Potencial citotóxico de novos complexos de rutênio contendo piplartina como ligante
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/23404 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A quimioterapia ainda é uma importante forma de tratamento de diversos tipos de cânceres; entretanto, as células cancerosas podem adquirirem resistência aos agentes quimioterápicos, que por sua vez, também induzem efeitos colaterais graves. Com o intuito de novos tratamentos, se busca nas plantas com fins medicinais novos fármacos. Uma dessas moléculas que vem sendo bastante estudada é a piplartina, também conhecida como piperlongumina. Adicionalmente, com o objetivo de potencializar os efeitos citotóxicos em células tumorais, tem sido realizado a síntese de complexos metálicos, tais como rutênio, com diferentes bioligantes OBJETIVO: Assim, no presente trabalho propomos a síntese e o estudo da atividade citotóxica de novos complexos de rutênio contendo piplartina como ligante. MATERIAIS E MÉTODOS: Os complexos de rutênios [Ru(dppb)(bipy(piplartina)]2(PF6) e [Ru(dppf)(bipy(piplartina)]2(PF6) foram sintetizados e testado contra diferentes tipos de células tumorais (K562, HL-60, B16-F10, HepG2, SCC4, SCC9, HSC3 e HCT116) e não tumorais (MRC-5 e PBMC) através do ensaio do alamar blue após 72 h de incubação. Posteriormente, células HCT116 foram incubadas por 24 e 48 h com os complexos e o número de células viáveis foi determinado pelo ensaio de exclusão com o azul de tripam. A análise do ciclo celular, o potencial transmembrânico mitocondrial, marcação para anexina V/iodeto de propídeo e a quantificação de espécies reativas de oxigênio foram determinadas por citometria de fluxo. O efeito sobre a expressão gênica foi determinado por PCRarray. RESULTADOS: Ambos os complexos sintetizados apresentaram potencial citotóxico superior a piplartina. Na análise por exclusão com o azul de tripam, ambos os compostos reduziram o número de células viáveis, sem aumentar o número de células não viáveis. Um aumento da fragmentação do DNA internucleosomal sem afetar a permeabilidade da membrana citoplasmática, redução do potencial transmembrânico mitocondrial e um aumento da externalização de fosfatidilserina foram observados, sugerindo indução de morte celular apoptótica. Um aumento expressivo das espécies reativas de oxigênio também foi observado. O nível de expressão de mRNA de vários genes, incluindo proliferação celular, ciclo celular, apoptose e estresse oxidativo também foram alterados após o tratamento. CONCLUSÃO: Os resultados demostram que apesar dos complexos de rutênio contendo piplartina como ligante serem mais potente do que a piplartina, o mecanismo de ação parece ser semelhante. Os resultados obtidos contribuem para melhor compreensão dos efeitos desses compostos como moléculas úteis para o tratamento do câncer. |
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Costa, Cinara Oliveira D'SousaMoreira, Diogo Rodrigo MagalhãesSantos, Marcos André Vannier dosLima, Flávia Oliveira deVelozo, Eudes da SilvaBezerra, Daniel Pereira2017-11-28T12:38:52Z2017-11-28T12:38:52Z2017COSTA, C. O. S. Potencial citotóxico de novos complexos de rutênio contendo piplartina como ligante. 2017. 123 f. il. Tese (Doutorado em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa) – Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Gonçalo Moniz, Salvador, 2017.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/23404INTRODUÇÃO: A quimioterapia ainda é uma importante forma de tratamento de diversos tipos de cânceres; entretanto, as células cancerosas podem adquirirem resistência aos agentes quimioterápicos, que por sua vez, também induzem efeitos colaterais graves. Com o intuito de novos tratamentos, se busca nas plantas com fins medicinais novos fármacos. Uma dessas moléculas que vem sendo bastante estudada é a piplartina, também conhecida como piperlongumina. Adicionalmente, com o objetivo de potencializar os efeitos citotóxicos em células tumorais, tem sido realizado a síntese de complexos metálicos, tais como rutênio, com diferentes bioligantes OBJETIVO: Assim, no presente trabalho propomos a síntese e o estudo da atividade citotóxica de novos complexos de rutênio contendo piplartina como ligante. MATERIAIS E MÉTODOS: Os complexos de rutênios [Ru(dppb)(bipy(piplartina)]2(PF6) e [Ru(dppf)(bipy(piplartina)]2(PF6) foram sintetizados e testado contra diferentes tipos de células tumorais (K562, HL-60, B16-F10, HepG2, SCC4, SCC9, HSC3 e HCT116) e não tumorais (MRC-5 e PBMC) através do ensaio do alamar blue após 72 h de incubação. Posteriormente, células HCT116 foram incubadas por 24 e 48 h com os complexos e o número de células viáveis foi determinado pelo ensaio de exclusão com o azul de tripam. A análise do ciclo celular, o potencial transmembrânico mitocondrial, marcação para anexina V/iodeto de propídeo e a quantificação de espécies reativas de