Avaliação dos resultados neonatais do método canguru no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lamy Filho, Fernando
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Silva, Antônio Augusto Moura da, Lamy, Zeni Carvalho, Gomes, Maria Auxiliadora de Sousa Mendes, Moreira, Maria Elisabeth Lopes, Grupo de Avaliação do Método Canguru, Rede Brasileira de Pesquisas Neonatais
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
DOI: 10.1590/S0021-75572008000600009
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/201
Resumo: Grupo de Avaliação do Método Canguru: Geisy Maria Souza Lima (Instituto Materno-Infantil de Pernambuco - IMIP, PE), Susane Oliveira de Menezes, Arnaldo Costa Bueno (Secretaria Municipal da Saúde do Rio de Janeiro, RJ), Olga Penalva Vieira da Silva (Hospital de Itapecerica da Serra, SP), Sílvia Helena Cavalcante de Souza Godoy (Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão, MA).
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spelling Lamy Filho, FernandoSilva, Antônio Augusto Moura daLamy, Zeni CarvalhoGomes, Maria Auxiliadora de Sousa MendesMoreira, Maria Elisabeth LopesGrupo de Avaliação do Método CanguruRede Brasileira de Pesquisas Neonatais2010-08-23T16:00:15Z2010-08-23T16:00:15Z2008LAMY FILHOS, Fernando et al. Avaliação dos resultados neonatais do método canguru no Brasil. J. pediatr. (Rio J.), Porto Alegre, v. 84, n. 5, p. 428-435, 2008.0021-7557https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/20110.1590/S0021-75572008000600009Grupo de Avaliação do Método Canguru: Geisy Maria Souza Lima (Instituto Materno-Infantil de Pernambuco - IMIP, PE), Susane Oliveira de Menezes, Arnaldo Costa Bueno (Secretaria Municipal da Saúde do Rio de Janeiro, RJ), Olga Penalva Vieira da Silva (Hospital de Itapecerica da Serra, SP), Sílvia Helena Cavalcante de Souza Godoy (Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão, MA).Rede Brasileira de Pesquisas Neonatais: José Maria de Andrade Lopes, Carla Nasser Patrocínio, Ana Beatriz de Souza Machado (Instituto Fernandes Figueira, Fiocruz, RJ), Ruth Guinsburg, Maria Fernanda Branco de Almeida, Ana Lúcia Goulart (Hospital São Paulo, UNIFESP, SP), Renato Machado Fiori (Hospital São Lucas, PUCRS, RS), Cleide Enoir Petean Trindade (UNESP-Botucatu, SP), Cléa Rodrigues Leone (USP, SP), Lilian dos S. R. Sadeck (Instituto da Criança, USP, SP), Renato Soibelmann Procianoy, Rita C. Silveira (Hospital de Clínicas de Porto Alegre, UFRGS, RS), Francisco Eulógio Martinez (Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, USP, RS), Sérgio Tadeu Martins Marba, Gisele Marafon Lopes de Lima (Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher, UNICAMP, SP).Objetivo: Avaliar os resultados do método canguru no Brasil. Métodos: Estudo de coorte prospectivo comparando 16 unidades que possuíam ou não a segunda fase do método canguru: oito eram centros nacionais de referência para o método canguru (grupo estudo), e oito faziamparte daRede Brasileira de PesquisasNeonatais (grupo controle). Foramincluídos 985 recém-nascidos pesando entre 500 e 1.749 g. Na análisemultivariada, utilizou-se a regressão linear múltipla e a regressão de Poisson com ajuste robusto. Resultados:Na análise ajustada (para peso de nascimento, idade gestacional, Score for Neonatal Acute Physiology