Preditores de mortalidade no infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Anna Claudia Monteiro Luz
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/34666
Resumo: O infarto agudo do miocárdio é responsável por grande número de hospitalízações e acentuada mortalidade em todo o mundo. Diversas variáveis têm sido utilizadas para prever a evoIuç e orientar o tratamento dos pacientes acometidos de IAM. Avaliar preditores de mortalidade em 30 dias e seis meses após IAM com eIevaç do segmento ST. Desenho do estudo: coorte, com período retrospectivo e prospectivo. Todos os pacientes internados na UTI cardíológica do Hospital S Rafael com diagnóstico de IAMCS-ST no período de março de 1996 a dezembro de 2002, tiveram seus prontuários avaliados para verificação das variáveis clínicas, demográficas, tratamento, procedimentos e complicações pós-IAM. A mortalidade foi avaliada aos 30 dias e seis meses após o evento. O escore de risco TIMI foi calculado no momento da admissão ao hospital. Todas as variáveis relacionadas aos resultados pela análise univariada foram incluídas no modelo de regressão logística múltipla. A análise de sobrevivência foi realizada pelo método de Kaplan-Meier. O IAMCS-ST foi diagnosticado em 189 pacientes, com idade média de 59,1±12,7 anos (26 a 89 anos), sendo 134 homens (70,9%) e 55 mulheres (29,1%). Na análise univariada as varíáveis preditoras de mortalidade em 30 e 180 dias foram: idade 65 anos, tempo de chegada ao hospital 24 horas, história prévia de IAM e angina, classe de Kíllip II a IV, tratamento conservador, trombólise, implante de balão intra- aórtico, uso de AAS e beta-bloqueador oral. Na análise multivariada as variáveis preditoras independentes de mortalidade foram: idade (OR=2,17; 1C95%=1,25-3,78), uso de AAS (OR=0,05; 1C95%=0,01-0,065) e balão intra-aórtico (OR= 8,07; 1C95%= 1,03-63,05). A análise do escore de risco TIMI revelou que idade 65anos, freqüência cardíaca 100 batimentos por minuto, pressão arterial sistólica 100 mmHg, Killip II a IV influenciaram a mortalidade em 30 e 180 dias pós-IAM. A sobrevida cumulativa em até 36 dias foi de 89,4% e até 152 dias foi de 86,7%. O modelo logístico revelou que idade 65 anos e implante do balão intra-aórtico devido ao choque cardigênico s importantes preditores independentes de mortalidade, e mostrou o benefício do uso do AAS sobre o risco de morte. O escore de risco TIMI mostrou capacidade de predizer mortalidade em 30 dias e seis meses após IAM.
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Todos os pacientes internados na UTI cardíológica do Hospital S Rafael com diagnóstico de IAMCS-ST no período de março de 1996 a dezembro de 2002, tiveram seus prontuários avaliados para verificação das variáveis clínicas, demográficas, tratamento, procedimentos e complicações pós-IAM. A mortalidade foi avaliada aos 30 dias e seis meses após o evento. O escore de risco TIMI foi calculado no momento da admissão ao hospital. Todas as variáveis relacionadas aos resultados pela análise univariada foram incluídas no modelo de regressão logística múltipla. A análise de sobrevivência foi realizada pelo método de Kaplan-Meier. O IAMCS-ST foi diagnosticado em 189 pacientes, com idade média de 59,1±12,7 anos (26 a 89 anos), sendo 134 homens (70,9%) e 55 mulheres (29,1%). Na análise univariada as varíáveis preditoras de mortalidade em 30 e 180 dias foram: idade 65 anos, tempo de chegada ao hospital 24 horas, história prévia de IAM e angina, classe de Kíllip II a IV, tratamento conservador, trombólise, implante de balão intra- aórtico, uso de AAS e beta-bloqueador oral. Na análise multivariada as variáveis preditoras independentes de mortalidade foram: idade (OR=2,17; 1C95%=1,25-3,78), uso de AAS (OR=0,05; 1C95%=0,01-0,065) e balão intra-aórtico (OR= 8,07; 1C95%= 1,03-63,05). A análise do escore de risco TIMI revelou que idade 65anos, freqüência cardíaca 100 batimentos por minuto, pressão arterial sistólica 100 mmHg, Killip II a IV influenciaram a mortalidade em 30 e 180 dias pós-IAM. A sobrevida cumulativa em até 36 dias foi de 89,4% e até 152 dias foi de 86,7%. O modelo logístico revelou que idade 65 anos e implante do