oxigênio foram determinadas por citometria de fluxo. O efeito sobre a expressão gênica foi determinado por PCRarray. RESULTADOS: Ambos os complexos sintetizados apresentaram potencial citotóxico superior a piplartina. Na análise por exclusão com o azul de tripam, ambos os compostos reduziram o número de células viáveis, sem aumentar o número de células não viáveis. Um aumento da fragmentação do DNA internucleosomal sem afetar a permeabilidade da membrana citoplasmática, redução do potencial transmembrânico mitocondrial e um aumento da externalização de fosfatidilserina foram observados, sugerindo indução de morte celular apoptótica. Um aumento expressivo das espécies reativas de oxigênio também foi observado. O nível de expressão de mRNA de vários genes, incluindo proliferação celular, ciclo celular, apoptose e estresse oxidativo também foram alterados após o tratamento. CONCLUSÃO: Os resultados demostram que apesar dos complexos de rutênio contendo piplartina como ligante serem mais potente do que a piplartina, o mecanismo de ação parece ser semelhante. Os resultados obtidos contribuem para melhor compreensão dos efeitos desses compostos como moléculas úteis para o tratamento do câncer.INTRODUCTION: Chemotherapy is still an important form of treatment for several types of cancers. However, cancer cells may acquire resistance to chemotherapeutic agents, which in turn, may also induce serious side effects. In the search for new treatments, one searches in medicinal plants for new active molecules. One of these molecules that has been well studied is piplartine, also known as piperlongumine. Additionally, in order to increase the cytotoxic effects in tumor cells, metal complexes of piplartina, such as with ruthenium and different bioligands has been performed. OBJECTIVE: Thus, in the present work we propose the synthesis and the study of the cytotoxic activity of new ruthenium complexes containing piplartine as ligand. MATERIAL AND METHODS: The complexes [Ru(dppb)(bipy(piplartine)]2(PF6) and [Ru(dppf)(bipy(piplartine)]2(PF6) were synthesized and tested against different tumor cell types (K562, 60, B16-F10, HepG2, SCC4, SCC9, HSC3 and HCT116) and non-tumor cells (MRC-5 and PBMC) by the alamar blue assay after 72 h of incubation. HCT116 cells were incubated for 24 and 48 h with the complexes and the number of viable cells was determined by tripan blue exclusion assay. Cell cycle analysis, mitochondrial transmembrane potential, labeling for annexin V/propidium iodide and quantification of reactive oxygen species were determined by flow cytometry. The effect on gene expression was determined by PCR array. RESULT: Both complexes synthesized had a cytotoxic potential higher than piplartine. In the tripan blue exclusion analysis, both complexes reduced the number of viable cells without increasing the number of non-viable cells. An increase in internucleosomal DNA fragmentation without affecting the permeability of the cytoplasmic membrane, reduction of the mitochondrial transmembrane potential and an increase in the phosphatidylserine externalization were observed, suggesting the induction of apoptotic cell death. An expressive increase of reactive oxygen species was also observed. The level of mRNA expression of various genes, including cell proliferation, cell cycle, apoptosis and oxidative stress were also altered after the treatment. CONCLUSIONS: The results show that the novel ruthenium complexes containing piplartine as a ligand are more potent than piplartine, and the mechanism of action appear to be similar to piplartine. The results obtained contribute to a better understanding of the effects of these compounds as molecules useful for the treatment of cancer.CNPqFundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, BrasilporInstituto Gonçalo MonizPiplartinaPiperlonguminaProdutos NaturaisQuimioterápicos NaturaisPiplartinePiperlongumineNatural ProductsNatural ChemotherapyPotencial citotóxico de novos complexos de rutênio contendo piplartina como liganteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2017-07-12Coordenação de EnsinoFundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo MonizSalvador/BaPós-Graduação em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82991https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/23404/1/license.txt5a560609d32a3863062d77ff32785d58MD51ORIGINALCinara Oliveira D´Sousa Costa Potencial citotoxico...2017.pdfCinara Oliveira D´Sousa Costa Potencial citotoxico...2017.pdfapplication/pdf9840456https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/23404/2/Cinara%20Oliveira%20D%c2%b4Sousa%20Costa%20Potencial%20citotoxico...2017.pdf4f9e343e5a58700b5f2c328030f20d49MD52TEXTCinara Oliveira D´Sousa Costa Potencial citotoxico...2017.pdf.txtCinara Oliveira D´Sousa Costa Potencial citotoxico...2017.pdf.txtExtracted 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