Perinatal Extension II, Neonatal Therapeutic Intervention Scoring System, idade e escolaridade maternas), o tempo médio de internação (p = 0,14) e intercorrências clínicas na unidade intermediária ou canguru foram iguais entre os grupos. Peso (p = 0,012), comprimento (p = 0,039) e perímetro cefálico (p = 0,006) com36 semanas de idade gestacional corrigida forammenores nas unidades canguru. As unidades canguru tiveram desempenho superior em relação ao aleitamento materno exclusivo na alta (69,2 versus 23,8%, p = 0,022). Conclusão: As evidências sugerem que a estratégia de humanização adotada pelo Ministério da Saúde é uma alternativa segura ao tratamento convencional e uma boa estratégia para a promoção do aleitamento materno.Objective: To evaluate the results of the kangaroo mother method in Brazil. Methods: A prospective cohort study comparing 16 units that have or do not have the second phase of the kangaroo mother method: eight were national centers of excellence for the kangaroo mother method (study group) and eight were part of the Brazilian Neonatal Research Network (control group). A total of 985 newborn infantswith birthweights of 500 to 1,749 gwere enrolled.Multivariate analyses employedmultiple linear regression and Poisson regression with robust adjustment. Results: The adjusted analysis (controlled for birth weight, gestational age, Score for Neonatal Acute Physiology Perinatal Extension II,Neonatal Therapeutic InterventionScoringSystem, and maternal age and educational level) demonstrated thatmean length of hospital stay (p = 0.14) and intercurrent clinical conditions in the intermediate or kangaroo unitwere equal for both groups.Weight (p = 0.012), length (p = 0.039) and head circumference (p = 0.006) at 36 weeks’ corrected gestational age were all lower at the kangaroo units. The kangaroo units exhibited superior performance in relation to exclusive breastfeeding at discharge (69.2 vs. 23.8%, p=0.022). Conclusions: The evidence suggests that the humanization strategy adopted by the Brazilian Ministry of Health is a safe alternative to conventional treatment and a good strategy for promoting breastfeeding.Universidade Federal do Maranhão. Departamento de Medicina. São Luís, MA, Brasil.Universidade Federal do Maranhão. Departamento de Saúde Pública. São Luís, MA, Brasil.Universidade Federal do Maranhão. Departamento de Saúde Pública. São Luís, MA, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Grupo de Avaliação do Método Canguru. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Rede Brasileira de Pesquisas Neonatais. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porKangaroo Mother CareLow Birth WeightHumanizationCuidado do Lactente - métodosRecém-Nascido de Baixo PesoEstudos de Casos e ControlesEstudos de CoortesTempo de InternaçãoEstudos ProspectivosFatores SocioeconômicosResultado de TratamentoBrasilMétodo CanguruBaixo Peso ao NascerHumanizaçãoAvaliação dos resultados neonatais do método canguru no BrasilEvaluation of the neonatal outcomes of the kangaroo mother method in Brazilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1878https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/201/1/license.txt4ab65ca798f15d32db061c8ec1b00ab1MD51ORIGINALAvaliação dos resultados