Avaliação do “A Body Shape Index” como preditor da obesidade, sarcopenia e obesidade sarcopênica - estudo ELSA Brasil
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/49695 |
Resumo: | O “A Body Shape Index” (ABSI) foi proposto como um índice que superasse as limitações do IMC. Poucos estudos têm verificado seu o poder de predição para obesidade e obesidade sarcopênica. Nosso objetivo foi analisar a acurácia do ABSI como preditor da obesidade, sarcopenia e da obesidade sarcopênica em homens e mulheres do estudo ELSABrasil em comparação com a Bioimpedância. A amostra foi composta de 12.793 participantes da Onda 2 do ELSA, sendo 5.833 homens e 6.960 mulheres. As medidas antropométricas – peso, altura e circunferência da cintura – foram medidas de forma padronizada para todos os participantes. Foram realizadas medidas de acurácia diagnóstica (entre as quais a sensibilidade, a especificidade e a curva ROC) para verificar o poder preditivo do ABSI em diagnosticar as três condições, comparado aos resultados de bioimpedância. A obesidade sarcopênica foi classificada de acordo com três classificações existentes na literatura utilizadas por Dufour, Biolo e Slejf. A amostra foi dividida nas faixas etárias “35-64” anos (adultos) e “65-74” anos (idosos). A média do ABSI da população estudada foi de 0,0046 m11/6 kg-2/3. Os resultados demonstraram que para obesidade, em homens e em ambas faixas etárias a sensibilidade foi abaixo de 40%. A especificidade variou de 62% a 81%, sendo maior percentual na faixa etária de 65 a 79 anos. Este padrão também foi encontrado para as mulheres sendo a sensibilidade inferior a 25 e a especificidade variou entre 69% a 78%, tendo maior proporção nas idosas. Para sarcopenia, nos homens observou-se especificidade superior a 90% nas duas faixas etárias. Com relação à obesidade sarcopênica encontramos para as mulheres, no critério OSDufour, sensibilidade de 91% e 83% na faixa etária de 38 a 64 anos, e na de 65 a 74 anos, respectivamente, indicando uma alta capacidade do ABSI em discriminar as obesas sarcopênicas, em comparação com os valores encontrados para a BIA. A curva ROC para obesidade sarcopênica (OSDufour) em mulheres na faixa etária de 35 a 64 anos apresentou AUC de 0.71, o que demonstra um bom poder discriminante desse teste. Concluímos que o ABSI, comparado a BIA, mostrou reduzida capacidade de discriminar a obesidade, a sarcopenia e a obesidade sarcopênica, com exceção para a obesidade sarcopênica, classificação proposta por Dufour, que o ABSI demostrou ter acurácia no diagnóstico nas mulheres adultas (faixa etária de 38 a 64 anos). Como o uso do ABSI ainda é novo, serão necessário outro estudos para corroborar os resultados encontrados. |
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Silva, Jane Kellen Esteves daAguiar, Odaleia Barbosa deFonseca, Maria de Jesus Mendes da2021-11-04T23:52:24Z2021-11-04T23:52:24Z2020SILVA, Jane Kellen Esteves da. Avaliação do “A Body Shape Index” como preditor da obesidade, sarcopenia e obesidade sarcopênica em adultos do estudo ELSA Brasil. 2020. 81 f. Dissertação (Mestrado em Epidemiologia em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2020.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/49695O “A Body Shape Index” (ABSI) foi proposto como um índice que superasse as limitações do IMC. Poucos estudos têm verificado seu o poder de predição para obesidade e obesidade sarcopênica. Nosso objetivo foi analisar a acurácia do ABSI como preditor da obesidade, sarcopenia e da obesidade sarcopênica em homens e mulheres do estudo ELSABrasil em comparação com a Bioimpedância. A amostra foi composta de 12.793 participantes da Onda 2 do ELSA, sendo 5.833 homens e 6.960 mulheres. As medidas antropométricas – peso, altura e circunferência da cintura – foram medidas de forma padronizada para todos os participantes. Foram realizadas medidas de acurácia diagnóstica (entre as quais a sensibilidade, a especificidade e a curva ROC) para verificar o poder preditivo do ABSI em diagnosticar as três condições, comparado aos resultados de bioimpedância. A obesidade sarcopênica foi classificada de acordo com três classificações existentes na literatura utilizadas por Dufour, Biolo e Slejf. A amostra foi dividida nas faixas etárias “35-64” anos (adultos) e “65-74” anos (idosos). A média do ABSI da população estudada foi de 0,0046 m11/6 kg-2/3. Os resultados demonstraram que para obesidade, em homens e em ambas faixas etárias a sensibilidade foi abaixo de 40%. A especificidade variou de 62% a 81%, sendo maior percentual na faixa etária de 65 a 79 anos. 