Mortalidade neonatal em 12 municípios de Mato Grosso que aderiram ao pacto pela redução da mortalidade infantil, 2008

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hayashi, Nilza Nobre Malheiros
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24504
Resumo: Introdução: A mortalidade infantil é um indicador sensível das condições de vida de uma população. No Brasil, nos últimos 20 anos, a maior redução da mortalidade infantil foi no componente pós-neonatal, tornando as mortes no período neonatal precoce o maior contingente de óbitos do primeiro ano de vida. Em 2008, o Ministério da Saúde reafirmou o compromisso das Metas do Objetivo do Milênio em reduzir em 5% ao ano a mortalidade infantil entre 2009 e 2010, nos municípios da Amazônia legal e do Nordeste, sendo Mato Grosso contemplado com 12 municípios Objetivo: Avaliar o perfil de mortalidade neonatal e fatores de riscos associados nos doze Municípios do Estado de Mato Grosso que aderiram ao Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil no ano de 2008. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo com 27.170 nascidos vivos e 248 óbitos neonatais, cujas mães residiam nos 12 municípios de Mato Grosso que aderiram ao Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil e Neonatal. Foi feito a vinculação dos Sistemas de Informação de nascidos vivos e de óbitos mediante relacionamento probabilístico. As variáveis independentes foram agrupadas no modelo hierárquico que incluíram as características maternas, da assistência ao parto e do recém-nascido. Foi calculado o Risco Relativo bruto e ajustado, através da Regressão de Poisson considerando o intervalo de confiança de 95%. Resultados: O período neonatal precoce representou 70,6% dos óbitos. A taxa de mortalidade neonatal precoce no conjunto dos 12 municípios foi de 9,1/1000NV. Permaneceu significativamente associada ao óbito neonatal no modelo multivariado final ter realizado menos de 6 consultas pré-natais; migrar para outro município para realização do parto; peso ao nascer < 2500g; Apgar <7 no 1º e 5° minutos de vida; sexo masculino e presença de anomalias congênitas. Conclusão: Os fatores assistenciais relacionados ao pré-natal, parto, e recém-nascido se confirmaram como risco para a morte nos primeiros 27 dias de vida. A qualidade da atenção ao pré-natal, a melhoria do acesso e da organização da assistência obstétrica e ao RN são fatores que podem reduzir a mortalidade neonatal, aumentando a sobrevida dos recém-nascidos. Para que se obtenha êxito na redução da mortalidade neonatal é imprescindível o cumprimento das diretrizes do Programa de Humanização ao Parto e Nascimento (PHPN), e mais recente do projeto Rede Cegonha, além da efetivação da vigilância da morte neonatal.
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Em 2008, o Ministério da Saúde reafirmou o compromisso das Metas do Objetivo do Milênio em reduzir em 5% ao ano a mortalidade infantil entre 2009 e 2010, nos municípios da Amazônia legal e do Nordeste, sendo Mato Grosso contemplado com 12 municípios Objetivo: Avaliar o perfil de mortalidade neonatal e fatores de riscos associados nos doze Municípios do Estado de Mato Grosso que aderiram ao Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil no ano de 2008. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo com 27.170 nascidos vivos e 248 óbitos neonatais, cujas mães residiam nos 12 municípios de Mato Grosso que aderiram ao Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil e Neonatal. Foi feito a vinculação dos Sistemas de Informação de nascidos vivos e de óbitos mediante relacionamento probabilístico. As variáveis independentes foram agrupadas no modelo hierárquico que incluíram as características maternas, da assistência ao parto e do recém-nascido. Foi calculado o Risco Relativo bruto e ajustado, através da Regressão de Poisson considerando o intervalo de confiança de 95%. Resultados: O período neonatal precoce representou 70,6% dos óbitos. A taxa de mortalidade neonatal precoce no conjunto dos 12 municípios foi de 9,1/1000NV. Permaneceu significativamente associada ao óbito neonatal no modelo multivariado final ter realizado menos de 6 consultas pré-natais; migrar para outro município para realização do parto; peso ao nascer < 2500g; Apgar <7 no 1º e 5° minutos de vida; sexo masculino e presença de anomalias congênitas. Conclusão: Os fatores assistenciais relacionados ao pré-natal, parto, e recém-nascido se confirmaram como risco para a morte nos primeiros 27 dias de vida. A qualidade