neonatais.pdfapplication/pdf86057https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/201/2/Avalia%c3%a7%c3%a3o%20dos%20resultados%20neonatais.pdff2079baf8d6c46e1f42c5ead900dd62aMD52TEXTAvaliação dos resultados neonatais.pdf.txtAvaliação dos resultados neonatais.pdf.txtExtracted texttext/plain35112https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/201/5/Avalia%c3%a7%c3%a3o%20dos%20resultados%20neonatais.pdf.txt891a3eb929832b4597e456d7e14c49e6MD55THUMBNAILAvaliação dos resultados neonatais.pdf.jpgAvaliação dos resultados neonatais.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1967https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/201/4/Avalia%c3%a7%c3%a3o%20dos%20resultados%20neonatais.pdf.jpg61d7ea03d354ae59a2b72ed390911d52MD54icict/2012019-04-18 13:40:51.705oai:www.arca.fiocruz.br:icict/201TGljZW5zZSBncmFudGVkIGJ5IE1hcnRpbnMgVml0b3IgKHZtYXJ0aW5zQGNpY3QuZmlvY3J1ei5icikgb24gMjAxMy0wMy0xM1QxMzoxMzoxM1ogKEdNVCk6DQoNCk5PVEU6IFBMQUNFIFlPVVIgT1dOIExJQ0VOU0UgSEVSRQ0KVGhpcyBzYW1wbGUgbGljZW5zZSBpcyBwcm92aWRlZCBmb3IgaW5mb3JtYXRpb25hbCBwdXJwb3NlcyBvbmx5Lg0KDQpOT04tRVhDTFVTSVZFIERJU1RSSUJVVElPTiBMSUNFTlNFDQoNCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0DQpvd25lcikgZ3JhbnRzIHRvIERTcGFjZSBVbml2ZXJzaXR5IChEU1UpIHRoZSBub24tZXhjbHVzaXZlIHJpZ2h0IHRvIHJlcHJvZHVjZSwNCnRyYW5zbGF0ZSAoYXMgZGVmaW5lZCBiZWxvdyksIGFuZC9vciBkaXN0cmlidXRlIHlvdXIgc3VibWlzc2lvbiAoaW5jbHVkaW5nDQp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sDQppbmNsdWRpbmcgYnV0IG5vdCBsaW1pdGVkIHRvIGF1ZGlvIG9yIHZpZGVvLg0KDQpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlDQpzdWJtaXNzaW9uIHRvIGFueSBtZWRpdW0gb3IgZm9ybWF0IGZvciB0aGUgcHVycG9zZSBvZiBwcmVzZXJ2YXRpb24uDQoNCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yDQpwdXJwb3NlcyBvZiBzZWN1cml0eSwgYmFjay11cCBhbmQgcHJlc2VydmF0aW9uLg0KDQpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQ0KdGhlIHJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSByaWdodHMgY29udGFpbmVkIGluIHRoaXMgbGljZW5zZS4gWW91IGFsc28gcmVwcmVzZW50DQp0aGF0IHlvdXIgc3VibWlzc2lvbiBkb2VzIG5vdCwgdG8gdGhlIGJlc3Qgb2YgeW91ciBrbm93bGVkZ2UsIGluZnJpbmdlIHVwb24NCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4NCg0KSWYgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gY29udGFpbnMgbWF0ZXJpYWwgZm9yIHdoaWNoIHlvdSBkbyBub3QgaG9sZCBjb3B5cmlnaHQsDQp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQ0KY29weXJpZ2h0IG93bmVyIHRvIGdyYW50IERTVSB0aGUgcmlnaHRzIHJlcXVpcmVkIGJ5IHRoaXMgbGljZW5zZSwgYW5kIHRoYXQNCnN1Y2ggdGhpcmQtcGFydHkgb3duZWQgbWF0ZXJpYWwgaXMgY2xlYXJseSBpZGVudGlmaWVkIGFuZCBhY2tub3dsZWRnZWQNCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLg0KDQpJRiBUSEUgU1VCTUlTU0lPTiBJUyBCQVNFRCBVUE9OIFdPUksgVEhBVCBIQVMgQkVFTiBTUE9OU09SRUQgT1IgU1VQUE9SVEVEDQpCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUNCkZVTEZJTExFRCBBTlkgUklHSFQgT0YgUkVWSUVXIE9SIE9USEVSIE9CTElHQVRJT05TIFJFUVVJUkVEIEJZIFNVQ0gNCkNPTlRSQUNUIE9SIEFHUkVFTUVOVC4NCg0KRFNVIHdpbGwgY2xlYXJseSBpZGVudGlmeSB5b3VyIG5hbWUocykgYXMgdGhlIGF1dGhvcihzKSBvciBvd25lcihzKSBvZiB0aGUNCnN1Ym1pc3Npb24sIGFuZCB3aWxsIG5vdCBtYWtlIGFueSBhbHRlcmF0aW9uLCBvdGhlciB0aGFuIGFzIGFsbG93ZWQgYnkgdGhpcw0KbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLg0KRepositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352019-04-18T16:40:51Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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