Perfil socioepidemiológico de idosos longevos em Recife, Nordeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Porciúncula, Rita de Cássia Román
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/10363
Resumo: Dos processos articulados de transição demográfica e epidemiológica decorre o crescimento da população idosa. Tem-se observado recentemente um importante aumento do número de idosos mais longevos (com idade acima de 80 anos). O crescimento da população idosa impõe uma reorganização de toda a sociedade, sobretudo, do sistema de saúde de maneira que possa atender adequadamente as necessidades emergentes do envelhecimento populacional. No campo científico, poucos ainda são os estudos que enfocam as particularidades desta parcela da população. Nesse sentido, foi realizado um estudo epidemiológico descritivo, do tipo corte transversal, que teve por objetivo descrever o perfil socioepidemiológico de idosos longevos residentes em Recife, uma das capitais brasileiras com maior proporção de idosos. A amostra é composta por 227 idosos, que respoderam ao questionário BOAS (Brazil Old Age Schedule) modificado, em entrevistas domiciliares. O banco de dados foi composto através da digitação em duas entradas no programa de planilha eletrônica Microsoft Office Excel, versão 2007, seguida da validação no software Epi info, versão 3.5.3. Para as análises utilizou-se o software SPSS (Statistical Package for the Social Sciences), versão 13.0 para Windows, no qual foram construídas as tabelas com frequência simples. O tratamento estatístico foi realizado através de análise bivariada, para verificar a existência de associação (Teste Qui-Quadrado e Teste Exato de Fisher). Todos os testes foram aplicados com 95 por cento de confiança. Os resultados estão apresentados em forma de gráficos e mostram a predominância das seguintes características: feminização da população (77,4 por cento de mulheres), baixo nível de escolaridade (64,9 por cento estudaram até o 1º grau), viuvez como estado conjugal (64,8 por cento) e a aposentadoria é a principal fonte de renda (71,7 por cento). Os idosos residem comumente com as filhas (48,7 por cento) e os netos (42,2 por cento), participando também da manutenção da casa, tanto no que se refere às tarefas domésticas quanto à complementação do orçamento. Como principais problemas de saúde são citados a hipertensão (59 por cento), a doença de coluna ou dor nas costas (48,3 por cento), os problemas de visão (46,1 por cento), a incontinência urinária (37,8 por cento) e a osteoporose (34,5 por cento), tendo metade dos idosos (50,9 por cento) referido interferência destas em sua rotina de atividades. O grau de autonomia e independência dos idosos longevos foi considerado bom uma vez que não há relato de dificuldade na realização da maioria das atividades. As tarefas apontadas como as quais geram necessidade de ajuda ou acompanhamento são sair de casa usando algum tipo de transporte (39,6 por cento), cortar as unhas dos pés (43 por cento) e sair de casa para caminhar curtas distâncias pelo bairro (47,4 por cento). Ainda são muitas as dificuldades enfrentadas pelas pessoas ao envelhecer e é grande o despreparo da sociedade frente ao envelhecimento prolongado. Governo e sociedade devem participar da criação de melhores condições de vida para esta fase considerando todas as mudanças que ocorrem e adequando programas e ações que contribuam efetivamente para a obtenção da qualidade de vida em mais anos vividos
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No campo científico, poucos ainda são os estudos que enfocam as particularidades desta parcela da população. Nesse sentido, foi realizado um estudo epidemiológico descritivo, do tipo corte transversal, que teve por objetivo descrever o perfil socioepidemiológico de idosos longevos residentes em Recife, uma das capitais brasileiras com maior proporção de idosos. A amostra é composta por 227 idosos, que respoderam ao questionário BOAS (Brazil Old Age Schedule) modificado, em entrevistas domiciliares. O banco de dados foi composto através da digitação em duas entradas no programa de planilha eletrônica Microsoft Office Excel, versão 2007, seguida da validação no software Epi info, versão 3.5.3. Para as análises utilizou-se o software SPSS (Statistical Package for the Social Sciences), versão 13.0 para Windows, no qual foram construídas as tabelas com frequência simples. O tratamento estatístico foi realizado através de análise bivariada, para verificar a existência de associação (Teste Qui-Quadrado e Teste Exato de Fisher). Todos os testes foram aplicados com 95 por cento de confiança. Os resultados estão apresentados em forma de gráficos e mostram a predominância das seguintes características: feminização da população (77,4 por cento de mulheres), baixo nível de escolaridade (64,9 por cento estudaram até o 1º grau), viuvez como estado conjugal (64,8 por cento) e a aposentadoria é a principal fonte de renda (71,7 por cento). Os idosos residem comumente com as filhas (48,7 por cento) e os netos (42,2 por cento), participando também da manutenção da casa, tanto no que se refere às tarefas domésticas quanto à complementação do orçamento. 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Governo e sociedade devem participar da criação de melhores condições de vida para esta fase considerando todas as mudanças que ocorrem e adequando programas e ações que contribuam efetivamente para a obtenção da qualidade de vida em mais anos vividosFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, BrasilporCentro de Pesquisas Aggeu MagalhãesIdoso de 80 Anos ou mais Longevidade Envelhecimento da população Perfil de saúde Estudos transversaisIdoso de 80 Anos ou maisLongevidadeEnvelhecimento da populaçãoPerfil de saúdePerfil socioepidemiológico de idosos longevos em Recife, Nordeste do BrasilSocio-epidemiological profile of oldest-old group in Recife, Brazil northeasterninfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2012-05-22Fundação Oswaldo Cruz. 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