balão intra-aórtico devido ao choque cardigênico s importantes preditores independentes de mortalidade, e mostrou o benefício do uso do AAS sobre o risco de morte. O escore de risco TIMI mostrou capacidade de predizer mortalidade em 30 dias e seis meses após IAM.Acute myocardial infarction is responsible for a great number of hospitalizations and accentuated mortality all over the world. Several variables have been used to predict the evoivement and to guide the treatment of patients with ST-eievation acute myocardial infarction. Objective: To evaluate of 30-day and 6 months predictors of mortality after AMI. Design: Retrospective and Prospective cohort study. Materia! and Methods: AH the patients interned in the cardiology intensive care unit of the São Rafaei Hospital diagnose STEMI in the period of March 1996 to December 2002, had their appraised handbooks for verification of the practice medicine, baseline characteristics, treatment, procedures and complications after AMI. The mortality was evaluated to the 30 days and 6 months after AMI The TIMI risk score was calculated in the moment of the admission to the hospital. AH variables related to outcome evaluated by univariate analysis were included in a multiple logistic regression analysis. The analysis of survival was accomplished by the method of Kapian-Meier Results: The STEMI was diagnosed in 189 patients, with mean age 59.1± 12.7 years old (range 26 to 86 years) being 134 men (70.9%), and 55 women (29.1%). In the univariate analysis the mortality predictors variables in 30 and 180 days were: age> 65 years old, time to arrivai to the hospital > 24 hours, previous history of AMI and angina, KHHp class II to IV, conservative treatment, thrombolysis, intraaortic balloon, acetyi salicylic acid (ASA) and oral beta-biockers. In the multivariate analysis the mortality predictors variables were: age (0R= 2.17; IC95%=1.25-3.78), ASA (OR=0.05; IC95%=0.01-0.065), intraaortic balloon (OR=8.07;IC95%=1.03-63.05). The TIMI risk score anaiysis revealed that age > 65 years old, heart rate > 100 beat per minute, systolic blood pressure < 100 mmHg, class KHHp II to IV influenced the mortality in 30 and 180 days after AMI. The cumulative survival in up to 36 days it was 89.2% and up to 152 days it was 86.7%. Conclusions: The logistic model showed that age > 65 years old and intraaortic balloon are important independent predictors of mortality and showed the beneficial of the use of ASA on the risk of death. The TIMI risk score was capable to predict mortality in 30 days and 6 months after AMI.Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, Bahia, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, Bahia, Brasil.porEscola Bahiana de Medicina e Saúde Pública.Infarto do MiocárdioMortalidadeFatores de RiscoAcute Myocardial InfarctionMortalityRisk FactorsPreditores de mortalidade no infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento STinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2005Coordenação de EnsinoEscola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Centro de Pesquisas Gonçalo MonizMestrado AcadêmicoSalvador/BAPós-Graduação em Medicina Internainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/34666/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALAnna Claudia Monteiro Luz Santos Preditores... 2005.pdfAnna Claudia Monteiro Luz Santos Preditores... 2005.pdfapplication/pdf47494100https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/34666/2/Anna%20Claudia%20Monteiro%20Luz%20Santos%20Preditores...%202005.pdfded1352034a2d32ae4c0738217842b47MD52TEXTAnna Claudia Monteiro Luz Santos Preditores... 2005.pdf.txtAnna Claudia Monteiro Luz Santos Preditores... 2005.pdf.txtExtracted texttext/plain157964https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/34666/3/Anna%20Claudia%20Monteiro%20Luz%20Santos%20Preditores...%202005.pdf.txt1c86b3a851c33f4ee067f6246d5ec433MD53icict/346662019-08-09 02:02:26.634oai:www.arca.fiocruz.br:icict/34666Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352019-08-09T05:02:26Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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