 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) – Instituto Gonçalo Moniz, Fundação Oswaldo Cruz, Universidade Federal da Bahia, 2018.
url https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/30538
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto Gonçalo Moniz
publisher.none.fl_str_mv Instituto Gonçalo Moniz
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
collection Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/30538/1/license.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/30538/2/Tiago%20Feitosa%20Mota%20Microbi%c3%b3psia%20de%20pele...%202018.pdf
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/30538/3/Tiago%20Feitosa%20Mota%20Microbi%c3%b3psia%20de%20pele...%202018.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
d8edd6397906c338804337d59b306f3e
dad80e694bbc673d0e322ca65936f89b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv repositorio.arca@fiocruz.br
_version_ 1798324805878939648