Prospecção de bioatividade de Brevibacillus laterosporus Laubach, 1916 sobre o desenvolvimento pós-embrionário de Lucilia cuprina (Wiedemann, 1830) (DIPTERA: CALLIPHORIDAE), em laboratório

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pessanha, Renata Rocha
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/26626
Resumo: Pertencendo a uma das famílias de insetos mais comuns do mundo, Lucilia cuprina possui grande importância médica-veterinária por ser causadora de miíases em animais com importância econômica e no Homem. Devido a essa importância, tentativas de controle desta espécie têm sido realizadas, porém o uso de inseticidas químicos além de ocasionarem o desenvolvimento de resistência pelos insetos é prejudicial ao ambiente. Neste trabalho, buscou-se encontrar uma estirpe de Brevibacillus laterosporus que pudesse ser utilizada como agente de controle biológico de L. cuprina. Para tal, foram realizados testes com 12 estirpes de B. laterosporus através de suspensões misturadas à dieta oferecida para as larvas E neolarvas. Como resultado, foram obtidas taxas de mortalidade larval que variaram de 30 a 70%, sendo inversamente proporcional a concentração bacteriana. Foram observados efeitos subletais, como a ocorrência de deformidades tanto interior quanto exteriormente - evidenciadas através das micrografias realizadas - desvios na razão sexual e alteração na viabilidade da emergência dos adultos dos grupos teste A estirpe NRS 1648 mostrou ser a mais promissora devido à alta mortalidade larval e por ter demonstrado, assim como a estirpe NRS 661, eficácia em todas as diluições oferecidas. Os resultados obtidos neste trabalho contrapõem os resultados de Oliveira et al. (2004) que obtiveram, segundo seus critérios, a menor toxicidade em Diptera Nematocera, Lepidoptera, Coleoptera e sobre o molusco Biomphalaria glabrata (Say, 1818), justamente com essas estirpes. Sendo assim, nossos dados sugerem que esta bactéria é promissora para o uso como agente de controle de L. cuprina.
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Neste trabalho, buscou-se encontrar uma estirpe de Brevibacillus laterosporus que pudesse ser utilizada como agente de controle biológico de L. cuprina. Para tal, foram realizados testes com 12 estirpes de B. laterosporus através de suspensões misturadas à dieta oferecida para as larvas E neolarvas. Como resultado, foram obtidas taxas de mortalidade larval que variaram de 30 a 70%, sendo inversamente proporcional a concentração bacteriana. Foram observados efeitos subletais, como a ocorrência de deformidades tanto interior quanto exteriormente - evidenciadas através das micrografias realizadas - desvios na razão sexual e alteração na viabilidade da emergência dos adultos dos grupos teste A estirpe NRS 1648 mostrou ser a mais promissora devido à alta mortalidade larval e por ter demonstrado, assim como a estirpe NRS 661, eficácia em todas as diluições oferecidas. Os resultados obtidos neste trabalho contrapõem os resultados de Oliveira et al. (2004) que obtiveram, segundo seus critérios, a menor toxicidade em Diptera Nematocera, Lepidoptera, Coleoptera e sobre o molusco Biomphalaria glabrata (Say, 1818), justamente com essas estirpes. Sendo assim, nossos dados sugerem que esta bactéria é promissora para o uso como agente de controle de L. cuprina.Belonging to one of the most common families of insects in the world, Lucilia cuprina has great importance for being a veterinary causing of myiasis in animals of economic importance and humans. Due to its importance, attempts to control this species have been carried out. However the use of chemical insecticides besides the development of resistance by insects, is harmful to the environment. The present work, sought to find a strain of Brevibacillus laterosporus that could be used as biological control agent of L. cuprina, given the lack of side effects to the environment and to humans. For such tests twelve solutions containing strains of this bacterium were mixed to the diet offered to newly hatched larvae. As a result, we obtained rates of larval mortality 30-70% being inversely proportional to the concentration of bacteria in dilution afforded by having the highest mortality occurred with the lower density of bacteria. Besides sublethal effects such as the occurrence of deformities both inside and outside - as evidenced by the micrographs taken - deviations in sex ratio and changes in the viability of adult emergence of the test groups. The strain NRS 1648 proved to be the most promising as it caused the highest larval mortality. Moreover, it demonstrated, as well as the strain NRS 661, effectiveness in all dilutions afforded. The results of this study contradict the findings of Oliveira et al. (2004) that according to their criteria, NRS 1648 and NRS661 had the lowest toxicity to Nematocera Diptera, Lepidoptera, Coleoptera and the mollusk Biomphalaria glabrata (Say, 1818). Our results suggests that this bacterium is promising in the control of L. cuprina.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porControle Biológico de VetoresDípterosBrevibacillusProspecção de bioatividade de Brevibacillus laterosporus Laubach, 1916 sobre o desenvolvimento pós-embrionário de Lucilia cuprina (Wiedemann, 1830) (DIPTERA: CALLIPHORIDAE), em laboratórioinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2013Instituto Oswaldo CruzFundação Oswaldo CruzRio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Biodiversidade e Saúdeinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/26626/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALrenata_pessanha_ioc_mest_2013.pdfapplication/pdf1173934https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/26626/2/renata_pessanha_ioc_mest_2013.pdfa3a52bcbc6637233b4d382a3d1df845bMD52TEXTrenata_pessanha_ioc_mest_2013.pdf.txtrenata_pessanha_ioc_mest_2013.pdf.txtExtracted texttext/plain112693https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/26626/3/renata_pessanha_ioc_mest_2013.pdf.txte4fd6870416c67bd4deff40477b71ff6MD53icict/266262022-06-24 13:09:01.252oai:www.arca.fiocruz.br:icict/26626Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352022-06-24T16:09:01Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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