da atenção ao pré-natal, a melhoria do acesso e da organização da assistência obstétrica e ao RN são fatores que podem reduzir a mortalidade neonatal, aumentando a sobrevida dos recém-nascidos. Para que se obtenha êxito na redução da mortalidade neonatal é imprescindível o cumprimento das diretrizes do Programa de Humanização ao Parto e Nascimento (PHPN), e mais recente do projeto Rede Cegonha, além da efetivação da vigilância da morte neonatal.Introduction: Infant mortality is a sensitive indicator of the living conditions of a population. In Brazil, the last 20 years, the largest reduction of infant mortality was in the post-neonatal deaths in developing the early neonatal period the highest number of deaths in the first year of life. In 2008 the Ministry of health reaffirmed the commitment of the Millennium goals on reducing child mortality in 5%, in neonatal component in 2009 and 2010 in the municipalities of the Amazon and Northeast and Mato Grosso awarded 12 municipalities. Objective: to evaluate the profile of neonatal mortality and the risk factors in twelve municipalities in the State of Mato Grosso, this joined the Covenant of infant mortality in the year 2008. Methods: retrospective cohort study with 27.170 births and 248 deaths of mothers who were resident in 12 municipalities of Mato Grosso and who adhered to the Pact for reducing Neonatal and infant mortality. He was made linking the Information Systems of births and deaths through probabilistic linkage. The independent variables were grouped in a hierarchical model that included maternal characteristics, and newborn care. We calculated the Relative Risk crude and adjusted by Poisson regression considering the confidence interval of 95%. Results: in the early neonatal period the proportion of deaths was 70.6%. The general rate of early neonatal mortality was 9.1/1000NV. Remained significantly associated with neonatal death in the final multivariate model have performed less than 6 prenatal visits; migrate to another county for completion of delivery, birth weight <2500 g; Apgar score <7 at 1 and 5 minutes of life, male and presence of congenital anomalies. Conclusion: The social factors related to prenatal care, childbirth, and newborn if confirmed as risk for death during the first 27 days of life. The quality of prenatal care, improving access, organization of obstetric assistance and RN, with appropriate support and monitoring of neonatal death, we could minimize the impact of neonatal death, increasing the survival rate of newborns. In order to get success in reducing neonatal mortality is essential compliance with the guidelines of the Program for the Humanization Childbirth (PHPN), and more recent design Stork Network, in addition to effective surveillance of neonatal death.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porMortalidade NeonatalFatores de RiscoVigilânciaNeonatal MortalityRisk FactorsSurveillanceMortalidade NeonatalPolíticas Públicas de SaúdePromoção da SaúdeMortalidade InfantilFatores de RiscoMortalidade neonatal em 12 municípios de Mato Grosso que aderiram ao pacto pela redução da mortalidade infantil, 2008Neonatal mortality in 12 municipalities of Mato Grosso who joined the pact for reducing child mortality, 2008info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisEscola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz.Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca.Rio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Mestrado Profissional em Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINALnilza_hayashi_ensp_mest_2012.pdfapplication/pdf644902https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/24504/1/nilza_hayashi_ensp_mest_2012.pdfd248c6ef9c4a1ba06c0d556bdf16c410MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/24504/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXT691.pdf.txt691.pdf.txtExtracted texttext/plain100078https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/24504/3/691.pdf.txtc12202e7363045e3b0378599b92ac82cMD53nilza_hayashi_ensp_mest_2012.pdf.txtnilza_hayashi_ensp_mest_2012.pdf.txtExtracted texttext/plain100078https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/24504/4/nilza_hayashi_ensp_mest_2012.pdf.txtc12202e7363045e3b0378599b92ac82cMD54icict/245042023-08-23 12:23:53.581oai:www.arca.fiocruz.br:icict/24504Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-08-23T15:23:53Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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