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Concluímos que o ABSI, comparado a BIA, mostrou reduzida capacidade de discriminar a obesidade, a sarcopenia e a obesidade sarcopênica, com exceção para a obesidade sarcopênica, classificação proposta por Dufour, que o ABSI demostrou ter acurácia no diagnóstico nas mulheres adultas (faixa etária de 38 a 64 anos). Como o uso do ABSI ainda é novo, serão necessário outro estudos para corroborar os resultados encontrados.The “A Body Shape Index” (ABSI) was proposed as an index that would overcome the limitations of the BMI. Few studies have verified its predictive power for obesity and sarcopenic obesity. Our objective was to analyze the accuracy of ABSI as a predictor of obesity, sarcopenia and sarcopenic obesity in men and women in the ELSA-Brasil study compared to Bioimpedance. The sample consisted of 12,793 participants in Wave 2 of the ELSA, with 5,833 men and 6,960 women. Anthropometric measurements - weight, height and waist circumference - were measured in a standardized way for all participants. Diagnostic accuracy measures (including sensitivity, specificity and ROC curve) were performed to verify the predictive power of ABSI in diagnosing the three conditions, compared to bioimpedance results. Sarcopenic obesity was classified according to three classifications in the literature used by Dufour, Biolo and Slejf. The sample was divided into the age groups “35-64” years (adults) and “65-74” years (elderly). The ABSI average of the studied population was 0.0046 m11 / 6 kg-2/3. The results showed that for obesity, in men and in both age groups, the sensitivity found was below 40%. Specificity ranged from 62% to 81%, with a higher percentage in the 65 to 79 age group. This pattern was also found for women, with sensitivity below 25 and specificity ranged from 69% to 78%, with a greater proportion in the elderly. For sarcopenia, specificity of more than 90% was observed in men in both age groups. Regarding sarcopenic obesity, we found for women, in the OSDufour criterion, a sensitivity of 91% and 83% in the age group of 38 to 64 years old, and in the age group of 65 to 74 years old, respectively, indicating a high capacity of ABSI to discriminate the obese sarcopenic, compared to the values found for BIA. The ROC curve for sarcopenic obesity (OSDufour) in women aged 35 to 64 years old showed AUC of 0.71, which demonstrates a good discriminating power of this test. We concluded that ABSI, compared to BIA, showed a reduced ability to discriminate between obesity, sarcopenia and sarcopenic obesity. However, when sarcopenic obesity was diagnosed by the classification proposed by Dufour, ABSI proved to be accurate in the diagnosis of adult women (age range 38 to 64 years). As the literature is still scarce, further studies are needed to corroborate the results found.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porSensibilidade e EspecificidadeObesidadeSarcopeniaObesidade SarcopênicaA Body Shape IndexSensitivity and SpecificityObesitySarcopeniaObesity SarcopenicA Body Shape IndexObesidadeSarcopeniaSensibilidade e EspecificidadeÍndice de Massa CorporalSaúde do AdultoEstudos LongitudinaisPeso-EstaturaEstudo ComparativoÍndice de Massa CorporalAvaliação do “A Body Shape Index” como preditor da obesidade, sarcopenia e obesidade sarcopênica - estudo ELSA BrasilEvaluation of the “A Body Shape Index” as a predictor of obesity, sarcopenia and sarcopenic obesity - ELSA Brazil studyinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2020-08-07Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz.Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca.Mestrado AcadêmicoRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/49695/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALjane_kellen_esteves_silva_ensp_mest_2020.pdfapplication/pdf5479803https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/49695/2/jane_kellen_esteves_silva_ensp_mest_2020.pdf7d83616e92816eeeaf0703491c8d4f8dMD52icict/496952021-11-04 20:58:55.896oai:www.arca.fiocruz.br:icict/49695Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352021-11-04T23:58:55Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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