Chagas disease in the State of Pernambuco, Brazil: analysis of admissions and mortality time series

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Braz, Suellen Carvalho de Moura
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Melo, Myllena de Fátima Alheiros Dias, Lorena, Virginia Maria Barros de, Souza, Wayner Vieira de, Gomes, Yara de Miranda
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/25974
Resumo: INTRODUÇÃO: Foi realizado estudo de séries históricas de internações, óbitos e casos agudos por doenças de Chagas objetivando avaliar o contexto desta enfermidade em Pernambuco. MÉTODOS: Foram coletados dados notificados de 1980 a 2008 ao Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS/MS) para regiões e unidades federativas do Brasil, microrregiões e municípios pernambucanos. As taxas (por 100.000 habitantes) de internações, mortalidade e casos agudos foram obtidas por consulta ao Sistema de Informações Hospitalares (SIH), Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN), respectivamente. RESULTADOS: A média de internações nacional por doença de Chagas ficou em 0,99 no período de 1995 a 2008. Pernambuco, neste intervalo, apresentou média de 0,39, com as maiores taxas concentradas no interior do estado. Este estado obteve média de óbitos 1,56 entre 1980 e 2007, valor inferior a brasileira (3,66). O país demonstrou declínio de óbitos na análise de tendência, com Pernambuco encontrando-se em estado estacionário para esta taxa. Interpolando os dados referentes a internações e óbitos, evidenciou-se mortalidade em valores superiores as taxas de internações nacionais, entre 1995 e 2007. O mesmo fato ocorreu em Pernambuco, exceto em 2003. Entre 2001 e 2006, a taxa de casos agudos foi de 0,56 e 0,21 respectivamente para Brasil e para Pernambuco. CONCLUSÕES: Mesmo o Brasil demonstrando redução na mortalidade, a doença permanece como grave problema de saúde pública, principalmente no nordeste. Desta forma, é fundamental a manutenção e melhoria das ações de atenção médica, controle e prevenção já existentes.
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spelling Braz, Suellen Carvalho de MouraMelo, Myllena de Fátima Alheiros DiasLorena, Virginia Maria Barros deSouza, Wayner Vieira deGomes, Yara de Miranda2018-04-20T12:32:46Z2018-04-20T12:32:46Z2011BRAZ, S. C. DE M. et al. Chagas disease in the State of Pernambuco, Brazil: analysis of admissions and mortality time series. Revista Da Sociedade Brasileira De Medicina Tropical, v. 44, n. 3, p. 318–323, jun. 2011.1678-9849https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/2597410.1590/S0037-86822011005000038INTRODUÇÃO: Foi realizado estudo de séries históricas de internações, óbitos e casos agudos por doenças de Chagas objetivando avaliar o contexto desta enfermidade em Pernambuco. MÉTODOS: Foram coletados dados notificados de 1980 a 2008 ao Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS/MS) para regiões e unidades federativas do Brasil, microrregiões e municípios pernambucanos. As taxas (por 100.000 habitantes) de internações, mortalidade e casos agudos foram obtidas por consulta ao Sistema de Informações Hospitalares (SIH), Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN), respectivamente. RESULTADOS: A média de internações nacional por doença de Chagas ficou em 0,99 no período de 1995 a 2008. Pernambuco, neste intervalo, apresentou média de 0,39, com as maiores taxas concentradas no interior do estado. Este estado obteve média de óbitos 1,56 entre 1980 e 2007, valor inferior a brasileira (3,66). O país demonstrou declínio de óbitos na análise de tendência, com Pernambuco encontrando-se em estado estacionário para esta taxa. Interpolando os dados referentes a internações e óbitos, evidenciou-se mortalidade em valores superiores as taxas de internações nacionais, entre 1995 e 2007. O mesmo fato ocorreu em Pernambuco, exceto em 2003. Entre 2001 e 2006, a taxa de casos agudos foi de 0,56 e 0,21 respectivamente para Brasil e para Pernambuco. CONCLUSÕES: Mesmo o Brasil demonstrando redução na mortalidade, a doença permanece como grave problema de saúde pública, principalmente no nordeste. Desta forma, é fundamental a manutenção e melhoria das ações de atenção médica, controle e prevenção já existentes.INTRODUCTION: A time series study of admissions, deaths and acute cases was conducted in order to evaluate the context of Chagas disease in Pernambuco. METHODS: Data reported to the Information Technology Department of the Brazilian National Health Service between 1980 and 2008 was collected for regions and Federal Units of Brazil; and microregions and municipalities of Pernambuco. Rates (per 100,000 inhabitants) of hospitalization, mortality and acute cases were calculated using a national hospital database (SIH), a national mortality database (SIM) and the national Information System for Notifiable Diseases (SINAN), respectively. RESULTS: The national average for Chagas disease admissions was 0.99 from 1995 to 2008. Pernambuco obtained a mean of 0.39 in the same period, with the highest rates being concentrated in the interior of the state. The state obtained a mean mortality rate of 1.56 between 1980 and 2007, which was lower than the national average (3.66). The mortality rate has tended to decline nationally, while it has remained relatively unchanged in Pernambuco. Interpolating national rates of admissions and deaths, mortality rates were higher than hospitalization rates between 1995 and 2007. The same occurred in Pernambuco, except for 2003. Between 2001 and 2006, rates for acute cases were 0.56 and 0.21 for Brazil and Pernambuco, respectively. CONCLUSIONS: Although a decrease in Chagas mortality has occurred in Brazil, the disease remains a serious public health problem, especially in the Northeast region. It is thus essential that medical care, prevention and control regarding Chagas disease be maintained and improved.Esta pesquisa recebeu apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). YM Gomes e WV Souza são bolsistas do CNPq, nº 306427 / 2006-0 e nº 307484 / 2007-6, respectivamente. VMB Lorena é pós-doutoranda do CNPq. O SCM Braz é candidato a mestrado em Saúde Coletiva (CPqAM-Fiocruz) e é bolsista do CNPq (n 133106 / 2009-8). MFAD Melo foi bolsista da Capes pela duração desta pesquisa.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / Fundacao Oswaldo Cruz.Programa Integrado de Doenca de Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / Fundacao Oswaldo Cruz.Programa Integrado de Doenca de Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / Fundacao Oswaldo Cruz.Programa Integrado de Doenca de Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / Fundacao Oswaldo Cruz.Programa Integrado de Doenca de Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.engDoença de ChagasPernambucoInternações hospitalaresMortalidadeCasos agudosChagas diseasePernambucoHospitalizationMortalityAcute casesDoença AgudaBrasil / epidemiologiaDoença de Chagas / mortalidadeMortalidade Hospitalar / tendênciasHumanosServiços de informaçãoChagas disease in the State of Pernambuco, Brazil: analysis of admissions and mortality time seriesDoença de Chagas no Estado de Pernambuco, Brasil: análise de séries históricas das internações e da mortalidadeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83092https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/25974/1/license.txt447f2497af1ef5cf99b5c07f6fa18dceMD51ORIGINALChagas disease in the State of Pernambuco.pdfChagas disease in the State of 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