Saberes Indígenas
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/34053 |
Resumo: | Entre os sistemas de produção, as agriculturas tradicionais vêm implementando os sistemas agroflorestais (SAF's), em suas propriedades. O sistema agroflorestal é um modo de produção que agrega espécies de ciclo curto como milho (Zea mays) e abóbora (Corcubita sp.), ciclo médio como mandioca (Manihot sculenta) e abacaxi (Ananas comosus), entre espécies, arbóreas nativas e frutíferas como urucum (Bixa orellana), cacau (Theobrama cacao) e jaca (Arthocarpus altilis) de ciclo longo. O SAF traz consigo a prática do consórcio de culturas respeitando técnicas de manejo e espaçamento entre as culturas. O sistema agroflorestal tem como base as florestas, imitando seu modo de crescimento e estabilidade, garantido a biodiversidade da fauna e flora, nos ecossistemas. O SAF traz vantagens econômica, sociais e ambientais, combinando espécies arbóreas, lenhosas, frutíferas e madeireiras com cultivos alimentares de ciclo curto. O sistema Agroflorestal com saberes indígenas visando a fertilidade do solo, vem com todo um contexto social, econômico, cultural e ambiental dessa nova ciência em construção que é a agroecologia. A comunidade está diretamente envolvida com os princípios da agroecologia, com parcerias como o Teia dos Povos, Rede Povos da Mata, e com o curso Superior de Tecnologia em Agroecologia do Instituto Federal baiano – Campus Uruçuca. |
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Vieira, Jefferson Vinicius BomfimSabione, Sayonara Cotrim2019-07-15T12:06:51Z2019-07-15T12:06:51Z2019VIEIRA, Jefferson Vinicius Bomfim; SABIONE, Sayonara Cotrim. Saberes Indígenas. Revista Fitos, Rio de Janeiro, v.13, suplemento, p. 88-95, jul. 2019.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/3405310.17648/2446-4775.2019.7722457-4775Entre os sistemas de produção, as agriculturas tradicionais vêm implementando os sistemas agroflorestais (SAF's), em suas propriedades. O sistema agroflorestal é um modo de produção que agrega espécies de ciclo curto como milho (Zea mays) e abóbora (Corcubita sp.), ciclo médio como mandioca (Manihot sculenta) e abacaxi (Ananas comosus), entre espécies, arbóreas nativas e frutíferas como urucum (Bixa orellana), cacau (Theobrama cacao) e jaca (Arthocarpus altilis) de ciclo longo. O SAF traz consigo a prática do consórcio de culturas respeitando técnicas de manejo e espaçamento entre as culturas. O sistema agroflorestal tem como base as florestas, imitando seu modo de crescimento e estabilidade, garantido a biodiversidade da fauna e flora, nos ecossistemas. O SAF traz vantagens econômica, sociais e ambientais, combinando espécies arbóreas, lenhosas, frutíferas e madeireiras com cultivos alimentares de ciclo curto. O sistema Agroflorestal com saberes indígenas visando a fertilidade do solo, vem com todo um contexto social, econômico, cultural e ambiental dessa nova ciência em construção que é a agroecologia. A comunidade está diretamente envolvida com os princípios da agroecologia, com parcerias como o Teia dos Povos, Rede Povos da Mata, e com o curso Superior de Tecnologia em Agroecologia do Instituto Federal baiano – Campus Uruçuca.Among the traditional knowledge, indigenous knowledge is widely used in Brazil as agroforestry systems (SAF's) models. The agroforestry has as its cradle indigenous knowledge about forests, imitating its way of growth and stability, guaranteed agricultural production and biodiversity of fauna and flora, in ecosystems. This project seeks the interaction of traditional knowledge with a scientific focus on the knowledge of indigenous culture, and the production of knowledge to aggregate to agroecological knowledge, highlighting environmental education, which integrates the ancestral knowledge of native peoples with contemporary technologies. The project began to be developed in stages, in the municipality of Ilhéus-BA, in the Tupinambá Community of Tucum village on 12/27/2017. The first stage was started with agroecological approaches and experiences. On 12/16/2018, the second phase was applied, using the tools of Participatory Diagnosis Fortaleza, Opportunity, Weakness and Threat (FOFA) and the Natural Resources and Land Use Map (NRLUM). The indigenous knowledge work presents itself in a social, economic, cultural and environmental context, involving agroecology as the new science under construction. However, it is evidenced the existence of a harmonic relation, being able to be exerted by anthropic actions, proven by the traditional knowledge.Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano. Uruçuca, BA, Brasil.Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano. Uruçuca, BA, Brasil.porFundação Oswaldo Cruz. Farmanguinhos. Núcleo de Gestão em Biodiversidade e Saúde.Comunidades TradicionaisAgroecologiaBiodiversidadeTupinambáAldeia TucumTraditional CommunitiesAgroecologyBiodiversityTupinambáTucum VillageSaberes Indígenasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/34053/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51TEXTsayonara_c_et_all.pdf.txtsayonara_c_et_all.pdf.txtExtracted texttext/plain15882https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/34053/3/sayonara_c_et_all.pdf.txt1b72c4dea12d1d3fdeaa48f6c222c631MD53Vieira_Sabione_Farmanguinhos_Fitos_2019.pdf.txtVieira_Sabione_Farmanguinhos_Fitos_2019.pdf.txtExtracted texttext/plain15882https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/34053/5/Vieira_Sabione_Farmanguinhos_Fitos_2019.pdf.txt1b72c4dea12d1d3fdeaa48f6c222c631MD55ORIGINALVieira_Sabione_Farmanguinhos_Fitos_2019.pdfVieira_Sabione_Farmanguinhos_Fitos_2019.pdfapplication/pdf478025https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/34053/4/Vieira_Sabione_Farmanguinhos_Fitos_2019.pdf7defa8897b31704e66d2f46994870d31MD54icict/340532020-08-16 02:03:12.714oai:www.arca.fiocruz.br:icict/34053Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352020-08-16T05:03:12Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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Entre os sistemas de produção, as agriculturas tradicionais vêm implementando os sistemas agroflorestais (SAF's), em suas propriedades. O sistema agroflorestal é um modo de produção que agrega espécies de ciclo curto como milho (Zea mays) e abóbora (Corcubita sp.), ciclo médio como mandioca (Manihot sculenta) e abacaxi (Ananas comosus), entre espécies, arbóreas nativas e frutíferas como urucum (Bixa orellana), cacau (Theobrama cacao) e jaca (Arthocarpus altilis) de ciclo longo. O SAF traz consigo a prática do consórcio de culturas respeitando técnicas de manejo e espaçamento entre as culturas. O sistema agroflorestal tem como base as florestas, imitando seu modo de crescimento e estabilidade, garantido a biodiversidade da fauna e flora, nos ecossistemas. O SAF traz vantagens econômica, sociais e ambientais, combinando espécies arbóreas, lenhosas, frutíferas e madeireiras com cultivos alimentares de ciclo curto. O sistema Agroflorestal com saberes indígenas visando a fertilidade do solo, vem com todo um contexto social, econômico, cultural e ambiental dessa nova ciência em construção que é a agroecologia. A comunidade está diretamente envolvida com os princípios da agroecologia, com parcerias como o Teia dos Povos, Rede Povos da Mata, e com o curso Superior de Tecnologia em Agroecologia do Instituto Federal baiano – Campus Uruçuca. |
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