Os Gerentes de Unidades Básicas de Saúde do município do Rio de Janeiro: perfil, vivências e desafios

• Autor(a) principal: Bloise, Monique de Souza
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
• Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24531
• topic: Gerência; Centros de Saúde; Administração de Serviços de Saúde; Estratégia Saúde da Família; Organização Social; Management; Health Centers; Health Services Administration; Family Health Strategy; Social Organizations; Gerência; Centros de Saúde; Administração de Serviços de Saúde; Estratégia Saúde da Família; Organização Social

A partir de 2009 o Município do RJ inaugurou um modelo de gestão compartilhado, por meio de contratos de gestão, firmados entre a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS/RJ) e Organizações Sociais (OS) para a gestão do trabalho nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Na etapa inicial de implantação deste modelo foi criado o cargo de Gerente, profissional responsável pela organização dos serviços de saúde, monitoramento das ações das equipes e execução das atividades técnicas e administrativas. O objetivo deste estudo foi investigar os limites, possibilidades e desafios para esta atividade, com foco na dimensão da governança clínica. A metodologia foi um estudo de caso exploratório da Área Programática 3.1 sendo utilizado questionário semi-estruturado com análise estatística e de conteúdo. Os resultados apontam para uma força de trabalho qualificada, comprometida com a ESF, mas tensionada pela sobrecarga de trabalho e falta de diretrizes para sua atuação. Os princípios da governança clínica são pouco mencionados na discussão do processo de trabalho pelos Gerentes. Nas conclusões foram apontadas como estratégias para enfrentamento dos problemas encontrados a educação permanente e a necessidade de institucionalização do cargo de Gerente com políticas e diretrizes que orientem a sua atuação. Como propostas de intervenção destacam-se a governança clínica como eixo para o processo de qualificação e a criação de espaços deliberativos de gestão compartilhada e democrática.